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Mostrando postagens de fevereiro, 2014

Um grande quadrangular vem aí

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Carlos Junior / Notícias do Dia Terminou a primeira fase do Estadual. O temido tiro curto de um mês que virou terror dos times grandes acabou levando três deles para a briga pelo título. Os outros dois, um pela demora na arrancada e outra por fraco futebol mesmo, vão ter que se manter na primeira em um hexagonal sem TV e feito pra dar prejuízo. Definido o quadrangular, onde quem teve competência e um pouco de sorte se estabeleceu. Serão seis rodadas para definir os dois finalistas. Enquanto Criciúma e Joinville pavimentaram seu caminho com sólidas vitórias sobre Atlético e Marcílio Dias, o torcedor do Figueirense rezou para que o bombardeio do Brusque em Chapecó no final do jogo terminasse o quanto antes. Com o apito final veio o alívio de um time que alternou altos e baixos em toda a primeira fase. Brusque e Chapecoense, aliás, que vão para o hexagonal pelas falhas nos detalhes que fizeram a diferença. Enquanto a Chape perdeu para o Juventus na primeira rodada e teve uma péssi

Como funciona uma transmissão de futebol no rádio

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Esse post foi sugerido por dois leitores aqui do Blog. Sugestão aceita. Aqui, neste post, vou explicar da forma mais básica possível como funciona uma transmissão de futebol no rádio. Com o evoluir da tecnologia, os aparelhos diminuiram de tamanho e hoje, não existem mais aqueles repórteres que carregam metros e mais metros de fio. Tudo acontece com aparelhos portáteis, que facilitam muito o trabalho e as vezes causam uma confusão de frequências que deixa muita gente maluca nos estádios. Tipos de transmissão: Nas emissoras de Santa Catarina, existem dois tipos: a mais tradicional e usada, que é o circuito de 4 fios , e a tecnologia que vem crescendo no Estado, com um número cada vez maior de emissoras que investem alto para usar o chamado Codec. É fácil para identificar. No primeiro tipo você ouve um "som de telefone", sem tanta clareza. No outro, o som é totalmente digital, não importa o local do mundo que você esteja. Em ambos os casos, você precisa ter uma linha telef

Só o Metrô está dentro. Quatro jogos vão resolver três vagas. Como ficou a briga

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Eduardo Valente / ND O Metropolitano é o primeiro time a carimbar sua vaga no quadrangular final. Ganhou em Ibirama, chegou a 15 pontos e 5 vitórias e não pode mais cair fora do G4. Dali pra baixo, tudo pode acontecer. Seis times para três vagas, sendo que três desses tem 12 pontos, o que garante que, pelo menos, uma das vagas será definida no saldo de gols. Cada detalhe, cada pontinho perdido lá atrás, aquele gol desperdiçado, fez falta. Um bolo que só será definido perto da meia-noite de quinta-feira. Na rodada, destaque para a Chapecoense, que virou na Ressacada para ficar vivo na briga e o quase-tropeço do Criciúma, que teve muita dificuldade pra segurar o empate contra o Juventus. Em Itajaí, Marcílio Dias e Figueirense fizeram uma senhora pelada, num zero a zero merecido para os dois times. Dos cinco jogos da quarta, só Metropolitano x Avaí não tem influência nenhuma. Os outros quatro serão brigas de foice, onde o radinho de pilha será um ingrediente importante no drama

Empate justo no Augusto Bauer

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Márcio Costódio / Rádio Cidade Pelo futebol que mostraram na quente tarde de sábado no Augusto Bauer, Brusque e Joinville mereceram o empate. Com a polêmica do lance em cima de Ricardo Lobo que poderia resultar para o time da casa (vi o lance várias vezes e não me convenci que aconteceu a falta, logo, o árbitro está isento), não havia resultado mais próprio. E cada um com seus problemas, seguem para a última rodada buscando a classificação. Senti medo dos dois times. Sabendo que não podiam perder para não se complicar (e isso eliminaria o JEC), os times não partiram pra nenhum tipo de abafa. Enquanto o Joinville se complicava perdendo dois jogadores em vinte minutos, obrigando Hemerson Maria a fazer duas trocas, o Brusque tentava, de uma forma bem mais tímida que a última partida, chegar ao gol de Ivan. Ricardo Lobo, que era destaque, estava apagado. Eydison corria pra todos os lados mas não se encontrava. Do outro lado, Marcelo Costa fez o seu pior jogo com a camisa tricolor e

