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Mostrando postagens de maio, 2013

JEC faz o dever de casa e Avaí vira para trazer 3 pontos do Ceará

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Carlos Junior / Noticias do Dia Nos primeiros jogos da sexta, o Joinville não teve dificuldade para vencer o ASA na Arena. Jogou o suficiente para abrir 2 a 0 no primeiro tempo, administrou bem, anulou Lucio Maranhão, e chegou a seis pontos na classificação, jogando um futebol da mesma qualidade da vitória do primeiro jogo, contra o Bragantino. Aí que está o problema: diferentes apresentações dentro e fora de casa. Time que quer subir, além de fazer o dever de casa, precisa pontuar bem fora. Pra isso, tem que jogar pra frente, solto, construindo jogadas. Com boas atuações de Rafinha, Marcus Vinicius e Francis, o Joinville tem a chance terça, contra o América-RN, de chegar aos nove pontos e possivelmente entrar no G4. Vejo no JEC uma evolução bem lenta quando joga em casa. Falta chegar ao produto final e à regularidade fora de casa. Quando o lotado departamento médico for esvaziado, poderemos ter noção de onde o tricolor poderá chegar. Já no Ceará, o Avaí venceu o Icasa com um

Site do leilão pró-Angela está no ar

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Vai até o dia 8 o leilão da camisa 11 de Neymar que o goleiro Ivan, do Joinville, conseguiu na partida contra o Santos, pela Copa do Brasil. É uma peça histórica: a última camisa usada pelo agora jogador do Barcelona na Vila Belmiro. O dinheiroserá destinado ao tratamento da torcedora tricolor Angela Mazotto , que passou por procedimento cirúrgico para retirada de um tumor no cérebro na terça-feira, com muito sucesso. O custo é de R$ 90 mil, e o leilão vai ajudar nessa campanha em prol de Angela. Um site foi criado para a campanha, onde você pode participar e dar o seu lance. Acesse www.angeladojec.com.br e participe. Se não quiser participar do leilão, o site também tem o número da conta para doações. E se for possível, repasse a todos esse recado. Vamos fazer essa corrente para ajudar a Angela. Terça, em Goiânia, a torcida do Atlético-GO levou uma faixa para o Serra Dourada mostrando sua solidariedade com Angela. E no último sábado, jogadores do Bragantino fizeram uma vaqui

Bom pontapé inicial

Só o Avaí não teve a competência de vencer o Oeste em Itápolis na primeira rodada do Brasileiro. Ainda que seja a primeira de trinta e oito, o sinal de que os times catarinenses entram bem no Brasileirão é muito bom. O que não é sinal de que tudo vá as mil maravilhas até o final. Tem time eliminado do Estadual que ficou um mês em jogar, clube que reestruturou tudo que vai atingir um nível melhor mais pra frente. Mas os pontos da primeira rodada valem o mesmo lá da última. Enfim, a evolução vai ter que rolar nessa maratona que tem uma parada de 15 dias pra Copa das Confederações. Dentre os destaques individuais da rodada, destaco três: o goleiro Bruno e o atacante Lins, do Criciúma, e Rafael Costa, do Figueirense. Os dois primeiros por estrearem bem e com personalidade (Lins viu seu valor mais que triplicar no Cartola, sabia?) e o terceiro por entrar bem em um time tão carente de um ataque de qualidade. O desempenho nesta primeira parte do Brasileirão até a parada de junho pode di

Joinville vence e dá esperança no início da B

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Carlos Junior / Notícias do Dia O Joinville venceu o Bragantino num daqueles jogos que o torcedor não precisou se desesperar. Firme desde o começo, abriu o placar, foi achando espaços na defesa do adversário e a vitória veio ao natural por 3 a 0, com direito a um golaço de Artur Maia. Destaques para a dupla de volantes, Augusto Recife e Marcos Winicius, e quem diria, para Marcelo Costa, na sua melhor atuação do ano, distribuindo bolas, criando jogadas, enfim... jogando o que se espera dele. Depois das boas atuações contra o Santos, a sequência de um crescente futebol continua, com um time que vai se acertando, ainda que tenha o Departamento Médico lotado. Com Rafael e Carlos Alberto, que deixaram o campo hoje, o número sobe para 13. É fato que o time está motivado. As premiações já foram decididas antes da bola rolar, o que dá segurança para todos. Que o Joinville corresponda, consiga melhorar e brigue até o final pelo acesso. Os cartões de visita do JEC e da Chapecoense não

