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Mostrando postagens de fevereiro, 2016

Avaí levou o clássico porque foi o único que teve vontade de vencer

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Jamira Furlani / Avaí FC Muitos clássicos vão para a história com muita polêmica por causa do resultado. Esse de hoje não. Houve total justiça na vitória avaiana sobre o Figueira por um motivo muito simples: foi o único time que teve vontade de ganhar a partida. Raul Cabral armou o time para buscar a vitória e elevar a autoestima do torcedor. O Figueira assistiu e acabou envolvido. Ronan Marques da Rosa estava louco para estragar o jogo. Tremia feito vara verde e não viu não só um, como vários pênaltis. E no fim ele teve sorte no gol de William. Sorte? Sim, porque se o jogo terminasse empatado ele viraria manchete. Como o Avaí marcou no final, a justiça estava feita em campo e todos os seus erros ficaram pra trás. Só espero que a comissão de arbitragem não esqueça. O Figueirense não foi muito diferente daquele time medroso em Chapecó. Adiantou um pouco a marcação no segundo tempo, mas nada de extraordinário. Demorou alguns minutos para o Avaí recuperar o terreno, e logo depois

Espinosa demitido. Quando o marketing se impõe sobre a questão técnica.

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No início do ano fiz o perfil dos clubes do campeonato catarinense e chamei a atenção que o time do Metropolitano era uma incógnita pelo simples fato da maioria do elenco ser desconhecida. Trouxeram Valdir Espinosa, um técnico com currículo, mas que não tinha um bom trabalho há um bom tempo. Estava aposentado. Veio um gerente de futebol do Rio que prometia um monte, cheio de discurso. E agora, não sei se o pessoal em Blumenau tem o mesmo conceito dele. Venceram dois jogos, contra os dois piores do campeonato. Empataram com o Brusque numa incompetência do time de Mauro Ovelha. Tomaram 4 do Avaí, 3 da Chapecoense. É a pior defesa do campeonato, ao lado do Camboriú. Trouxeram Leo Moura por 50 mil reais mensais. Tá certo que empresários pagam o salário dele. Mas essa grana poderia muito bem ajudar o time com três ou quatro jogadores experientes para ajudar. Caíram no mesmo erro do Brusque. Trouxeram pra fazer marketing e esqueceram da parte técnica. Lembram do caso Viola? Acham que

O clássico da pressão

* Publicado no jornal "Notícias do Dia" de 25/02/2016 Avaí e Figueirense fazem hoje na Ressacada um clássico que foge das previsões de início de temporada. O Figueira, time que prometia ser um candidato ao título, decepcionou muito com a pobreza do seu futebol. Enfrentará um Leão que faz campanha melhor que o rival, com um investimento bem menor e jovens jogadores que deixam de lado os problemas extracampo para buscar os resultados. É perigoso definir um favorito para um jogo como esse, que não vale absolutamente nada para o campeonato, mas que tem um peso enorme para a torcida, que quer zoar o adversário até o próximo encontro no returno. Mas há de se admitir que o Avaí entra em campo com uma motivação maior pelo fato de finalmente estrear em casa contra um adversário fragilizado e que não terá mais em campo o jogador que fazia a diferença em campo. Além disso, terá jovens que jogarão um clássico pela primeira vez na vida e loucos para mostrar serviço. A ida de Clayto

Chape encaminha o turno. Tigre bobeia e outros sofrem com suas defesas

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Assessoria ACF A Chapecoense, através do talento de Gil, consegui passar por um Figueirense que foi ao Oeste para não perder e poderá abrir cinco pontos de vantagem na liderança se vencer o Metropolitano em casa, na quarta-feira. Fiquei impressionado com a declaração do interino alvinegro Tuca Fernandes sobre o jogo, feliz em ver o time, armado de forma medrosa, sem sair para o jogo e nem buscar a vitória, tomando só um gol da Chape. O líder do campeonato comandou o jogo, não teve dificuldades contra o adversário (outros que jogaram na Arena Condá ao menos tiveram mais vontade de tentar surpreender) e contou com o deslize o Criciúma de Roberto Cavalo, que declarou a semana toda que iria chegar à última rodada na condição de brigar pelo título do turno. Acabou esbarrando no Guarani, que tirou ponto dos três primeiros da classificação jogando fora de casa e agora não depende mais de si para ir à final. Daí pra baixo, tirando o Inter de Lages, com uma sólida campanha e vencendo o

