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Mostrando postagens de julho, 2014

Clube em crise, ingresso a um beija-flor

Parece aquela promoção antiga das finadas lojas Disapel, "tudo a um beija-flor de entrada". É mais ou menos o que o Figueirense fez. Tá com o time mal das pernas, cobrando ingresso caro? Baixa o preço e chama aquele povo que foi colocado pra escanteio. O ingresso caro é uma péssima ideia. Copiar o modelo europeu, com a distribuição de renda que existe no Brasil, é algo irreal. São vários os casos Brasil afora, principalmente em estádios da Copa, que o ingresso alto afugenta o torcedor, que pode ver em casa tomando sua cerveja. O Figueirense já cobrava um preço alto. Aumentou ainda mais, para 100 reais no jogo contra o Grêmio, o que colocou pouca gente. Pensou em fazer mais renda sem pensar no público. Prefiro 12 mil pessoas no estádio pagando 50 do que 6 mil pagando 100. Torcida ajuda a ganhar jogo. Aí, com o time mal das pernas, a diretoria resolve colocar o ingresso a um real para sócio-torcedor e a 30 (o que acho um preço justo) para os demais torcedores. Aquele

Violência que não vai terminar

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Reprodução / Notícias do Dia Mais uma vez a BR-101 foi cenário de uma briga de torcida. Dessa vez, com perseguição em Barra Velha, mais de 30 km distante de Joinville. Segundo relatos, torcedores do JEC esperaram o fim da escolta da Polícia até o pedágio, cercaram o ônibus e rolou de tudo. Na beira da 101, com um movimento enorme. Poderia ter respingado em alguém que não tivesse nada da história e passava pela rodovia, que estava bem movimentada. Eu passei por ali minutos depois do rolo. Ainda bem que ninguém morreu. E sabe por que isso não vai terminar? Porque as autoridades pouco ou nada fazem para RESOLVER de vez o problema. Utilizar o setor de inteligência, ir a fundo na história, agir em cima dos responsáveis. Provocações rolam a todo momento nas redes sociais, e no returno tem jogo de volta em Floripa. Tem que ir fundo no problema, e isso nunca foi feito. Se foi, nunca trouxe resultados efetivos. O caso de Barra Velha deve ter sido todo filmado pelas imagens da AutoPist

O detalhe que colocou o Avaí no G4 dentro da Arena

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Carlos Junior / Notícias do Dia Começando a falar do jogo pelo final: Cléber Santana aproveitou uma bola levantada na área para fazer o que todos os atacantes em campo não estavam conseguindo fazer. E nesse detalhe, o Avaí leva pra casa três pontos que o colocam no G4 da Série B. É a terceira vitória seguida de Geninho, que colocou fim a uma invencibilidade do JEC em casa que durava desde outubro do ano passado. E de quebra, empatou em pontos na classificação com o rival. O Joinville não pode reclamar que não teve chances. Jael recebeu um presente na cara do gol e mandou longe. O Avaí deixou bem claro em campo que o espaço a ser explorado era, principalmente, pela esquerda. Hemerson Maria insistiu em um Fabinho apagado em campo e acabou pagando o preço no final. O Avaí chegou com perigo em bolas aéreas, com Ivan fazendo duas boas defesas. Ambos os ataques falharam bastante, o que estava encaminhando o jogo para o empate. Até Cléber aparecer na área e confirmar a segunda vitória

Figueira traz o "Benazzi do terceiro milênio". Os dirigentes são muito previsíveis

