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Mostrando postagens de junho, 2017

Conheça a segundona: Barra

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BARRA FUTEBOL CLUBE Fundação: 18 de janeiro de 2013 Cores: Azul e Amarelo Estádio: Camilo Mussi (particular - pertence ao Almirante Barroso) 1.100 pessoas Presidente: Benê Sobrinho Técnico: Luciano Dias Ranking "BdR" 2016: 16o. Lugar Catarinense 2017: 7o. lugar na Série B O Barra chega para a sua segunda temporada na Série B sem empolgar. No ano passado, empurrado pela excelente campanha na Série C, onde foi campeão sem sustos, o time prometia brigar pelo acesso, mesmo tendo que mandar seus jogos em Brusque. Assisti algumas partidas lá. No início até tinha uma torcida animada. No fim, sobraram poucos. O clube não passou sustos quanto à rebaixamento, mas ficou a decepção de que o time poderia render mais. Neste ano o clube, que está estabelecido em Balneário Camboriú, resolveu mudar de casa de novo. Em 2017, o Barra jogará no Estádio Camilo Mussi, o polêmico campo sintético do Almirante Barroso. O técnico do Barra nesta temporada é Luciano Dias, de 46 anos,

Conheça a segundona: Camboriú

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CAMBORIÚ FUTEBOL CLUBE Fundação: 11 de abril de 2003 (como SD Camboriuense) Cores: Verde e Laranja Estádio: Roberto Santos Garcia - Municipal (3.500 lugares) Presidente: Renato Cruz Técnico: Rodrigo Cascca Ranking "BdR" 2016: 11o. Lugar  Catarinense 2016: 10o. lugar na Série A O Cambura já tem certa experiência na primeira divisão e, com uma fraca campanha em 2016, acabou rebaixado e terá que construir todo um novo caminho neste ano. Na primeira divisão, o time da terra do mármore ficou na última colocação com 15 pontos ganhos e apenas três vitórias em dezoito partidas. E principalmente por ser um time que sempre briga pelo acesso, o Camboriú é respeitado pelos seus adversários. Neste ano tem mudança importante no comando. José Henrique Coppi, de anos de serviços prestados no clube, sendo presidente nos últimos seis, deu lugar a Renato Cruz , jovem corretor de imóveis de 39 anos, que era diretor do clube e que agora assume a barca tentando dar um gás novo.

Conheça a segundona: Hercílio Luz

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HERCÍLIO LUZ FUTEBOL CLUBE Fundação: 22 de dezembro de 1918 Cores: Vermelho e Branco Estádio: Aníbal Costa - Particular (10.000 lugares) Presidente: Fábio Mendonça Técnico: Agnaldo Liz Ranking "BdR" 2016: 14o. lugar Catarinense 2016:  4o. Lugar na Série B  O Hercílio Luz já há algum tempo figura na zona intermediária da segundona. No ano passado, o time ficou em quarto lugar, a oito pontos do Almirante Barroso, segundo colocado geral que conseguiu o acesso. Assistiu o vizinho Atlético Tubarão subir, e tenta montar um time competitivo para um objetivo muito especial: jogar a Série A no ano que vem, quando completará o seu centenário. Para isso, trouxe um reforço interessante para fora de campo: o ex-técnico Nasareno Silva , de 59 anos, ex-gerente de futebol no Internacional de Lages e no próprio Atlético. Conhece a cidade e sabe os caminhos do acesso, adicionando as dificuldades impostas pelo regulamento. O técnico do Leão do Sul é outro nome conhe

