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Mostrando postagens de 2016

Top 10 dos Micos do Futebol Catarinense em 2016

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Terminou um ano que jamais esqueceremos. O futebol catarinense ainda tenta, na medida do possível, retomar uma normalidade depois da tragédia de 29 de novembro. Mas o post vem pra trazer um pouco de bom humor. Temos outras histórias para contar, muitas engraçadas. E, fechando 2016, vem aí a lista dos micos do ano, que contou com a ajuda de muitos internautas. E vamos à lista, liderada pelo grande campeão de votos. 1- Termo de compromisso do Figueirense: campeão disparado, e que serve de "non-case" de marketing, ou "algo que nunca se deve fazer": mal na tabela, o presidente Wilfredo Brillinger convocou uma entrevista coletiva no início de outubro, para apresentar um "documento" assinado por todos os jogadores, se comprometendo a "dar o nosso máximo em campo, até a última gota de suor, até ficar sem fôlego e a torcida ficar sem voz". Virou manchete nacional e foi aumentando a piada com o passar das rodadas sem vitória. Bom lembrar que os jogadore

Contrato de TV do Estadual está acabando. Hora dos clubes prestarem atenção

Em 2017, encerra o atual contrato de televisionamento do campeonato estadual, alvo de uma choradeira enorme dos dirigentes, sendo que alguns deles participaram da negociação que tem pontos bem desfavoráveis e um valor que não chega a 20% do que é investido pela mesma empresa no campeonato gaúcho, onde um time pequeno recebe bem mais que o um catarinense na Série A. Vamos relembrar: em 2013, com grande participação do então presidente da FCF Delfim de Pádua Peixoto, os clubes da primeira divisão assinaram a renovação de contrato. A primeira oferta do grupo RBS havia sido de R$ 4 milhões por ano para quatro temporadas. O clubes pediram um pouco mais. Conseguiram R$ 5 milhões, mas com um acordo de cinco anos e liberação total de transmissão para a praça. Ou seja, a TV aberta seria concorrente deles próprios. Aceitaram. No primeiro ano já deu berreiro. Matéria do jornal Zero Hora deste sábado informa que os clubes gaúchos recusaram uma oferta do grupo RBS de R$ 34 milhões pelos direit

O Ranking "BdR" do Futebol Catarinense em 2016

Com o ano terminando, o Blog traz dois dos seus tradicionais posts: além dos micos do ano, que serão divulgados na próxima semana, é a vez do nosso ranking. O Blog do Rodrigo apresenta o seu ranking de clubes pelo oitavo ano consecutivo. O Ranking "Blog do Rodrigo do Futebol Catarinense 2016" traz, com base nos resultados de cada clube na temporada, a classificação dos melhores do Estado. Tem uma diferença básica para o ranking da CBF, que conta apenas competições nacionais, enquanto este também conta o Estadual e eventuais participações em competições internacionais. Este exercício serve para ver o andamento dos clubes dentro do cenário doméstico, somando suas atuações a nível nacional e internacional com o torneio do primeiro semestre. Também mostra todos os times que estão em atividade em Santa Catarina ou estiveram até 2014 em qualquer divisão. Quem não passou pelo Blog antes, o ranqueamento do ano passado está aqui , e os critérios de cálculo estão no fim do post.

O caminho para a reconstrução da Chape

É muito interessante tentar desvendar a "linha" usada pela Chapecoense para se reconstruir e fazer uma boa temporada em 2017. Dentro do possível, a palavra "continuidade" é usada. O técnico Vagner Mancini tem características em seu trabalho próximas a Caio Júnior. Na retaguarda, o ex-goleiro Nivaldo terá João Carlos Maringá, que esteve no clube até 2014, pegando junto. Rui Costa é um executivo com qualidades e com a missão mais complicada de negociar muito no mercado para remontar o elenco para ontem. E a "continuidade" está presente na montagem do elenco. Grolli é um zagueiro formado na casa que está voltando. Bate-se numa tecla de trazer destaques de outras temporadas. Dizem que Leandro Pereira estaria na mira. Para o gol, um atleta que não passou por Chapecó, mas só deixou boas lembranças no Estado: Agenor, que está em uma incômoda reserva no Sport. Alguém com a sua qualidade não pode ficar mofando em banco de reservas. Com o mundo observando, os