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Rosane Lima / Notícias do Dia Argel Fucks tem fama de bombeiro, ou como diz o professor Joceli, "entra em avião pegando fogo". Tem amizade com o presidente, é cara de discurso forte e acostumado a pegar times em crise. Foi a escolha mais fácil do Figueirense, e acho que a mais barata, já que Gilmar Dal Pozzo saiu da Chapecoense valorizado. Sua última passagem no Figueirense foi bem ruim, com apenas uma vitória em dez jogos. Foi tirado do Joinville após a demissão de Branco no vice-campeonato estadual em 2012. É aquela história que todo mundo conhece: ele vai chegar no clube hoje, apresentar aquele discurso forte e motivador, gritar bastante na beira do campo e tentar fazer limonada com os limões que estão aí. É admitir que o time foi mal montado e agora querer espremer o máximo o que dá. Se não der certo, ele vai ser trocado e a vida segue. Se conseguir tirar o time do buraco, vai somar mais uma salvação no seu currículo, cheio de incêndios apagados e sem títulos conq

Guto fora do Figueira. E sem tempo para uma boa arrumação

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Flávio Tin / Notícias do Dia O Figueirense confirmou o que já era esperado. Não foi depois do jogo contra o Bragantino, mas no dia seguinte Guto Ferreira acabou demitido. Seus números: 3 vitórias (Corinthians, Coritiba e Bragantino), um empate e sete derrotas. O problema não é só ele, mas passou por ele. Teimoso, insistiu em um sistema que não funcionava, e ainda fazia questão de dizer que estava tudo certo. A fome por resultados de um time que continua na zona de rebaixamento custou sua cabeça. O pior não é a troca de técnico. É saber que o time entrou na parada da Copa mal, teve 40 dias para corrigir os problemas que não foram corrigidos, e agora o Brasileirão vai correr com pouco tempo para uma grande arrumação. Quem vier terá um grande desafio. O favorito é Gilmar Dal Pozzo, que inclusive já está morando em Floripa. É um bom nome, mas não faz milagres. Em Chapecó conseguiu implantar um trabalho a longo prazo. E prazo é o que nem ele e nem um outro treinador terão.

Quase 100 passes errados no jogo, e o Palmeiras venceu

Um jogo horroroso na Ressacada. De quase cem passes errados, 97 pra ser exato. O desfalcado time do Palmeiras prevaleceu no meio-campo contra um Avaí com a cabeça em outro lugar que não seja o campo. Perdeu e está praticamente eliminado. Se fosse jogo da primeira ou segunda fase, nem teria volta. Cléber Santana e Marquinhos não jogaram, e o time travou. Sem válvula de escape pelas laterais, o time foi presa fácil para os palmeirenses. O foco tem que voltar para a Série B. Sábado tem jogo contra o Joinville. A Copa do Brasil vai encaminhando o seu fim para os catarinenses. A Chapecoense não conseguiu passar pelo Ceará mas tem tudo para fazer sua primeira participação em competição internacional, na Sul-americana. Criciúma e Figueirense também devem estar lá. Tem mais calendário pela frente.

Eliminação que doeu no torcedor e no caixa

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Luiz Henrique / Figueirense FC Além da má fase que o Figueirense atravessa, essa eliminação da Copa do Brasil para o Bragantino ainda acabou em prejuízo financeiro, algo em torno de 500 mil reais que vão pro caixa do adversário, entre cotas e renda de um jogo contra o São Paulo. O time alvinegro foi eliminado simplesmente pelo penúltimo colocado da Série B, que tem apenas duas vitórias em doze jogos. E foi esse Bragantino que fez um a zero e colocou o Figueira em parafuso, trazendo consigo a raiva da torcida. Com o time sem funcionar, as jogadas individuais acabaram na virada que levou o jogo para os penais, onde faltou a tranquilidade para Cleiton e Jean Carlos, que erraram o rumo do gol. Guto Ferreira poderá cair nas próximas horas. É até irônico dizer, mas se a classificação viesse nos pênaltis, poderia maquiar um pouco a má situação ou dar uma sobrevida ao treinador. Com a eliminação, o processo pode ser acelerado. Foi apenas a terceira vitória sob o seu comando, contra