O caldeirão fervente do Joinville

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Ontem, o JEC teve mais um capítulo da sua temporada complicada. Mais uma vez sem inspiração, o time acabou derrotado pelo fraco Macaé (que teve dificuldade até pra montar o time) por 1 a 0 e entrou na zona de rebaixamento para a Série D. Algo inimaginável para quem tinha intenção de acesso. Claro, tem muito tempo pra isso. Mas é tanta coisa errada acontecendo que fica complicado de acreditar. Por isso que a escolha do treinador é importante, mas não é a solução. Fabinho Santos deixou o comando do time no Rio. Já tinha pedido pra sair semana passada, após o empate com o São Bento, mas a diretoria rejeitou. Ou seja, o treinador trabalhou a semana sabendo que estaria ali demissionário, é que a derrota em Macaé não o seguraria. A diretoria jogou uma semana fora no prazo para recuperação. Isso que não estou considerando todos os problemas fora de campo que são conhecidos e que colaboram para que o ambiente não seja nada bom. O elenco não é ruim, mas para funcionar bem, não só no futebol

Conheça a segundona: Operário de Mafra

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ESPORTE CLUBE OPERÁRIO DE MAFRA Fundação: 11 de fevereiro de 2013 Cores: Preto e Branco Estádio: 16 de Abril/ Itaiópolis (Municipal) - 2.000 lugares Presidente: Luciana Teixeira Borges Técnico: Edmar Heiler Ranking "BdR" 2016: 19o. lugar Catarinense 2016: 6o. lugar na Série B O Operário de Mafra, na forma como se encontra, é o maior time itinerante de Santa Catarina. Ele é originário do Biguaçu, campeão da Série C do Estadual em 2011, que se transferiu para Canoinhas em 2012, com a primeira mudança de nome. Anos depois, a vaga acabou indo para Mafra, onde o atual Operário foi fundado, em fevereiro de 2013. Neste ano, nova mudança. O time deixa o estádio Pedra Amarela e mandará seus jogos perto dali, em Itaiópolis, cidade de apenas 20 mil habitantes. Depois de uma briga política que acabou em um racha com a Prefeitura, o clube resolveu mandar seus jogos no simplório Estádio 16 de Abril, com capacidade para dois mil torcedores. O ano do Operário não está se

Conheça a segundona: Marcílio Dias

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Está no ar mais uma tradição do Blog. Começa na próxima semana a Série B, segunda divisão do futebol catarinense, onde dez times buscarão duas vagas na elite em 2018, substituindo o Almirante Barroso e o Metropolitano. Neste ano, uma mudança importante (e que eu não concordo) no regulamento impôs o limite de 23 anos aos atletas inscritos, sendo liberados apenas cinco acima da idade. Isso vai nivelar por baixo um campeonato profissional que vale vaga para a primeira divisão. Neste ano, temos clube estreante, outros tradicionais e até um que mudou de cidade. Vamos começar nossa série com o favorito ao acesso, que deveu muito ano passado, o Marcílio Dias. Aproveite a série! CLUBE NÁUTICO MARCÍLIO DIAS Fundação: 17 de março de 1919 Cores: Azul e Vermelho Estádio: Dr. Hercílio Luz (particular) - 10.000 lugares Presidente: Lucas Brunet Técnico:  Hudson Coutinho Ranking "BdR" 2016: 18o. lugar Catarinense 2016: 8o. Lugar na Série B 2016 foi um ano para o torcedor do

Diego e Guerrero esmagam a Chapecoense

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Gilvan de Souza / Flamengo No primeiro tempo, só deu Flamengo, no segundo, um erro do goleiro Thiago até deu uma esquentada no jogo. Mas as falhas da defesa da Chapecoense voltaram a aparecer, e à granel: mais cinco gols tomados que transformam o time na segunda pior defesa do campeonato, a frente apenas do Vasco. A verdade é que a vitória, da forma que aconteceu, é a segunda do Flamengo na Ilha do Urubu, que pode se transformar numa arma rubro-negra na temporada. A torcida muito próxima, sem alambrados (engraçado, em SC a PM diz que não pode) intimida. Hoje, o time buscou energia depois de uma falha de Thiago que poderia custar caro. Diego jogou muito, participou de quatro dos cinco gols, fazendo dois. Temos aqui uma dupla que vai fazer muito no resto do ano, e a Chapecoense pagou o pato. Pior, tem uma zaga exposta, que já mostrou falhas de acompanhamento e, principalmente, de bola aérea, que criam grande preocupação. Esse precisa ser o foco nos próximos dias. Melhor, o foco d

