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Mostrando postagens de abril, 2012

BdR na Decisão: 1975, o primeiro clássico final

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O Blog começa hoje uma série de posts que servirá como um esquenta para a decisão do Estadual 2012. Vamos falar de história, dos times, pontos fracos e fortes e tudo o mais desse clássico que, apenas pela terceira vez, decidirá o catarinense. Foto jornal O Estado / blogmemoriaavaiana.blogspot.com.br Hoje falaremos de história, do primeiro clássico que decidiu o título. Foi em 1975. Quero agradecer ao grande Felipe Matos, do blog Memória Avaiana , que me ajudou com farto material desta decisão, que o Leão levou o caneco. Era a edição 50 do Campeonato Catarinense. Treze clubes participando, em uma fórmula de três fases. Avaí e Figueira foram os vencedores das chaves da segunda fase, e fizeram a decisão em três partidas, todas elas disputadas no Orlando Scarpelli. O vencedor seria quem fizesse mais pontos ao fim de dois jogos. Como houve empate em pontos (3 a 2 Figueira e 3 a 0 Avaí), aconteceu uma terceira partida, tendo o alvinegro a vantagem do empate. Foto jornal O Estad

Figueira faz jus à melhor campanha

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O Figueirense está na final com o melhor retrospecto do Estadual, batendo o Joinville em casa. Jogo polêmico? Atuação da arbitragem? Pode ser, mas devolvo com outra pergunta: o JEC jogou isso tudo para merecer a vitória? Isso pode responder muita coisa. Penso que o Joinville perdeu a classificação no jogo de ida, quando o seu ataque ficou retraído, sem poderio, quieto, e sua defesa tomou um gol do Figueira com um jogador a mais em campo. No Scarpelli, com torcida contrária, Argel não trouxe nenhum ingrediente a mais para conseguir virar o panorama. Tomou o 1 a 0 em um contra-ataque em que três defensores ficaram parados na intermediária. Badé estava completamente fora da partida, abrindo o canal para o alvinegro descarregar as suas jogadas. E no segundo tempo, o Figueira controlou. Perdeu a chance de ampliar o placar, e deixou o JEC empatar. Mas com o desespero tricolor e com mais gente em campo, acabou lacrando o caixão. Argel fez o seu show para tentar pressionar, sem sucesso.

Apostou, correu o risco, e Leão na final

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Mais uma daquelas histórias que tornam o futebol um esporte imponderável e apaixonante. O Avaí não fez um jogo brilhante, mostrou seus defeitos, mas ganhou. Ganhou correndo risco, aproveitando-se da acomodação da Chapecoense, que fez um gol contra que acendeu a esperança azul, fez o time partir pra cima em tática kamikaze e conseguir arrancar a classificação. Brilhou a estrela de Patric, que veio do DM para o campo, e marcar o gol da classificação. Era um jogo que estava para a Chape, sem dúvida. Hemerson Maria havia montado o time igual ao jogo de ida, sem ler o adversário, que havia anulado Cléber Santana, que é a principal peça de articulação do time. Prova disso foi um primeiro tempo que a Chapecoense anulou o camisa 10 adversário, construiu jogadas de bola aérea e aproveitou os buracos da defesa avaiana, principalmente no lado esquerdo, em cima de Aelson. Foi ali que saiu o gol de Esquerdinha. Era necessário um fato novo para uma virada avaiana. O time está classificado, m

Morre Célio Marinho, do rádio de Itajaí

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O Blog informa com pesar o falecimento do narrador Célio Marinho , um dos maiores expoentes da história do rádio de Itajaí, neste sábado. Ele estava em uma sessão de hemodiálise e acabou falecendo, vítima de parada cardíaca. Seu corpo está sendo velado no Cemitério Municipal da Fazenda e será sepultado em Itajaí, terra do seu Marcílio Dias em que narrou tantas partidas. Um cara que cresci ouvindo, seja pela Rádio Clube ou pela Difusora, e pessoa exemplar. Nesse ano, não estava narrando jogos, mas o encontrei na arquibancada do Gigantão no Marcílio x Brusque neste Campeonato Catarinense. Fiz questão de cumprimentá-lo. Uma grande perda para o rádio esportivo. "Não consigo ensaiar, só funciono ao vivo" Célio começou no rádio oficialmente em 1964. Era jovem e precisava arrumar um emprego. Soube de um concurso na rádio Difusora, e foi fazer um teste. Acabou escolhido e nunca mais parou. Desde criança o rádio sempre o fascinou. Perto da sua casa havia um campinho de fu

