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Mostrando postagens de outubro, 2014

Bem-vindo de volta, Inter de Lages

Só falta definir um time que disputará o Campeonato Catarinense de 2015. Com a vitória sobre o Camboriú, o Internacional de Lages, que estava na terceira divisão no ano passado, conquistou o acesso para a primeira divisão. É a volta de um time tradicional, e que faz um trabalho exemplar. Tem torcida, que enche o Estádio Vidal Ramos Junior. Tem um trabalho de marketing e licenciamento bem interessante, que conheci ano passado em uma feira da SC-Clubes em Joinville, mesmo ainda jogando contra os Magas da vida na terceirona. É um time que se preparou para jogar entre os melhores do Estado e lá chegou. E em 2015 voltaremos para a simpática Princesa da Serra. Seja bem-vindo de volta, Inter.

Só falta a confirmação matemática. O JEC é Série A

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Assessoria JEC Na noite de terça, não teve facilidade nem espetáculo. De novo, um gol no início. Aliás, roteiro igual ao jogo na Ressacada. Falta de Marcelo Costa na direita, cruzamento para Rogério na primeira trave. Dessa vez não aconteceram outros gols, mas o time segurou o Bragantino, que jogou como franco-atirador. Foi suado, Hemerson Maria teve que retrancar o time no final, e tudo deu certo. Quinta vitória seguida, e sem tomar gol. Uma arrancada que, além de garantir o acesso do Joinville, tirou o time de uma briga forte que vai acontecer nas últimas rodadas pelas outras vagas. Disso, o tricolor está salvo. Ainda não há a confirmação matemática do acesso. Pode vir terça em São Luís, no jogo contra o Sampaio Corrêa. É uma questão de tempo, com o andar das rodadas. Eu já digo que o JEC subiu. E digo mais, entra forte na briga pelo seu segundo título nacional. Mais de 16 mil torcedores atenderam o chamado e superlotaram a Arena, fazendo uma linda recepção ao time. Daq

As trocas que só os cartolas entendem

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Ontem, o Criciúma resolveu demitir Gilmar Dal Pozzo. Ele foi considerado culpado pela campanha vexatória do Tigre, que contratou jogadores a granel, trocou de treinador várias vezes e não consegue resultados em campo. Como quem contrata não admite seus erros e sua falta de competência em administrar a situação, sobrou mais uma vez pro técnico. Não tenho procuração pra defender o Gilmar, mas digo com todas as letras: a culpa da situação que o clube está não é dele. Imediatamente, a diretoria contratou o salvador: Toninho Cecílio, de 47 anos, sem títulos expressivos na carreira, tampouco passagens vitoriosas recentes no futebol brasileiro. Sua última passagem foi no Comercial de Ribeirão Preto no Paulistão, onde durou apenas seis partidas. Então quer dizer que Dal Pozzo não servia e Cecílio é o cara? Tá bom... Cartilha da Série B sendo seguida a risca. É de se lamentar que o comando do Criciúma resolva simplesmente trocar de técnico ao invés de fazer uma grande autoanálise para

Não pode bobear, tem que lutar. Cada ponto é importante

Na história dos pontos corridos, já aconteceram daquelas histórias das recuperações históricas na reta final do Brasileirão. Já teve muito drama, choro e festa daqueles que se salvaram. A comemoração parecia conquista de título. A torcida fica apreensiva. Mas pra chegar no objetivo tem que ter entrega, vontade, luta, pra brigar por cada ponto. Aquele time que não tem qualidade técnica precisa se superar, correr por dois, terminar o jogo se arrastando em campo. Se jogar em casa, tem a torcida ajudando. A introdução desse post reflete a rodada desse sábado. Veja o caso do Criciúma, que ameaçou uma reação contra o Vitória mas não teve vontade nem futebol pra isso. Mais uma atuação fraca, que marca de vez a terrível situação do time. Se antes a distância para sair da zona de rebaixamento era razoável e possível de se alcançar em uma rodada, hoje são necessárias pelo menos duas. São quatro pontos para o 16o. lugar e jogos contra São Paulo e Cruzeiro pela frente. Há uma possibilid