Inter, o grande que conseguiu cair

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Sem piadas. O Inter é grande. Tem torcida enorme e fanática. Tem um número gigante de sócios. É parte daquele que é o maior clássico do país. Mas a sua diretoria cansou de errar na temporada. Fez, além do time cair para uma inédita Série B, ganhar a antipatia de milhões de torcedores com as tentativas frustradas de tentar se manter na primeira divisão pelo tapetão. A verdade é que o time é ruim. Duas vitórias fora de casa. É caso para rebaixamento. Aconteceu, e ainda com chance de se safar na última rodada. Mas o time agora treinado por Lisca nem fez sua parte para tentar um milagre. O colorado chegou a ser líder no começo. Demitiu Argel quando o time era nono colocado, nada de alarmante. Falcão chegou para implantar sua filosofia, bem diferente do antecessor, e não durou muito. Celso Roth, supervalorizado e fora do cenário há muito tempo, não trouxe novidades e o time só definhou. Nem Lisca ganhando 100 mil reais por jogo conseguiu dar evolução. A diretoria, desesperada, ofereceu

A FCF sem Delfim

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A tragédia na Colômbia, que dói em todos os nossos corações, e que afetará por muito tempo a cidade de Chapecó e a Chapecoense, acabou também provocando um outro grande impacto dentro do futebol catarinense, com o desaparecimento de Delfim de Pádua Peixoto Filho , presidente da FCF. Três décadas no poder. Sempre polêmico. Discordei de muitos posicionamentos dele. Concordei em outros. Faz parte, isso é futebol. Era um pai que fez o possível e o impossível para defender sua família. Insurgiu contra a CBF. Seu twitter, nos últimos meses, só continha retweets de matérias contra Marco Polo Del Nero. Essa voz, de uma oposição ferrenha, se calou. Fica a dúvida de como será o futebol catarinense a partir de agora. Afinal, 3 décadas não são 3 meses nem 3 anos. Uma mudança na Federação que teve um presidente por tanto tempo provoca aquela saída da zona de conforto. O atual mandato vai até abril de 2019. É bom ressaltar que o estatuto da FCF praticamente inviabiliza duas candidatura

A Chape vai se reerguer

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A perda foi irreparável. Acho que todos estão sentindo com se tivessem perdido um irmão, um amigo, um ente querido. Mas assim como nas perdas familiares, todos devem, na medida do possível, tentar voltar à vida normal. É um processo até natural em qualquer situação de luto. A Chapecoense se reerguerá, tenho certeza disso. Existem pessoas dentro do clube com capacidade, que podem trazer outros profissionais competentes. Uma das heranças deixadas por Sandro Pallaoro foi um clube sanado, com dinheiro em caixa, e com estrutura suficiente para ser bem tocado. O clube perdeu a sua estrutura do futebol, aquela que colocou o time onde está hoje. Mas um saiu da Chape, passou por momento difícil e penso ser o momento ideal para a sua volta. João Carlos Maringá seria uma pessoa importante para essa retomada. Para quem não sabe, ele perdeu a esposa há alguns dias, vítima de câncer. Pode ser a oportunidade ideal para ambos retomarem a caminhada da vida. É louvável a atitude dos outros clube