Nem com discurso manso Dunga e a CBF convencem

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Ele chegou mansinho na entrevista coletiva e usou dos mesmos argumentos de anos atrás para justificar sua volta à seleção. E não convenceu. Fruto da imaginação de uma gestão infinita da CBF, maquinada por outras gestões infinitas do futebol Brasil afora, o comando do futebol brasileiro perde uma grande chance de fazer uma correção de rota na seleção. Primeiro, traz um Gilmar Rinaldi que era empresário até um dia antes da nomeação (e que por isso mesmo vira uma pessoa com o dobro de pressão e desconfiança), e um treinador que comandou apenas um time nestes quatro anos, ganhando um título estadual. Não arrumou mais emprego depois disso. Eu sou partidário do Tite. O treinador da seleção tem que mostrar as suas credenciais no clube. Há de se admitir que ele ganhou tudo no Corinthians. Por isso, ganha o posto de candidato e merecia uma chance. Se preparou para isso. Dunga, adepto de volantes à lá Felipe Melo pouco fez, sendo chamado agora com o velho e manjado discurso do "amor

O dia que a Chapecoense calou o Morumbi

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Ivan Storti / Lancenet / ND A torcida do São Paulo estava pronta pra festa. Foram 47 mil torcedores empurrados por um valor justo de ingresso. É aquele tipo de jogo que o torcedor vai com a certeza que verá muitos gols do seu time.  Só que do outro lado tinha uma Chapecoense bem armada, que defendeu muito bem, soube aproveitar a chance que teve e garantiu o resultado. Algo sensacional, mais um feito para o caderninho do clube que impressionou o país no ano passado. Por favor, que o assunto da busca do Verdão por um novo técnico esteja encerrado. Sob o comando de Celso Rodrigues, o time recuperou a grande diferença técnica do início do Brasileirão, conquistou resultados e conseguiu ir para a parada da Copa fora da zona de rebaixamento. E no primeiro jogo pós-Copa, vence o São Paulo do Muricy com muita garra. Deixa assim que tá bom. O time está competitivo, isso é o que interessa. Sábado que também teve a derrota do Figueirense para o Grêmio, para mais de 6 mil torcedores

Resultados que aumentam a importância do JEC x Avaí do próximo sábado

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Assessoria JEC A derrota do Joinville em Natal e a vitória avaiana sobre a Ponte Preta na Ressacada aumentaram e muito a importância do encontro entre os dois times sábado que vem, na Arena. Os resultados e a situação que os times vem para esse jogo (principalmente o JEC) referendam isso. O Joinville está voltando do Nordeste com três pontos em dois jogos. OK, são pontos importantes, que somado a um impecável desempenho dentro de casa, podem colocar o time na Série A. Mas a partida em Natal me preocupou um pouco. Primeiro tempo fraco, Jael marcou de cabeça depois de um belo cruzamento de Marcelo Costa. Hemerson Maria tratou de tentar segurar o resultado e foi traído por uma infelicidade de Anderson Conceição, que sem querer desviou um chute de Renato que acabou no empate. Depois disso, o time perdeu a cabeça. Bruno Aguiar acabou expulso depois do segundo gol do ABC, e depois Everton foi pra rua. O time já havia perdido Naldo com uma possível lesão grave no adutor. Ou seja: o ti

Figueira e Criciúma confirmam o bom reinício do Brasileirão

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Felipe Gabriel / Lance / ND Se na terça os dois catarinenses venceram, a quarta trouxe outras boas notícias. Jogando bem, Figueirense e Criciúma ganharam seus jogos e dão o sinal de que a intertemporada pode ter sido boa. Em Curitiba, gostei muito da atitude do Figueira, que soube pressionar o Coxa. Fez o gol logo no começo do jogo e soube controlar bem o espaço. Não foi uma vitória ao acaso. O alvinegro teve uma atuação sólida. Tá certo que o Coritiba não vive uma das melhores fases, mas o grupo em si soube administrar bem a partida, e isso é o que importa. E quando alguma coisa dá problema, tem um Volpi inspirado lá atrás. Vale a mesma regra para todos: uma boa fase é marcada por uma sequência. Contra o Grêmio dá pra ter uma ideia melhor do que o Figueirense evoluiu na parada da Copa. Já o Criciúma teve uma atuação muito boa que terminou em susto. Um jogo que vai ser marcado por um pênalti mandrake que Paulo Baier tropeçou em suas próprias pernas, enganando o árbitro. Por sor

