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Mostrando postagens de julho, 2011

Mais uma derrota e as feridas expostas na crise

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O Brusque perdeu a segunda partida na Série D, abrindo feridas que, se não estavam abertas para torcida e imprensa, apareceram com tudo depois da derrota para o Metropolitano. Um jogo que, se eu ficar aqui avaliando a parte técnica e tática, vou estar chutando tudo. Talvez uma opção ou outra de Marcelo Caranhato possa ser questionada, mas o time lutou em um campo tão ruim. Mas faltou cabeça no final, e a derrota veio, com um gol em posição duvidosa. Eu não daria condições de jogo no Sesi, primo sempre pela qualidade do espetáculo e a integridade dos jogadores. Com o campo perigoso, se viu um jogo de jogadas ríspidas, quatro expulsões e muita briga. A derrota em si preocupa, mas não há de se fazer terra arrasada, ainda. Faltam cinco jogos, sendo três em casa. O próximo jogo é daqui a 15 dias, contra o Cruzeiro em casa. Tempo suficiente pra resolver a crise, que veio com tudo, depois da entrevista de Aloísio. Vou explicar rapidamente o que aconteceu, tudo ao vivo, na Rádio Cidade:

Conheça a Segundona: Joaçaba

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JOAÇABA ATLÉTICO CLUBE Fundação: 27 de fevereiro de 1997 Cores: Azul e Amarelo Estádio: Oscar Rodrigues da Nova (7.000 lugares) Presidente: Luiz Carlos Coelho Técnico: Rubens Sanches Ranking "BdR" 2010: 13o. lugar Catarinense 2010: 8o. lugar na Divisão Especial Já presente na segunda divisão há algum tempo, sempre com campanhas medianas, o JAC atravessa as dificuldades financeiras e todo ano está lá, presente, para tentar o acesso. Sem contar com grande apoio do empresariado joaçabense, o clube comandado pelo presidente Luiz Carlos Coelho luta contra as dificuldades para montar o time. Nesse ano, duas novidades: primeiro, que o clube não precisará mandar seus jogos em Videira, coisa que atrapalhou muito o time no ano passado. Por falta de laudos de segurança no simpático Estádio Oscar Rodrigues da Nova, o time não pode jogar em casa, causando prejuízo financeiro e pouco interesse da torcida. Agora está tudo certo, e o time estreará em casa. A outra nova é que

Conheça a Segundona: Guarani de Palhoça

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SOCIEDADE ESPORTIVA, RECREATIVA E CULTURAL GUARANI Fundação: 15 de fevereiro de 1928 Cores: Azul e Branco Estádio: Renato Silveira (3.000 lugares) Presidente: Amaro Júnior Técnico: Edson Belmonte Ranking "BdR" 2010: 18o. lugar Catarinense 2010: Vice-campeão da Divisão de Acesso O Guarani de Palhoça ganhou a vaga na Divisão Especial depois da desistência do Próspera, que pediu licença pouco antes do início do campeonato. O Bugre foi rebaixado da primeira divisão em 2008, ano em que três equipes caíram, mas o regulamento dava uma chance de voltar no mesmo ano, jogando a segundona (o Brusque conseguiu tal feito). Acontece que o clube resolveu não jogar  essa segunda chance, e acabou tendo que recomeçar tudo lá na terceira divisão. E agora ganha uma oportunidade de tentar retornar à elite, onde já pregou muita peça em time grande, principalmente jogando no enorme gramado do Estádio Renato Silveira. O presidente Amaro Júnior, ex-treinador do Guarani e do Brusque, tev

