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Mostrando postagens de agosto, 2013

Foi acidente de percurso em Chapecó?

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Aguante Comunicação / Chapecoense A Chapecoense perdeu para o Icasa e pôs fim a uma sequência de mais de nove meses sem perder dentro da Arena Condá. Para quem tem gordura sobrando na classificação, a derrota dói sim, mas não há motivo pra terra arrasada, muito menos para chamar o time de cavalo paraguaio. Considero um acidente de percurso, que pode ter sido potencializado pela presença do Milton Neves na arquibancada (não podia escrever esse post sem mencionar esse fato. Claro que uma coisa não tem a ver com outra). O time de Gilmar Dal Pozzo não fez por merecer coisa melhor. Talvez um empate. Pegou um time fechadinho, que foi muito feliz na marcação, que fez 1 a 0 em uma improvável cabeçada no ângulo de Tadeu. O empate veio logo depois, com o segundo gol seguido de André Paulino no campeonato. No segundo tempo, Gilmar tentou fazer o pálido ataque funcionar, colocando Rodrigo Gral no lugar de Caion, que pouco rendeu. Quero crer que a ausência da dupla Bruno Rangel - Fabinho

Com bom público, Avaí cumpre obrigação e segue em frente

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Jamira Furlani / Avaí FC Contra o lanterna, virtual rebaixado, nenhum time pode pensar em perder ponto. Jogue feio, jogue bonito, mais vença. Com ingresso a preço reduzido, torcedores atenderam o chamado. E veja só, contra o fraco ABC, o Avaí foi só o segundo catarinense a vencer. A Chapecoense foi a primeira. O JEC não passou de um zero a zero e o Figueira deu aquele vexame em Natal. Contra adversários diretos, obrigação cumprida e pontos perdidos dos concorrentes. Não teve espetáculo mas ganhou, com um frango do goleiro e um gol de pênalti de Cléber Santana, o melhor em campo que saía da mesmice do time que parecia travado. Aliás, foi um jogo bem ruinzinho. O clube vai comemorar os seus 90 anos batendo na porta do G4, com bons resultados nas últimas rodadas e a promessa de um bom returno. Ainda falta um bom bocado pro time ser de confiança e ter um convincente padrão de jogo. Mas entrar na segunda parte do campeonato perto da zona de acesso não pode ser desconsiderado. Se

A Chapecoense está pronta para a Série A? - Parte 2

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Continuando a série de posts que tenta responder perguntas e talvez quebrar alguns mitos sobre a iminente subida da Chapecoense para a Série A. Parte 2) Dinheiro: É o que move o futebol e que faz times se arrebentarem totalmente ou chegarem ao sucesso, dependendo da competência dos dirigentes. A Chapecoense vive em 2013 um mundo novo, onde nunca arrecadou tanto, devido aos contratos de TV da Série B e dos acordos publicitários, obviamente vitaminados pela exposição de um campeonato de pontos corridos. O que antes era problema, hoje é solução. Entrou dinheiro na casa dos milhões no clube. Aliás, por causa de um milhão de dívidas a Chapecoense correu risco de fechar as portas no passado. O faturamento do clube com outras fontes também sofreu uma alta interessante. Segundo reportagem de Rodrigo Goulart publicada no jornal "Diário do Iguaçu" no último dia 23, a Chapecoense espera movimentar cerca de R$ 12,5 milhões neste ano. Destes, 25% vem da TV, mais ou menos o mesmo é o