Na volta da Série B, o partidaço do JEC e a virada do Avaí

Recomeçou a Série B e tanto Avaí quanto Joinville fizeram a sua parte. O tricolor foi ao Ceará, não tomou conhecimento do Vozão, sapecou 3 a 0 no primeiro tempo e vai para Natal líder do campeonato, jogando da forma que todos esperavam. Mesmo chegando ao segundo lugar na parada para a Copa, haviam problemas a ser resolvidos no JEC, principalmente no meio-campo. Chegaram Fabinho e Everton, Marcelo Costa jogou na sua posição e fez um partidaço. O time foi muito bem colocado em campo, suportou a pressão e mostra um interessante cartão de visita para esse segundo semestre. É cedo pra dizer se o time vai jogar bem até o final, mas Hemerson Maria encontrou uma interessante combinação que pode dar muito certo. Sexta, contra o ABC, e sábado que vem, contra o Avaí, serão jogos para provar isso. A "arrumação" do time não passa por um jogo, e sim pela continuidade do trabalho. Foi um partidaço. Já o Avaí teve um jogo bem curioso contra o Atlético-GO. O tipo do jogo que deu tudo er

Tacalepau, Brasileirão!

Deixando saudade, a Copa acabou. Hora de voltar pro trabalho e ver o que vai acontecer nessa segunda parte de Brasileirão. Hoje tem Série B. É praticamente um campeonato novo. A diferença é que tem gente que começa bem na frente ou bem atrás. Nunca os times tiveram um tempo tão bom para uma pré-resto de temporada. Quem errou feio na montagem dos times, como o Vila Nova, teve tempo pra arrumar a casa. Quem está bem pode ver o que falta pra deixar a máquina nos trinques. O Joinville passou a primeira parte da Série B consolidado no G4, mas era bem claro que o time precisaria de algo mais para não cometer o mesmo erro do ano passado, quando perdeu jogos pelo caminho e acabou fora do acesso por causa dos tropeços em casa. Trouxe Eduardo Ramos, Anderson Conceição e Fabinho para dar a qualidade que o time ainda precisa, principalmente na parte da frente. O Avaí conseguiu uma arrancada boa na parada para a Copa e está perto do G4. Geninho assumiu e teve que passar pelas dificuldade

Não teve goleada, mas sobrou competência da Alemanhã campeã

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Goetze e Muller / @fifaworldcup A Argentina fez a lição de casa e soube montar uma proposta de jogo para tentar bater a Alemanha. Reconheceu que o outro time era melhor, fechou os espaços no meio-campo e apostou no talento de Messi e no que a turma da frente iria conseguir. A proposta quase deu certo, ainda que o time argentino tivesse na mão algumas chances de marcar. Mas a pragmática Alemanha não tremeu, lutou e mostrou os seus diferenciais, especialmente um que estava fora de campo. Dois reservas, Schurrle e Gotze, vieram do banco para garantir a conquista da Copa. Falar em justiça no futebol é algo muito delicado. Mas se é que ela existe nos campos, acabou sendo feita para o time de melhor futebol dessa Copa. A "seleção do futuro" tão falada há 4 anos lá na África do Sul não passeou em campos brasileiros, mas soube passar pelas dificuldades com a sua frieza tradicional e chegar na decisão após chocar o Brasil com os 7 a 1. Um time técnico, que joga com força, e