Novidades do Televisionamento do Campeonato Catarinense

Conforme prometido, o Blog trará as últimas novidades acerca das movimentações do contrato de televisionamento do Campeonato Catarinense. É bom lembrar a situação atual: a RBSTV tem os direitos de transmissão do Estadual do ano que vem. Quando tentaram quebrar na marra o contrato com a Record em 2009 ficou acertado que, caso a ação judicial para quebra não tivesse sucesso (e não teve), o acordo era automaticamente prorrogado por um ano, para as temporadas de 2010, 11 e 12. A RBS não pagará um tostão no próximo ano, pois pagou a primeira parcela em 2009, mas como o campeonato foi transmitido pela RIC, a Associação de Clubes optou por pegar esse dinheiro e colocar em um fundo de aplicação, a fim de pagar aos clubes no Estadual de 2012. Vai dar algo em torno de 1 milhão e 800 mil a 2 milhões de reais a serem divididos entre os clubes, retirando um comissionamento de 12% da Agência Propague e outro porcentual para a FCF. Será uma verba menor que a recebida neste ano, que foi paga com rea

A diferença é a gordura

Avaí e Figueirense começam a entrar na perigosa vala comum. A diferença entre os dois é que o alvinegro venceu algumas partidas em casa no início do Campeonato, está na zona intermediária e, por enquanto, não corre riscos. Tem tempo, mas precisa recuperar o fio da meada. O Avaí perdeu para um Botafogo estrupiado, com o DM cheio e mais 3 suspensos. Altamente preocupante, em se tratando de um time que não faz um bom campeonato, e que teve Caio Júnior salvando a sua pele. Não adianta gastar o dedo escrevendo e indicando problemas de um time que não tem um padrão tático, um time titular definido, uma jogadinha ensaiada que seja, que sobe em bloco pra ver no que vai dar. Mais uma vez, o time não soube administrar quando estava a frente no placar e tomou outra virada. Falta técnico, tática, preparo físico e, principalmente, futebol. E Gallo está durando, hein? Talvez até domingo, no jogo contra o líder Corinthians. Já o Figueirense mostra números que claramente mostram que o time descar

Conheça a Segundona: Atlético de Ibirama

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Começa hoje a edição 2011 da Série "Conheça a Segundona", que este Blog faz em sua quarta edição. Vamos conhecer as novidades dos dez times que brigarão por duas vagas no Campeonato Catarinense 2012. Começamos hoje com um dos rebaixados do ano passado, o Atlético de Ibirama: CLUBE ATLÉTICO HERMANN AICHINGER Fundação: 20 de setembro de 1951 Cores: Grená e Branco Estádio: Hermann Aichinger - 5.000 pessoas Presidente: Nilo da Silveira Técnico: Giovani Nunes Ranking "BdR" 2010: 10o. Lugar Catarinense 2009: 5o. Lugar (Rebaixado após licenciamento) O Atlético de Ibirama volta ao futebol envolto em polêmica. Ninguém entendeu muito bem o pedido de licença ao final do Estadual do ano passado, que acabou permitindo que a Chapecoense permanecesse na primeira divisão, para conquistar o título em 2011. Alegando prejuízos com o pay-per-view, a proibição da venda de cerveja e o pouco público no Estádio, o patrono do time, Genésio Ayres Marchetti, resolveu pedir

Tigre venceu, e é o que importa

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Guto Ferreira salvou-se graças a Zé Carlos, jogador que está numa fase iluminada, e que fez o gol da vitória em Juazeiro do Norte. Sem dúvida, um jogo que dá alívio, tira peso das costas e coloca o time na oitava colocação, a três pontos do G4. Venceu, não convenceu, mas importam os três pontos. Não há de se iludir muito. O Icasa é um time que não mostrou ser muita coisa, jogou grande parte do segundo tempo com um jogador a mais e não conseguiu o gol, mostrando uma grande fragilidade. Assisti o jogo Portuguesa x Americana, os dois próximos adversários do Tigre, times que estão mostrando mais qualidade e mais conjunto que o Tigre, e estão à frente na classificação. Logo, é uma meta a se espelhar. Sem querer desmerecer a vitória tricolor, extremamente importante na Série B, ainda mais com o Criciúma precisando recuperar pontos perdidos dentro de casa. Mas para passar de Americana e Portuguesa, os próximos adversários, há de se jogar muito mais.

