Sem invenção, o time rende melhor. Chapecoense conquista grande vitória

O sinal já havia sido dado na partida contra o Nacional em Montevidéu. Vágner Mancini inventou uma formação com Nathan para reforçar a marcação e sem armação nenhuma no meio, acabou tomando uma surra. Na final do Estadual, a mesma coisa. Correu risco seríssimo de ver o Avaí dar a volta olímpica dentro da sua casa.

Demorou, mas as pancadas surtiram efeito já contra o Corinthians. Somando-se com a entrada de Jandrei no gol no lugar de Artur Moraes, Mancini resolveu, finalmente, ir no que estava funcionando. João Pedro não veio para isso, mas acabou encaixando muito bem no meio. Apodi foi bem na ala e até se aprimorou em Buenos Aires, auxiliando um pouco mais na marcação.

Aí o time funcionou. Bom ressaltar que enfrentou o melhor time do grupo, que para mim era o grande favorito (e agora está seriamente ameaçado para a última rodada). Não foi uma vitória de acaso. Houve volume de jogo de um time que seguia um caminho correto até vê-lo interrompido por uma convicção errada do técnico. Más atuações o fizeram mudar de ideia. E agora o time está bem próximo de uma classificação dada como improvável há algum tempo.

Agora, tem o caso do zagueiro Luiz Otávio, que teria jogado de forma irregular. A Chape vai defender que não havia sido comunicada em tempo hábil. Sinal que teremos tapetão pela frente em uma situação que era possível evitar. Tomara que isso não acabe custando a eliminação do time, que foi brioso e mereceu a vitória na Argentina. Custo a crer que o departamento jurídico dê mais um tiro no pé, depois daquela tentativa malsucedida de tirar Betão e colocar Andrei Girotto na final do campeonato estadual. Mas vamos ter que esperar um pouco para entender melhor essa história.

No campo, deu tudo certo. Uma grande vitória da Chapecoense.


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