Seleção vai se recuperar do "golpe Neymar"

Jefferson Bernardes / Vipcomm
Uma entrada muito dura do Zuñiga acabou fraturando a terceira vértebra do Neymar, tirando-o da Copa. Pra mim foi coisa do jogo, sem querer demonizar o colombiano, que não tem histórico de ser violento.

Já vimos jogador se lesionando de forma mais grave até sozinho, como já aconteceu com o Ronaldo Fenômeno. Foi algo que o destino desenhou para a seleção do Brasil. Mas o time tem jogadores pra repôr. O esquema tático terá que ser diferente, é verdade, mas dá pra montar um time sem o camisa 10. Felipão vai ter que quebrar a cabeça, mas dá. Vai ter que terminar, na marra, com a "Neymardependência".

Hora de fazer o feijão com arroz e ir pra cima da Alemanha, que ganha o rótulo de favorita. Tira um peso da responsabiidade, é verdade, mas pode ser mais uma vitamina para que o time se supere. Eles não saberão como jogará o Brasil na terça. Nem Felipão sabe, ainda.

O Brasil sem Neymar não é pior que a Argélia, que complicou demais o time de Joachim Low nas oitavas e muito menos que Gana, que fez os alemães suarem pra arrumar um empate. Perde um jogador diferenciado que pode decidir em uma jogada, mas é o mesmo atleta que, em duas partidas, não fez toda essa diferença. Não é um fantasma. Isso aqui não é Portugal, time de um jogador só.

Como se diz no futebol: tem jogo. Não vai ter tempo para planos mirabolantes. Mas dá pra encarar com tranquilidade, seja com Willian compondo um 4-4-2 tradicional, ou com Bernard partindo pra cima dos pesados mas competentes zagueiros da Alemanha.

Chama a psicóloga pra colocar os nervos no lugar e vamos pra cima, ou como diria o "Marco véio", "Tacalepau". Hora de uma superação a mais para quem entrar em campo. Podem colocar seu lugar na história como um exemplo.

O Brasil perdeu Pelé em 62 e mesmo assim foi campeão. Ainda dá.


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