Brusque empata com a sua meta

O título do post pareceu estranho? Explico: se o Brusque quiser se classificar para a segunda fase da Série D, vai precisar mostrar a disposição tática e a organização do seu adversário de domingo. Sim, o Cianorte é um bom time, compacto na defesa, rápido nas alas, com um contra-ataque muito forte e que partiu pra cima jogando fora de casa. Bem como gostaríamos de ver no Brusque. Mas pelo jeito, tá complicado de chegar a esse nível, que colocaria o time em situação real de buscar uma vaga na segunda fase. Marcelo Caranhato estreou com algumas decisões discutíveis: sacou Marcelinho do time titular para colocar William, que não fez nenhum jogo bom nesse ano, e Maicon, com seus tradicionais 15 minutos de bom futebol que se transformam em sono logo depois. Se a meia-cancha brusquense já não funcionava bem, sem Marcelinho tornou-se algo impraticável. William fez um gol de falta, cobrando mal e aproveitando que a barreira abriu. Só em bola parada pra sair um gol, porque com bola rolando

Pelada e dois pontos perdidos

O Figueirense tinha nas mãos uma grande chance de conseguir a primeira vitória fora de casa. E o cenário conspirava a favor, contra um América arrebentado, com a mudança de oito titulares e que tem um dos piores times da Série A. Que pelada, meu Senhor. Um jogo sonolento na mesma medida do pequeno público que foi à Arena do Jacaré. O cenário do jogo era bem claro: o América fechadinho, tentando alguma coisa no contra-ataque contra um Figueira que até se postou de forma mais avançada do que outros jogos fora de casa, mas que parecia sem vontade de chegar na frente, a não ser quando Aloisio dava as suas arrancadas, parecendo ser o único a fim de jogar bola. A expulsão de Pittoni complicou a situação alvinegra, mas não tornaria a vitória impossível. Faltava Jorginho acreditar. Mas ele não acreditou, colocou Coutinho para compôr a marcação e colocou Wellington no lugar de Fernandes, matando completamente o setor de armação. Aí deixaram o América jogar, colocaram bola na trave, e o Ke

Abre o olho, Tigre...

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Fazia tempo que o Criciúma não perdia em casa. Posso ser traído pela memória, mas acho que a última derrota do Tigre no Majestoso foi para o Brusque na estreia da Copa Santa Catarina do ano passado, mais de um ano atrás. O Paraná jogou aberto para quebrar o tabu.  Foi competente na sua proposta de jogo, dentro de suas limitações, a típica casa bem arrumada. Tem hoje, um grupo melhor que o Criciúma e uma condição tecnica superior. Um time bem organizado, coisa que o Criciúma ainda não é, com tanto jogador chegando a cada semana. É a segunda derrota seguida e mais três pontos perdidos dentro do seu estádio, que vão fazer falta lá na frente. Lá na frente, o Zé Carlos apareceu em dois ou três lances, pouco pra quem tava jogando em casa. Pra resumir a história: quem quer subir, precisa pressionar jogando em casa. O time tem a bola, controla a posse... mas não concretiza! Aí complica muito a tarefa A melhor foi a desculpa do técnico Guto Ferreira, que merece destaque: para justificar a

Avaí e o banho de água fria

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O apaixonado torcedor avaiano agarrou-se na possibilidade de acreditar que a reação do seu time viria após a vitória contra o Atlético-GO, logo um adversário que vai ser concorrente direto na parte de baixo da tabela. Mas toda reação necessita de uma contra-prova, um segundo jogo com boa atuação. Jogando em casa, com uma torcida ainda desconfiada, mas que acreditava numa reviravolta, a vitória contra o Inter, adversário de notória melhor qualidade, mas que vinha de três derrotas seguidas, era uma obrigação. E lá vem outra derrota pra jogar um baldaço de água fria nas esperanças. Do jeito que a coisa está, é acreditar que o time fará um campeonato a parte contra aqueles que brigam pela parte de baixo. O jogo de hoje mostrou novamente a baixa qualidade do jogo avaiano, ao contrário do que Gallo adora falar nas entrevistas. No primeiro tempo, senti o Inter sonolento, mas tocando a bola, trabalhando com todo o time. O Avaí, com sua desorganização notória, sem uma jogada trabalhada, não

