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Mostrando postagens de maio, 2017

Surrealidade e preocupação

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Vai repercutir por um bom tempo, e bem longe daqui, o que aconteceu na chuvosa noite de terça no Orlando Scarpelli. Algo jamais visto. O goleiro Fábio cometeu uma falha inexplicável. Vi e revi o lance tentando entender o que ele quis fazer naquela falta do Boa cobrada lá do meio de campo. O estádio ficou perplexo. Todos ficaram perplexos ao saber que Fábio tomou um táxi e simplesmente vazou no intervalo. Logo no jogo em que ele ganhou a oportunidade de ser titular. É algo que só saberemos mais detalhes, quando o goleiro, ou melhor, ex-goleiro do Figueirense resolver falar. É surreal o que aconteceu. Falando do jogo, o resultado também trouxe uma certa perplexidade ao torcedor, em escala menor. O time que arrancou muito bem na Série B começou a patinar. A derrota para o Boa Esporte, naquela conta do acesso, "anula" a vitória da estreia, fora de casa, em cima do Goiás. Não é sinal de crise, mas uma chamada de atenção. É quase impossível manter nível alto em todas as 3

Chapecoense domina o Avaí e dá o recado

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A Chapecoense controlou totalmente o jogo contra o Avaí. A certa altura da partida, preferiu não apertar para esticar o placar e apenas administrou. Houve uma grande supremacia. Jandrei foi tão espectador do jogo que os números do Cartola definem o que foi seu papel no jogo: ele marcou os cinco pontos da defesa que não toma gols, e só. Vitória que coloca a Chape pela primeira vez na história como líder da Série A, coincidentemente no dia em que se completa meio ano da tragédia na Colômbia. Depois do susto na final do Estadual, é notório que o time vai ganhando mais corpo. A vitória na Argentina, o empate em São Paulo quando poderia vencer, além da vitória sobre o Palmeiras credenciam o time a ter uma temporada sem o desespero da parte de baixo. O cenário do Avaí é diferente. Já era sabido ainda no estadual que o time precisaria se qualificar. Começou o Brasileiro, e o coro foi aumentando. A derrota em Chapecó foi o estopim definitivo, e não se fala em outra coisa na torcida. Não

Vitória daquelas, e que venha a Sul-americana

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O torcedor da Chapecoense viveu um dia muito pesado. A notícia da punição dada pela Conmebol do caso do jogo contra o Lanús foi dura. O erro que custou uma possível classificação para a segunda fase da Libertadores quebrou o clima que era tão bom depois das vitórias na Argentina e em casa, contra o Palmeiras. A partida contra o Zulia ainda valia uma ida para a Sul-americana, que não é a mesma coisa, mas é uma opção a mais no calendário. Público menor, torcida meio que abatida, frio, muita chuva. Não era um clima convidativo. O final foi sensacional. Tudo estava dando errado. O Zulia, time muito fraco, conseguiu sabe-se lá como, fazer 1 a 0. Diante do maior volume de jogo da Chape (foram quase 30 chutes a gol contra 4 do adversário), era de se esperar uma virada. O tempo passava e nada. Era bola na trave, pra fora, defesa do bom goleiro Vega. Cresceu o desespero. Chegou a reta final. Como num negócio sobrenatural, Arthur Caike empatou e, no lance seguinte, Girotto furou uma defe

Sem invenção, o time rende melhor. Chapecoense conquista grande vitória

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O sinal já havia sido dado na partida contra o Nacional em Montevidéu. Vágner Mancini inventou uma formação com Nathan para reforçar a marcação e sem armação nenhuma no meio, acabou tomando uma surra. Na final do Estadual, a mesma coisa. Correu risco seríssimo de ver o Avaí dar a volta olímpica dentro da sua casa. Demorou, mas as pancadas surtiram efeito já contra o Corinthians. Somando-se com a entrada de Jandrei no gol no lugar de Artur Moraes, Mancini resolveu, finalmente, ir no que estava funcionando. João Pedro não veio para isso, mas acabou encaixando muito bem no meio. Apodi foi bem na ala e até se aprimorou em Buenos Aires, auxiliando um pouco mais na marcação. Aí o time funcionou. Bom ressaltar que enfrentou o melhor time do grupo, que para mim era o grande favorito (e agora está seriamente ameaçado para a última rodada). Não foi uma vitória de acaso. Houve volume de jogo de um time que seguia um caminho correto até vê-lo interrompido por uma convicção errada do técnico.