Segundona: STJD põe ordem, e vale o que aconteceu no campo

Em decisão apertada, o STJD decidiu na tarde de hoje absolver Brusque, Concórdia e Hercílio Luz das acusações de escalação de jogadores irregulares na Divisão Especial. A denúncia, feita pelo Marcílio Dias, tinha sido acatada pelo pleno do TJD catarinense. Traduzindo: ninguém perde ponto e vale o que está no campo. No final de semana acontece a última rodada da fase de classificação. Tudo indica que Tubarão e Concórdia se juntarão ao Brusque e ao Marcílio Dias, que já estão no quadrangular. A situação de momento é a seguinte: Brusque - Classificado como campeão do primeiro turno. Leva um ponto extra para o quadrangular final e decidirá o acesso em casa. Marcílio Dias - não tem chance de levar o returno, mas já garantiu uma das duas vagas pelo índice técnico Tubarão e Imbituba brigam pelo título do returno. Estão empatados em pontos e no saldo de gols, e enfrentam os piores times do campeonato, XV de Indaial (já rebaixado) e Porto, respectivamente. A conta é simples: quem faz

A Chapecoense está pronta para a Série A? - Parte 1

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Já ouvi de todos os lados essa pergunta. Jornalistas de outros estados me perguntam qual o segredo da Chapecoense, e se ele tem alguma chance de fazer graça na Série A de 2014, caso suba. A análise é longa, tem vários fatores nisso, e o Blog vai analisar isso em alguns posts. Podem ser dois, três ou quatro, mas vou passar algumas coisas que coletei e gostaria de compartilhar com vocês. Parte 1 - A torcida: a Chapecoense tem um grande mercado consumidor, ou torcida suficiente? Para achar a resposta disso, eu vou levar o papo até Goiânia. Estive lá duas vezes, e tive uma contestação: as torcidas de Vila Nova (da Série C) e do Goiás são infinitamente maiores que a do Atlético-GO, que não consegue levar grandes públicos ao Serra Dourada, exceto jogos contra times grandes. Neste ano, o time tem uma terrível média de 1.800 torcedores naquele lindo e gigante estádio. Mesmo com uma torcida pequena, o time ficou alguns anos na Série A. Claro que a praça é bem maior, mas eu não vi torcedo

JEC e Chapecoense vencem e convencem. E o Figueirense tem Neneca

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Superesportes.com.br   Três catarinenses jogaram fora de casa nesta terça, e dois venceram. Bom desempenho, e ainda mais com duas vitórias convincentes. Começando com o jogo que vi. O Joinville mostrou mais volume de jogo que o América-MG e mereceu a vitória no Independência, com dois gols de oportunismo de Lima, atacante que conhece do assunto e sabe se posicionar como poucos. Um time que venceu com uma escalação bem diferente, com Ricardo Drubscky reforçando a marcação com Marcos Winicius no meio e Bruno Costa, um zagueiro, deslocado pra lateral esquerda. Com a bola rolando, deu pra entender a tática: buscar um equilíbrio defensivo no time, para que a turma da frente não se preocupasse em voltar. Os buracos das laterais acabaram fechados, e a dupla Wellington Bruno - Marcelo Costa pode trabalhar em paz. Aí Lima deu um jeito de garantir a vitória no segundo tempo. Constatações interessantes que trazem esperanças ao torcedor tricolor: a zaga não toma gols há três jogos (Diego J

Novos técnicos, novos reinícios?

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Luiz Henrique / Figueirense FC Tanto Criciúma quanto Figueirense venceram seus jogos de sábado a noite sob a esperança de um novo reinício depois da saída dos seus treinadores. Ainda que o Tigre tenha um interino, o ambiente visivelmente mais leve colaborou para as duas vitórias. O Figueirense , perante o pior público dos últimos anos no Scarpelli (1.821 torcedores) só precisou do primeiro tempo para vencer o fraco Oeste. Numa noite que tinha tudo pra ser complicada por causa dos protestos e do recente episódio de agressão relatado neste Blog no post anterior, o time patrolou o adversário em 45 minutos, com grande atuação de Tchô (um dos agredidos), e gols de Rafael Costa e Ricardo Bueno. Nada mal para aliviar o ambiente nesse início de era Vinicius Eutrópio, que terá problemas para pegar o ASA, com vários desfalques. E a vitória veio em hora boa. Palmeiras, Chapecoense e Sport perderam, e a parte de cima embolou um pouquinho. Uma arrancada se baseia numa boa sequência. A prime

