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Mostrando postagens de agosto, 2015

Figueirense e Chapecoense conseguem vitórias históricas, e podem ir mais longe

A quarta-feira reservou ocasiões especiais para Figueirense e Chapecoense. O primeiro conseguiu uma virada sensacional, sem parar de lutar, sobre o Atlético Mineiro. O outro passeou sobre a Ponte Preta e vai, pela primeira vez em sua história, fazer um jogo oficial no exterior. O mais importante disso: ambos podem sonhar em ir longe nas suas competições. O Figueirense teve muito do espírito deixado por Argel em campo. Entrega, luta, sem esmorecer depois de tomar um gol. O Galo parecia querer segurar o jogo para levá-lo aos pênaltis, mas o Figueira não parou de pressionar. Acabou premiado com o gol de Marcão, que dá muita moral ao time e a certeza de que, no mata-mata, o time tem virtudes de uma equipe copeira. Se der conta da maratona, que agora terá dois jogos por semana no Brasileirão, pode ir mais além e garantir mais uma boa grana para o caixa do clube. Uma vitória como  essa pode e deve dar moral para a difícil sequência que vem aí na Série A. Lá no Oeste, a Chapecoense não

A incrível virada do JEC

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Carlos Junior / Notícias do Dia O Joinville conseguiu o que era improvável: até fazia um jogo igual com o Fluminense, mas tomou um gol aos 25. PC Gusmão mandou o time pro desespero e conseguiu empatar com Mário Sérgio em uma jogada iniciada por Anselmo. Conseguiu injetar um gás para os minutos finais. O Flu já estava jogando pra segurar o resultado. Eram 46. Diego fez uma bela jogada e cruzou. Marlon marcou contra. Tipo do cruzamento complicado pra tirar. E quem é o zagueiro que deixaria passar uma daquela, com Ricardo Bueno por perto. Deu certo, gol da virada. Uma vitória mais do que necessária depois dos outros resultados da rodada. Time volta a ganhar moral e confiança de que pode enfrentar qualquer um de igual pra igual. Não foi um jogo brilhante, mas merecedor de um bom resultado. E isso foi o que aconteceu. O Fluminense errou e deu a abertura para o JEC virar. Chance aproveitada e três pontos conquistados.

Rodada da pressão: Avaí entra no Z4 e Figueira escapa dela no início do returno

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Ricardo Saibrun / Divulgação / ND Começou a segunda metade do Brasileirão com sentimentos opostos para a dupla da capital. O Avaí entra no returno na zona de rebaixamento, depois da goleada sofrida para o Santos e a vitória do Goiás sobre o Vasco. Deu tudo absurdamente errado para o Avaí contra o Santos. A zaga azul estava perdida de uma forma que o Peixe não teve dificuldades para construir o resultado, consolidando seu crescimento no campeonato e chegando a 14 gols marcados nos últimos cinco jogos em casa. Era necessário um cuidado especial em cima dos números. Foi um claro domínio que trouxe pelo menos uma boa notícia, que foram os dois gols marcados pelo bom atacante Leo Gamalho. Deu a esperança de que o time ganha uma boa alternativa no ataque. Mas com uma defesa dessa, tá complicado. Gilson Kleina falou em reação, resposta e semana difícil. Tudo isso nem precisaria dizer, mas o que vi da defesa avaiana nesta noite deu muita preocupação. Que dê jeito já na próxima rodada e

Joinville dá vexame em sua estreia internacional. Poderia, ao menos, ter vontade de vencer.

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Carlos Junior / Notícias do Dia O Joinville comemorou a ida para a Sul-americana, sua primeira competição internacional na história. A parte boa fica por aí. Todo o planejamento deu errado. O clube resolveu cobrar ingresso do sócio, aquele que paga religiosamente por mês para não precisar desembolsar pra entrar. Resultado? Arrumou um desconforto e pouco mais de 3 mil pessoas no estádio, pior público do ano. Junte-se a isso o discurso sem graça desprezando uma competição importante, e deu no que deu. Jogar com time misto é uma coisa. Jogar com time misto sem vontade é outra. Olha o que o Ceará fez no Morumbi. Uma bolinha desgraçada. Jogo terrível. Bom para o Atlético-PR, que não fez força para fazer 2 a 0. Matou o confronto. De castigo, o JEC vai ter que subir a serra pra jogar a volta. Que papelão. E, de quebra, arrumou pressão pra domingo. Se jogaram essa bolinha aí para se poupar pro jogo contra o Fluminense, é bom que todos entrem voando no domingo. Se não vão ouvir ma