Nada deu certo para o Avaí

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Jamira Furlani / Avaí FC A derrota do Avaí para o Fluminense vai ficar marcada pelos erros de Kozlinski, o gol contra e o desvio de Maicon que resultaram em gols. Foi o que definiu o jogo. Mas por trás disso existem mais fatores. É preciso constatar que o Flu controlou o jogo. A diferença nas médias de idade pesou e o tricolor voou pra cima do Avaí. O erro bisonho de Kozlinski ajudou a definir um quadro que poderia se desenhar de uma forma, digamos, normal: havia uma grande diferença técnica. Além disso, o gol serviu como um duro golpe. Se o time avaiano foi para o jogo com uma motivação, algum gás novo, talvez com a estreia de um jogador experiente como Maicon, foi tudo para longe em dois erros. No primeiro, algo inconcebível para um goleiro de Série A. E no segundo, um cruzamento em que facilmente poderia ser afastado pelo camisa 1. Não foi. E Maicon, sentindo a falta de ritmo de jogo, fez contra. Claramente o time foi abatido para o vestiário. Não haveria reação. No segundo

Protestos e problemas que intensificam a crise no Figueirense

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O Figueirense deu ao técnico Marcelo Cabo uma amostra do tamanho do problema a ser enfrentado. O time que quase foi rebaixado no estadual, remontado para a Série B com um início promissor, voltou à vala comum e hoje está merecidamente presente na zona de rebaixamento, com derrotas doloridas em casa para o Boa Esporte e, agora, para o Luverdense. O jogo foi maluco no primeiro tempo, com defesas abertas e muitos gols. No segundo, como era de se esperar, o ritmo baixou e o time do Mato Grosso segurou bem a barra. Mais uma derrota, protestos e mais protestos. A situação alvinegra não é fácil mas está longe de ser desesperadora. Duas vitórias já devolvem o time pra zona intermediária (bem longe de título, como um jornal sugeriu ontem). Marcelo Cabo precisa resolver a desorganização por etapas: primeiro, dar um mínimo de confiabilidade para a zaga, que não se entende e também foi atingida pelo problema envolvendo Marquinhos. Ali está o pior problema. A partir daí, dá pra se preocupar m

Libertadores com final única, jamais

A Conmebol está empenhada em transformar a Libertadores em Champions League. Pensa em fazer final em jogo único. Antes, poderia se preocupar em organização, segurança nos estádios, punições mais justas. Enquanto estádios sulamericanos tiverem que contar com policial com escudo ou com funcionário segurando guarda-sol para proteger cobrança de escanteio, o torneio está bem longe de virar padrão. Vamos ao assunto da final em jogo único. Neste ano, a Liga dos Campeões realizou sua final em Cardiff, no País de Gales. Na tarde do jogo, milhares de torcedores tomaram um trem-bala de Londres para o local do jogo. De lá, muita gente veio da França, através do Eurotúnel. Por via aérea, sobram opções para os principais aeroportos do planeta, com centenas de companhias para todos os gostos. Agora, imagine uma decisão entre um clube brasileiro e um argentino em Lima, capital do Peru. Não há uma ligação terrestre fácil, não existe uma gama tão grande de voos para lá, assim como os preços não sã

Luidy tira a vitória do Criciúma e salva o pescoço de Goiano (Será?)