A bela atitude de Ivan, em nome da solidariedade

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Correu o mundo a imagem da conversa do goleiro Ivan, do Joinville, com Neymar depois do jogo de quarta-feira pela Copa do Brasil. Todo mundo queria saber da tal conversa sobre a ida para o futebol da Espanha. Mas além disso, o assunto principal do rápido papo foi um pedido especial, em nome da solidariedade. Ivan queria a camisa do craque do Santos para uma causa especial: ajudar a torcedora Angela Mazotto , de 31 anos, que está internada no Instituto de Neurologia de Curitiba, para a retirada de um tumor no cérebro, o que deve acontecer na terça-feira. A "Familia Mazotto" é uma tradicional torcida tricolor, que sempre fica localizada atrás do gol de fundos da Arena Joinville. Angela é mais uma torcedora fanática do JEC. O procedimento custa R$ 90 mil, e Ivan teve a ideia de pedir a camisa 11 para Neymar a fim de ajudar a pagar a cirurgia. Considerando que a partida contra o JEC deve ser a última oficial do jogador dentro da Vila Belmiro, com certeza o valor da peça é eno

A bobeada avaiana e o perfeito debut verde

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A primeira sexta-feira da Série B teve a apresentação para o Brasil de um time que, até o final do ano, o  pessoal vai aprender o nome. Esse time um tanto discriminado, cujos gols foram os úni cos a não serem exibidos no Jornal da Globo, está sendo chamado de "o" Chapecoense. Mas dá nada, vão aprender com o tempo quem é o Verdão do Oeste. E que estreia, goleando o Boa Esporte fora de casa. Um time unido, que lutou até o final na decisão do Estadual e que entra nesse novo estágio do futebol nacional agitando. Atuação destacada de Bruno Rangel e muita personalidade marcaram o debut verde na Série B. Ainda que seja o início da caminhada, a apresentação no interior de Minas servirá para mostrar quem é esse time do interior catarinense que quer um lugar ao sol no Brasileirão. Time que mostrou personalidade, segurança e muita tranquilidade, mesmo fora de casa. E ainda deu prejuízo a uma cervejaria de Chapecó, que prometia uma rodada de chope a cada gol do Verdão. O dono ficou

JEC cai de pé, mas poderia ter sorte melhor

O Joinville acabou eliminado da Copa do Brasil pelos gols perdidos nos dois jogos e em uma falha no jogo de ida na Arena. A partida de volta foi um espelho da ida. Joinville criando as chances, Neymar desaparecido e pelo menos três oportunidades claras de gol. Caiu de pé, é verdade, mas há de se dizer que o time precisa qualificar e se auto-analisar para a Série B. O esquema tático apresentado me agradou, com três homens de meio abastecendo Lima, este sim um nome apagado que pouco acrescentou. Liguera, bem no jogo, perdeu uma grande chance, mas acabou sofrendo uma lesão que fez o time perder rendimento. Heroico, o time conseguiu manter o padrão no segundo tempo, mas faltou o gol que pelo menos levaria o jogo para os pênaltis. Na Série B, o time terá que aumentar as opções de plantel e mostrar a mesma vontade do jogo da Vila para chegar ao acesso. Hoje não deu. Mas valeu o empenho, ainda que o time não tenha conseguido a classificação. Segue o bonde, que sábado tem estreia na