Vídeo mostra agressão a jogadores do Figueirense

Abaixo, vídeo da reportagem exibida no programa Cidade Alerta da RICTV Record, ontem. As imagens das câmeras de vigilância do Estádio Orlando Scarpelli mostram a agressão de torcedores alvinegros (se é que dá pra chamar eles de torcedores) sobre os atletas do clube. A reportagem é de Flávio Junior:

JEC e Avaí vencem dois jogos "cascudos"

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Carlos Junior / Notícias do Dia Jogar contra time da zona de rebaixamento é um negócio complicado. Por mais fracos que sejam os times, o fato de serem desesperados ou franco-atiradores tornam o jogo perigoso. Joinville e Avaí sentiram isso, em dimensões diferentes. O JEC venceu o São Caetano por 1 a 0, e tem que dar as mãos pro céu pela vitória. O Azulão é um time chato, que teve seis chances claríssimas de gol, sendo duas bolas na trave e duas grandes defesas de Ivan, o melhor em campo. Mas ganha quem coloca bola na rede, e Sandro assim o fez no começo de jogo. O time fica firma na briga pelo G4, ainda que o time tenha que mostrar mais para ser candidato ao acesso. Ricardo Drubscky fez algumas mudanças estranhas, mandando Carlos Alberto para a lateral-esquerda, depois tirando Edigar Júnio e deixando Wellington Bruno, totalmente arrebentado, em campo. Vida que segue, vem aí o América, em BH. Como jornalista que acompanha todos os jogos do JEC, fico preocupado que o time não res

Angeloni abre o coração para a realidade do Criciúma

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“A situação do Criciúma é difícil. Se a gente continuar na Série A neste ano vai ser um milagre. Acho muito difícil, mas vamos lutar até o fim." As palavras acima são do presidente do Criciúma, Antenor Angeloni, em entrevista à Rádio Eldorado, nesta quarta. Afirmações de um homem que assumiu o clube por inteiro com o contrato de gestão, apostou numa estratégia na montagem do elenco que poderia dar muito certo ou muito errado. Deu a segunda opção. Há três meses e uns poucos dias, a torcida recebia, numa manhã de segunda-feira, o ônibus do tricolor, que vinha de Chapecó com um título de campeão estadual. Não bastaram nem cem dias para o panorama mudar totalmente: carros de jogadores foram depredados, enquanto torcedores no estádio vaiam, uns ficam de costas para o campo e pedem a saída de atletas e do dirigente Cícero Souza. O ambiente é de caos, palavra mais pertinente que consegui achar. E tem jeito? Já vimos casos de times que engatam recuperações fantásticas e escapam do r

Chapecoense já tem dez pontos de frente. A Série A é logo ali

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Rodrigo Goulart / Diário do Iguaçu Com o seu poder de fogo de costume, contando com um pouco de sorte (faz parte) e a estrela do seu artilheiro para definir a partida, a Chapecoense venceu o América-MG e abriu nada menos que dez pontos de distância para o quinto colocado. Significa dizer que, caso aconteça uma catástrofe, o time precisará de, no mínimo, quatro rodadas para sair do G4. Situação que permite, por exemplo, uma saída de pista no meio do caminho. Mas não há de se ter medo. Junto do Palmeiras, a Chapecoense é um dos melhores times do campeonato. A Série A é logo ali, basta fazer o dever de casa daqui pra frente. Muita gente pelo Brasil vem perguntando até onde esse time verde pode chegar. Diria eu que hoje foi mais uma prova de maturidade do time. Pegou um adversário cascudo, que teve duas chances claras de gol no primeiro tempo e mais uma no segundo. Não se retraiu, continuou colocando o seu jogo de alternativas em campo, e nos pés de Athos, meia que muito time aí desp