Nas alegrias e nas horas mais difíceis

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O ano era 1999. Estava no início de carreira no rádio. Tudo era novo. A emissora botou eu e o Xirú, meu parceiro de tantos quilômetros, num carro alugado as 5 da manhã pra fazer um bate e volta pra Chapecó. Hoje não tenho mais saco pra isso, mas naquela época eu tava amando. Após a parada pro almoço no Barriga Verde (uma tradição), fui conhecer o famoso Estádio Regional Índio Condá, bem diferente do que ele é hoje. Ao entrar no campo, conheci o Picolé. Me saudou com um "e aí guri, tu és de Brusque? Vieram pra tomar quanto da Chape?". Dei risada. Vi naquele jogo um cenário bem diferente do que é hoje. A partida foi morna. No intervalo, fizeram um amistoso Gre-Nal da criançada. Deu briga na arquibancada. Quem diria que uma década e pouco depois, esse cenário seria bem diferente. No mesmo ano, Jogos Abertos em Chapecó. A rádio me mandou de ônibus pra lá. A Central de Imprensa era no piso superior da rodoviária. Lá tava o Picolé de novo. Junto, o professor Tadeu Costa. Criava

O rebaixamento do JEC virou realidade. Dolorido, mas merecido

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Quando um time entra na última rodada dependendo de alguém pra não cair é sinal que muita coisa foi feita de forma errada e que há apenas um fio de esperança em uma situação muito grave. O rebaixamento do Joinville segue a regra: o time venceu o Vila Nova, mas o Náutico não teve time e tranquilidade pra ganhar do Oeste, que entrou com muito mais vontade no primeiro tempo, abriu 2 a 0, e provocou pânico em Pernambuco. Tivesse feito um dos pênaltis contra o Bragantino, ou não amarelado contra o Goiás, ou marcado em algum outro jogo que deixou escapar os pontos de forma boba, isso não aconteceria. Mas é bom olhar o que foi esse ano do JEC. Mesmo quando foi vice-campeão estadual, havia um certo alerta de que o time precisava ser qualifiicado. Aí começou um processo muito criticado. Julio Rondinelli ganhou carta branca do presidente Jony Stassum para trazer um caminhão de jogadores de qualidade duvidosa. Os resultados não vieram, E foi chegando gente. Trocaram de técnico, e mais gente

Sofrimento "Copero" que leva a Chape à final da Sulamericana

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Conmebol A Chape chegou lá. Não fez o seu melhor jogo no ano. Mas chegou. Chegou a uma decisão de Copa Sulamericana que surpreende a muitos, mas não àqueles que conhecem o trabalho sério do clube e, principalmente, o que esse time tem rendido nessa temporada. Contra um time argentino, a Chape teve que sentir na pele aquela expressão "Copero". Pegou um San Lorenzo que não tem toda aquela qualidade, mas provocou e apertou muito, principalmente no início do segundo tempo, quando Caio Junior pôs o time a esperar o adversário de maneira perigosa. Tomou pressão forte. A situação melhorou um pouco com a saída de Tiaguinho, nome importante contra o São Paulo que não apareceu com o mesmo brilho contra o outro santo argentino. A entrada de Lucas Gomes, num primeiro momento, e de Bruno Rangel mais a frente surtiu efeito, permitindo contra-ataques perigosos. Pesou o nervosismo e eles não foram aproveitados. E Danilo apareceu mais uma vez para um milagre, coisa da Igreja de

Avaí na Série A: um acesso que vale livro com muitos personagens

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Ah sim, esse acesso vale livro. Ou um documentário. No mínimo uma reportagem bem extensa. Vamos voltar um pouco no tempo? A contratação do "estagiário" Marcelo Gonçalves. A renúncia de Nilton Macedo Machado. A campanha vergonhosa no Estadual. Atraso de salários. Protestos fortes. Era uma temporada que dava medo. Com 23 pontos, o Avaí terminava o primeiro turno na 15a. colocação, com oito derrotas em 19 jogos. Atrás até do Oeste de Itápolis. 16 pontos atrás do Vasco. Levante a mão quem (realmente) acreditava que o time chegaria à última rodada em segundo, com o acesso garantido. Aconteceu, em um jogo casca grossa. O Leão pegou um bom time do Londrina, que teve seu segundo melhor público na Série B e que ficou perto do acesso. Jogo nervoso que foi vencido com a estrela de Diego Jardel, que em determinado chegou a ser afastado do elenco, lembra?  A reviravolta histórica, talvez única, tem muitos personagens. Vai desde o goleiro Renan, o melhor do Estado (que veio depois