A novela Lima

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Essa história de uma transferência de Lima do JEC para o Figueirense já deu pra bola. Falou-se muito, e pouca ação foi demonstrada até aqui. Pode ser que após a semifinal do Catarinense apareçam fatos concretos. E não é o tipo de factoide que aparece pra desestabilizar o adversário em um confronto direto. Dessa vez, o interesse não veio do clube e nem foi inventado pela imprensa. Foi o próprio jogador que resolveu falar, primeiro para a imprensa de Joinville e depois para a de Floripa, e ainda dizer que gostou do que foi proposto. E aí se ouviu aquele diz-que-diz. O JEC estaria interessado em Luiz Fernando, mas Marcos Moura Teixeira declarou ontem que do Figueira ele não sai. No meio disso está a torcida do JEC, preocupada em perder seu principal ídolo, que só sai do clube antes do final do ano se chegar algum tipo de compensação. Ele tem contrato até o final do ano. Pensando com os botões: a quem interessaria mais a troca? Vamos por partes: Lima iria para o Figueirense na condiç

Brusque e a parceria da Hora

O Brusque caminha para confirmar a sua participação na Série D, depois que apareceu um empresário disposto a fazer uma parceria "da hora" com o clube. Explicando: a diretoria foi atrás de jogadores em vários clubes. Teve reunião no Avaí, em Ibirama e no Criciúma, onde além de ver com o presidente Antenor Angeloni um possível empréstimo de atletas, foi analisada a situação da conturbada transferência do atacante Valdo, que foi para o Tigre por via judicial, e de um possível empréstimo do goleiro João Ricardo, pertencente ao Bruscão. Mas o principal fato aconteceu na semana passada, quando surgiu o agente Orlando da Hora, que entre outros atletas, administra a carreira do atacante Nilmar, do Villarreal. Ele, num primeiro momento, pediu que o Brusque não abrisse mão se sua vaga na Série D, e se propôs a assessorar o clube, desde a aquisição de reforços até adequações na estrutura profissional. Além do mais, informações dão conta que falta pouco para que o orçamento da Séri

Chapecoense controla a vantagem na Ressacada

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Daniel Cavagnoli / Assessoria ACF Quem viu o jogo da Chapecoense contra o Cruzeiro na quarta-feira e analisou a postura do time em campo, teve uma pista do que o Avaí poderia esperar na Ressacada. Sem tirar nem pôr, Itamar Schulle usou da mesma proposta para segurar o empate, que lhe coloca na situação de passar para a final do Estadual se não tomar gols no próximo domingo, em Chapecó. São três pilares: marcação forte, com uma alta linha de três zagueiros para coibir jogadas de bola aérea, fortes contra-ataques e um carrapato (Vanderson) que persegue e anula o principal jogador adversário (Cléber Santana, assim como foi com Montillo). Notadamente, o poderio ofensivo da Chape hoje não é dos melhores. O time tem dificuldades para fazer uma jogada trabalhada e usa muito os cruzamentos, principalmente na bola parada. Mas o lateral-esquerdo Aelson resolveu dar um presente no início do jogo, não dominando a bola que terminou no gol de Eliomar. Para quem veio pra se resguardar, o go

JEC perde a oportunidade e Branco agradece

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Zilmo Nunes / Joinville EC O técnico do Figueirense tem que dar graças aos céus pelo resultado de hoje. Time armado sem nenhuma referência na área e com um jogador a menos por muito tempo, pênalti não marcado e um adversário que tinha tudo para vencer o jogo e até fazer saldo. Mas o Joinville não aproveitou. Não soube ser envolvente, não aproveitou a superioridade numérica e agora terá que vencer no Scarpelli para ir à final. O empate na Arena pode ter sido decisivo. O primeiro tempo foi desastroso para o Figueira. Fruto, em parte, de um monstrengo apresentado em campo, sem um homem de referência na frente, Fernandes correndo feito barata tonta atrás da bola, e os passes para Roni que tentava fazer alguma coisa no ataque, sem sucesso. Ronan Marques da Rosa colaborou, ao errar, pela terceira vez no Estadual, uma falta no limite da área. Ramon foi acertado para pênalti, e o árbitro deu apenas falta. No geral, o Figueira pediu pra tomar pressão, e a expulsão infantil de Túlio comp

Cada uma que pessoal de rádio passa...