Professor Drubscky vai embora sem ensinar nada

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No JEC ele era chamado de Professor Pardal e Mister M. Foi para o Criciúma e seguiu o mesmo roteiro do antigo emprego, com um time desorganizado, misturado com invenções malucas e sem manter qualquer tipo de sequência. Some-se aí as más atuações de um time que está no G4, mas não convence em campo. O empate com o Marcílio Dias foi a gota d'água. Ricardo Drubscky acabou demitido. O Criciúma jogou fora praticamente dois meses de preparação para o Brasileiro com um treinador que assiste um jogo que só ele vê. Pra piorar, ficou ranzinza nas entrevistas coletivas e arrumou briga com meio mundo. Vivia pedindo paciência, algo que não existe nem pra diretoria, muito menos pro torcedor. Drubscky não foi piloto suficiente para o cargueiro repleto de estrelas do Tigre. O time tem grandes chances de classificação para as finais e um elenco caríssimo e qualificado. Falta agora alguém que saiba conduzir o avião para um voo seguro e sem turbulência.

O Vale lidera, com dois times perto do quadrangular

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Márcio Costódio / Rádio Cidade Os jogos atrasados desta quarta-feira serviram para colocar Brusque e Metropolitano na liderança do Estadual. Ambos estão a uma vitória do quadrangular final, o que significa dizer que três dos cinco grandes vão ter que jogar o deficitário hexagonal. O outro time da região ajudou. O Marcílio segurou o empate em Criciúma e segue vivo. Pode ultrapassar o Figueirense se vencê-lo em casa domingo, em Itajaí. Estive no Augusto Bauer pra ver a vitória do Brusque contra o Ibirama. E que vitória. Dois a zero que poderiam ser quatro ou cinco, tamanho o volume de jogo do time. Há uma evolução clara: eu mesmo cansei de criticar que o time marcava demais mas não pressionava o adversário. A situação melhorou um pouco contra o Metropolitano e deu um grande salto na vitória sobre o Atlético. Alternativas criadas, passes rápidos e várias opções ofensivas. O trabalho de Pingo me impressiona cada vez mais. A organização tática do time brusquense enche os olhos. Ela

MPSC vai abrir inquérito para investigar briga no clássico da capital

O Ministério Público de Santa Catarina resolveu entrar no caso da confusão do clássico do Orlando Scarpelli entre Figueirense e Avaí. O promotor Carlos Alberto Nahas, da 16a. promotoria de justiça do Fórum do Continente, vai abrir inquérito para apurar tudo. O MP requisitou à 3ª Delegacia de Polícia da Capital a instauração de termo circunstanciado para apurar eventuais crimes como rixa esportiva e agressão (vias de fato, previsto no artigo 21 da Lei de Contravenções Penais) ocorridos durante a partida. Acompanhe a matéria, que foi ao ar no Jornal do Meio Dia da RICTV Florianópolis, hoje:

Alô TJD!

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Emanuel Galafassi / Figueirense FC O Tribunal de Justiça Desportiva de Santa Catarina, que vinha tendo uma pauta tranquila neste 2014, vai ter pela frente a sua primeira polêmica, quando a súmula do jogo Figueirense x Avaí chegar por lá. Com imagens e fotos de todos os tipos e ângulos de diferentes emissoras e jornais, a procuradoria vai ter uma tarefa importante, para colocar ordem na casa: pedir todo o material, analisar minunciosamente e indiciar todo mundo que se meteu na confusão e que o árbitro Paulo Henrique Bezerra não tenha visto. É muita coisa que aconteceu, a súmula dele é muito superficial, pra não dizer mal feita. Tudo precisa ser relatado. O TJD vai ter que ter pulso pra punir os responsáveis. Tem provas graves. E se Bezerra errou ao expulsar alguém, ele também precisa ser responsabilizado. Faltou muito pulso pra ele segurar um jogo que era quente, mas absolutamente controlável.

Embolou: clássico louco em Floripa e goleada em Blumenau

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Dos jogos deste domingo, destaque para a vitória avaiana no clássico louco e confuso na Capital e a goleada do Brusque contra o até então surpreendente Metropolitano. Em partes: Clássico com confusão e vitória avaiana Eduardo Valente / Notícias do Dia O Avaí, de técnico interino, acreditou que poderia vencer o Figueirense, pela honra, mesmo tendo uma campanha péssima no campeonato. Já o Figueira tinha a obrigação de vencer o lanterna. E como no clássico da capital não existe lógica ou favoritismo, o Leão foi lá e venceu, em um jogo de nove contra nove, para alegria de vários times que brigam pela classificação. Jogo que ia bem, disputado, com Avaí saindo na frente e Figueirense empatando no começo do segundo tempo, até rolar a confusão. Apareceu a figura de Paulo Henrique Bezerra, perdido em campo, que saiu expulsando jogadores a esmo, esquecendo de outros que se meteram no rolo, como Roberto e Marcos Assunção. Nove para cada lado, o jogo virou pelada, sem qualquer tipo de tá

