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Mostrando postagens de 2018

Top 10 dos Micos do Futebol Catarinense em 2018

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Mais um ano está terminando e o Blog traz mais um dos seus tradicionais posts. Durante o ano, deixo aberto no meu computador um arquivo pra ir catalogando os micos do ano, com ajuda de muitos dos nossos leitores. Muitos talvez nem se lembrem de alguns acontecimentos pitorescos de 2018, mas deixei guardado para relembrar nesta época. Será que o seu momento favorito está na lista? Vamos lá, para a lista dos micos do futebol catarinense em 2018!   1- Time do Curitibanos: Esse mico não é exatamente engraçado, mas é grave e expõe a irresponsabilidade de pessoas que se dizem dirigentes de futebol em Santa Catarina. O time do Curitibanos, que manda seus jogos em Paulo Lopes, entrou para a história como o pior time profissional que já jogou um campeonato no Estado, com direito a sofrer a maior goleada da história de um campeonato catarinense: 19 a 0 para o Atlético Itajaí, com direito a jogadores chorando, briga no vestiário e uma importante ajuda do Marcílio Dias em oferecer um jantar pa

O Ranking "BdR" do Futebol Catarinense 2018

Com mais um ano terminando, o Blog traz dois dos seus tradicionais posts: além dos micos do ano, que serão divulgados na semana que vem , agora é a vez do nosso ranking. O Blog do Rodrigo apresenta o seu ranking de clubes pelo décimo ano consecutivo. O Ranking "Blog do Rodrigo do Futebol Catarinense 2018" traz, com base nos resultados de cada clube na temporada, a classificação dos melhores do Estado. Tem uma diferença básica para o ranking da CBF, que conta apenas competições nacionais, enquanto este também conta o Estadual e eventuais participações em competições internacionais. Este exercício serve para ver o andamento dos clubes dentro do cenário doméstico, somando suas atuações a nível nacional e internacional com o torneio do primeiro semestre. Também mostra todos os times que estão em atividade em Santa Catarina ou estiveram até 2016 em qualquer divisão. Quem não passou pelo Blog antes, o ranqueamento do ano passado está  aqui  e os critérios de cálculo estão no

A Chape ficou. Muitas lições estão aí para serem assimiladas

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Liamara Polli / Jovempan.com.br A festa foi grande, com a Arena Condá batendo recorde de público. A festa foi parecida com a de um título. Apesar de não gostar desse tipo de comemoração, afinal, o time não foi bem no Brasileiro e se salvou do rebaixamento por pouca distância, a permanência da Chapecoense na Série A significa uma saúde financeira e um aporte altamente necessário para que o time possa tocar suas atividade e lidar com os problemas decorrentes da tragédia na Colômbia. Apesar de muita gente secar, o futebol de Santa Catarina precisa de dois times na Série A. Uma consequência direta poderia ser a perda de uma vaga na Copa do Brasil para o Estado. Até o mais clubista sabe que deu tudo errado nesse ano em Chapecó: time era favorito disparado para levar o Estadual, caiu para o Figueirense dentro de casa. Depois começou a venda de jogadores, sem reposição a altura. Teve troca de técnico, de diretor.... Bom, um reflexo dessa insatisfação é a existência de uma chapa de o

O Avaí chegou lá!

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Frederico Tadeu / Avaí FC Vamos ser sinceros que o jogo em si não teve aquele drama típico de uma decisão. Mas era tudo que o Avaí precisava. Um jogo em que o tempo passasse o mais rápido possível, sem criar muitas dificuldades para o goleiro Rubinho, que estava a um tempão sem entrar em campo. Correu tudo como o planejado: a Ponte Preta não teve força ofensiva (nem passou perto do time que construiu uma baita arrancada na reta final do campeonato) e o Leão não teve dificuldades em garantir o que lhe interessava. Missão cumprida. Os números mostraram certa preocupação: chegou a um ponto que os números dentro de casa poderiam ameaçar o acesso, mesmo com retrospecto excelente fora da Ressacada (32 pontos). Houve uma pequena melhora, muito tímida, desse rendimento em casa, tanto que o time conquistou apenas 3 dos últimos 12 disputados em Florianópolis. Geninho usou muito da sua experiência para fazer com que um elenco dentro da média se superasse para conseguir o acesso. Errou por