Agora é hora de Brasileirão

Passada a folia das finais dos campeonatos estaduais, hora de focar no Campeonato Brasileiro que começa neste final de semana. Um time na A, quatro na B e mais dois na D vão representar o Estado, cada um atrás de seus objetivos. É fato já bem passadinho que o Campeonato Catarinense não serve de referência pra nada, e a própria história está aí pra conferir isso. Como prova, o Criciúma saiu de um péssimo estadual no ano passado para o acesso à Série A e o título neste ano. As vezes, as más campanhas nos torneios locais servem como aviso para que haja uma reviravolta. O Criciúma entra na Série A olhado com desconfiança pela grande imprensa. Campeã catarinense, o time é tratado como favorito ao rebaixamento. Há de se olhar esse rótulo com humildade: antes do time sonhar com Libertadores ou Sul-americana, a primeira coisa é se livrar da degola, chegando aos famosos 43 ou 44 pontos. Depois é depois. Menos mal que o time está buscando mais reforços, vai ter mais dinheiro entrando e, prin

Sob a bênção de "São Bruno", o Criciúma é campeão

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Rodrigo Goulart / Diário do Iguaçu Não foi um espetáculo de bola. Mas em uma final de dois tempos de 180 minutos, prevaleceu quem jogou melhor nos primeiros noventa. E no desespero final, surgiu a estrela de Bruno, goleiro que contava com a desconfiança de muito torcedor tricolor no começo do ano, por ter vindo da base. Hoje ele mostrou frieza e habilidade capaz de afastar toda e qualquer dúvida. Operou três milagres no segundo tempo e garantiu o décimo título do Tigre, colocando fim a oito anos de fila. A Chapecoense lidou com suas dificuldades. Gilmar Dal Pozzo apresentou a melhor proposta possível diante da situação. Seu time não tinha características ofensivas. Precisou mexer no time para a situação de tentar a virada. Talvez tenha errado em deixar Rodrigo Gral, apagadíssimo em campo, até o final da partida. Poderia tentar algo novo sobre o desorganizado Criciúma, que abusou das bolas rifadas e sem fazer Nivaldo praticar nenhuma defesa significativa. De toda forma, o torc

BdR na Decisão: tudo pronto na Arena

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Estamos aqui na Arena Condá, onde a torcida vai chegando para a grande decisão. Estou aqui na cabine da Rádio Record junto do Polidoro Junior, que vai comentar o jogo que terá narração de Clayton Ramos e reportagens do Marcelo Mancha. A promessa é de grande festa. Patrocinadores distribuiram para a torcida mini-vuvuzelas que prometem muito barulho. Que vença o melhor.

BdR na decisão: Cidade respira a final, e acredita na virada

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Pude caminhar pelas ruas de Chapecó hoje e notar que a cidade respira a decisão de amanhã com intensidade, mesmo com o placar adverso da ida em Criciúma. Lojas com vitrines decoradas, carros com bandeiras, e edifícios com panos nas cores verde e branca. A cidade está mobilizada como se o primeiro jogo da final tivesse sido zero a zero. Nas rádios, o discurso de que a virada irá acontecer é entoado a todo instante. Torcedores ostentam a camisa do Verdão, e ouvi de alguns que nenhuma crise será instaurada em caso do vice-campeonato. A ida à Copa do Brasil do próximo ano já serve para justificar o bom catarinense. O que chama a atenção é como a Chapecoense entrou de vez no espírito dessa cidade. Cansei de ver, há uns 10 anos atrás, camisas de Grêmio e Inter por todo canto. Acredite: não vi nenhuma em mais ou menos um quilômetro que caminhei pela Getúlio Vargas, principal rua da cidade. Fui ao hotel que o Criciúma está hospedado, no centro de Chapecó, e o time não foi importunado na

BdR na decisão: chegamos!