Brusque quebra o tabu e expõe as feridas do Avaí

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Jamira Furlani / Avaí FC 30 de maio de 1998, a última vitória do Brusque na Ressacada. Era meu primeiro ano no rádio, estava lá como repórter debaixo de chuva, e assisti aquele 2 a 1. Quase 16 anos depois, no dia que as chuvas resolveram voltar de vez pra Santa Catarina, o time agora treinado por Pingo foi a Florianópolis, mostrou uma organização absurdamente maior, teve uma noite muito feliz e venceu o Avaí, que não vai para o quadrangular e teve o técnico demitido. Feridas expostas de um projeto mal concebido. O Brusque apenas se organizou melhor no campo. Ainda acho que o time pode render muito mais se tiver um meio-campo mais presente. O Avaí subia na base do tranco, sem um padrão, o que facilitava a tarefa para a zaga brusquense. O pênalti marcado por Ricardo Lobo só aumentou o nervosismo do adversário, que ouvia tudo e mais um pouco dos pouco mais de dois mil torcedores. Teve pênalti perdido por Cléber Santana (com uma cara meio displicente) e bola na trave. Sorte do

De novo, de novo e de novo

Mais uma vez, a BR-101 vira local de confronto de torcedores depois de um jogo. Graças a Deus dessa vez não teve morte, mas a situação ficou complicada. Imagino eu, que estava na rodovia naquele mesmo momento, assim como outros motoristas, que nada tinham a ver com a perseguição de torcedores do Figueirense aos do JEC, que poderiam ter ficado no meio da "linha de tiro". Pois é, aconteceu de novo. 1 e pouco da manhã, BR-101, ponte de Tijucas, o que deve dar mais ou menos uns 40km do Estádio Orlando Scarpelli. Longe pra dedéu. Uns malucos atiram pedras em cima de um ônibus e o pau resolve comer ali, na beira da rodovia, onde milhares de pessoas passam durante todo o dia. Não vou aqui entrar no mérito de quem teve culpa ou não. Mas essa porcaria de perseguição e ameaça um dia vai ter que acabar. Ou vão esperar mais alguém morrer pra resolver de vez? Espero que as câmeras da Autopista tenham flagrado o que aconteceu e os responsáveis sejam punidos. Ah, não vão ser né... o

Bola parada que sobe o Figueira

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Eduardo Valente / Notícias do Dia O Figueirense precisou de três jogadas de bola parada para definir o jogo contra o JEC. Três bolas que saíram dos pés de Marcos Assunção para os zagueiros Nirley e Thiago Heleno mandarem para o gol de Ivan. É uma arma perigosa que o alvinegro arrumou para subir na classificação e carimbar vaga no quadrangular. Uma certeza que o nível do time sobe demais quando o veterano camisa 20 está em campo. O JEC foi envolvido. O meio não funcionou, o ataque não recebeu bola e o ponto fraco da bola aérea da defesa apareceu. Hémerson Maria gritou, mexeu, fez o que é possível, mas não conseguiu. Vitória totalmente justa do time de Eutrópio, que vai com uma moral enorme para o clássico de domingo. Para o Joinville, não há terra arrasada. O time só depende dele para classificar, nos jogos contra Ibirama, Brusque e Marcílio. De três jogos seguidos fora de casa, o tricolor ganhou dois. Não deixa de ser um bom aproveitamento. O Figueirense está muito próximo de s

JEC é o grande vencedor da rodada. Chapecoense volta para a briga

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Divulgação / JEC Deu tudo certo para o Joinville na rodada do final de semana. Além de vencer suado o Juventus no sábado, assistiu a derrota do Metropolitano, o pênalti perdido por Lúcio Maranhão em Ibirama e o modorrento zero a zero na Ressacada que lhe assegurou a segunda colocação na classificação. Duas vitórias em dois jogos fora da Arena fizeram o time não só recuperar o que perdeu em casa, bem como conseguir mais alguma vantagem. Hémerson Maria tem muito desse mérito: ainda que o time tricolor não esteja perfeito, ele já tem um padrão definido e um time titular que só será alterado em caso de suspensão ou lesão. Uma defesa compacta, um meio campo que tem um leão chamado Naldo e um incansável Marcelo Costa, com Tartá e Fernando Viana na frente. Pouco ou nada há o que mexer no time, que vai para o Scarpelli na quarta sem a obrigação de vencer, mas com boas chances de trazer pontos da Capital. Orlando Pereira / CAHA Assim como o seu rival Avaí contra o Marcílio Dia

O Catarinense tem novo líder. Olho no Metrô!