A brilhante vitória avaiana em Maceió. Decisão no sábado será para os fortes

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O Avaí fez um jogo maiúsculo em um Rei Pelé lotado contra o CSA. Fez um jogo de fortes. De superação. Passou por cima da desvantagem numérica depois da infantil expulsão de Capa. Segurou o desespero do adversário. Venceu. Está a um empate da Série A. Mas com o Avaí não tem nada que seja fácil. Tem que ser sofrido. Quis a tabela que o time tenha que enfrentar a Ponte Preta na última rodada, ainda que tenha a vantagem do empate. Os números da arrancada do time de Gilson Kleina impressionam: sete vitórias e um empate nos últimos oito jogos, um futebol bem acertado e números muito consideráveis como visitante. Se pudesse escolher, preferia que o Leão não fosse pra esse jogo com vantagem do empate. Essa é uma informação perigosa. Entrar em campo sabendo que se joga por dois resultados pode criar um efeito venenoso e acabar fazendo com que a Ponte proponha o jogo fora de casa, atraindo pressão. Historicamente, o Avaí tem essa dificuldade de se impor dentro da Ressacada, mas precisa v

Entrevista: Alexandre Monguilhott

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Na última quinta-feira, entrevistei o advogado Alexandre Monguilhott, candidato à presidente da Federação Catarinense de Futebol em uma chapa de oposição formada por outros profissionais do direito, que conseguiu, inclusive, suspender a data da eleição, marcada rapidamente pela FCF. Na última semana, houve um consenso com a promessa de mudanças no estatuto da Federação, e a eleição de Rubens Angelotti aconteceu, com mandato até abril de 2023. Nessa conversa, ele falou de bastidores desse processo e da expectativa de dias melhores para o futebol catarinense. Assista:

Com expectativa alta e sem resultados, a crítica incomoda

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Cenário desenhado: o Figueirense perdeu de virada para o Goiás voltando a jogar mal e mantendo o desmpenho ruim dentro do Orlando Scarpelli (é o 14o. melhor mandante, com apenas 4 vitórias em 11 partidas). Como tem um desempenho razoável fora (é o sexto melhor visitante), está a apenas 3 pontos do G4. Nada tão preocupante quanto no ano passado, quando o time ficou um bom tempo flertando com o rebaixamento. O problema é que o time entrou numa queda delicada de rendimento, e tem ainda a questão dos atrasos salariais, que provocou uma reação do presidente Claudio Vernalha. O pessoal que entrevista está na obrigação de perguntar. Ele tem a opção de responder, sendo que vem reconhecendo o problema. Ele tem o poder na mão, referendado pelos conselheiros que aceitaram essa terceirização. Carrego comigo um raciocínio há tempos: Vernalha já falou várias vezes em aportes para saldar salários atrasados e outras pendengas. Conclui-se, então, que ele não está dando jeito de colocar o club

O rebaixamento do Joinville - Parte final

A Série D é um inferno, ainda mais pra quem estava acostumado com um calendário legal na Série B, ou até mesmo as 18 rodadas da primeira fase da C, que provocam um fim de temporada ainda em agosto, no máximo setembro. Na quarta divisão nacional, se o time não passar da primeira da fase, encerrará sua participação em apenas 45 dias. Se ficar na segunda fase, serão só dois meses, ou oito jogos. É um campeonato deficitário por si só, praticamente sem TV e que representa a carne de pescoço que cada time precisa encarar se quiser a busca pela estabilidade. Saiba que teve diretor do Joinville achando que "seria bom" o time deixar a Série C e ir para a D. Há alguns meses, o novo grupo que comanda o clube surgiu com a ideia de transformar o JEC em uma Sociedade Anônima, com o objetivo de criar um fato novo e uma nova dinâmica de administração. Tudo bonito no papel, mas... quem se interessaria em aportar dinheiro em um clube na quarta divisão nacional, que estará em campo praticamen