Acabou o papelão, graças a Deus

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Celio Messias / Vipcomm A surra holandesa em Brasília teve uma cara de "já que deu tudo errado, vamos esculhambar de vez". Felipão mexeu o time sem treinar, colocou jogadores só pra terem um "gostinho de Copa" contra um time que não jogou em ritmo de decisão, mas com seriedade e a missão de jogar o que sabem. São dez gols em dois jogos. A decepção aumentou mais com o futebol brasileiro que tomou uma aula de duas escolas europeias. E não sei como seria se o time enfrentasse a Argentina. OK, foram dois erros de arbitragem no primeiro tempo. O resultado era o de menos, pra ser sincero. Queria que o time mostrasse um mínimo de vontade de tentar remediar a irremediável surra tomada no Mineirão. Não mostrou vontade alguma, um desrespeito aos milhões de torcedores que perderam o sono e até agora querem saber o que aconteceu na terça. E parece que não foi simplesmente um apagão, não. Foi falta de futebol. Não há muito o que dizer, daqui a pouco aparece uma outra

Minha casa nova no rádio em Joinville

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A Copa está acabando, e na terça recomeça o Campeonato Brasileiro da Série B. Como muita gente deve saber, até a parada para a Copa trabalhei na cobertura dos jogos do Joinville para a Rádio 103 FM, uma casa muito legal, onde fiz muitos amigos. Nessa parada do Brasileirão, a direção da emissora resolveu terceirizar o departamento de esportes para um novo grupo. Recebi e prontamente aceitei o convite para um novo desafio, agora na Rádio Clube 1590 AM , outra tradicional emissora joinvilense. Ao lado de uma equipe competente, que também tem o narrador Cesar Junior, os comentaristas Nardela e Aurélio Ramos, os repórteres Marcelo Santos e Juliano Schmidt e o plantão Gerson Machado, vamos trazer a melhor cobertura do tricolor na Série B. Minha estreia no novo prefixo está marcada para o dia 18, uma sexta-feira, quando o JEC estará em Natal para enfrentar o ABC. No primeiro jogo pós-Copa, contra o Ceará, o comando da jornada será do César Junior. Conto com a audiência de todos!

A Copa que não pertenceu ao Brasil

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Jeferson Bernardes / Vipcomm O atropelamento no Mineirão serviu para constatar que a Copa 2014 não pertenceu à seleção do Brasil. É uma Copa que o mundo inteiro está curtindo pelo número de gols, pelo futebol ofensivo, as boas novidades, os times brigadores que eliminaram times tradicionais que vieram jogar pelo nome. O futebol do Brasil não se encaixa nesse contexto. Não se acertou no ataque, não tinha velocidade, não apresentou novidade e não foi brigador. Aí vem aquela frase tão falada nos últimos meses: "Imagina na Copa". O hino nacional cantado à capela não pode ser a arma mais forte de um time de futebol. É muito bonito mas não ganha jogo. Muito menos se o pessoal chorar antes mesmo da bola rolar. Vamos dar a mão a palmatória: Felipão é defenestrado hoje mas teve um ano tranquilo, sem muitos questionamentos. Tudo porque ganhou a Copa das Confederações, competição que (adivinhem), não tinha nenhum dos três semifinalistas classificados neste ano além do Bras

A realidade e a revolta da humilhante eliminação

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Jefferson Bernardes / Vipcomm Eu já chorei pela seleção. Era moleque lá em 90, naquele gol do Caniggia. Vinte e quatro anos depois, sentei pra assistir o jogo sabendo que se o Brasil perdesse, iria ser justo. Afinal, são quatro camisas tradicionais, não existe zebra entre elas. Mas nunca se viu no futebol mundial um apagão como esse da seleção do Felipão. Um primeiro tempo com um massacre alemão na Pampulha. O mundo repercutirá e lembrará desse 8 de julho em Belo Horizonte. Não é falar de despreparo técnico. O time não estava com a cabeça no jogo. Escrevi essa semana que as semifinais eram "a hora de separar os meninos dos homens". Temos a resposta. Vemos um time bem armado, pragmático, que colocou sua proposta em campo contra um time que se assustou ao tomar um gol. Sim, um time experiente, com estrelas internacionais, tremeu na base ao tomar 1 a 0. Não boto isso na conta da ausência de Neymar e Thiago Silva. Tem gente ali com qualidade individual suficiente para