Primeiras impressões

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É apenas a primeira rodada da segunda parte da temporada, onde o Estadual ficou pra trás e aquelas dúvidas e incertezas sobre a qualidade dos times começam a ser esclarecidas. O final de semana de abertura do Brasileiro trouxe algumas observações bem importantes. No sábado, o novo Figueirense deixou uma primeira impressão muito boa, batendo fora de casa um Goiás qualificado, vindo de título Estadual, com um time caro e que sempre aparece como candidato a acesso. De todos, é o time que mais chama a curiosidade pelo fato de ser praticamente novo após o papelão no catarinense. No mesmo horário teve a Chapecoense, que conseguiu um bom empate com o Corinthians mostrando algumas mudanças que podem ser indicativos de melhora, para afastar a desconfiança que apareceu mesmo com o título estadual. A zaga formada por Victor Ramos e Luiz Otávio agradou, mostrando que pode ter um comportamento melhor que as opções já usadas por Vágner Mancini. A chegada de Seijas vai colocar uma qualidade na

Chapecoense, a campeã nos 180 minutos. Avaí vendeu caro o título

A Chapecoense conquista o título estadual na soma dos 180 minutos. No fim, o primeiro capítulo, com a expulsão de Capa e Girotto e o gol de Luiz Antônio fizeram uma grande diferença. Porque o Avaí foi outro time. Em casa não teve inspiração. Em Chapecó foi bravo. Poderia estar vencendo por 2 a 0 ainda no primeiro tempo, coisa que nem o mais otimista torcedor avaiano planejava. É o tipo de derrota que pode doer ao torcedor avaiano, mas talvez não o deixe revoltado. Vágner Mancini correu risco ao escalar um time que comprovadamente não funcionou na tentativa anterior. O uso de Nathan na vaga de Andrei Girotto deixou o time torto, sem uma dinâmica. O jogo caminhava sem muita graça, até a pedrada de Leandro Silva que surpreendeu Artur Moraes. A Chape sentiu o golpe, balançou e quase foi à lona quando Marquinhos perdeu um gol claro que mudaria toda uma história do confronto. Com a motivação lá em cima, o Avaí teve outra grande chance no segundo tempo. Correu atrás. Deu espaço, o que era

Os micos do Campeonato Catarinense 2017

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Chegou a hora de uma tradição do Blog. Na véspera da decisão, o  BdR divulga a sua lista dos micos do Catarinense 2017. Tem de tudo, de furo de imprensa até pé murcho. Não foram tantas ocorrências assim, mas o "Havanzão" desta temporada reservou alguns fatos curiosos. Vamos á lista! 10) O quebra-pau antes da última rodada: o Internacional de Lages, que quase caiu, abre a lista dos micos de 2017 graças ao goleiro Neto Volpi, que já tinha sido alvo de polêmica semanas antes, com a proposta indecorosa vinda de um dirigente do Paraná. Desta vez, ele foi conhecer o sereno de Lages, onde faz frio, e chegou tarde demais na concentração. Deu descontrole, briga feia, e o grandalhão acabou demitido, sem antes passar pelo hospital. Um outro detalhe: nesta temporada, teve mais gente dispensada por causa do sereno da Princesa da Serra, se é que você me entende. 9) O campo da discórdia: Almirante Barroso x Joinville foi o primeiro jogo da história do Campeonato Catarinense da

O "Trash Talk" pré-final

A semana antes da decisão do Estadual é de muito diz-que-diz, e sempre foi assim. O Avaí, que tem uma desvantagem enorme para tirar fora de casa sem ter o melhor time, busca de todas as formas possíveis buscar energia para o jogo de domingo. Muita coisa é o que chamamos de "trash talk". Certas coisas não gosto muito, como dizer que "o mundo está contra a gente", ou que o time adversário estava comemorando o título antecipado em Floripa logo após o jogo de ida. Até surgiu informação, que dessa vez não veio do clube e sim da imprensa da capital, de que já haveria carro de bombeiro reservado. Não é assim que se leva. De toda forma, a Chapecoense mostra que está focada para que nenhum acidente de percurso aconteça em casa. Poupou os titulares da partida da Copa do Brasil e permitiu que eles descansassem no meio de uma maratona que ainda será dura. Depois da final, o time vai à Colômbia enfrentar o Nacional e na sequência tem o Corinthians na abertura do Brasileirão.