A trágica semana do JEC. Rebaixamento é iminente

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Jornal O Popular A semana mais tensa dos últimos tempos em Joinville (se não foi a pior em 40 anos de história) terminou hoje com a pior das notícias: o Oeste de Itápolis, sem vencer há 15 partidas, arrancou um empate aos 52 do segundo tempo em Pelotas, abrindo quatro pontos de distância para o tricolor e praticamente selando sua permanência na Série B. Pra quem empatou com o Bragantino perdendo dois pênaltis e perdeu para o Goiás após estar vencendo por 2 a 0, isso é castigo divino. O torcedor joinvilense sofre, mas tem na cabeça que, se o time cair, vai ser merecido. O campeonato abriu várias portas, deu inúmeras chances escancaradas para o time sair dessa, mas o JEC não aproveitou, esbanjando incompetência. Não há desculpa pelo resultado em Goiânia. O time vinha se comportando bem até a expulsão imbecil de Reginaldo. Depois disso, apareceu outro problema sério, que está fora do campo. Não tenho nada contra a pessoa de Ramon Menezes, que foi um brilhante jogador. Mas o club

Avaí na porta do elevador, com o brilho de Marquinhos

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Alceu Atherino /Avaí FC O Avaí venceu a decisão contra o Náutico jogando da forma que o manual manda: indo pra cima, buscando a iniciativa e mostrando quem é que manda. No comando da nave estava um Marquinhos inspirado e descansado, depois de uma folga do jogo em Barueri que se mostrou muito útil. Desequilibrou e não deu brecha pro adversário reagir. O Náutico pode até reclamar de arbitragem, mas nada fez para reverter o cenário altamente desfavorável. O Leão abre cinco pontos do quinto lugar e pode confirmar o acesso semana que vem, em Londrina. Em um jogo "casca-grossa" como esse, era determinante que um diferencial aparecesse. Apareceu. Agora é o foco para o jogo do acesso. Até um empate pode ser negócio, dependendo do Bahia e do próprio Náutico. Mas o time tem a tranquilidade de jogar no Paraná sabendo que terá, dentro de casa, a chance de carimbar de vez um acesso altamente provável. E o melhor de tudo: jogando bem, melhor que Vasco, Bahia... talvez abaixo apenas

O drama das rodadas finais para o Joinville

Que jogo foi esse... Precisando vencer, o Joinville sai atrás no placar contra o Bragantino, consegue o empate e desperdiça dois pênaltis que lhe dariam a vitória... É uma luta complicada, e os dois penais perdidos soam como dois golpes bem encaixados pelo adversário. O torcedor foi pra casa atordoado, depois de ganhar um fio de esperança após a vitória sobre o lanterna Sampaio no Maranhão. Claro que no futebol o "se" não joga, mas eu não deixaria Jael bater o segundo pênalti, principalmente pelo fato dele ter desperdiçado a primeira cobrança com total displicência, batendo fraco no meio do gol. Pouco tempo depois, bateu de lado de pé no canto, facilitando para o goleiro. Mostrou falta de preparo psicológico. E nada mais restou ao treinador do que apoiá-lo com meia força na entrevista. Nada está perdido mas o horizonte vai se fechando. A briga com Oeste e Bragantino por uma vaga fora do Z4 terá mais três capítulos, incluindo o encontro direto entre JEC e Oeste na semana

Tapetão na Segundona: Juventus denunciará Barroso no TJD

O tapetão será acionado para decidir o acesso no campeonato catarinense da Série B. O Juventus de Jaraguá do Sul, terceiro colocado do campeonato, ingressará com uma notícia de infração contra o Almirante Barroso, líder do campeonato e que conquistou o acesso à elite no campo. A alegação é que o clube de Itajaí, que é o nome fantasia do Navegantes Esporte Clube, o dono original do CNPJ, que mais tarde tornou-se Sport Club Litoral (que subiu da Série C), carrega uma suspensão da Federação Catarinense de Futebol ainda vigente. De acordo com a acusação, seriam 11 infrações praticadas pelo Barroso. O clube de Jaraguá contratou um escritório de advocacia de Joinville, que traz uma longa sustentação. Segundo a peça, o Navegantes (um dos clubes mais problemáticos dos últimos tempos, que pertencia na época ao folclórico Egon da Rosa, ex-presidente e hoje persona non grata dentro do Marcílio Dias) está suspenso pela FCF e sequer poderia estar em campo no ano passado. O clube acabou vendido

