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Mostrando postagens de junho, 2015

Resumo do sábado: detalhes que decidem

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Em três partes, o resumo dos catarinenses no sábado de Brasileirão. Ninguém venceu, e fica aquela pontinha do "poderia ser outra história". Mas como nem sempre esses detalhes conspiram a favor... Marco Santiago / Notícias do Dia 10 minutos que decidiram Quando um time tem uma estratégia definida e toma dois gols relâmpago, tudo o que foi planejado vai para o saco, e aí o técnico precisa mudar tudo em meio a uma maré de desânimo. O Avaí sentiu a falta de Marquinhos e teve em Dener uma peça que não funcionou. No segundo tempo, com era de se esperar, o Grêmio aceitou o jogo avaiano, que buscou crescer, mas sem a força que se esperava. A entrada de Juninho até deu mais qualidade, o time fez um gol, mas aquela falha de Nino Paraíba no comecinho do jogo custou caro. Ponto contra o líder A Chapecoense pegou o excelente conjunto do líder do Campeonato. O Sport vem mostrando porque é um osso duro de roer, com um time muito bem postado em campo, com muitas alternativas.

Série B de SC: convite à quebradeira

A Série B do catarinense, conhecida como segundona, terá amanhã a sua quarta rodada. Sistema de disputa simples: pontos corridos em ida e volta, os dois primeiros sobem, o último cai para a Série C. Nesse início de campeonato, Tubarão, Brusque e Concórdia aparecem na frente, mas ainda há muita coisa pela frente. O campeonato é mal planejado, todo acontecendo em quartas e domingo, direto, com apenas uma folguinha de semana inteira entre um turno e outro. Um convite para as lesões. Quem aprovou essa fórmula do campeonato não observou alguns detalhes. Diferente do Brasileirão, onde 4 garantem vagas para a Libertadores e 4 caem, aqui há uma disputa bem menor. Daqui a umas duas semanas, os líderes já vão ter aberto boa distância. O Porto, por exemplo, se perder fora de casa para o Operário e o Brusque vencer o lanterna Blumenau, já fica a oito pontos de distância do segundo lugar. Complica bem no começo. Aliás, o Blumenau deve ser o rebaixado. O time é ruim, deve perder pontos no TJD

Justiça barra possível expulsão do presidente do Marcílio Dias

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Assessoria CNMD A manhã de sábado era importante para o Marcílio Dias. Uma assembleia do Conselho iria colocar em votação a destituição do presidente José Carlos dos Santos da presidência do clube e expulsão do quadro associativo. Graças a uma liminar obtida na justiça horas antes da reunião, a definição teve que ser suspensa. "Carlos do Bar", como é chamado, é acusado de agredir o conselheiro Jânio Flávio de Oliveira nas dependências do Estádio Dr. Hercílio Luz no dia 15 de abril, o que é proibido pelo estatuto do clube com a pena de expulsão dos quadros. O caso rendeu Exame de Corpo Delito, Boletim de Ocorrência na Polícia e até esclarecimentos do presidente no Conselho. Aí que vem a polêmica. Na decisão, a juíza Márcia Matzenbacher alega que Carlos desconhecia completamente a denúncia, em um caso que foi amplamente divulgado pela imprensa itajaiense. Ele teve oportunidade de se defender dos fatos, e sabendo de tudo, em uma reunião que aconteceu no último dia 4. Ven

Joinville, em reformulação

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Voltando um pouco no tempo. No meio da Série B, o presidente Nereu Martinelli vinha para o microfone (ele adora dar uma entrevista, tem programa que ele é presença constante) e anunciava "um jogador de Série A". Na hora de apresentar o jogador, constatava-se que o atleta era realmente da primeira divisão, mas do banco de reservas do time ou até jogador que não era aproveitado. Mas como estávamos numa segunda divisão de Brasileiro, não tinha problema. Agora a exigência aumentou. Adilson Batista tem experiência e começou a limpeza. Da lista de jogadores liberados, talvez Jael tenha causado maior repercussão. Quando reapresentado, estava fininho. Depois de se recuperar, estava enorme. A tal da proposta chinesa uniu o útil ao agradável. Ele vai embora sem o clube desembolsar multa e ainda alivia o caixa do clube. O técnico tinha dado sinais que não iria contar com ele, por causa do peso. Saci perdeu espaço por causa da cabeça quente. Wellinton Junior é jogador mediano que

