A sirene tocou em Criciúma
Com mais uma derrota em casa, mostrando uma preocupante apatia diante da situação que "nada dá certo", o Criciúma entra na zona de rebaixamento em um cenário muito complicado. São onze pontos em doze jogos, e com a pior defesa do campeonato, agora com 22 gols sofridos, quase dois por jogo. Das sete derrotas, três dentro de casa. É demais. Faz parte da cartilha de quem vai cair.
É capaz de Vadão sobrar nisso aí. O time precisa de uma chacoalhada pra ontem, único fato novo diante de um mercado já escasso, onde a única fonte disponível é a Série B. Contra o Cruzeiro, me pareceu um time que aceita a queda de rendimento, e que de certa forma está entregando os pontos. O primeiro gol do Cruzeiro mostra a falta de concentração de Suéliton, aquele mesmo que arrebentou no Estadual. Aliás, falando em Campeonato Catarinense... Tem gente que esqueceu o futebol em Chapecó e não foi buscar, né Sr. Lins?
Tem muita coisa errada. O clube está com o departamento médico lotado, com jogadores como Daniel Carvalho, que muito custaram e muito pouco (ou nada) renderam. Tentou apostar em jogadores sumidos, como Morais, e não deu certo. Cassiano, que tanto se esperava, falha quando o time precisa dele. Existem exceções, como o garoto Bruno Lopes, um desconhecido em meio à tantos medalhões, que fez o seu gol. Não é uma caça às bruxas, mas a realidade está aí desenhada. Definição perfeita do meu amigo Denis Luciano: "foi montado um time de Série B na Série A".
Agora, é lutar diante da situação. Remotivar, tornar cada jogo uma decisão e, principalmente, fazer o time vibrar e ter um padrão de jogo convincente. Corrigir a peneira lá atrás e fazer o ataque ter uma melhora substancial.
Há tempo, mas é muita coisa pra fazer.
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