Este blogueiro já está em Chapecó, para acompanhar a grande final do Campeonato Catarinense neste domingo, entre Chapecoense e Criciúma. Faz frio por aqui, e as primeiras impressões que tive na chegada é de uma cidade que se vestiu de verde e branco com a famosa frase do "Eu Acredito". A estátua do desbravador, principal marco da cidade, está vestida com as cores do Verdão do Oeste. O Criciúma já está por aqui, e fará um treino na manhã de sábado. Vou tentar pegar umas histórias aqui no Oeste. A tarde, tem Clube da Bola Especial na RIC, com a equipe de comentaristas presente em grande número por aqui.

Memória: Chapecoense x Criciúma, as decisões: parte 4, 2011

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O Blog encerra a série de posts sobre as decisões entre Chapecoense x Criciúma com o último encontro entre os dois, e o único dos quatro que teve a partida decisiva em Chapecó. E eu estive lá, vivendo o clima frio do final de semana, mas quente nos arredores do estádio e no jogo. Em 2011, uma situação inversa a deste ano: o Criciúma venceu o turno, batendo o Figueirense em Florianópolis, com gol de Mika. Já a Chapecoense chegou na decisão ganhando o returno, segurando um empate em 2 a 2 com o Avaí no dia primeiro de maio na Arena Condá. Como tinha melhor campanha na classificação geral, o time do Oeste, treinado por Mauro Ovelha, que buscava o seu primeiro título estadual após alguns vices, jogava por dois resultados iguais, além de fazer a grande final em casa. No primeiro jogo da final, perante mais de 15 mil torcedores no Dia das Mães, o Tigre, treinado por Edson Gaúcho, conseguiu reverter a vantagem verde, vencendo por 1 a 0 , com gol marcado por Talles Cunha no final do jogo.

Eliminação que dói na alma e no bolso

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Mafalda Press / Notícias do Dia Lembra daquele gol perdido por Diego Jardel no final do jogo de ida contra o América em BH? E a chance que Reis desperdiçou? Pois é, essas chances perdidas custaram, por baixo, uns 800 mil reais. Era o que o Avaí receberia pela cota da terceira fase da Copa do Brasil, mas a renda de uma casa provavelmente cheia num jogo contra o Inter. O dinheiro voou. E a chance de uma campanha digna na Copa do Brasil virou papelão na noite gelada de quinta na Ressacada. Time apático. Sem brilho, sem empolgação. Parece que a classificação seria fácil como pareceu no jogo de ida, já que o América foi presa fácil, a ponto do Avaí não ter eliminado o jogo de volta por incompetência do seu ataque. É até difícil achar explicação, pois a apatia do time em um jogo como esse encobriu qualquer análise tática ou técnica. O Leão foi tranquilamente abatido em casa. Teve jogador que saiu triste e chutando tudo que tinha pela frente. Mas a responsabilidade é de todos pe

Tudo OK no teste pré-final

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Fernando Ribeiro / Criciúma EC "Antes da decisão, o Criciúma tem um compromisso pela Copa do Brasil". "Hoje, o Tigre dá um tempo na final do catarinense e pensa no São Bernardo". Foram duas das frases que a imprensa repercutiu na semana entre as duas finais do Campeonato Estadual. Sem dúvida, o Criciúma está focado na decisão em Chapecó. Mas a classificação para a terceira fase da Copa do Brasil deveria ser garantida. Contra o São Bernardo, o time precisava jogar bem, não correr risco e cuidar para não perder nenhum titular. O time me pareceu com a cabeça no domingo. Começou o jogo em banho maria, abriu o placar, tomou um susto e, empurrado pela torcida que também parecia quieta, resolveu dar a arrancada para evitar problemas. Lins fez um partidaço. Talvez tenha sido o grande beneficiado do jogo. Depois de atuações sem brilho nos últimos jogos, precisava de uma atuação dessa para buscar inspiração e motivação para o jogo final, onde um gol dentro da Aren

Felipão convoca para fugir dos problemas. E sem plano B.