O rebaixamento do Joinville - Parte 2

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Seguimos falando da grande sequência de erros que acabaram levando o Joinville para a Série D do Brasileirão. Nos últimos dias, muita gente (e eu me incluo nisso) passou a olhar para a tabela e fazer contas. Até era possível escapar, bastava "apenas"ganhar as quatro partidas que restavam, em um cenário altamente desfavorável. Afinal, o "catadão" montado em etapas pela diretoria, que ia se dissolvendo com o passar das rodadas, não respondia em campo. A derrota para o Botafogo melou tudo e decretou a degola. Guarde esse número: 35. Na Série C, ninguém pode sair contratando aos montes, nem mudando todo o elenco no final do primeiro turno. Há limite de inscrições, o que faz com que os clubes façam bem as contas. Se um deles for embora, não tem substituição. No JEC, com os resultados não aparecendo, o elenco foi diluindo, em um processo desencadeado pela parceria com a LA Sports, onde o presidente Vilfred Schapitz já demonstrou arrependimento. Antes do início d

O rebaixamento do Joinville - Parte 1

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A derrota para o Botafogo de Ribeirão Preto em casa transformou o estado grave do JEC em um coma irreversível. O time será rebaixado, ainda que um monte de rasuras em papel possa dizer o contrário. Vamos combinar: faltam três jogos, dois fora de casa. Como visitante, o time só perde e não fez nenhum gol. O time não se acerta e perde jogador toda semana. Vai se recuperar? Só quando o sargento Garcia prender o Zorro. Parte da atual diretoria do JEC, presidida por Vilfrid Schapitz (quarto, da esquerda para a direita) Dá pra escrever um livro sobre acontecimentos e erros dos últimos meses que culminaram com o humilhante rebaixamento para a Série D, menos de 4 anos depois do título nacional da Série B que levou o JEC à elite. Por isso, o Blog vai fragmentar esse "dossiê" em partes. Há muita coisa a ser dita, mas com uma conclusão: o rebaixamento foi absolutamente justo. Agora, o clube terá que passar pelo inferno da quarta divisão, em um campeonato curto com vários mata-ma

Os minutos finais que podem fazer a diferença. Só que o Brasil precisa acertar a mira

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O Brasil caminhava para um empate dolorido. Bombardeou a Costa Rica e ia parando nas mãos de Navas até o gol salvador de Philippe Coutinho que aliviou todo mundo e tirou o peso de uma tonelada das costas de todos. O gol de Neymar teve um efeito enorme, além da própria sensação de alívio: ele sabe que está devendo. Sabe que a corneta está enorme no Brasil. Não o condeno pelas suas lágrimas. Pode ser um desabafo para que, enfim, a Copa comece para ele a partir desta sexta-feira. Antes de falar do time como um todo, temos que falar do famoso VAR, que trouxe um fator altamente positivo para o jogo: para mim o pênalti não existiu, e se o time tivesse vencido por 1 a 0 por causa desse lance, hoje estaríamos todos dizendo que "o Brasil só venceu por causa do juiz". Ainda bem que isso não aconteceu! Isso fez o time ralar ainda mais a bunda no chão e buscar a vitória. Pense pelo lado bom, no efeito benéfico, no que pode ser aproveitado nesse momento de união. Agora, o time. Dou

Pontos a reclamar, pontos a acertar

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Analisar esse jogo de estreia do Brasil na Copa permitiria uma série de vertentes que convergem a um único ponto: a decepção pelo empate contra a Suíça. Foi falta em Miranda? Foi pênalti em Gabriel? Porque o jogador suíço cabeceou em meio a um monte de jogadores brasileiros? A reclamação pra cima da arbitragem deveria ser maior? Muitas outras questões apareceriam, mas a verdade é que o resultado provocará não uma mudança de comportamento, mas talvez um aperfeiçoamento. O Brasil fazia um ótimo jogo até o golaço de Coutinho e depois retraiu. A Suíça alterou seu posicionamento no campo e o esquema de Tite não conseguiu encaixar. Mas, mesmo assim, era melhor quando tomou o empate. O esperado volume de jogo maior no segundo tempo não apareceu, e acredito que isso irá mudar daqui pra frente. Não é algo difícil de se ajustar. Acredito fortemente que, contra a Costa Rica, o foco será maior e o time brasileiro, enfim, vai começar a Copa do jeito que queremos. Mas precisamos falar de arbit