Depois do cancelamento da Olesc e Parajesc, mais uma ameaça de cancelamento no esporte de SC

A imprensa vem repercutindo bem a indignação de dirigentes esportivos, técnicos e atletas de todo o Estado, com a decisão da Fesporte em cancelar a Olesc e o Parajesc, dois importantes eventos que movimentam jovens talentos nos quatro cantos do Estado. A comitiva que foi a Florianópolis reclamar acabou desconstruindo o argumento do presidente Marcelo Kowalski, de que o problema residia na indisponibilidade de alojamentos. É dinheiro mesmo, um orçamento mal administrado. Gostaria muito de saber a justificativa do presidente para tirar mais de R$ 1 milhão do seu orçamento, que daria para tocar a Olesc, para patrocinar um torneio de tênis privado. Só que os dirigentes municipais mostraram outra preocupação. Existe uma grande possibilidade do cancelamento do Moleque Bom de Bola, um dos maiores torneios escolares de futebol do país. A Fesporte espera que a empresa patrocinadora banque todos os custos do campeonato, que envolve todos os municípios do Estado. Se isso não acontecer, é ma

O recado da virada sofrida

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Lucas Uebel / Assessoria Grêmio / ND O Joinville enfrentou o bom time do Grêmio, que não entrou tão bem assim em campo no seu estádio. Fez um a zero, poderia ter feito o segundo e até o terceiro. Correu o risco ao ver um time superior dar a deixa para ser derrotado. Aí duas coisas determinaram a virada: PC Gusmão foi infeliz ao colocar Marcelo Costa no lugar de Marcelinho Paraíba. Isso acabou "freando o time", que deixou o Grêmio dominar ainda mais a posse de bola. E o jogo foi definido em duas bolas paradas, frutos dessa pressão. Você pode tirar dois pensamentos disso tudo: a pena por ter o jogo na mão e acabar tomando a virada, e uma boa esperança de saber que o time voltou a render bem, mas enfrentou um time que goleou o Inter e bateu o Atlético no Mineirão. Está tudo aberto para o returno. Tenho certeza que a postura continuará no mesmo nível contra o Fluminense, com uma chance considerável de vitória. Aliás, rodada das viradas. Avaí e Figueirense perderam da me

Cancelamento da Olesc, vergonha para o esporte de SC

A desastrada decisão da Fesporte e do Governo do Estado de cancelar a Olesc e o Parajesc (usando uma desculpa bem questionável de falta de alojamentos) é de causar uma vergonha sem tamanho. Quem comanda o esporte em Santa Catarina achou que é fácil cancelar uma competição que tem a maior participação de municípios, com atletas e treinadores trabalhando duro durante todo o ano para o evento. Com uma notinha, foi-se tudo. Cancelar um evento que movimenta a economia da cidade-sede e mobiliza milhares de atletas e treinadores por falta de alojamento? Se houvesse vontade, a Olesc rolaria. Aliás, a decisão foi divulgada em uma notinha oficial no site, com pouco destaque, sem que ninguém viesse para o microfone debater sobre a questão. Sabiam que iam tomar bomba. Aliás, estão tomando, com manifestações de desportistas de todo o Estado e até na Assembleia Legislativa. O Parajesc é outro caso grave. Estamos falando de paradesporto, que é inclusão acima de tudo, para atletas em idade escol