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Fazer leitura de convocação de seleção é um negócio complicado. Cada um tem a sua, as vezes a defende com unhas e dentes e sempre vai ter polêmica. Mauricio Val / Vipcomm Minha linha de pensamento sobre a seleção que vai para a Copa das Confederações: Felipão tem um time titular na cabeça, não planeja mudar e, de preferência, não quer no banco de reservas alguém que possa incomodar, principalmente na relação com torcida e imprensa. Partindo desse princípio que considero um erro não levar Ronaldinho Gaúcho, o melhor jogador do futebol brasileiro na atualidade. Claro que Luiz Felipe não iria querer gente buzinando no seu ouvido para ele jogar. A sua experiência, nesse momento, parece não contar. Aliás, o discurso do "time experiente" do técnico cai por terra ao ver a lista. Apenas Julio César, um goleiro, que não obedece esquema tático, voltou. O resto é base de Mano Menezes, incluindo Jadson, que é um jogador de destaque no São Paulo, mas nada além disso, e Luiz Gustav

Zé no Figueirense. Vai agitar, com certeza

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Zé Carlos , o Zé do Gol do Criciúma, está chegando ao Figueirense e, com ele, a esperança do torcedor de que, finalmente, o time tenha um camisa 9 decente, coisa que Marcelo Toscano e seus companheiros não chegaram nem perto de merecer. Insatisfeito na China, onde não vem jogando bem em um time fraco, já tinha avisado que estava louco pra voltar. Voltou para Santa Catarina, onde goza de bom prestígio e terá pressão menor. Desenha-se uma dupla de ataque no Figueira com Rafael Costa, artilheiro no Metropolitano. Dupla que me agrada bastante: um homem de velocidade, em boa fase e goleador, junto com um homem de área oportunista, que se viver a mesma lua das épocas de Tigre, vai dar tudo certo. Vai agitar o Figueira, com dois caras conhecidos jogando na frente, com características que todos conhecem. Pelo menos não vai ser tão incógnita como tanta gente que chegou esse ano e não vingou. A barca alvinegra ganhou mais três integrantes hoje com a saída de Felipe Nunes, Eliomar (que

Criciúma faz o dever de casa com louvor, e põe uma mão na taça

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Fernando Ribeiro / CEC O Criciúma leva para Chapecó uma grande vantagem para levar o título estadual pra casa após envolver por completo a Chapecoense, vencendo por 2 a 0 e não dando chance para o adversário sequer descontar. Venceu quem quis jogar bola, encontrar espaços, pressionar e buscar o gol desde o início. Sem uma alternativa ofensiva convincente, a Chapecoense foi presa fácil. As falhas de Nivaldo originaram da pressão do início do jogo, que deixaram o time de Gilmar Dal Pozzo sem reação. Usando de dois atacantes abertos, o reforço de Suéliton pela direita e um homem de área em tarde inspirada, o Tigre tratou de fazer vantagem em cima de uma Chape sem reação. Já tinha alertado para a deficiência verde: time que marca bastante, tem um esquema rígido e que trabalha para construir contra-ataque. É difícil imaginar alguma coisa diferente no time do Oeste, que apenas tratou de esperar o adversário. E aceitando pressão, em duas jogadas pela direita, saíram os dois gols

As 3 chaves para a primeira decisão

Vai começar a decisão do Campeonato Catarinense. Acho que, dessa vez, o jogo de ida tem uma importância um pouco maior que o habitual, justamente pelo fato do time campeão do returno, que teoricamente está na melhor condição, fazer o primeiro jogo em casa. Alguns fatores-chave precisam ser observados para analisar o que pode ser o campeonato em cima dos primeiros noventa minutos da decisão: Atenção para o regulamento: é bom lembrar que, diferentemente das semi-finais, a única vantagem que a Chapecoense tem na decisão é fazer o último jogo em casa. Em caso de empate em pontos e saldo de gols após os dois jogos, haverá decisão por pênaltis. Isso faz com que, teoricamente, uma derrota por um a zero não seja bom negócio para o time de Gilmar Dal Pozzo. Muda todo um desenho do cenário. Quem era mais defensivo terá que ter uma precaução a mais. Quem é mais ofensivo, vai ter que apertar mais. Nisso aí se encaixa o Tigre. O que esperar do ataque do Criciúma: melhor ataque do campeonato,

