Espinosa demitido. Quando o marketing se impõe sobre a questão técnica.

No início do ano fiz o perfil dos clubes do campeonato catarinense e chamei a atenção que o time do Metropolitano era uma incógnita pelo simples fato da maioria do elenco ser desconhecida. Trouxeram Valdir Espinosa, um técnico com currículo, mas que não tinha um bom trabalho há um bom tempo. Estava aposentado. Veio um gerente de futebol do Rio que prometia um monte, cheio de discurso. E agora, não sei se o pessoal em Blumenau tem o mesmo conceito dele.

Venceram dois jogos, contra os dois piores do campeonato. Empataram com o Brusque numa incompetência do time de Mauro Ovelha. Tomaram 4 do Avaí, 3 da Chapecoense. É a pior defesa do campeonato, ao lado do Camboriú.

Trouxeram Leo Moura por 50 mil reais mensais. Tá certo que empresários pagam o salário dele. Mas essa grana poderia muito bem ajudar o time com três ou quatro jogadores experientes para ajudar.

Caíram no mesmo erro do Brusque. Trouxeram pra fazer marketing e esqueceram da parte técnica. Lembram do caso Viola? Acham que foi bom? Ele não tinha compromisso nenhum com o time. Fez migué antes de um jogo em Chapecó para jogar um amistoso de veteranos em São Paulo. Mais incomodou do que ajudou.

Antes de crucificar Espinosa (ainda que a escolha não tenha sido a correta), é bom olhar para o elenco. A maioria ninguém conhece. Foi dado o tempo para ver se tinham qualidade. Agora se sabe que falta muito. Vão ter que ir ao mercado, o que significa gastar mais. No fim, o barato saiu caro.




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