Figueira perde dois pontos que farão falta

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O Figueirense entra em uma situação de alerta, com o segundo empate seguido em casa, que resultam em quatro importantes pontos perdidos no Brasileirão. É fato que o time tem jogado mais que os adversários no Scarpelli, já teve mais facilidade, mas com o passar das rodadas e a melhora dos adversários, aparece um velho problema que vem lá do Campeonato Estadual: é notório que falta mais qualidade ao ataque, com um poder de definição, além de alguem que abasteça Aloisio com bolas de qualidade. O Grêmio não veio para vencer o jogo. Mesmo que não mostrasse uma disposição que indicasse retranca, não pareceu que o time tinha vontade de ir a frente. E o Figueira foi dominando as ações da partida, tentou, tentou, tentou e tentou.... mas não passou pelo goleiro Marcelo Grohe, que aliás, foi o melhor em campo nesta noite. Aí você junta um time melhor, sem criar tanta chance, contra um goleiro inspirado... e se desenhava o zero a zero. Aí veio o pênalti para o Figueira no final do jogo que, di

Marcelo Caranhato é o novo técnico do Brusque

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A diretoria do Brusque acaba de anunciar que o ex-zagueiro Marcelo Caranhato , 34 anos, é o novo técnico da equipe para a Série D. Jogou duas temporadas no Bruscão, e encerrou carreira como jogador ano passado, no Atlético Tubarão, voltando no início de 2011 como auxiliar de Paulo Turra, demitido no final do primeiro turno do Estadual. Com Turra, era auxiliar no Brasil de Farroupilha, que disputou a segundona gaúcha. E surpreendentemente, é anunciado como novo técnico do Brusque. Gosto muito do Marcelo, que é uma excelente pessoa e que busca um espaço como técnico de futebol. Mas ao mesmo tempo que o Brusque arriscou e se deu mal com Paulo Turra no começo do ano, novamente aposta alto em um treinador iniciante, que por mais que seja muito identificado com o clube, não tem experiência no comando de um time, ainda mais em um campeonato nacional, com a obrigação de vencer o próximo jogo para não dificultar ainda mais as coisas. Não estava na coletiva agora a tarde, mas soube que

Hélio Vieira não é mais técnico do Brusque

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Hélio Vieira não é mais o técnico do Brusque Futebol Clube. Após uma longa reunião de diretoria no final da tarde desta segunda-feira (18), foi decidida a saída do treinador e do auxiliar-técnico Cléber Gaúcho. Em sua segunda passagem pelo Bruscão, Hélio comandou o Brusque em sete partidas, obtendo duas vitórias, um empate e quatro derrotas. Sua situação no clube já havia se complicado após a perda do título da Copa Santa Catarina para o Joinville, perdendo os dois jogos decisivos. A goleada sofrida para o Juventude no último sábado por 4 a 0 foi determinante para que a diretoria decidisse pela troca do comando técnico. Hélio caiu não só pelos resultados (três derrotas nos ultimos três jogos, dez gols sofridos e um marcado), mas pelo jeito complicado que o time vem rendendo em campo, com baixa qualidade e muita desorganização. Que a diretoria acerte a mão no novo nome.

Brusque foi goleado ao natural

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O Brusque tomou quatro do Juventude e poderia muito bem ter sido de mais. Um time que não apresentou nenhuma novidade em relação aos dois jogos anteriores, quando tomou seis gols do Joinville. A estatística aumentou, agora são dez gols tomados em três partidas, e uma desorganização sem tamanho é vista no time, que deveria saber que o vice-campeonato da Copinha não serve de comparação com nada parecido com o Brasileiro. O buraco é bem mais embaixo. O primeiro gol do Juventude, logo a dois minutos, quando João Neto abandonou a marcação sobre Alex Telles, que cruzou rasteiro para o gol de Zulu, mostrou mais uma vez a fragilidade do Brusque, um time que peca em um fundamento básico de qualquer sistema defensivo: posicionamento. Incrível como uma equipe de futebol não aprende com os seus próprios erros, que já apareceram à exaustão e não são consertados. O segundo gol foi um xerox de um gol sofrido na primeira partida da final da Copinha em Joinville: escanteio mal cobrado a meia-altura q

Cheiro de Virada de Mesa no ar?