Chapecoense acerta em só liberar Bruno Rangel com pagamento da multa

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A Chapecoense já avisou que Bruno Rangel só sai do clube se a multa rescisória integral for paga: um milhão de reais. Faltam três meses de contrato, ele até já pode assinar com outro clube, mas tem gente desesperada pelo atacante, mas sem grana para quebrar o vínculo. O empresário está desesperado para tirar Bruno de Chapecó, mas o clube tem uma Série A pra chegar no ano que vem. O que é um milhão de reais pra Chapecoense? Além de ser mais ou menos um terço do que o clube faturou de direitos de TV nesse ano, chegou a ser o valor que deixou o clube perto de fechar as portas no passado, como bem lembrou o Badá. Mas pensando em Série A, um milhão de reais é apenas uma parte do que o time ganhará no ano que vem, caso o time continue neste ritmo galopante em busca do acesso. Tem muito clube dito "pequeno"que se assusta quando vem uma proposta dessa. Aliás, o empresário, que quando fechou o contrato concordou com a multa rescisória, não pode se arrepender desta

O Figueirense tenta ressurgir com Eutrópio

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O nome é complicado, mas você já ouviu falar dele. Acho nas últimas quatro ou cinco trocas de técnico no Figueirense, sempre se ouvia o nome de Vinicius Eutrópio. Chegou a vez dele. Ex-volante do clube na década de 90, Eutrópio é o nome "não-medalhão" que chega para fazer o que Adilson Batista não conseguiu, que é fazer um time desfalcado funcionar e buscar o G4. Adilson caiu por uma série de fatores, alguns que ele não tem culpa. Além da falta de opções de qualidade na zaga, que desfalcada de dois titulares virou uma decepção, principalmente na bola aérea, faltam jogadores para que o time seja equivalente aos principais concorrentes. De nada adianta ter bons atacantes sem um meio-campo de qualidade. Fala-se em Zé Roberto, aquele ex-Flamengo e Botafogo. Será que é o cara que vai mudar tudo? Acho que não. O Figueira troca de técnico por precisar de uma chacoalhada em um cenário de pasmaceira, onde o discurso de Adilson Batista estava esvaziado diante de tantas lamentações

Superação da Chapecoense e vexame alvinegro em Natal

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Sábado em que a Chapecoense se virou nos 30 e se pendurou na estrela de Bruno Rangel para evitar a derrota para o Paraná. E o Figueirense foi a Natal para dar um senhor vexame: perdeu para um time que só tinha vencido um jogo até agora, que é ruim que dói, com um homem a mais em campo. Na Arena Condá, a Chapecoense não fez um bom jogo contra aquele que é, na minha opinião, o time mais certinho da Série B. O Paraná saiu na frente com um gol de pênalti, colocou o seu jogo em campo, e contou com uma má tarde verde, onde nada dava certo. Até aparecer ele, Bruno Rangel. Em um momento que Dal Pozzo mandou todo mudo pra frente, a bola procurou o artilheiro, que foi para o gol duas vezes. Artilheiro, além de ter bom posicionamento e oportunismo, precisa ter sorte. A fase de Rangel, com 17 gols do Brasileirão, é algo que eu jamais vi em tempos recentes. Dá tudo certo pra ele. Bom para a Chapecoense, que acaba marcando um pontinho em casa, mas com a gordura acumulada de outros resultados,

Resumão da Rodada: dois respiram aliviados e dois continuam preocupando

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O frio fez este blogueiro resumir tudo em um só post, antes que os dedos congelem. Hoje, o Figueirense teve o jogo na mão contra o Guaratinguetá, time que considero o mais fraco da Série B (mais fraco até que o ABC). Podia ganhar de três ou quatro a zero, mas foi bem diferente. O ataque não fez sua parte lá na frente, o time aceitou a pressão e acabou tomando o castigo no finalzinho. Pra quem está na briga ponto-a-ponto pelo G4, é uma derrota marcada pelos erros de defesa, o problema mais crítico do time e pelo ataque, que até um tempo atrás aparecia como problema solucionado e, em Guará, não resolveu. Não foi um ponto ganho, foram dois perdidos. Contra time da zona de rebaixamento, mesmo fora de casa, não dá pra admitir. Vendo a classificação da B, o Figueira perde terreno, ficando a três pontos do quarto colocado Paraná. Vai precisar de, pelo menos, duas rodadas pra voltar à zona de acesso. Com um ponto em dois jogos, o time já vê o Avaí, de duas vitórias seguidas, no retrovisor,

