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Mostrando postagens de novembro, 2017

A semana da mobilização: Chape busca a Libertadores. Avaí, a salvação na Vila Belmiro

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Foi um final de semana pra quem tem coração forte. O Avaí maltratou seu torcedor durante a partida contra o Atlético. Fez gente ter taquicardia na hora do pênalti perdido. Trouxe aflição nos longos seis minutos de acréscimo. No fim, deu tudo certo e os resultados até que foram companheiros. A missão ainda é complicada, mas não impossível. Ter que vencer o Santos na Vila é algo bem complicado (é o segundo melhor mandante do campeonato, com apenas 3 derrotas em 18 partidas), mas chegar vivo a esse momento, quando existiam três decisões sem perdão para erros (duas já passaram, contra Palmeiras e CAP), é algo a se comemorar muito. É hora da mobilizaçào total em busca da salvação. Em Chapecó, o cenário é outro, mas muito possível. Veja a situação que o time de Gilson Kleina, que mostrou durante 2017 o poder da construção de um time do zero para uma ótima campanha: Hoje, o time é o segundo melhor time do returno, atrás apenas do São Paulo (podendo ser ultrapassado pelo Palmeiras ne

Catarinense sem Premiere. TV Aberta com dificuldades. Há vida, mas é necessário trabalho

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O Blog volta a falar de televisionamento do Estadual, diante das novas informações. O presidente da Chapecoense, Maninho de Nes, afirmou ao amigo Badá que não haverá transmissão do Pay-per-view do Campeonato Estadual. Pode parecer grave num primeiro instante, mas vamos dissecar a informação. Os clubes recebiam muito pouco para ceder o "sinal para a praça" e ter impacto direto em suas bilheterias. Não chega a 100 mil reais por clube. Faça a conta de quantos assinantes existem em cidades como Joinville ou Florianópolis. Os números falam por si. Produto era vendido a um preço de banana. Sem contar o fato de jogar a partida para as 19h de uma quarta-feira ou, quando muita gente está voltando do trabalho e não consegue chegar no estádio, ou até as 10h da manhã de um domingo de praia, ou quem sabe sábado a noite. E tem outra coisa: com a liberação da venda de cerveja cada vez mais próxima, só o que será arrecadado com os bares superará o que é pago pela TV por Assinatura.

Vamos falar (de novo) de arbitragem em Santa Catarina

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Na tarde deste sábado, o questionado Héber Roberto Lopes cometeu um erro crasso, sem explicação, e que causou um pedido de desculpa. Só ele viu irregularidade no gol do Goiás sobre o Inter, que abriria o placar no Serra Dourada. Ele anulou. Logo depois o Inter faria 1 a 0. Não havia desculpa. Nem o assistente assinalou nada. Responsabilidade dele. Árbitro da Federação Catarinense. Importado do Paraná pelo ex-presidente, que se vangloriava de ter "arbitragem internacional". Enquanto isso, nomes promissores do Estado desistiram de seguir em frente na carreira de árbitro, por causa das poucas chances. Um deles teve que ir pra Tocantins e está apitando jogos do Brasileirão. Fiquei estarrecido ao ler uma entrevista do atual presidente da FCF, Rubens Angelotti, ao amigo Polidoro Junior. Sandro Meira Ricci, que é árbitro de Copa mas teve erros nos últimos tempos, ganhou neste ano a bagatela de 150 mil reais para um mínimo de 10 jogos no campeonato Estadual. Você não leu erra

Chapecoense cumpre a sua missão com boa antecedência

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Assim como nos outros anos, quando tinha um time formado há tempo, o novo time da Chapecoense cumpriu o seu objetivo com louvor no ano mais complicado da sua história. Não foi necessário lamentar aquela possibilidade de "salvaguarda" pós acidente. O elenco montado praticamente do zero em tempo recorde deu conta do recado e, com a vitória sobre o Santos, sepultou as chances de rebaixamento com razoável antecedência. Não foi um ano fácil em campo, nem só por causa do acidente na Colômbia. O time demorou pra se achar, mesmo levando o Estadual. Teve de tudo, desde o erro que custou a classificação na Libertadores até uma troca polêmica de técnico, com direito a campanha "Fora Maninho" feita por parte da torcida. Rui Costa colocou sua mão no fogo que o time não iria cair, e deu certo. Para não cair, bastava ser melhor que quatro adversários. O time da Chape, que teve a chama da preocupação apagada por Gilson Kleina, fez o básico. Conquistou pontos suficientes para re

Os JASC sobreviverão, com ou sem os "grandes holofotes"

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Foto: Fom Conradi / Fesporte "Os JASC ainda existem?" Existem, estão lá, firmes e fortes, com sua importância enorme para o esporte olímpico e não-olímpico (bocha, bolão e punhobol, sempre presentes) de Santa Catarina. Uma festa capaz de colocar 6 mil pessoas em um ginásio para ver futsal feminino. Capaz de unir gerações que iniciam sua carreira na piscina do Caça e Tiro, ou que jogam sua enésima final do bolão na cancha que fica a alguns metros dali. Ah, a grande mídia não vai. Não foi mesmo, mas teve gente que esteve lá trabalhando duro do pontapé inicial do dia até o último segundo da derradeira partida. Gente que tirou férias do emprego, pagou hotel do bolso e trouxe todos os detalhes com perfeição. Mesmo com as dificuldades de informação da organização, atrasada em era da plena tecnologia, o pessoal se virou. Esses mereciam ser homenageados, e não aqueles que nunca aparecem pra cobrir o evento, não dão uma linha sobre o que acontece e todo ano repete a historinh