Mais um atropelamento tricolor. A Série A está próxima

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Assessoria JEC Com 10 minutos de jogo, o JEC vencia o Avaí por 2 a 0. Gente que ainda estava no trânsito para chegar na Ressacada deu meia volta. Mais um atropelamento tricolor, a terceira vitória seguida, e pelo mesmo placar. Um time que eliminou o fantasma da perda de Jael, ganhou corpo, marcou exemplarmente, não se afobou com a pressão avaiana e sacramentou uma vitória importantíssima para garantir o acesso, que está muito próximo. Time que cresceu pelo acerto de Hemerson Maria, que deu um nó em Geninho, que nada pode fazer se não abusar do chuveirinho. Time que arranca na hora certa com o brilho de jogadores como Anselmo e Rogério, que cresceram individualmente e ajudaram muito o time, que tem gente como Bruno Aguiar, Edigar Junio, Naldo e Fernando Viana, fazendo parte de um esquema bem ajeitado. A receita do jogo: início na pressão, marcação impecável e um jogador rápido e descansado no final para carimbar a vitória. O técnico tricolor, aliás, que sempre enxergou muito b

Agora faltam 8. Menos lamentações e mais futebol

A rodada da quarta trouxe a revolta do torcedor do Figueirense e do Criciúma, e aquela lamentação do pessoal de Chapecó, que esperava sorte melhor do Verdão contra o São Paulo. Agora faltam oito rodadas. Hora de lamentar menos, virar a página e partir pra outra. Com a zona de rebaixamento tão concorrida (veja o caso do Coritiba, que com uma simples vitória saiu do Z4), não há tempo para ficar remoendo em cima de resultados passados. Final de semana tem jogo, bola pra frente. O Figueirense teve lances polêmicos que poderiam mudar sua sorte em Porto Alegre. Um pênalti bem duvidoso no final do jogo poderia acabar num empate. Virou derrota em outro lance bem complicado que acabou no pênalti marcado por Barcos. Nirley deu um carrinho forte, e se sabe que existe árbitro que marca falta em jogadas desse tipo. Vem aí o líder Cruzeiro, que penou pra arrancar um empate em casa com o Palmeiras. Dá pra conseguir alguma coisa, mas Argel precisa tomar um chá, se acalmar e passar a borracha na de

Deu tudo certo para o JEC. G4 inalterado

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Assessoria JEC A vitória não foi fácil. Edigar Júnio fez o primeiro gol logo no início e o time do JEC parecia não querer marcar o segundo para evitar sustos. Acabou tomando um pouco de sufoco, mas o camisa 11 foi lá mais duas vezes para garantir três pontos importantes para o tricolor, que não pode reclamar da rodada. Com as derrotas de Ceará, Vasco e Avaí, o time do Hemerson Maria abre uma vantagem de sete pontos para o quinto colocado. Vai para a Ressacada sem a obrigação de vencer, mas com um time que encontrou a forma de jogar sem Jael, o que era o principal desafio do treinador. Edigar Junio assumiu essa responsabilidade. O time mudou a característica mas precisava de alguém que aparecesse mais para a turma da criação. Ele faz isso. Não tem o porte físico de Jael, mas iguala essa diferença com velocidade. Ganhou confiança e melhorou nas finalizações, um antigo problema que parece ter virado passado. Hoje, teve ao lado um Fernando Viana apagado. Quando Hemerson colocou Fab

Contas, contas e mais contas buscando o acesso

A reta final da Série b está aí e a turma já começa a fazer as contas para o acesso. Caso a Ponte Preta vença o Avaí hoje a noite em Campinas, vai chegar aos mesmos 60 pontos que o Figueirense fez no ano passado para subir (e se fizesse 59 também subiria pelo critério de desempate com o Icasa). Obviamente, pela briga concentrada entre 5 equipes, esses 60 não serão suficientes para carimbar o acesso. Existem confrontos diretos nessas rodadas finais: o Joinvile vai ainda pegar Avaí e Ponte Preta, o Leão ainda pega o Vasco e o JEC em casa. Segundo o matemático Tristão Garcia, são necessários 66 pontos para um time garantir sem sustos o seu acesso. Isso aumenta ainda mais a importância dos confrontos diretos como o do Moisés Lucarelli. Com 52 pontos, o Avaí pode ser ultrapassado pelo Ceará caso perca para a líder Macaca e o Ceará vença o Icasa em Juazeiro. Isso colocaria no time de Geninho a pressão de marcar 14 pontos em 21 a serem disputados, sendo que terá outro confronto direto n