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Fernando Ribeiro / Criciúma EC O Metropolitano assume a liderança do Campeonato com uma atuação irrepreensível contra o Criciúma. Foi melhor durante quase toda a partida, soube ler as fraquezas do adversário (incluindo a "Avenida Eduardo") e venceu com toda a justiça por acachapantes 3 a 0 no seu retorno pra casa, que parece ter sido sabotada pelo Sesi, por causa da péssima qualidade do gramado, que passou por um corte irresponsável que pode ter sido feito por qualquer pessoa, menos um profissional. Olho neles: o Metrô já enfrentou três grandes, venceu Joinville e Criciúma, e perdeu para o Figueirense em um jogo equilibrado. O time terá ainda três jogos dentro do Sesi. Dá até pra se classificar com antecipação. Abel Ribeiro montou muito bem o time. Marcou forte lá atrás, teve boas saídas com Alessandro, um experiente Éverton Cézar para organizar o meio, a segurança do goleiro João Paulo e Reinaldo como referência na frente, com direito a gol com drible da vaca em cima

Ressacada de recuperação e protesto

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Eduardo Valente / Notícias do Dia Hémerson Maria volta para Joinville com um bom peso a menos. Precisava dessa vitória fora de casa para ter um pouco mais de tranquilidade e manter vivas as chances de classificação. Conseguiu, jogando melhor que o Avaí dentro da Ressacada durante todo o jogo. Venceu por 2 a 0 e volta para a briga do quadrangular. Já o Avaí viveu mais um capítulo triste da crise financeira. Vi cenas lamentáveis. Mas disso, vou escrever mais embaixo. No jogo, o goleiro Ivan não fez defesa alguma. O Avaí até chegava ao ataque, mas esbarrava na bem postada defesa tricolor. Os laterais tiveram dificuldades, e o JEC foi construindo seu jogo. Apostando na confusa zaga do time da casa, o time tentou muitas bolas pelo meio. As laterais, com Saci e Murilo, também foram acionadas, tentando furar uma marcação que era bem falha. Depois de um primeiro tempo morno, o Joinville fez 1 a 0 com o criticado Alex, que dominou dentro da área pra fazer. E ainda chegou ao segundo, em ou

Empate na Arena, ruim para os dois

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Pressionados e cada um com os seus problemas, Joinville e Chapecoense vieram para um jogo decisivo na Arena. Tipo do jogo que quem perdesse se complicava de vez, e o empate era ruim pros dois. Aconteceu a segunda opção, em uma partida decepcionante. O Joinville foi um pouco melhor pelas bolas na trave que colocou, e só. Aquele "futebol total" de Hemerson Maria dos outros dois jogos não apareceu, por causa da forte marcação do time de Gilmar Dal Pozzo. Três volantes caçaram os meias do JEC, que tiveram muitas dificuldades para criar chances de gol. Chances que apareceram, mas em número bem menor. Mais uma vez, o time tricolor não resolveu seu relacionamento com o gol. Mais uma rodada que o velho problema não se resolveu. Edigar Junio e Alex apagados. Melhor para a zaga verde. Chapecoense que veio para jogar no contra-ataque. Dal Pozzo resolveu arrumar a cozinha para depois ir pra frente. Acabou funcionando, e o time terá mais 4 jogos em casa para tentar engatar uma recuper

Sábado de polêmica e uma senhora virada

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Polêmica é um dos ingredientes mais fortes do futebol, assim como o drama também está presente neste esporte. No sábado do catarinense, as duas palavras apareceram, em Criciúma e Itajaí. J. Éder / Rádio Eldorado No Heriberto Hulse, o Brusque voltou a jogar bem contra o Criciúma. Arrumadinho, marcando bem, jogando de igual pra igual contra um time infinitamente mais caro. O Tigre tinha em Paulo Baier a sua válvula de escape, mas sem passar por Vanderson. Ricardo Drubscky deu uma baita de uma mão para o Brusque, tirando Serginho e destruindo o meio-campo do seu time. Eydison perdeu um gol de frente para Galatto, coisa imperdoável para alguém que tem que ser a referência. E quando o jogo caminhava para o empate... apareceu o árbitro. Baier domina, agarrado na camisa de Eurico, clara falta de ataque. O camisa 10 desaba e... pênalti. Vitória tricolor, ótimo resultado de um time que ainda não me convenceu. Quatro pontos conquistados, um em Joinville e três em casa, em situações duvi