Seleção em Alerta

* Publicado no "Notícias do Dia" de 18/06/2015 A seleção brasileira abusou dos erros contra a Colômbia. Viu o adversário passear no primeiro tempo, sofreu o gol e não teve futebol para uma virada na etapa final. Até melhorou um pouco, mas não o suficiente. Neymar esteve apagado como o resto do grupo e, como era esperado, fez com que o time perdesse o norte. Ainda por cima perdeu a cabeça, acabou expulso e vai desfalcar o time por duas partidas. Firmino, que poderia chamar para si essa responsabilidade de armação, também desapareceu. Depois da sequência invicta em amistosos, Dunga começa a sentir que a situação não é tão boa assim depois dos dois primeiros jogos oficiais. A derrota em Santiago volta a abrir a ferida da Copa do Mundo, crescendo a desconfiança sobre um time que não mostrou segurança em situações adversas. Indiferente do que acontecer com o Brasil na Copa América (e vem aí um jogo com requintes de drama contra a Venezuela), já tivemos até aqui uma pr

Empate frio no tempo regulamentar, polêmica nos acréscimos

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Anderson Pinheiro / Mafalda Press / Notícias do Dia A chuva e o frio acabaram dando uma boa amenizada no clima do clássico Avaí x Figueirense. O clima refletiu diretamente no público de pouco mais de 8 mil torcedores, que viram um jogo igual dentro de campo, diante das dificuldades do gramado, e a interferência direta da arbitragem nos acréscimos. O Figueira acabou prejudicado pela "retirada judicial" de França, algo que, segundo advogados amigos meus que consultei, tratou-se de um excesso nunca visto no futebol (tanto que o clube conseguiu liberá-lo, quando a bola já estava rolando). Mesmo assim, não sei se ele seria tão decisivo assim. O árbitro Wagner Reway amarelou. Foi um juiz borrão (você deve saber o termo que eu queria usar). Estava lá, tranquilo, achando que ia pra casa sem polêmica em um clássico regional e não quis se complicar ao não marcar um pênalti claríssimo em Eduardo Costa. Se fosse aos 25 minutos ele marcava fácil. Tipo do juiz que passou por um tes

A falta de qualidade do JEC persiste...

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Assessoria JEC ... e apareceu com todas as cores em Recife. Começo o post com uma pergunta: o que o Sport fez de extraordinário para vencer o Joinville? Nada. Fez o básico para aproveitar da falha de posicionamento da marcação do JEC e fazer dois gols com Maikon Leite. Tentei observar o jogo em cima do que o time evoluiu em relação ao jogo contra o Corinthians. Talvez o time mostre uma tímida organização em algumas situações, mas falta muita coisa: o ataque perde chances (Rafael Costa....), a insegurança de Guti e a falta de articulação no meio. Não basta só marcar bem, o time tem que criar. O tempo passa e a distância vai aumentando e aumentando... Mais uma semana de trabalho até o jogo contra o Goiás. O discurso do "o campeonato é longo" vai começando a esvaziar. Tem torcedor encarando o próximo jogo como uma última chance. E cada vez mais vai ficando mais complicado de encontrar motivação em um cenário tão complicado.

Importantes vitórias que levantam a moral de Avaí e Figueira para o clássico

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Semana que vem a Ressacada vai receber o clássico Avaí x Figueirense pelo Brasileiro, e olhando para a situação de ambos na tabela, em muito melhorada pelas vitórias da noite de domingo, há a previsão de um bom jogo. Dessa vez, não tem um ruim e outro lá em cima. Há uma situação de igualdade, e quando ambos vem de vitórias importantes então, vem um gás extra para a semana de treinamentos. Figueirense FC No Scarpelli o Figueira começou a construir a vitória ao saber ler muito bem as armas do Palmeiras. Argel conseguiu neutralizar as armas de Osvaldo de Oliveira. Primeira parte, OK. Pressionado e com falta de opções, o Verdão se lançou ao ataque, deixando a letra para o contra-ataque nas costas de Egídio. Numa dessas bolas saiu a jogada para o gol da vitória marcado por Thiago Santana, o "Caça-Rato" versão catarinense. O alvinegro teve concentração para segurar o resultado e conquistar uma vitória que sobe o time na tabela, com uma chance de deixar a zona de rebaixamento

Aplausos de esperança

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Carlos Junior / Notícias do Dia O Joinville perdeu mais uma no Brasileiro e a torcida não vaiou, algo que seria esperado na situação que o time se encontra. Os aplausos tiveram um significado: pela primeira vez em seis rodadas, dá pra dizer que o time jogou alguma coisa, buscando o gol e fazendo uma partida mais intensa. Mas ainda há coisa para arrumar. O Corinthians fez o gol no talento de Jadson, que deu o corte em Suéliton e mandou um belo chute. O JEC merecia sim um empate, mas acabou parando na boa defesa do Timão. A lanterna continua, mas apareceu aquela esperança de que o time vá evoluir e começar a vencer. Adilson Batista mexeu bastante no time e deu algum resultado, isso com apenas um treinamento. Sábado que vem tem jogo difícil contra o Sport, e espera-se ver uma equipe mais competitiva. Não duvido que tenha anúncio de contratação nessa semana. A situação é complicada, mas ainda não é desesperadora. O que dizer do Vasco, que também não venceu até agora, e que é um a