Atropelamento tricolor na hora certa

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Assessoria JEC Naquele que deveria ser um dos jogos mais tensos dessa reta final da Série B, o Joinville acertou o primeiro golpe no início do jogo, deixou o Ceará desnorteado e teve total controle para garantir uma vitória importantíssima. Time ligado em campo, torcida lotando o estádio e empurrando durante todo o jogo, aplicação. Ingredientes da vitória de um jogo de seis pontos que colocou o tricolor na segunda posição, a quatro pontos do quinto colocado. Um problema que Hemerson Maria ainda não tinha conseguido solucionar a contento era a organização do ataque sem Jael. Hoje Fernando Viana fez sua melhor partida no Brasileirão, puxando a marcação, criando e abrindo alternativas. Foi premiado com um gol, aproveitando a falha da zaga cearense. Ainda não representa o que Jael fazia na área adversária, mas sem dúvida é um avanço. O Joinville precisava dessa boa notícia. Sérgio Soares foi envolvido pelo time do JEC. Tem um time bom, mas dentro da Arena não ameaçou o adversário

FCF e MP barram cinco torcidas organizadas. Efeito prático: nenhum

Não é a primeira vez que isso acontece. FCF e Ministério Público resolveram banir símbolos e vestimentas de cinco torcidas organizadas do Estado: Mancha Azul, Gaviões Alvinegros, União Tricolor, Fúria Marcilista e a Força Independente do Brusque (e não "Torcida Jovem" que inventaram por aí), que só vai voltar a campo no meio do ano que vem, na segundona. Qual o efeito prático dessa decisão? Nenhum. Pro pessoal ir pro estádio com ou sem uma camisa de torcida, dá na mesma. Se o cara quiser aprontar, vai se meter no meio do torcedor comum que nada tem a ver com organizada. Ao mesmo tempo, houve hoje o anúncio de que a Polícia Militar vai escoltar os ônibus de torcedores do Joinville (muitos de organizada, mas sem algo que o identifiquem como tal), durante todo o trajeto de ida e volta, algo em torno de 360 km de operação. Mais uma vez está provado que as autoridades não agem para resolver o problema e identificar os criminosos. Na emboscada de avaianos em Barra Velha, ni

Um jeitinho para mudar a fórmula do Catarinense-2015

Há quase um ano, escrevi nesse blog que ia ter time grande reclamando do regulamento proposto pela Associação de Clubes para o campeonato estadual de 2014. Tava na cara, obrigatoriamente no mínimo um clube "grande" iria ficar de fora, sem holofotes, sem televisão, enquanto que o pau quebrava no quadrangular. Desenharam sem observar o efeito, o Metropolitano foi para o quadrangular e Chapecoense e Avaí foram jogar 10 partidas sem tesão para se manter na primeira divisão. Vem a discussão do Estadual 2015 e deram um jeitinho: a FCF diz que o Ministério do Esporte concordou e as chaves foram invertidas: agora são seis que buscam a final e quatro vão se matar pra não cair. Não garante, mas diminui o risco de time grande ficar de fora da vitrine até o Brasileirão. É melhor que o regulamento de 2014, mas não é o ideal. Continua o desbalanço do turno único onde metade dos times farão menos jogos em casa. Com uma data a mais, daria pra fazer turno e returno com todos e classifican

Comemoração e atenção

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Fernando Ribeiro / Criciúma EC. Da turma catarinense, só o Figueirense perdeu na rodada, com um time desfalcado e fora de casa para o Atlético. Jogo decidido em cima de uma escolha infeliz de Argel. Foi pelo lado de William Pottker que o time de Curitba achou o caminho da vitória. Fez uma improvisação que surpreendeu a todos e pagou com a derrota.  Aquele time que engatou uma série de bons resultados chega à terceira derrota e fica a dois pontos da zona de rebaixamento. Ou seja, o time pode voltar pra zona se perder para o Coritiba. Prefiro ficar com a tese da escolha infeliz. Argel tentou justificar o injustificável, mas é só combinar com ele pra não repetir a loucura. E final de semana que vem tem jogo pra vencer. O Criciúma venceu bem o Santos e deu uma semaninha de paz para Gilmar Dal Pozzo. A situação da parte de baixo da tabela é tão parelha que duas vitórias colocam o time lá em cima. O Tigre já havia vencido bem o Galo, mas mostrou um futebol sofrível em Curitiba.