Um baile tricolor com vários ritmos

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Carlos Junior / Notícias do Dia O Joinville fez o melhor primeiro tempo do ano, e podia ter ido para o intervalo fazendo um sonoro 3 a 0 em cima do Cruzeiro. Com a festa instalada na Arena, o tricolor foi soberano. Fechou espaços, jogou ligado e, ainda por cima, deu um chega pra lá naquele clima ruim da era Adilson Batista. Esse baile do JEC sobre o Cruzeiro de Luxemburgo teve vários ingredientes. Golaço de Marcelinho Paraíba, jogado pra fora dos planos pelo ex-técnico. Gol de Bruno Aguiar, ex-afastado do grupo, após cruzamento de Paraíba. E gol de Tripodi, que não ganhou uma chance no time desde que chegou, no seu primeiro toque na bola, em uma cobrança de escanteio. Isso precisa ser considerado na análise da grande vitória do Joinville, que levantou a moral de todos, do presidente ao torcedor. Viu-se o time que todos esperavam desde o início do Brasileirão. A situação é difícil, mas não irreversível. São quatro pontos de distância para a saída da zona de rebaixamento. Mudan

Envolvido do começo ao fim*

* Publicado no jornal "Notícias do Dia" de 13/08/2015 O técnico Argel não foi feliz na armação do time para enfrentar o São Paulo, que manteve o jogo sob controle desde o seu início. Juan Carlos Osorio leu muito bem o adversário, montou uma forte linha de marcação e adotou a pressão na saída de bola. Diferente da partida em Chapecó, quando o adversário deu o espaço no segundo tempo, desta vez o Figueira não jogou e ficou perdido em cima de um adversário eficiente. Uma derrota inquestionável com uma atuação abaixo da crítica, que deixa para Argel a tarefa de achar uma solução para enfrentar um time que soube ocupar muito bem o campo, como o São Paulo fez, e conseguir se impor contra ele.  O turno termina para o Figueirense domingo no Maracanã, no jogo contra o Fluminense. Vai enfrentar um adversário que luta pelo G4, mas que tem quatro derrotas nos últimos cinco jogos, mostrando uma grande irregularidade. Sem medo e tentando repetir a vibração do empate na Arena Condá

Semana decisiva na segundona. Camboriú e Brusque só dependem deles para subir

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Alain Rezini Essa é a semana final da primeira fase da Série B do Catarinense. Faltam duas rodadas, e Camboriú, Brusque e Tubarão são os únicos times ainda com chances. Alguns já estão eliminados há algum tempo e já podem iniciar a limpeza. Fruto de um regulamento que até pode ser interessante para quem assiste de fora, mas é uma chamada ao prejuízo para quem ainda tem que jogar para nada. Até o rebaixamento já foi resolvido, com a eliminação do Blumenau. Os três que brigam pelas duas vagas no acesso não terão confrontos diretos. Todos enfrentam times já mortos no campeonato, o que faz crescer a possibilidade da tal da "mala branca", que já aconteceu semana passada. O Tubarão tem apenas mais um jogo, já que enfrentaria o Blumenau na quarta e terá creditado para si uma vitória por 3 a 0. O problema é que o time de Abel Ribeiro depende de um tropeço de Brusque ou Camboriú para subir na classificação. O Brusque enfrenta o Operário na quarta em Mafra e o Juventus de Seara

Empate em um jogão de 45 minutos

Para resumir o empate da Chapecoense e Figueirense bastam 45 minutos. Quem imaginaria que depois de um primeiro tempo insosso e sem graça viria uma etapa final tão quente? Não foi um primor técnico. Teve até um viés de maluquice, que começou no presente de Saimon para o gol de Bruno Rangel. O gol de falta de Tiago Luis poderia ser um prenúncio de fim daquela escrita ruim da Chape em casa contra o Figueira. Mas o jogo não havia terminado. O confronto tem rivalidade, e até levantei durante o jogo uma declaração de Argel em março, que declarou que pararia com o futebol caso perdesse para Sandro Pallaoro, o presidente verde. Uma coisa precisa ser exaltada aqui: tem muito time que toma 2 a 0 no segundo tempo e deixa de lutar, apenas jogando de forma burocrática esperando o final do jogo. O Figueira não baixou a crista. Foi feliz, é verdade, no cruzamento quadrado que terminou no belo gol de Dudu e no chute certeiro de Marcão, logo quem, o tão questionado Marcão. É o tipo do r