Marquinhos, Cléber Santana e a raça fizeram a diferença no clássico

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Antonio Carlos Mafalda / Divulgação / Notícias do Dia Um clássico que os avaianos não vão esquecer e os alvinegros vão querer apagar rapidinho da memória. Um clássico que Marquinhos e Cléber Santana, tão criticados e que não jogaram o que se esperavam deles até agora na Série B, apareceram. Some-se a isso o único time que realmente entrou vibrante em campo, muito ao contrário do adversário, e você tem o vencedor da partida. Esse clássico não tem vencedor de véspera. Avaí 3 a 1 de forma incontestável. O Avaí jogou como uma final de Copa. Precisava da vitória não só para dar uma arrancada na classificação, mas para dar uma resposta para a torcida e para todos que não acreditam nele. O time "comeu grama", foi trabalhando, e o Figueirense aceitou a pressão. Não mostrou a mesma atitude, errou muitos passes, não foi contundente o suficiente, e quando Adilson pensou em mexer o time, já estava 2 a 0. O gol de Wellington Saci no final do primeiro tempo deu esperanç

Cadê o futebol do JEC?

É incrível a queda de qualidade do futebol do Joinville. Da parada da Copa das Confederações pra cá, o time acumulou apenas uma vitória em oito partidas. O time era vice-líder, hoje é oitavo. E o G4 vai ficando mais distante. Se com o passar dos jogos os defeitos do time vão aparecendo em capítulos, toda a novela apareceu em Belém, contra o Paysandu. A zaga errou como nunca, os laterais não funcionam, o meio-campo não cria e o ataque não recebe bolas. Lima, inconformado, vinha até a lateral da defesa tentar armar uma jogada. Foram DUAS finalizações certas a gol. Sintoma de um time que não funciona. E Ricardo Drubscky não sabe que desculpa dar. Suas entrevistas coletivas são o ensaio de um mundo paralelo. Ele vê outro jogo. A verdade é que o time precisa mudar da água para o vinho, para ontem. Isso quer dizer: fazer o time vibrar, ter voluntariedade e lavar a roupa suja no elenco. Porque nada me tira que tem coisa dentro do elenco que está errada. Ainda que não tenha o que provar, é

Série B: Números que dizem muito

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Um pouco de estatística nesse finalzinho de primeiro turno da Série B. Abaixo, um gráfico que foi enviado pelo pessoal do site Nossa Chape , que traz o aproveitamento dos times no Brasileiro, dentro e fora de casa. Clique para ampliar: Aqui, se vê o rendimento dos times jogando em casa. Com dois jogos a menos que o Palmeiras, a Chapecoense tem um aproveitamento de 86,7% como mandante (apenas um empate, contra o Oeste, jogo que foi em Erechim). O Verdão de São Paulo tem mais pontos, mas aproveitamento ligeiramente menor. Pela ordem, depois dos dois verdes, os melhores times em casa são: Paraná, Ceará (só ganhou três pontos fora de casa). Figueirense, Sport e Joinville. Caso curioso do Paysandu: todos os seus 12 pontos foram obtidos em Belém. A invencibilidade caiu na última terça, contra o América-MG. Apenas oito times mantém um aproveitamento acima dos 50% na classificação geral. Algumas estatísticas individuais, divulgadas pelo Footstats, chamam a atenção. Destacando os tim