Resultado fantástico na Argentina

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A Chapecoense foi grande mais uma vez e trouxe pra casa um resultado espetacular para carimbar a sua vaga na decisão da sul-americana.  Jogou bem, apresentando o cartão de visita desde o início, sem medo de um adversário tradicional. Teve um momento de instabilidade, mas conseguiu se acertar a tempo. Danilo fechou o gol na hora do desespero deles. Deu certo. Ao contrário de muito time grande do Brasil que se encolhe jogando na Argentina, a Chape iniciou a partida buscando ocupar todo o campo e mostrando ao San Lorenzo que não seria uma partida de meia linha. O time vinha rendendo bem até o gol de Cauteruccio, em uma falha de cobertura que faz qualquer um sentir o golpe. Veio o intervalo e os nervos voltaram ao lugar. O gol de Ananias foi um prêmio pra quem enfrentou com coragem um adversário grande e mostrou que não temerá ninguém para levar esse título. Que venha a volta, com estádio lotado. Até lá, a Chape já estará relaxada no Brasileirão e poderá centrar forças no sonho da

Com autoridade na chuva: Chape a quatro jogos do título

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Conmebol Debaixo de um temporal, a Chapecoense bateu o Junior de Barranquilla com uma facilidade semelhante a uma primeira fase de Copa do Brasil. O time verde passou o carro desde os primeiros minutos, fez o gol ficar maduro e, depois de aberta a porteira, a superioridade aumentou. No final, o 3 a 0 carimbou uma classificação que até teve uma ponta de preocupação. A cansativa viagem para a Colômbia (nunca mais façam essa logística, hein?) expôs o time a uma situação complicada no segundo tempo na ida. Mas no fim, deu tudo certo. Deve pintar o San Lorenzo na área, em mais uma viagem para Buenos Aires, a segunda neste ano. Desta vez, para jogar no Nuevo Gasometro. Classificação que eleva o nome do clube, único brasileiro vivo e com chance de terminar o ano com um título internacional, coloca mais uma gorda bolada no caixa e consolida a fase sensacional do clube, que sobe ano após ano em sua organização. No Campeonato Brasileiro, o time não vai ter susto. Pode se concentrar totalme

Barroso e Tubarão, a um passo do acesso

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Assessoria CNAB Um é surpresa, outro era favorito no início e só confirmou o que se esperava. Almirante Barroso e Atlético Tubarão devem confirmar o acesso para a primeira divisão do Estadual neste final de semana, quando ambos jogam em casa contra Juventus e Porto, respectivamente. O Barroso não tem um time cheio de medalhões, muito pelo contrário. É um elenco de desconhecidos, bem arrumado pelo técnico Renê Marques (ex-goleiro do Bahia e do Barueri) e que conta com o campo sintético do seu estádio como arma. Administrou a vantagem durante todo o campeonato e garante o acesso matemático com duas rodadas de antecedência se vencer o Juventus na manhã de domingo. Ouvi de fontes de Itajaí a intenção do Barroso em mandar seu jogos na primeira divisão no estádio do Marcílio Dias, que tem um gramado bem mais complicado, apesar da capacidade bem maior. Mas iriam abrir mão de uma grande arma sua, que é o campo sintético? Já o Atlético Tubarão deve vencer o fraco Porto no domingo e, se

