Conheça a segundona: Operário de Mafra
ESPORTE CLUBE OPERÁRIO DE MAFRA
Fundação: 11 de fevereiro de 2013
Cores: Preto e Branco
Estádio: 16 de Abril/ Itaiópolis (Municipal) - 2.000 lugares
Presidente: Luciana Teixeira Borges
Técnico: Edmar Heiler
Ranking "BdR" 2016: 19o. lugar
Catarinense 2016: 6o. lugar na Série B
O Operário de Mafra, na forma como se encontra, é o maior time itinerante de Santa Catarina. Ele é originário do Biguaçu, campeão da Série C do Estadual em 2011, que se transferiu para Canoinhas em 2012, com a primeira mudança de nome. Anos depois, a vaga acabou indo para Mafra, onde o atual Operário foi fundado, em fevereiro de 2013. Neste ano, nova mudança. O time deixa o estádio Pedra Amarela e mandará seus jogos perto dali, em Itaiópolis, cidade de apenas 20 mil habitantes. Depois de uma briga política que acabou em um racha com a Prefeitura, o clube resolveu mandar seus jogos no simplório Estádio 16 de Abril, com capacidade para dois mil torcedores.

O ano do Operário não está sendo fácil. Já foi alvo de críticas e até matéria no UOL sobre a situação das equipes de base, que viajam em condições complicadas para disputar o campeonato estadual, que é obrigatório segundo o regulamento da FCF. Os números impressionam: em quatro partidas, o time tomou 74 gols. A crítica foi para a Prefeitura de Mafra, que teria cortado o auxílio ao clube e forçado os atletas a pagarem sua alimentação para jogar. Falando no profissional, o Operário apareceu como um possível candidato ao acesso no ano passado. Montou uma base interessante com jogadores rodados no Estado e vinha conquistando bons resultados. Mas o dinheiro acabou, o time acabou desmontado e cheio de dívidas. Terminou em sexto lugar. O trabalho do técnico Edmar Heiler e da sua esposa, que é a presidente do clube, é hercúleo. Mesmo diante de um cenário completamente desfavorável, não desistiram e vão colocar o time para jogar, com um elenco bem modesto.
O jovem elenco tem base no time que participou da Copa Santa Catarina sub-20, onde terminou em oitavo lugar de doze clubes. Até por causa da limitação do regulamento, o elenco não será a altura daquele do ano passado, que tinha nomes conhecidos como Xipote, Leandro Branco e João Neto. O destaque do time 2017 é Pedro, lateral de 22 anos que fez base no Coritiba, com passagem pela Chapecoense. Também chegam o zagueiro Rennan, ex-Criciúma, o meia Jonathan Teixeira, ex-Brusque, e o volante Daniel, ex-Hercílio Luz e Guarani. Vale também a pena falar do goleiro, Willian, de apenas 17 anos de idade, nascido no ano 2000. O outro é Bruno, que chega por empréstimo do Avaí.
O Operário não aparece na lista dos melhores da Série B e caminha para mais um ano como coadjuvante. Confesso que me impressionei negativamente com a questão envolvendo o descaso com a base, que dá um sinal de desorganização. Mas o casal Heiler nunca desiste e vem, mais uma vez, para a segundona, desta vez em nova casa.
Fundação: 11 de fevereiro de 2013
Cores: Preto e Branco
Estádio: 16 de Abril/ Itaiópolis (Municipal) - 2.000 lugares
Presidente: Luciana Teixeira Borges
Técnico: Edmar Heiler
Ranking "BdR" 2016: 19o. lugar
Catarinense 2016: 6o. lugar na Série B
O Operário de Mafra, na forma como se encontra, é o maior time itinerante de Santa Catarina. Ele é originário do Biguaçu, campeão da Série C do Estadual em 2011, que se transferiu para Canoinhas em 2012, com a primeira mudança de nome. Anos depois, a vaga acabou indo para Mafra, onde o atual Operário foi fundado, em fevereiro de 2013. Neste ano, nova mudança. O time deixa o estádio Pedra Amarela e mandará seus jogos perto dali, em Itaiópolis, cidade de apenas 20 mil habitantes. Depois de uma briga política que acabou em um racha com a Prefeitura, o clube resolveu mandar seus jogos no simplório Estádio 16 de Abril, com capacidade para dois mil torcedores.

O ano do Operário não está sendo fácil. Já foi alvo de críticas e até matéria no UOL sobre a situação das equipes de base, que viajam em condições complicadas para disputar o campeonato estadual, que é obrigatório segundo o regulamento da FCF. Os números impressionam: em quatro partidas, o time tomou 74 gols. A crítica foi para a Prefeitura de Mafra, que teria cortado o auxílio ao clube e forçado os atletas a pagarem sua alimentação para jogar. Falando no profissional, o Operário apareceu como um possível candidato ao acesso no ano passado. Montou uma base interessante com jogadores rodados no Estado e vinha conquistando bons resultados. Mas o dinheiro acabou, o time acabou desmontado e cheio de dívidas. Terminou em sexto lugar. O trabalho do técnico Edmar Heiler e da sua esposa, que é a presidente do clube, é hercúleo. Mesmo diante de um cenário completamente desfavorável, não desistiram e vão colocar o time para jogar, com um elenco bem modesto.

O Operário não aparece na lista dos melhores da Série B e caminha para mais um ano como coadjuvante. Confesso que me impressionei negativamente com a questão envolvendo o descaso com a base, que dá um sinal de desorganização. Mas o casal Heiler nunca desiste e vem, mais uma vez, para a segundona, desta vez em nova casa.
Já que estão jogando em Itaiópolis, pequena, bonita e simpatica cidade do planalto norte, alterando a atual denominação para o nome que identifique-a com a cidade onde estão jogando, em homenagem a mesma, que ao contrario de Mafra lhes deu condições para treinar e jogar e boa receptividade, tanto da Prefeitura, quanto da população.
ResponderExcluirBalneário Camboriú, 18 de agosto de 2017
Paulo Roberto Freyeslwben Silva