O post vai ser longo, mas é bom pra explicar detalhadamente tudo que cerca todo o processo que pode levar o Campeonato Catarinense de 2012 a ter 12 clubes. Primeiro, a notícia, publicada no site da Rádio Aliança, de Concórdia: O Campeonato Catarinense de 2012 da Primeira Divisão terá 12 equipes e não mais dez como foi realizado nesse ano. O aumento foi aprovado em Assembléia da Associação de Clubes Profissionais de Santa Catarina, ocorrida nesta noite em Florianópolis. A modificiação no número de participantes foi decidida através de votação que contou com a participação de 13 agremiações que fazem parte da entidade. Conforme o assessor jurídico do Concórdia Atlético Clube, advogado Vanderlei Camargo, o encontro desta noite foi mais complicado em comparação com o primeiro, ocorrido logo após o encerramento do Catarinão desse ano. Camargo explica que naquela reunião, o aumento de 10 para 12 times no próximo ano foi aceito por unanimidade. O advogado relata que na Assembléi

TJD coloca Guarani de Palhoça na segundona

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O Tribunal de Justiça Desportiva fez uma mudança importante na Divisão Especial de SC. O simpático Guarani de Palhoça, time que jogou a primeira divisão até 2008, quando pediu licença, está de volta a segundona. O TJD acolheu o recurso do clube palhocense, que reinvidicava a vaga do Próspera, que pediu licença na semana passada. A FCF havia definido que ninguém ocuparia a vaga do clube de Criciúma, logo, a Especial deste ano teria nove clubes. Apesar de ter sido uma decisão diferente da proferida ano passado no caso Chapecoense (se fosse seguida a mesma linha, o Videira não seria rebaixado e ocuparia a vaga), abre-se um precedente para que, nas próximas decisões, haja a promoção de um clube no lugar de outro que venha a se licenciar, como tem que ser. O Caçador mantém esperança de subir. O Porto tem uma dívida de cerca de 50 mil reais com a FCF, e o processo está no TJD, que soltou uma nota essa semana avisando que clubes em débito não entrarão em campo na segunda e terceira divi

Segundona 2011 pode ter Guarani e Caçador

Esta quinta é um dia importante para definir os rumos da Segunda Divisão de SC. Por causa da licença pedida pelo Próspera, o Guarani de Palhoça pede no tribunal a vaga deixada pelo time de Criciúma, na condição de vice-campeão da Divisão de Acesso do ano passado. A FCF decidiu fazer o campeonato com nove equipes, alegando que o regulamento da Especial deste ano já havia sido homologado, para diferenciar com o caso da Chapecoense, que permaneceu na primeira divisão após a licença do Atlético de Ibirama. Para mim, são dois casos perfeitamente iguais. Alguém tem que preencher a vaga. E o Caçador, terceiro colocado, também está de olho nesse julgamento, pois caso o Guarani tenha sucesso, ele poderá entrar na vaga do Porto, que segundo informações levantadas pelo Blog, tem uma dívida enorme reclamada pela FCF no TJD, o que inviabilizaria a sua participação. A imprensa de Porto União também noticia essa possível não participação do clube. Resta ver a linha que o TJD seguirá. Se for na me