JEC venceu jogando pro gasto, mas garantiu uma semana de paz

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Assessoria JEC Uma cabeçada de Edigar Junio deu a vitória do JEC sobre o fraquíssimo time do Vila Nova, atingido pelas dificuldades financeiras do clube e de uma motivação quase zero para entrar em campo. Jogou mal, abaixo do padrão de um time que quer subir. Mas venceu, colocou fim na incômoda sequência sem vitórias e vai dar uma semaninha de paz para Hemerson Maria até o jogo contra o Ceará na semana que vem, onde a parada vai ser muito mais dura. O tricolor enfrentou um time que se defendia em um amontoado. Nada muito diferente do que o time enfrentou nos útlimos jogos. O que me chamou a atenção foi a forma que o time se postou em campo. Parecia que a vitória viria sem muito esforço. Depois do gol perdido pelo Vila, a bronca comeu solta no intervalo, o JEC ganhou mais vontade e chegou ao gol que lhe garantiu o objetivo. Depois foi fechar lá atrás e garantir a vitória. Sábado que vem é confronto direto contra o Ceará. Sem Ivan e Naldo, suspensos, mas com a volta de Anselmo.

9 de outubro de 2014, a noite do "Condaço"

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Aguante / Chapecoense Uma noite que o torcedor de Chapecó nunca vai esquecer. Dos mais novos, aqueles que criaram uma paixão desde o início pelo time, até aqueles que viveram a era Gre-Nal da cidade, quando a Chapecoense mofava lá nas últimas divisões do Brasileiro. Cheguei a ler jornalista colocando que o jogo seria em campo neutro. Não conhecem Chapecó. Se havia algum resquício de fantasma azul ou vermelho pairando pela Arena Condá, ele foi devidamente exorcizado em 9 de outubro de 2014. Com dois gols de Leandro Banana, um cara que eu critiquei muito. Jorginho o fez jogar, deixando Bruno Rangel fora dos planos. Outros dois de Diones e Camilo fechando a conta. Um massacre contra um Inter que sentiu a pressão e foi facilmente dominado. Desnecessário dizer que um resultado desse dá moral para time e torcida. Além dos três pontos importantes, a goleada mostra pra o próprio time que é possível escapar do rebaixamento sem muito sofrimento. Em casa parece que o time está dando cont

Decepção da dupla da B, briga em Goiânia e o sinal de vida do Criciúma

O sabadão pré-eleitoral trouxe o contraste das derrotas de Avaí e Joinville, que perderam uma ótima chance de ganhar um gás a mais no G4 da Série B, a bela vitória do Criciúma que deu uma grande esperança para o torcedor e a derrota do Figueira em Goiânia, onde o foco maior ficou em mais uma briga de torcidas. Uma coisa de cada vez. O Avaí em campo contra o Náutico não era o Avaí do Geninho, que não estava lá. Confuso, o time pressionava sem uma certa ordem. O time azul perdeu uma grande oportunidade de disparar na liderança em um momento importante do campeonato. Tropeços fazem parte da campanha, mas é melhor esquecer essa partida e ir pra outra. Quem sabe o problema era mesmo a falta do treinador na beira do gramado. O mesmo não dá pra dizer do Joinville, no seu primeiro jogo sem Jael e, pra complicar um pouco mais, sem Marcelo Costa. Hemerson Maria inventou o baixinho Harrison, meia pouco utilizado na Série B, como a salvação dos problemas. Ele desapareceu junto com o time que n

Jogadores do BEC desabafam para a imprensa e entram em greve

Fora dos holofotes da imprensa que centra foco nos times catarinenses das Séries A e B, a nossa segunda divisão mostra mais uma vez que nem tudo é maravilha por aqui. Mais um exemplo aconteceu ontem, no Sesi em Blumenau. Após a derrota para o Guarani de Palhoça, o elenco do BEC procurou a reportagem da RICTV para desabafar. Alegam dois meses de salário atrasado e dizem que se não forem pagos, não enfrentam o Atlético Tubarão no sábado. A reportagem é de Emerson Luis, da RICTV Blumenau:

Morre Waldomiro Schutzler, o maior presidente da história do JEC

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Assessoria Pref. Joinville Faleceu nesta tarde no Hospital São José em Joinville o ex-presidente do JEC Waldomiro Schutzler, aos 82 anos de idade. Estava internado desde a última sexta-feira e não resistiu a uma série de problemas. Foi o primeiro e o maior presidente da história do JEC, e talvez o mais vencedor do futebol catarinense. Sob o seu comando, o tricolor conquistou 10 títulos, sendo oito deles consecutivos, em 76, 78, 79, 80, 81, 82, 83, 84, 85 e 1987. Um vencedor que tem o seu nome marcado na história de Joinville, do JEC e do futebol de Santa Catarina. Seu velório e sepultamento acontecerá na cidade de Canoinhas, no Planalto Norte.