Tudo caminhava para uma vitória até tranquila do Criciúma no Scarpelli. A sorte do Figueirense é que Luidy marcou dois gols no final para conquistar um pontinho praticamente dado como perdido. Sem olhar para o resultado final, Figueira x Criciúma foi um claro retrato de um time desorganizado, que até começou bem mas perdeu o rumo, contra um que começa a dar sinais de organização sob o comando do novo treinador. É inegável que o Tigre fez a melhor partida na Série B. Mas a forma como tomou o empate chama a atenção que o caminho para a confiabilidade é longo. Um jogo em que Douglas Moreira, o Dodi, foi o melhor em campo, surgindo como elemento surpresa nos dois gols tricolores. O modo como o Figueira ficou atônito depois do segundo gol, com a torcida jogando totalmente contra, indicava até um placar maior. Mas Márcio Goiano botou Luidy no jogo e teve muita, mas muita sorte. Era certo que a derrota custaria o cargo do técnico. O trabalho de captação feito pela nova gestão do futebol

A polêmica da tecnologia ataca novamente na Ressacada

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O jogo Avaí x Flamengo deixou o gosto de que o time da casa poderia ter conseguido a vitória. Sem inspiração, o Fla deu a deixa para que o Leão construísse suas jogadas. Abriu o placar mas tomou o empate logo depois. Faltou aquele extra do ataque que todos já sabem. Não é e não vai ser fácil encontrar jogador de qualidade a essa altura da temporada. Mesmo assim, não dá pra desistir. Mas, infelizmente, a partida vai ser lembrada pelo pênalti marcado e desmarcado pelo árbitro. Sem entrar no mérito so lance, se foi ou não pênalti (para mim foi, pelo ato de "trancar" o braço de Everton), a demora motivada pela "conversa" do árbitro com o assistente motiva toda a desconfiança de interferência externa. Vou ser objetivo: na Série A, os árbitros tem sistema de rádio. Nesse lance, se o assistente realmente tinha certeza que não foi nada, berraria literalmente no ouvido do juiz. Atrás do gol está Paulo Salmazio, um jovem árbitro de 26 anos que voltou atrás em uma expu

Nove gols no jogo! Grêmio chacoalha a Chape

O resultado de 6 a 3 permite vários tipos de pensamentos. Vou pro lado do resultado meio maluco, onde o Grêmio foi tecnicamente perfeito no seu ataque, contou com a sorte ao seu lado no gol do meio de campo e encarou uma Chapecoense nervosa. Era visível o semblante tenso, principalmente após a falha de Jandrei no primeiro gol de Michel. O segundo era efeito do primeiro, numa desatenção que pôs o time da casa a nocaute. Dois golpes bem encaixados que deram o primeiro knockdown. O gol que Marcelo Grohe tomou ao não ir firme na bola ainda deu uma sobrevida à Chapecoense. Mas o nervosismo continuou, e o Grêmio soube se aproveitar tocando bola e, de novo, contando com a estrela de Renato, que tirou Barrios lesionado e viu Everton fazer dois gols nos dois primeiros toques na bola. Segundo knockdown. Houve uma singela reação mas Luan deu mais dois golpes para encerrar o jogo. O Grêmio, e isso não é preciso provar pra ninguém, é um dos melhores times do país e mostrou sua força de novo.

A pouco atuante Associação de Clubes de SC perde o Avaí

O Avaí confirmou na tarde desta sexta que está deixando a Associação de Clubes de Santa Catarina, uma entidade que está completando 30 anos, tem um grande propósito, mas apresentou poucas ações efetivas nos últimos anos. Na prática, isso não muda em absolutamente nada para o Leão da Ilha, que terá que ser ouvida na negociação dos direitos do campeonato estadual por ser um membro dele e pouco ou nada lucrou com essa filiação. Sou crítico da Associação de Clubes pela forma com que negociou os últimos contratos de televisionamento e pela forma pobre com que tenta gerir o "produto futebol catarinense". Nos últimos anos participou de polêmicas, como a ação de tentar quebrar na marra o contrato assinado de televisionamento com a Record em 2009 para fechar com a RBS. Acabou derrotada na justiça e se incomodou um monte. Três anos depois, aceitou um aumento irrisório na renovação de contrato e deu de bandeja para a TV a transmissão dos jogos para a praça, derrubando a presença de