Seleção está pronta. Agora é foco e cabeça no lugar

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Lucas Figueiredo / CBF O Brasil de Tite fez um último amistoso que agradou bastante. Pegou um adversário que apresentou situações de forte marcação, o que provoca na seleção a necessidade de apresentar alternativas em um cenário que encontrará na Rússia, principalmente na primeira fase. O time tem uma ótima mobilidade, coisa que não vi em nenhum outro time, com viradas de jogo, mudanças na marcação, variações nas armações, que foram usadas em profusão no final do primeiro tempo e no restante do jogo que deram a letra do que será o Brasil na Copa. Aliás, Tite admitiu isso após o jogo. Vai buscar usar essa diferenciação, tentando vencer no cansaço quem buscar fechar as linhas de marcação, como a Áustria fez e a Suíça deverá fazer no domingo que vem. Cansar o adversário para dar o bote lá na frente. Funciona, ainda mais em fim de temporada pra quase todo mundo. Chega ao fim essa fase de preparação para a Copa e o Brasil passou imune. Qual o recado disso? Primeiro, que quem obse

Conheça a segundona: Juventus

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GRÊMIO ESPORTIVO JUVENTUS  Fundação: 1o. de maio de 1966  Cores: Grená, Preto e Branco  Estádio: João Marcatto - Particular (7.000 lugares)   Presidente: Cristiano Humenhuk "Técnico: Eduardo Clara  Ranking "BdR" 2017: 15o. Lugar  Catarinense 2017: 17o. lugar na Série B O moleque travesso de Jaraguá do Sul é um clube que conta com muitos torcedores (pra se ter uma ideia, a primeira leva de camisas oficiais deste ano se esgotou rapidamente), mas vem devendo muito no que diz respeito ao futebol. A campanha do ano passado foi absurdamente trágica, com apenas três vitórias e onze derrotas em 18 jogos, terminando a Série B numa incômoda vice-lanterna, a frente apenas do seu rival de cidade Jaraguá, que acabou rebaixado para a terceira divisão. Para este ano, o clube teve troca de presidente: há cerca de um mês, Sérgio Meldola deixou o comando do clube para assumir o Olmpya, time feminino de Jaraguá. Assumiu Cristiano Humenhuk , de apenas 35 anos de idade, com pl

Conheça a segundona: Barra

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BARRA FUTEBOL CLUBE Fundação: 18 de janeiro de 2013 Cores: Azul e Amarelo Estádio: Camilo Mussi (particular - pertence ao Almirante Barroso) 1.100 pessoas Presidente: Benê Sobrinho Técnico: Fabio Sanhudo Ranking "BdR" 2017: 16o. Lugar Catarinense 2017: 6o. lugar na Série B O Barra entra em sua terceira temporada na segundona sem trazer muitas expectativas. O trabalho é bem realizado na base, o clube tem um CT e, com alojamento localizado a cerca de 30 minutos dos campos, ele cede bicicletas pra garotada ir treinar. As partcipações do time nos últimos anos não são vergonhosas, mas também não empolgam. Ano passado, o time fez um primeiro turno muito ruim, mas até conseguiu se recuperar na segunda metade. Teve até a chance de se classificar para as semifinais, mas algumas patinadas o deixaram na modesta sexta colocação. É uma lógica de time empresa: é clube novo, com torcida muito pequena, e sem identificação com a sua cidade-sede, já que é sediado em Camboriú e manda

Conheça a segundona: Metropolitano

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CLUBE ATLÉTICO METROPOLITANO Fundação: 22 de janeiro de 2002 Cores: Verde e Branco Estádio: Sesi (Particular) - 6000 pessoas  Presidente: Saulo Reitz Técnico: Rodrigo Cascca Ranking "BdR" 2017: 10o. Lugar Catarinense 2017: 10o. Lugar na Série A Ano duro para o torcedor do Metropolitano, que não vê o time entrar em campo desde julho do ano passado, quando encerrou a participação do time na Série D. Não foram dias fáceis, mas a tragédia meio que vinha sendo anunciada. Desde 2016 o time não vinha bem das pernas. O ex-presidente Pedro Nascimento não teve sucesso para conseguir bom orçamento e o time não se qualificou. Acabou rebaixado no Estadual em último lugar, com apenas 4 vitórias em 18 partidas. Fazer futebol em Blumenau não é fácil: a torcida vai em pequeno número, as vistorias enchem o estádio do Sesi de problemas, e agora a realidade é de segunda divisão. Coube ao novo presidente, Saulo Reitz , a missão de comandar essa volta por cima do Metrô, que terá que enc