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Antonio Rozeng / Engeplus O pessoal da imprensa, principalmente de rádio, as vezes tem que dar uma de ninja para fazer seu trabalho. A foto acima é da decisão da Copa Sul dos Campeões de Futebol Amador, entre Palmeiras e Mãe Luzia, em Tubarão. As cabines de imprensa do estádio são engenhosas...

Sobre o fim do apoio da Cimed

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A nota oficial (publicada no post anterior) dá a desculpa-padrão que toda empresa dá para fechar seu ciclo no esporte: redirecionar investimentos. Não vou fazer aqui nenhum exercício de adivinhação sobre o motivo que fez a Cimed encerrar o seu ciclo (esse é o termo mais correto) no time de vôlei de Florianópolis. Acredito que nenhum desses tipos de patrocínio é eterno. Acontece que ele é tão "pendurado" na empresa que se cria um tipo de desespero. O mundo não acabou. A Malwee abandonou o futsal e o time de Jaraguá voltou dois anos depois. O basquete de Joinville perdeu um forte patrocinador mas conseguiu se manter. Mas no caso específico do voleibol há algumas coisas a considerar. É inegável que houve retorno para a marca, que poderia ser maior (e algumas empresas deixaram de apoiar o esporte por causa disso) por causa da "proibição" de citar o nome do patrocinador que dá nome à equipe. Culpa da Globo? Não. É culpa da CBV, que faz o contrato de televisionamento

Nota Oficial: fim da Cimed Vôlei

Segue abaixo íntegra da nota enviada há pouco pela Cimed, sobre o fim do time de Vôlei em Florianópolis: Grupo Cimed encerra investimentos na equipe de voleibol Fundado em 2005, o Cimed Esporte Clube já nasceu campeão. Conquistou ao longo de sua história cinco títulos estaduais, uma Liga nacional, quatro títulos da Superliga e um Sulamericano de Clubes, além de representar o país no mundial em Doha, no Qatar. João Adibe, presidente do Grupo Cimed, explica que a empresa é 100% brasileira, sempre valorizou e investiu no esporte nacional. O investimento no projeto de voleibol encerra-se em virtude de novas estratégias da empresa.  Durante essa parceria muitos talentos foram revelados, diversos títulos conquistados e fã clubes apaixonados por todo Brasil foram criados.  Agradecemos imensamente a todos os torcedores e atletas que sempre se dedicaram e ajudaram a construir essa história de sucesso, principalmente ao Renan Dal Zotto, que desde o início esteve a

É sorteio ou indicação?

Quem pode assistir ao sorteio de arbitragem das semifinais do campeonato viu o jeito em que foram definidos os árbitros de Avaí x Chapecoense e Joinville x Figueirense. Simples assim: uma dupla de árbitros foi escalada para cada partida. O sorteio foi feito para definir quem apitava o jogo de ida. O perdedor estava escalado automaticamente para o jogo de volta. Como se vê, aqui não houve um sorteio como de costume. Já era sabido que Celio Amorim e Paulo Henrique Bezerra apitariam Avaí x Chapecoense, e que Ronan Marques da Rosa e Bráulio Machado estariam em JEC x Figueira, só foi definido qual das duas partidas. Para você, isso é sorteio ou indicação?

Em Floripa, Final da Champions em 3D

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Pela primeira vez em Santa Catarina poderá ver a decisão da Uefa Champions League em 3D . A ESPN, pelo terceiro ano, vai transmitir o jogo com essa tecnologia ao vivo no dia 19 de maio, em salas de cinema em todo o Brasil. E dessa vez Florianópolis está dentro da programação. O jogo será exibido ao vivo em 3D no Cinespaço do Beiramar Shopping. Os ingressos custam 60 reais (inteira) e 30 reais (meia). Informações clique aqui.

O crime verde durou pouco

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Durou quase um tempo o que chamamos de crime. A Chapecoense impôs praticamente a mesma proposta do jogo de ida contra o Cruzeiro. Forte marcação na área, Vanderson grudado em Montillo... Estava dando tudo certo, até demais, com o gol de Fabiano, pegando rebote de um chute desviado. Mas na eliminação verde prevaleceram duas coisas: a pressão louca do adversário, que aplicou um abafa que fez Rodolpho trabalhar demais (ele falhou no primeiro gol cruzeirense, mas tem crédito pelo conjunto de milagres na primeira etapa) e o cansaço no final. Antes do jogo, Itamar Schulle queria poupar jogadores sabendo que o físico do time estava comprometido. Colocou força máxima. E o desgaste refletiu no final. Quem vê o placar final não imagina a trabalheira que a Chapecoense deu ao Cruzeiro. E a vitória azul veio de um chutaço de fora da área de Wellington Paulista, porque entrar tocando a bola estava complicado, com a pesada linha de marcação da Chape. E a partir do 2 a 1, Itamar teve que abrir o