Reinicia a era Eutrópio no Figueira

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Daniel Queiroz / Notícias do Dia Voltando no tempo. Vinicius Eutrópio havia conquistado o título estadual em 2014 contra o Joinville e, após um mau início no Brasileiro, foi demitido do Figueirense sob contestação de diretores e torcida e muitas críticas ao então executivo do clube Rodrigo Pastana. Sua volta é, ao mesmo tempo uma atitude técnica da diretoria e que tem uma rejeição próxima do zero. Traduzindo: diante das opções do mercado (principalmente na questão de custo), prevaleceu um profissional que se encaixa no que o Figueira pode pagar (deve ter rolado acordo do que ficou a ser pago em 2014) e que agrada os torcedores. Foi uma boa escolha. Está feita a receita para que Eutrópio possa começar a arrumar a casa. Quase 50 dias de temporada ficaram para trás. E que fique bem dito que o estadual deixa totalmente de ser obrigação, diante de uma  realidade de que o time precisará contratar e bem para o Brasileirão e deve perder o seu principal jogador a qualquer momento. 

Futuro enorme para Clayton, problema para o Figueirense

* Publicado no "Notícias do Dia" de 18/02/16: Clayton fez ontem o seu último jogo pelo Figueirense como a principal atração da semana no mercado nacional, que deu a ele a liberdade de escolher entre Atlético-MG, Palmeiras e Corinthians, três grandes clubes do país que estão disputando a Libertadores, para seguir o seu caminho. Não é todo mundo que tem uma oportunidade dessas. Chamou a atenção no ano passado no Brasileirão e no Pan de Toronto. O excelente início da temporada 2016 foi o estopim para as propostas. Em tempo de saída de jogadores para o exterior, o camisa 7 alvinegro brilhou com seu talento em uma fase espetacular. Além disso, seus 20 anos de idade provocam uma excelente oportunidade de investimento visando uma venda futura para fora do país. Problema para o Figueirense que, além de não começar nada bem a temporada, vai perder o seu principal jogador levando apenas uma parte do dinheiro da negociação. No estadual, Clayton carregou o piano de um time sem inspi

Conjunto da Chape dispara, e JEC vai retornar à era HM

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Márcio Costódio / Brusque FC As duas principais histórias do final de semana foram a disparada da Chapecoense rumo ao título do primeiro turno do estadual e a crise enfrentada pelo Joinville depois da derrota em casa para o Avaí. Enquanto um está tranquilo e com a faca e o queijo na mão para se garantir na final, o outro vai usar de uma "volta ao tempo" para tentar se reerguer. A vitória da Chapecoense sobre o Brusque foi bem semelhante ao jogo de quinta em Tubarão, quando o Verdão bateu o Avaí. Gols desperdiçados, grande atuação de Danilo e gols criados em jogadas de trabalho coletivo, de um time que tem o diferencial de ser o único que mostra algum tipo de qualidade na armação de jogadas com participação de parte do time. Foi assim no Augusto Bauer. O goleiro da Chape fez três grandes defesas e ainda viu uma bola na trave do Brusque. Se segurando lá atrás, acabou marcando em duas jogadas bem trabalhadas, no cruzamento de Dener para Kempes e no escanteio batido no prim