Memória: Chapecoense x Criciúma, as decisões: parte 3, 2007

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O Blog traz hoje o terceiro encontro decisivo entre Criciúma e Chapecoense na história, valendo o título estadual. Após vencer o primeiro jogo em Chapecó, o Verdão do Oeste, treinado por Agenor Piccinin, garantiu o empate dentro de Criciúma, e levantou o seu terceiro caneco. Em 2007, os turnos do Estadual não tinham finais. Ao final das 11 rodadas, os primeiros colocados na classificação garantiam a vaga na final. Assim foi com o Criciúma, que levou o turno ao vencer o Metropolitano em casa por 4 a 2, e a Chapecoense, quarta colocada na primeira fase, que bateu o Ibirama fora de casa por 3 a 2 na última rodada, garantindo o título do returno e a vaga na decisão O primeiro jogo decisivo aconteceu em 29 de abril, em Chapecó. Diante de 10.627 pagantes, a Chapecoense venceu o Tigre por 1 a 0, com gol do lateral-direito Roni, aos 10 minutos do segundo tempo. O empate garantiria o tricampeonato ao Verdão na grande final, no dia 6 de maio de 2007. Caso o Criciúma vencesse, haveria prorr

Lição da Arena: contra time grande não se perde chance

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Luciano Moraes - ND "A bola pune" e "quem não faz leva" são termos batidos no futebol, que servem como títulos para marcar a derrota do Joinville para o Santos na Arena superlotada. A verdade é que, na situação do tricolor enfrentar um time de Série A, as chances que aparecem não podem ser desperdiçadas. O time do JEC mostrou uma evolução interessante, comparando com a tragédia do Campeonato Catarinense. O time não pregou no final, cresceu na marcação e parece ter encontrado o caminho para, finalmente, ter um setor de meio-campo decente. O uruguaio Liguera não pode sair desse time, e Wellington Bruno, que está chegando, pode fazer a dupla com ele para o lugar de Marcelo Costa e Ricardinho, que tiveram muitas chances, mas pouco renderam. Voltando pro jogo: muita marcação, jogadas ríspidas, e um time valente. Carlos Alberto, volante improvisado na direita, além de marcar bem, mostrou velocidade e jogou melhor que Fabinho Capixaba, que era o titular da posiçã

Capítulos finais da novela: Cléber está voltando

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Enquanto o Avaí faz um jogo terrível contra o América-MG pela Copa do Brasil, a informação mais importante da noite veio do Rio de Janeiro: informa o repórter Renan Moura, da Rádio Tupi, que Cléber Santana deixará a concentração rubro-negra nesta quarta, rumo a Florianópolis. A novela vai chegando ao seu final, que culminará com a chegada a Santa Catarina e a assinatura do contrato de três anos. As declarações desencontradas, que relatei aqui na semana passada, me trouxeram uma certeza: o jogador queria, o empresário não, e havia um empecilho chamado contrato com o Flamengo. No final das contas, pesou a vontade de Cléber, do mesmo tamanho da vontade do torcedor avaiano, que verá ele e Marquinhos jogando juntos. Como isso vai funcionar dentro de campo, é problema para Ricardinho resolver. É fato que, se a dupla funcionar, o Avaí entra na lista dos favoritos ao acesso. Isso os primeiros jogos mostrarão. Que Cléber Santana seja o craque que a torcida espera. Jogará no melhor amb