Fim da Série D é injustiça

É engraçado. As Federações, que lá em 2008 pediram a criação da Série D como forma de dar mais corpo à terceira divisão e mais calendário para os clubes, agora falam em extinguir a competição para voltar aquele monstrengo de Série C com 64 clubes, no ano em que o torneio está organizado, com TV fechada, calendário interessante e duas chaves de dez equipes. O argumento do presidente da FGF, Francisco Noveletto é vazio. Diz ele que que times que disputaram a competição, como Inter de Santa Maria (nunca jogou a D) e Brasil de Pelotas (caiu pra segundona gaúcha por causa da tragédia do ônibus e para a D por escalar jogador suspenso), caem para a segundona do Estado depois de participar da quarta divisão, por causa do défcit financeiro. São dois pontos: primeiro, participa da D quem quer. Se vê que não vai ter condição de tocar o barco para a frente, não tem problema nenhum: é só não participar, como o Brusque está cogitando. E segundo: vamos pegar o caso da Chapecoense, que ralou n

A crônica de um rebaixamento - Parte 2

"Alô? é da TV Brusque? Aqui é do Brusque FC, vai ter apresentação de jogador daqui a pouco". E lá íamos nós, toda mundo que cobre o clube, ver qual era a novidade do time. A ideia era apresentar o jogador assim que eles chegassem. Só que aconteceu um negócio curioso, pra não dizer que só podia ser brincadeira: tinha dias que, ao chegar lá, a "apresentação" era de jogadores que já estavam no clube ou atletas da base que sequer entrariam em campo durante o Estadual. A montagem do time do Brusque para o Estadual causou calafrios em muitos momentos. Uma coisa é o time ter um orçamento limitado. Outra é o time saber contratar com um orçamento limitado. É só olhar o que fez o Camboriú. Era força de jogador desconhecido e de má qualidade, que não tem lugar na várzea daqui: Vinicius Carioca, Marvyn, Marcelo Gaúcho, Fagner, Roger, Héverton, Jonatan, William (que disse na rádio que torcedor não pode xingar o time), entre outros. Decepções mesmo foram Talhetti, meia que

Nomes fixos nas taças do Catarinão, pode ser?

O returno do Estadual acabou no domingo, e só no dia seguinte a FCF resolveu dar o nome do ex-árbitro José Carlos Bezerra ao troféu que será entregue no jogo de volta das semi-finais contra o JEC, daqui a duas semanas. O Blog encampa aqui uma campanha para que as Taças dos turnos do Estadual tenham nomes fixos, assim como no Rio (Guanabara e Rio) e no Rio Grande do Sul (Piratini e Farroupilha). É de fácil memorização, homenageia pessoas importantes do Estado e cria uma identidade rapidamente. Pelo twitter recebi várias sugestões, mas houve quase um consenso para a sugestão "Taça Barriga-verde" . Gostei. Eu sugeri o nome da "Taça Contestado" , assim como teve gente que lembrou a Taça Governador, que durante anos foi o primeiro turno do campeonato. Teve quem sugeriu a "Taça Cruz e Souza" , "Taça Nereu Ramos" , entre outros, sempre criando uma identidade direta com o nosso Estado. Mais alguma sugestão?

A crônica de um rebaixamento - Parte 1

Conforme o prometido, o Blog vai começar a dissecar essa campanha horrorosa do Brusque no Estadual 2012. A pior campanha da história, de um time que já ficou mais de um ano sem perder em casa, e marcou apenas 1 ponto em nove jogos como mandante. Erros estratégicos, incompetência nas contratações e um marketing inexistente pontuaram essa tragédia anunciada. Sempre se disse que o time ia brigar ponto a ponto para não cair. E aconteceu essa briga, e o Brusque tomou uma sova de 11 pontos de diferença para o Camboriú. Hoje vamos falar do novo momento que viveu o Brusque. Como é sabido, o ex-presidente Danilo Rezini havia dito que não queria permanecer no cargo ao fim do atual mandato, o que era um direito dele. Muito já rolou nos bastidores que ele queria ficar, mas só toparia num último momento. Mas como trabalhamos com fatos, não tem como ir contra o que ele falou mais de uma vez para a imprensa. E como Mauricy de Souza apareceu no Brusque? Numa segunda a noite em novembro, a imprensa