Criciúma dispensa Thoni e mais cinco

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O Criciúma anunciou agora pela manhã que não pretende mais contar com seis jogadores, incluindo aí o lateral-direito Thoni, campeão catarinense deste ano pela Chapecoense, cuja transferência rendeu muita polêmica. Também deixarão o clube os jogadores Marinho Donizete (foi titular em alguns jogos), Mariano Rubbo, Nicolas, Diogo Felipe (será emprestado para a Chapecoense) e Guilherme, que será afastado para tratamento médico. A saída de Thoni é, com certeza, a mais polêmica. Já tinha acertado com o Tigre antes da final do Estadual. Deu várias entrevistas desmentindo a transferência, mas depois do título, pousou no Aeroporto de Forquilhinha. Por mais que tenha uma longa ficha de serviços prestados no Oeste, pelo o que senti, não o querem de volta por lá. O Criciúma contratou Fabinho Capixaba para a posição, e como Thoni era um jogador caro e que não vinha rendendo, o técnico Guto Ferreira optou por afastá-lo. Aliás, uma coincidência: dois jogadores que o Criciúma lutou para trazer

Imperdível: Andrew Jennings no "Bola da Vez"

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Pra você que é, na visão de Ricardo Teixeira, "um traço de audiência", que não dá bola para o que está acontecendo no futebol brasileiro, deixo abaixo o vídeo da entrevista completa do jornalista inglês Andrew Jennings, concedida à ESPN Brasil, onde faz várias denúncias de bastidores da CBF e da Fifa. Sei que vai ser muito difícil as denúncias resultarem em algo prático, mas jornalistas sérios e desprovidos de rabo preso estão aí pra trabalhar e mostrar o que está errado. A entrevista é imperdível:

JEC fatura a Copa SC com justiça. E aí Bruscão?

Não aconteceram surpresas. O Joinville venceu a Copa Santa Catarina com toda justiça. O time de Arturzinho foi melhor, não sofreu resistência e poderia ter vencido por um placar maior, não fosse a atuação destacada do goleiro Wender. O JEC entra na Série C com a moral de quem conquistou um título e com amplos sinais de evolução do time, depois da chegada de Arturzinho. Mas que sirva de aviso que a Copa SC tem um nível inferior ao Brasileiro e, logo, o time não pode se acomodar diante do resultado da competição Estadual. Já o Brusque tem que se preocupar muito.Uma rápida comparação: no JEC, o time era uma bagunça na era Giba, e está se organizando no comando de Arturzinho. No Brusque é exatamente o contrário, na era Hélio Vieira. Um time que começou a Copinha sob o comando de Itamar Schulle e mostrou bons resultados,  tinha um padrão tático, venceu o próprio Joinville sem problemas e vinha mostrando que estava no caminho certo rumo a Série D. Chegou Hélio Vieira e toda a

Maltrataram a coitada da Bola

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Cansei de transmitir jogos ruins nos tempos da segundona do Catarinense. Era de chorar ao ver tanta má qualidade ao mesmo tempo em campo. Assistindo Atlético-PR x Avaí nessa fria noite de sábado, me senti na arquibancada do Estádio Macieirão em Fraiburgo em uma noite de inverno. Ô joguinho triste. A bola do jogo será aposentada, de tanto que foi maltratada. Se existe justiça no futebol, ela foi mostrada na Arena. Ninguém merecia vencer o jogo. Se pudesse render ponto negativo pela falta de qualidade, mereceria. Retrato real de quem são os dois piores times do Campeonato Brasileiro. Pior é ouvir Gallo na entrevista dizendo que o time "fez uma partida muito boa", "soube controlar o adversário" e "se tivesse que haver um vencedor, esse seria o Avaí". Onde, treinador? Não adianta tentar esconder a realidade do torcedor, que é inteligente e não merece ver seu time mostrando aquele mesmo futebol que se arrasta, não cria e não mostra evolução. Pelo menos