Empate em Vasco x JEC. Tricolor perdeu dois pontos no Maracanã

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Assessoria JEC A rede não balançou na manhã de domingo no Maracanã, com uma série de chances perdidas. O Joinville volta pra casa com um ponto conquistado contra o combalido time do Vasco. Mas poderia ter conseguido mais. PC Gusmão apresentou uma proposta de jogo e tratou de seguir ela à risca durante toda a partida. Me deu aquela firme impressão de que "se apertar mais, ganha˜. Havia uma avenida nas costas de Cristiano, com Kempes criando boas oportunidades por ali, faltando qualidade na conclusão. A defesa foi segurando o bagunçado ataque vascaíno com a segurança de Agenor. Faltou apertar, criar uma nova opção, talvez colocando um jogador mais agudo como Popp no lugar de Marcelo Costa, já extenuado e em algumas situações perdido em campo. Havia uma situação clara e muito possível de vitória no Maracanã. O adversário permitia isso, passa por situação pior que o Joinville, com uma pressão muito mais violenta, tanto que teve que tirar o jogo do seu estádio. Senti que o resu

Fluminense ficou preso na marcação avaiana. A proposta de Kleina deu certo

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Eduardo Valente / Lance / Notícias do Dia O Avaí dá uma boa respirada no Brasileirão depois da vitória sobre o Fluminense. E foi uma vitória da proposta de anular a articulação do adversário. Funcionou. Ronaldinho ficou trancado, o time avaiano sobrou em entrega e esteve muito bem posicionado em campo. Como conseguiu um gol logo no início da partida, teve maior tranquilidade para distribuir o seu sistema de marcação. O Flu ajudou um pouco. Entrou para o segundo tempo sem mudar em nada o seu jogo. Enderson Moreira só resolveu arriscar mais lá pelos 30 minutos, sem sucesso. Criou perigo, mas era pouco tempo para tentar ser mais agudo. Para quem vinha de uma sequência de maus resultados e necessitando mais do que nunca de uma vitória, é uma ótima notícia, ainda mais contra um time da parte de cima da tabela. A nota triste fica para a saída do jovem Renan, que foi pego no exame antidoping pelo uso de termogênico, substância usada para queima de calorias em academias. O Avaí, de f

Segundona: três times buscam duas vagas em três rodadas

A segunda divisão de SC vai conhecer no domingo da semana que vem os dois times que garantirão o acesso à elite em 2016. Três times estão vivos: o líder Camboriú, o vice Brusque e o terceiro colocado Tubarão, que saiu da zona de classificação ao empatar em 1 a 1 com o Hercílio Luz. Era o milagre que Mauro Ovelha, técnico do Bruscão, esperava. Com o tropeço do Peixe de Abel Ribeiro, bastam três vitórias para o acesso. O mais interessante é que, nas três rodadas que faltam, não há confronto direto entre os três. Todos enfrentam times eliminados, sendo que o Tubarão não entrará em campo em um pois enfrentaria o eliminado Blumenau. Agora, quem está atrás de milagre é o Tubarão, que não depende mais de si para subir.

JEC vence para deixar a lanterna. Figueira e Chape conquistam pontos importantes

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Carlos Junior / Notícias do Dia O Joinville enfrentou o Avaí com um espírito diferente. Empurrado pelas mudanças no comando (que  teve fortes doses de motivação) e todo o clima construído para um jogo contra um rival regional, deu pra ver claramente um clima parecido com a arrancada da Série B do ano passado. E parece que o Avaí veio para a Arena montado para não tomar gol. E olha que curioso: mesmo armado para se defender, acabou entregando um gol para o JEC,  numa falha bisonha de Vagner, daquelas que podem até custar uma titularidade. Ele bateu roupa e rebateu a bola do cruzamento de Popp em Jéci, autor do gol contra. Isso construiu um clima ainda mais desfavorável ao time de Gilson Kleina, que viu o Joinville crescer, fazer mais um no segundo tempo, e quase aumentar no chute de Kadu. O resultado faz o Joinville subir duas posições na tabela e colocar o Avaí no limite da classificação, ainda com uma distância de três pontos sobre o Goiás. É necessário muito cuidado com a sit