Os desafios de Adilson Batista no JEC

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R7.com Existem alguns fatores a serem considerados na escolha de Adilson Batista para comandar todo um processo de recuperação do Joinville. Experiência era algo indispensável, e isso ele tem. Seu currículo é vasto. Só que a busca por um nome assim esbarra em um problema chamado orçamento, já que o futebol brasileiro anda pagando salários exorbitantes para os chamados medalhões. Adilson estava fora do futebol há um tempo. Precisava voltar a trabalhar, e encontrou o desejo do Joinville em tê-lo no comando do time. Ele mora em Curitiba, e o acerto acabou sendo rápido. Estava selado o casamento de um time que está sem rumo no Brasileirão com um profissional experiente e que tem toda a condição de colocar o tal do "espírito de Série A" no time. Ele tem boas e más passagens, isso todos tem. Tenho um pensamento que vai um pouco além da péssima situação que o tricolor vive, na lanterna do campeonato. O fato de trazer neste momento um técnico que já passou por situações parec

O fim do vitorioso ciclo de Hemerson Maria

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Luciano Moraes / Notícias do Dia A Série A foi cruel com Hemerson Maria. Ele deixa o JEC com o reconhecimento de um trabalho bem feito. O futebol é uma cobrança diária, e existe aquela máxima que diz que "o técnico só está garantido no emprego até a próxima partida". Os resultados não vieram. Algo tinha que ser feito. A diretoria não viu outra coisa a fazer. Hemerson finaliza esse ciclo com um título nacional e outro catarinense conquistados. Venceu a desconfiança de muita gente e virou unanimidade na cidade. Só que no Brasileirão é preciso mais. Em parte, ele foi vítima de contratações mal feitas pela diretoria, que trouxe quantidade sem muita qualidade. O problema é que ele entrou na dança com mudanças polêmicas, como deixar Popp e Saci fora do banco de reservas em prol de jogadores como o desconhecido Niltinho. Ele começou a perder a mão do time e, em Chapecó, o reflexo de tudo apareceu. É um time sem força, sem uma jogada ensaiada, faltando vibração e, princip

A quarta: Chape 100% em casa afunda mais o JEC. Dupla da Capital toma importantes lições

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Rodrigo Goulart / Diário do Iguaçu / ND A Chapecoense segue bem no campeonato brasileiro graças ao seu rendimento em casa, com três vitórias em três jogos. É o tipo de time difícil de compreender, com atuações completamente distintas dentro e fora de casa, principalmente no que diz respeito ao brilho do seu ataque. Mesmo assim, o time vai fazendo a tarefa de casa e permanece longe da zona do rebaixamento, para onde deixou o Joinville mais afundado ainda na lanterna. O time de Vinicius Eutrópio, que foi modificado para o jogo (e tinha quem até pedia sua demissão) não foi forçado. Venceu com certa tranquilidade. A situação do JEC necesita mudanças urgentes. Hémerson Maria é um técnico que construiu uma história no clube, conquistando dois títulos importantes. Mas como o time não conseguiu encaixar na Série A, a lógica do futebol pede a interrupção do ciclo. É hora da separação, sem antes reverenciar todo o trabalho que o técnico fez até agora. A forma como o tricolor vem sendo esca

Em busca de afirmação

* Publicado no jornal "Notícias do Dia" de 02/06/2015 Atlético-PR, Sport, Goiás, Ponte Preta e Avaí são aqueles clubes do chamado grupo dos pequenos que melhor aproveitaram essa arrancada da Série A. Ambos vem aproveitando muito bem a instabilidade da turma de maior orçamento. O time de Gilson Kleina deu uma boa prova vencendo o Flamengo na semana passada e, com muita coragem, acabou batendo o Coritiba fora de casa em um "confronto direto" daqueles que, num primeiro momento, brigam pela permanência na Série A. O jogo de amanhã contra o Atlético-MG promete ser o mais difícil até aqui. O Galo vem de uma atuação convincente na vitória sobre o Vasco e mostra o futebol mais interessante entre os grandes. Kleina já achou o caminho para a evolução do time. A receita é manter o ritmo e a disposição que o time vem mostrando. O Figueirense não está tão bem na tabela, mas venceu o atual campeão brasileiro em um momento importantíssimo, quando precisava vencer para sair da