Memória: Chapeceoense x Criciúma, as decisões: parte 2, 1995

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Continuando a série do Blog sobre as decisões do Campeonato Estadual entre Criciúma e Chapecoense, vamos até 1995, onde aconteceu a segunda decisão envolvendo os dois times. O campeonato foi curioso: os dois times se enfrentaram nada menos que oito vezes em todo o Estadual, mostrando que eram as melhores equipes. O Criciúma havia levado o primeiro turno e a Chapecoense (que tinha Paulo Rink no elenco) levou o segundo, com a taça levando o nome do desportista Chapecoense Plínio Arlindo de Nes. Na grande decisão, a Chapecoense venceu por 4 a 1 a partida de ida, em Chapecó. No segundo jogo, quente, repleto de expulsões, o Tigre venceu pelo placar mínimo, com gol do já falecido Luiz Carlos Oliveira, e como o saldo de gols não valia como desempate, aconteceu a prorrogação, onde o time da casa tinha a vantagem do empate, e não precisou marcar para levar o título. O jogo aconteceu em 6 de agosto de 1995, quando aconteceu o recorde absoluto de público em uma partida de futebol em Santa Cat

Memória: Chapecoense x Criciúma, as decisões: parte 1: 1991

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O Blog vai trazer um pouco de história nessa semana, lembrando momentos históricos dos confrontos entre Chapecoense x Criciúma através da história. A primeira decisão de Estadual envolvendo os dois times aconteceu em 1991, quando o Tigre, que já havia conquistado o título da Copa do Brasil, conquistou o tricampeonato estadual em uma decisão em três partidas: na primeira, no dia 01/12/91, no Índio Condá, a Chapecoense venceu por 1 a 0, gol de Vilson. Na segunda partida, uma semana depois, o Criciúma, jogando em casa, venceu por 2 a 0, gols de Jairo Lenzi e Emerson Almeida, forçando uma terceira partida para o domingo seguinte. E foi em 15 de dezembro que o Tigre levou o caneco em um jogo incrível num Estádio Heriberto Hulse em obras para a Libertadores da América. Vitória por 1 a 0, com gol de Emerson Almeida. Os melhores momentos daquele jogo estão no vídeo abaixo, original da finada RCE: A ficha da partida: Criciúma: Alexandre, Sarandi. Wllson, Vilmar,

Com drama no Oeste, deu interior na final

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Aguante Comunicação / ACF Repetindo o que aconteceu no dia anterior em Criciúma, bastaram três minutos para o roteiro do jogo que definiu o segundo finalista do estadual fosse delineado: em uma falha boba da defesa alvinegra, Rodrigo Gral fez 1 a 0 e aumentou a vantagem da Chapecoense, que volta à decisão depois de dois anos e garante uma vaga na Copa do Brasil de 2014. Foi com drama, por causa do golaço contra de Fabiano. Mas diante de um time que aprendeu a jogar no novo terreno contra um time que precisava vencer mas não pressionou como devia, o resultado não poderia ser diferente. E aqui eu preciso dar a mão à palmatória e parabenizar Gilmar Dal Pozzo e seus comandados: tinha sérias dúvidas de como renderia o Verdão no novo terreno da Arena Condá. Era sabido que em Xanxerê o domínio foi enorme, e na volta a Chapecó o time mostrou muitas dificuldades. Houve tempo para que o time se adaptasse, recuperasse o bom futebol no final do returno (que ainda não é o mesmo da primeira

Um erro fatal, e Tigre na final

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Portal Engeplus O Criciúma está de volta à decisão do Campeonato Catarinense, em um jogo decidido em um lance esdrúxulo aos três minutos de jogo. Tudo o que foi desenhado durante a semana para o jogo de volta, onde o Leão tinha a vantagem do empate, acabou num erro de Marquinhos, que acabou com um gol de Tartá que deveria ser assinalado como contra de Arlan. O Tigre teve muita vontade, mas faltou qualidade no ataque e perdeu várias chances de tornar o final menos dramático. O Avaí não jogou. Se assustou, tomou uma pressão enorme e só conseguiu crescer no segundo tempo, quando Vadão abriu mão de pressionar e resolveu segurar o resultado montando uma linha de volantes. Com a chance nas mãos, o time azul não se organizou. E quem deveria brilhar, quem era o cara pra decidir, não decidiu. Na hora H, Marquinhos não apareceu. Higor, que poderia ser o "plano B", sumiu em campo e foi sacado por Ricardinho para a entrada de Tauã. Prevaleceu a vantagem da melhor campanha do Cric

O diz que diz de Cléber Santana. Quatro declarações em 24 horas.