A sirene tocou em Criciúma

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O que antes era um sinal amarelo, daqueles intermitentes pedindo cuidado, ficou vermelho, trazendo com ele uma sirene das mais barulhentas. Com mais uma derrota em casa, mostrando uma preocupante apatia diante da situação que "nada dá certo", o Criciúma entra na zona de rebaixamento em um cenário muito complicado. São onze pontos em doze jogos, e com a pior defesa do campeonato, agora com 22 gols sofridos, quase dois por jogo. Das sete derrotas, três dentro de casa. É demais. Faz parte da cartilha de quem vai cair. É capaz de Vadão sobrar nisso aí. O time precisa de uma chacoalhada pra ontem, único fato novo diante de um mercado já escasso, onde a única fonte disponível é a Série B. Contra o Cruzeiro, me pareceu um time que aceita a queda de rendimento, e que de certa forma está entregando os pontos. O primeiro gol do Cruzeiro mostra a falta de concentração de Suéliton, aquele mesmo que arrebentou no Estadual. Aliás, falando em Campeonato Catarinense... Tem gente que esqu

Agora o hino de SC também é obrigatório

Você sabe de cor a letra do hino de Santa Catarina? Ou pelo menos já o ouviu alguma vez? Então, se você frequenta estádios, vai conhecer. Ou ter a oportunidade de aprender. A Federação Catarinense de Futebol divulgou nota hoje em seu site que a partir de agora fará a execução do hino do Estado junto com o Hino Nacional, em partidas realizadas por aqui. A FCF se baseia numa lei assinada pelo governador Colombo, que trata de eventos como os jogos escolares. O hino, que pouquíssimas pessoas sabem cantar e tem letra complicada, tem cerca de quatro minutos na sua versão reduzida, o que vai dar um intervalo de sete ou oito minutos entre a entrada dos jogadores em campo e o pontapé inicial. Os preparadores físicos odeiam essa parada, argumentam que pode ser prejudicial ao jogador. E o torcedor, que quer ver bola rolando, vai ter que esperar mais um pouco. No Paraná e no Rio Grande do Sul, acontece a execução dos respectivos hinos estaduais, que tem uma duração bem menor. Eu acho que

Polêmica na Arena, alívio azul e celebração verde

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Carlos Junior / Notícias do Dia Os três jogos dos catarinenses no sábado da Série B tiveram gostos diferentes. Da alegria do Joinville com a revolta do Figueira, o "ufa" do Avaí e a sensacional virada da Chapecoense no Recife. Vou começar com o jogo que vi. Uma pelada no primeiro tempo e 45 minutos finais de fortes emoções. Vamos aos pontos: já bati aqui nesse Blog e bato mais uma vez: a CBF corre risco desnecessário ao escalar árbitros de Santa Catarina em jogos entre catarinenses. Eles já se conhecem e se estressam juntos no Estadual, pra que repetir? Sobre os lances dos pênaltis: o primeiro, que resultou no gol de Marcelo Costa, tenho sérias dúvidas. O único ângulo que consegui ver na internet me dá a impressão que não foi. O segundo foi fora da área, mas acabou não convertido por Ronaldo. Mas vamos ser justos: o Joinville jogou mais bola no segundo tempo. Com a entrada de Wellington Bruno, a dupla com Marcelo Costa encaixou e o time produziu muito mais que o adv

Brusque: sem pânico, mas muito cuidado

Voltando a escrever sobre o Brusque aqui no Blog. Público local reclamou, e como não tenho acompanhado todos os jogos do time, tive que esperar um pouco pra falar algo do Bruscão. O Brusque foi derrotado no TJD e acabou perdendo o título do primeiro turno da Divisão Especial. Se foi justo ou não, isso não vem ao caso. Até porque a campanha do time na segundona é tão boa que o time tem uma gordura acumulada para se classificar pelo índice técnico até com certa antecedência. A conta é simples: caso o Bruscão leve o título do returno, terá um ponto de bonificação no quadrangular. Caso o Marcílio leve também essa fase, o time de Rogério Perrô entra nas finais como melhor índice técnico, fazendo o último jogo em casa. Considerando que dois times sobem, não há motivo para pânico tampouco para desespero. Basta lembrar que em 1998, no Campeonato Estadual com regulamento idêntico, o Avaí foi para o quadrangular com dois pontos extras e ficou em último, perdendo inclusive para o Brusque na Re