Chapecoense abre distância, e a pelada na Arena Joinville

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A Chapecoense foi a Tubarão, não deu espetáculo, mas venceu. O Avaí teve chances, poderia ter aberto o placar, mas acabou parando nas mãos de Danilo. O problema maior é lá atrás. A defesa avaiana falhou no lance do pênalti e principalmente no segundo gol, marcado por Bruno Rangel. O zagueiro deu mole na marcação e deixou o atacante livre na área. Aí não teve perdão. A definição é simples: a Chapecoense tem mais qualidade que o Avaí e venceu. Penso que Raul Cabral faz milagre diante do elenco limitado que tem, juntando com as dificuldades financeiras. A Chape vai a 10 pontos, já tem uma gordurinha (quem poderia se aproximar mais é o Figueirense, que pode chegar a 8 se vencer o jogo atrasado contra o Inter), venceu os dois jogos fora de casa e terá a oportunidade de dar um grande passo para a final se bater o Brusque de Mauro Ovelha no domingo. Depois veio a pelada na Arena Joinville. Joinville e Metropolitano protagonizaram um dos piores jogos do estadual. O Metrô comemora o fato

Tropeços que podem embolar o campeonato

* Publicado na coluna do jornal "Notícias do Dia" de 11/02/2016 Figueirense e Criciúma, aqueles que cheguei a mencionar como potenciais candidatos ao título do primeiro turno, não tiveram bons resultados, o que trouxe uma situação interessante para os jogos de hoje, que fecham a rodada: o Avaí pode dormir líder se bater a Chapecoense em Tubarão. Já o Verdão de Guto Ferreira pode abrir uma importante vantagem se sair vencedor. Em Palhoça, o Figueira pagou pela indisciplina e acabou perdendo dois pontos importantes contra um Guarani batalhador que arrancou ponto mais uma vez de um time favorito e que teve boa atuação de Alex Maranhão, jogador que me impressionou bastante e que merece uma atenção especial dos clubes que jogam o Brasileiro. Num jogo em que teve Bruno Alves expulso no início do segundo tempo, o time  acabou pagando pela fraca primeira etapa, quando poderia ter um volume de jogo maior. Conseguiu marcar mesmo com um homem a menos em campo, mas acabou pressionad

Brusque não quis definir o jogo e acabou punido com o empate em Jaraguá

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Assessoria / Metropolitano Mauro Ovelha definiu tudo ao fim do jogo: "um exercício de como se entrega um jogo ganho". O Brusque dominava o jogo em Jaraguá, vencia por 2 a 0, tomou um gol na sequência e tratou de segurar o jogo até tomar um golaço de falta no final. Foi punido por não querer definir o jogo em cima de uma defesa fraca e assustada do Metropolitano, com dois zagueiros de qualidade questionável. O Metropolitano teve as estreias de Leo Moura, que pouco fez, e de Rafinha, esse sim criando oportunidades com velocidade pelos lados do campo. O Brusque, desfalcado de Eliomar, teve Paulinho ao lado de Assis no meio, com bastante espaço para trabalhar no primeiro tempo em cima de José Lucas, que não dava conta do recado na marcação. O time fez um a zero no gol de Maurício. Chegou o segundo tempo e o domínio continuou. Alemão fez 2 a 0 e em um descuido na sequência, William descontou. A verdade é que o Brusque teve todas as oportunidades de fazer mais. O problema é

Criciúma joga bem, mas bate o JEC com pênalti inexistente. A arbitragem tem jeito?

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Torra o saco ter que falar de um jogo em cima de arbitragem, de novo. Mas lá vamos nós. Se o Criciúma acabou prejudicado pela expulsão de Roger Guedes em Brusque, agora recebeu um presente de Sandro Meira Ricci com um pênalti no último segundo de jogo. Essa "mudança de regra" de bola na mão ainda vai fazer muita gente chutar bola em braço de adversário. Nesse caso nem braço foi. O jogador do JEC tinha passado do lance, de costas, bola no ombro... Bom, mais um pra conta. Cinco jogos com arbitragens ruins em 11 partidas até agora no campeonato. Palmas pra você, Federação. Certo é que o Criciúma foi melhor e até merecia vencer. Fruto da sua melhor organização contra um Joinville sem inspiração alguma no ataque e com uma dupla de volantes que assistiu o adversário jogar. É algo preocupante para o JEC: PC Gusmão não dá jeito de arrumar o seu setor ofensivo. Nunca achei Wellinton Junior grandes coisas, e Felipe Alves também não disse a que veio. Quem teve que salvar de novo foi B