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Quatro declarações de Cléber Santana em menos de 24 horas que repercutiram na imprensa sobre sua possível volta ao Avaí, que se transformou numa novela mexicana pra lá de chata. Ao mesmo tempo que ele admite que está negociando, ele nega a outro repórter. Tente entender: Eu tenho conversado bastante com o presidente Zunino, ele sabe da minha vontade. Por mim e pelo Avaí, já estaria definido. Mas o Flamengo tem que me liberar, e nisso eu não posso interferir. Sou jogador do clube e respeito o meu contrato. -  Ao repórter Tiago Pereira, do Diário Catarinense. Distorceram um pouco o que eu disse. Eu falo sempre com o presidente do Avaí, é meu amigo, mas não cheguei a negociar nada. O Jorginho me procurou e disse que quer contar comigo. Eu só quero jogar, é como me sinto feliz. -  Ao repórter Thiago Bokel, do Lancenet. A gente tá negociando. Eu falo com o presidente Zunino frequentemente, é alguém de quem eu gosto muito, mas até em razão da dívida com o Flamengo, é uma questão diret

A lista do "Top 10" dos micos do Campeonato Catarinense

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Contando a colaboração do pessoal que visita o Blog e que colaborou pelo email, abaixo vai a lista dos 10 maiores micos do Campeonato Catarinense 2013. Teve de tudo esse ano, e apesar do presidente da Federação achar que foi tudo lindo e maravilhoso, a coisa não foi bem assim. Acompanhe o "Top 10 negativo" do Chevetão 2013: 10 - Novela do "Tem Laudo, não tem laudo" : Semana que antecedia a estreia do Estadual. Nenhum clube entregou os laudos de liberação dos estádios a tempo, e todos acabaram recorrendo ao TJD. A Federação chegou a marcar os jogos das duas primeiras rodadas com portões fechados, mas um canetaço do tribunal liberou tudo (e os clubes foram severamente multados depois disso). Era até engraçado ver o corre-corre de informações nas redes sociais ao sair o anúncio que esse ou aquele estádio estava liberado. No final das contas, o acordo da FCF com o Ministério Público não foi obedecido. 9 - A Bola Alternativa: Aconteceu no jogo Metropolitano x Join

Ajude a eleger os micos do Campeonato Catarinense

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O Blog está produzindo um post especial com os "piores momentos" do Campeonato Estadual. Gostaria de contar com a colaboração de vocês pra elaborar essa lista. Vale desde a trave que caiu em Xanxerê até a novela da desistência do Juventus. Lembrou de mais alguma? Deixe o seu recado aqui, ou no meu email: rodrigo@tvbrusque.com.br Final de semana sai a lista.

JEC x Santos: vale três pontos ou é atração turística?

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Nessa semana que falta pro jogo do Joinville contra o Santos, impressiona a movimentação que acontece em Joinville. Filas para comprar os ingressos (os mais baratos custam 100 reais), muita gente atrás de informações, e até reforma especial no Estádio para receber Neymar. É o que a Prefeitura de Joinville colocou hoje no seu site : "Joinville está se preparando para receber um dos maiores jogadores de futebol da atualidade: Neymar" . Uma pintura geral está sendo feita na Arena especialmente para o jogo da próxima quarta. Mas peraí, tudo isso é para o Santos? Não devia ser o inverso, arrumando tudo para o Joinville, que representa a cidade, joga no Estádio, um dos grandes de Santa Catarina, que brigará por uma vaga na terceira fase da Copa do Brasil e tem uma Série B pela frente? Tem gente invertendo valores. Joinville x Santos é jogo oficial, valendo três pontos, em competição importante. Não é atração turística e nem jogo amistoso. Atualização das 14:20: Vendo o