As duas caras do Figueira

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Dentro de casa, um time envolvente, que vem batendo os seus adversários. Fora de casa, um time retraído, sem vibração, que joga pra não perder. O Figueirense tomou três do Coritiba no final da partida em mais um daqueles jogos que o time entrou em campo pra levar um pontinho. Foi assim contra o Vasco, quando o time não queria sair do meio do campo no primeiro tempo e achou um golzinho no final, e até contra o São Paulo, quando o empate estava sendo conquistado até a última bola. O pior não é jogar para não perder. É ver com bons olhos a partida, como uma grande chance de conseguir uma vitória. O Coxa não vinha fazendo um bom jogo, e o Figueira tinha a possibilidade de vencer. Mas tinha coisa errada ali: Rhayner, jogador que deveria ser o armador do time, jogava feito um volante, de tanta vontade de marcar. No final do jogo, Jorginho colocou Coutinho em seu lugar, e aí a vaca foi pro brejo de vez. Emerson, livre, fez o primeiro gol de cabeça para o Coxa, e forçou o Figueira a ab

Avaí escorrega em casa de novo, e com o mesmo futebol

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Semana passada, depois daquele empate contra o Grêmio, eu escrevi aqui no Blog que esperava uma contra-prova para verificar se o Avaí tinha reagido mesmo ou foi algum jogo diferenciado, aquela atuação inesperada, até por conta da atuação do adversário. O jogo de hoje mostrou que o Avaí, por mais que o torcedor tenha a esperança alimentada, falta muito, mas muito para o time entrar em condição de competitividade. O Bahia é um time desorganizado, logo, não sendo um dos melhores do campeonato, e teve chances reais de vencer a partida. Ver o Avaí correndo feito louco atrás da bola, sem um mínimo posicionamento definido, com tantas bolas rifadas, é o cenário de um time que segue a cartilha do rebaixamento, com coisas que já poderiam ter sido arrumadas por Alexandre Gallo. Falta qualidade no material humano do Avaí? Sim, falta, e isso ninguém aqui discorda. Mas peraí... há problemas de posicionamento , e isso eu faço questão de colocar em negrito, que já poderiam ter sido arrumadas faz t

Zé Carlos vem do banco (de novo) pra salvar o Tigre

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Jogo com muito frio que caminhava para mais um empate, o que em se falando do Criciúma em casa era uma realidade um tanto quanto preocupante. Foi quando apareceu a estrela (de novo) do Zé Carlos, que veio do banco e garantiu mais três pontos no caixa. Ganhou, é verdade, mas não há de se apagar a má atuação do time como um todo no jogo de hoje. O time travado voltou a campo. Time travado esse, que, de novo, não pressionou o Goiás como um time da casa tem que fazer. O primeiro tempo foi tão morno quanto os primeiros tempos das outras partidas. Um time com um meio-campo que não agredia, tocava bolas pra lá e pra cá atrás de uma chancezinha. A torcida fez a pressão atrás de uma maior efetividade na frente. Atrás tudo bem, os números da defesa tricolor são excelentes (Andrey fez duas importantes defesas hoje), mas o problema é o ataque, que não se acerta. Guto Ferreira acabou vaiado quando sacou Schwenck para a entrada de Zé Carlos. Não pelo jogador que entrou, mas pelo fato de ter ti

JEC conquista a Copa SC no jogo de ida. Ou você crê em milagre?

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O Blog afirma: o Joinville é o campeão da Copa Santa Catarina. Não vai ter milagre semana que vem no Augusto Bauer que faça o Brusque conquistar o título, depois dos 4 a 0 na chuvosa tarde de sábado na Arena. Hoje venceu quem quis jogar futebol. Placar exagerado? Talvez. Mas dois erros crassos no final do jogo definiram um confronto que ainda estava aberto, mesmo com 2 a 0 para o time da casa. O time do Brusque saiu de campo fulo da vida com a arbitragem. Gostaria muito de saber o porquê. Colocar a culpa do resultado no Bráulio? Não foi ele que escalou o time com três volantes plantados, disposição que nunca foi usada na Copa SC. Obviamente, o sistema de meio-campo não funcionou. Quando perdia por 2 a 0, Hélio Vieira tinha a chance de mudar o time no intervalo, pra ao menos buscar um golzinho. Não mudou. Trocou seis por meia dúzia em todas as alterações, não abrindo mão do seu esquema que não funcionou em momento algum. Pra que tanta covardia? Reclamar da arbitragem é fácil. Mas