Seleção vai se recuperar do "golpe Neymar"

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Jefferson Bernardes / Vipcomm Uma entrada muito dura do Zuñiga acabou fraturando a terceira vértebra do Neymar, tirando-o da Copa. Pra mim foi coisa do jogo, sem querer demonizar o colombiano, que não tem histórico de ser violento. Já vimos jogador se lesionando de forma mais grave até sozinho, como já aconteceu com o Ronaldo Fenômeno. Foi algo que o destino desenhou para a seleção do Brasil. Mas o time tem jogadores pra repôr. O esquema tático terá que ser diferente, é verdade, mas dá pra montar um time sem o camisa 10. Felipão vai ter que quebrar a cabeça, mas dá. Vai ter que terminar, na marra, com a "Neymardependência". Hora de fazer o feijão com arroz e ir pra cima da Alemanha, que ganha o rótulo de favorita. Tira um peso da responsabiidade, é verdade, mas pode ser mais uma vitamina para que o time se supere. Eles não saberão como jogará o Brasil na terça. Nem Felipão sabe, ainda. O Brasil sem Neymar não é pior que a Argélia, que complicou demais o time de Joac

E teve drama de novo. Brasil na semifinal, hora de separar os meninos dos homens

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Jefferson Bernardes / Vipcomm Um jogo que parecia ser sossegado, com uma vitória tranquila e que poderia marcar uma reação acabou virando mais um daqueles dramalhões nos minutos finais. Nada comparado ao jogo do Chile, mas teve drama. No fim deu certo, e o Brasil foi para a semifinal, daquele jeito. Partida de forte elemento emocional, coisa de confronto sul-americano. Com um árbitro que deixou o pau comer em campo, a partida tinha uma cara de jogo de Libertadores em um alçapão qualquer na Argentina ou do Uruguai. Com o Brasil, já foi dado o recado: não vai ter jogo sem emoção. Partida em que a seleção mandou no primeiro tempo. Meio time da Colômbia tremia feito vara verde em campo. Conseguiu fazer apenas um gol com Thiago Silva e tinha todas as oportunidades e caminhos para matar o jogo. Não marcou mais um e deu a deixa para que Pekerman controlasse os nervos da turma colombiana. Com o segundo tempo rolando e o ataque brasileiro mais uma vez decepcionando (Fred mais uma vez

Dizer que as outras seleções estão mal não é desculpa

Nesta terça, a Argentina sofreu contra uma Suíça valente e a Bélgica pegou um time americano que vendeu muito caro a derrota. Teve a França que penou pra bater a Nigéria e a Alemanha pressionada para bater a Argélia, que diziam ser morta, em Porto Alegre. Aí vem a comparação direta com o Brasil. "Ah, se a Alemanha tá mal e o Brasil também, tá tudo certo". A conta não é essa. O Brasil chamou até psicóloga pra solucionar problemas internos. Não é novidade que o time não desenvolve, poderia muito bem ter sido eliminado pelo Chile e o treinador não mostra vontade nenhuma de mexer no time ou apresentar uma alternativa para a Neymardependência. O futebol pode ser pobre como os outros. Mas a "possibilidade de arrumar" é bem menor. As outras seleções tem variado, buscando soluções. O Brasil trava na falta de soluções do seu técnico. Existe um espaço de seis dias do drama do Chile para o desafio da Colômbia. Tempo esse que não foi utilizado como devia. Felipão deve c