Goleada ótima para a autoestima do Avaí

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Eduardo Valente / Notícias do Dia Muitos previam uma tragédia do Avaí no campeonato estadual desde a primeira rodada, até por causa da maré de más notícias nesse início de ano. O campeonato começou e a história não foi bem assim: o time perdeu em Criciúma em um jogo equilibrado e passou o carro no Metropolitano de Valdir Espinosa em Palhoça com um partidaço de Diego Jardel. O torcedor avaiano dormiu ontem e acordou hoje aliviado. O time comandado por Raul Cabral pode não chegar ao título, mas prova que se supera diante da desorganização fora de campo. E vamos ver quanto esse time pode render. Ah, e sem esquecer que teve a estreia do Toshi! Caiu um mito.

A rodada: três empates, vitória da Chape e "hat trick" da arbitragem

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Carlos Junior / Notícias do Dia Infelizmente vou ter que gastar espaço nesse post para falar de arbitragem na rodada de quarta do Estadual. Mas vamos lá, faz parte. Joinville x Figueirense, o jogo mais importante da rodada, teve aqueles requintes de rivalidade acesa depois da final do estadual. Promessa de jogo pegado, ainda mais animado por causa da chuva no norte do Estado. Poderia ser um jogão, mas Célio Amorim quis ser a estrela do espetáculo. Expulsou William Popp por desleixo, ao dar um cartão amarelo sem saber que ele já havia sido advertido uma vez. Depois, no segundo tempo, resolveu compensar em um lance que Dudu tirou o pé em uma disputa de bola. Enfim, nada muito diferente do que já vimos de suas atuações em outras partidas. Com a bola rolando, o Figueira não soube aproveitar a vantagem, mesmo tendo um Clayton em fase sensacional. Aliás, ele segue sendo o grande candidato a craque do campeonato. Seu time vai demorar ainda pra se acertar, e ele vai carregando o piano do

Leo Moura chega para dar gás ao Metropolitano

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Leo Moura chegou hoje no aeroporto de Navegantes O futebol de Blumenau, que sofre com a indisponibilidade de um estádio, a má vontade de muita gente e o desinteresse de grande parte dos empresários da mídia local (a cidade tem mais de 10 emissoras de rádio e somente uma acompanha os jogos, deixando muita gente boa sem prefixo) tem um fato novo com a chegada de Leo Moura no Metropolitano. Ele chega para jogar no meio-campo e se vai ajudar de forma efetiva o time no campeonato estadual, só as partidas dirão. Mas nas últimas horas o clube foi destacado no Brasil todo com a notícia da contratação, que será paga através de uma "vaquinha" de empresários locais. Não é uma estratégia nova, mas ainda traz bons resultados em divulgação e agora a tarefa do Metrô é capitalizar o máximo com isso. Só não dá pra perder o foco esportivo, caso Moura não renda o esperado e ainda cause algum problema no vestiário por causa da grande diferença salarial. Isso o tempo dirá.

A primeira rodada

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Assessoria Figueirense A grande história da rodada do domingo foi protagonizada por Evandro Tiago Bender. Sou crítico da política de árbitros da FCF pelo simples fato deles se vangloriarem de ter em seu quadro uma penca de importados para abafar a má fama da turma daqui. E isso, e eu já ouvi de um árbitro local, desestimula muito. Parece que a pré-temporada na aprazível Treze Tílias nada serviu. O árbitro de Chapecó mostrou despreparo no Scarpelli ao dar o pênalti bisonho em Dybal para depois ignorar a entrada em Everton Santos. Não adianta geladeira. Chances foram dadas e ele mostrou que não tem condição. O erro de marcação mudou o jogo, quando o Figueirense, ainda travado pelo começo da temporada, abriu o placar e teve muita dificuldade para segurar o Brusque, que foi melhor durante a partida. A partir do erro de arbitragem e a expulsão de Mauro Ovelha (eles não se entendem desde os tempos de Oeste), o Bruscão lutou e foi para o desespero. Derrota à parte, o time deixou uma boa