Cansaço atrapalhou a Chapecoense

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A Chapecoense fez uma operação maluca para chegar à Colômbia e isso refletiu diretamente no desempenho do time contra o Junior, principalmente no segundo tempo. Um jogo equilibrado contra um time comum, que mostrou fragilidades no setor defensivo. O gol deles teve competência com um pouco de sorte de Escalante: a imagem de baixo mostra que a bola ficou numa posição à direita do marcador, e o colombiano teve muita felicidade no chute. Houve chance do empate no final do primeiro tempo, naquela bola do Ananias. No segundo tempo, começou a pesar a viagem. Alguns ajustes pontuais seriam necessários para arrumar o desempenho do time, principalmente no passe final para a definição. Mas o Junior arrumou a marcação e faltou energia para fazer o gol. Mas não há terra arrasada. Na semana que vem, jogando em casa, a Chape tem muito mais time para conseguir a inédita classificação para a semifinal. Com ambiente tranquilo e precisando de uns pontinhos para não correr risco de rebaixamento, dá

O cancelamento dos JASC e a "pressa" por uma nova sede

Contra a força da Natureza não dá pra brigar. Uma tempestade destruiu a cidade de Tubarão e, por motivos óbvios, não tinha como realizar os Jogos Abertos de Santa Catarina por lá, previsto pra começar em cerca de 20 dias. O estrago foi tamanho que vai ter local que vai precisar de um ano para ser consertado. Alguns terão que ser totalmente demolidos. Fez-se o certo e criou-se um "problema" para a Fesporte: o que fazer? Note que botei a palavra "problema" entre aspas, certo? Pois é. Vamos aos fatos: não há tempo hábil, ou acho que não tem, para que uma outra cidade assuma a bronca em um prazo de pouco mais de vinte dias. Se alguém assumir, seria para empurrar a competição para perto do Natal, como foi ano passado em Joaçaba. Blumenau sinalizou isso numa matéria do Jornal de Santa Catarina. A cidade tem estrutura sobrando e seria, ao meu ver, a opção mais tranquila. Mas isso esbarra em outro problema. Não é novidade pra ninguém que o governo do Estado passa por

Avaí acelera e vai para o sprint final, rumo ao acesso

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Futura Press A vitória do Avaí ontem em Goiânia é uma daquelas que serão lembradas se um dia for feito um especial ou até um livro sobre o acesso em 2016. O time mostrou equilíbrio, não se abalou com a pressão (mas poderia se soltar um pouco mais para evitar isso) e o gol tomado e buscou um triunfo que lhe deixa muito perto de uma Série A que era improvável até uns dois meses atrás. Em campeonatos desse tipo existe a figura do "sprint final", aquela situação do time estar no seu melhor nos últimos jogos, atropelando os adversários e conquistando os pontos. Já são 54 conquistados, sendo 12 nos últimos cinco jogos (teve a derrota para o Atlético, mas é necessário ressaltar que o líder do campeonato é superior e deve levar o título) e uma tabela interessante para conquistar uns nove pontos que carimbem de vez a volta para a Série A. E junte nesse ritmo o ambiente, a motivação e até o bom momento do departamento médico, dando ao técnico Claudinei Oliveira a possibilidade

Avaí perde para o melhor da Série B, JEC perde mais pontos na pobreza do seu ataque

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A comissão técnica do Avaí fez algo correto. Poupou Marquinhos, o craque do time, do jogo contra o Atlético em Goiânia. É necessário reconhecer que o time de Marcelo Cabo é melhor. E é mesmo, joga redondinho, é muito bem articulado, e caminha para um acesso tranquilo para a Série A. Em cima disso, não há demérito nenhum na derrota em Goiás. Desfalcado, o time não é o mesmo, até por causa das limitações de elenco. Sem o craque do time, pior ainda. Então, esse pode ser considerado um jogo "perdível". O próximo jogo, em casa, contra o Tupi, é para marcar mais três pontos e seguir em frente na luta pelo acesso. Existem derrotas e derrotas, mas essa era meio que programada. Já o Joinville continua o mesmo. Um primeiro tempo pobre contra o Paysandu, e um segundo de maior pressão, coisa de quem está desesperado atrás do resultado. Ficou no zero a zero e com uma diferença de seis pontos para a saída do Z4. Uma consideração importante: dois atacantes do time, Claudinho e Erick L