Ficaram os quatro melhores na quente rodada

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Lá em Joinville, vi um jogo em que o JEC jogou pro gasto e venceu o Brusque, time que não mostrou nada diferente dos outros jogos. O time de Argel se junta a Figueira, Avaí e Chapecoense nas semifinais do campeonato. Fez-se uma justiça e uma injustiça. O lado ruim já falamos aqui e o Figueira não pode reclamar, pois seu presidente aceitou: dois turnos conquistados e nada de título direto. E o bom é que realmente os melhores estão lá. O Metropolitano perdeu dentro de casa a vaga, com uma campanha digna de candidato a rebaixamento no Sesi (um empate e cinco derrotas) e o Criciúma mostrou nos últimos dias que não é um time confiável. E os cruzamentos serão interessantes. O Figueirense, campeão dos dois turnos, vai pegar o Joinville. Nos dois encontros neste Estadual, dois empates. São os melhores times nesse estágio do campeonato, na minha opinião. Confronto sem favorito, com o Figueira desfalcado de Julio César no jogo de ida, que pode custar uma eliminação ao Figueira com novo ber

Dois furacões assolaram o Criciúma em um só dia

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Joka Madruga / Furacao.com Foi um dia difícil para o Criciúma. Dá pra dizer que o clube foi assolado por dois furacões em um espaço de poucas horas. Primeiro, a entrevista coletiva do presidente Antenor Angeloni. No seu pronunciamento, expôs a situação do clube, afirmou que a Neo Química vai sair, deixando de repassar 300 mil reais mensais ao clube. Ainda a Seara quer sair, assim como o Sindicato das Empresas Carboníferas (responsável pelo "Carvão Mineral" na camisa). Nas palavras dele, "uma crise inimaginável". Aproveitou também para referendar sua confiança no gerente Rodrigo Pastana, que detonou o incêndio no vestiário tricolor ao afastar Zé Carlos e Andrey. Tudo isso a poucos minutos do time entrar em campo, em Curitiba, contra o Atlético. Vamos combinar: esse jogo não deveria ter acontecido, não fosse o erro do árbitro no gol de Zé Carlos, o Furacão de Curitiba mataria o jogo de volta, mostrando que o time, desarrumado, está longe do ponto para a Série

A proposta verde deu certo

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Flávio Maron / Diário do Iguaçu A Chapecoense não venceu o Cruzeiro, mas diante do cenário de enfrentar um dos maiores times do país, com time completo, louco para eliminar o jogo de volta, não tem como dizer que Itamar Schulle fez um mau trabalho. Um time ligado em campo, que tinha uma proposta de forte marcação, com saída de bolas pelas laterais e muita, muita bola aérea, com o gramado em péssimo estado. Ele já não é aquelas coisas quando está seco, mas com a chuva que caiu lá no Oeste ontem, a coisa piorou. O Cruzeiro tentou rolar a bola e não conseguiu. Vanderson, escalado para marcar Montillo, teve sucesso no seu intento. Anulou o craque do time mineiro, que teve que arrumar outras maneiras pra chegar no gol de Rodolpho. O gol de Souza (logo ele, que coincidência) no começo da partida deu energia ao time que viu que era possível passar pela boa defesa cruzeirense. Só que, com os problemas do gramado, estava muito complicado de fazer a bola rolar. Mesmo assim, o time criou

Incêndio no HH

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Marcelo de Bona / Engeplus O vestiário do Heriberto Hulse pegou fogo. Quem diria, Zé Carlos , o capitão do time, vice-artilheiro do Estadual com 12 gols em 13 jogos, dispensado. E Andrey afastado por duas partidas, contra Atlético-PR e Chapecoense (se bem que ele já se despediu no seu Facebook. Se dizia o melhor goleiro do Brasil, na sua opinião). Até agora, Antenor Angeloni não se pronunciou. Foram atitudes detonadas pelo novo gerente de futebol Rodrigo Pastana que conta com a plena confiança do presidente. Inclusive para demitir o artilheiro do time. O gerente-geral do clube, Domingos Cesca, saiu em defesa de Pastana, dizendo que a decisão foi tomada em grupo por toda a diretoria. Tudo porque os dois falaram demais, e a conclusão disso tudo teve contornos varzeanos. Ao invés de chamar os jogadores para uma discussão a portas fechadas, tentar amarrar um acordo ou até, porque não, uma retratação, o negócio foi escancarado. Os atletas chegaram ao Estádio e coube ao roupeiro co

Pichação não, né!

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O quase concluído portal de entrada de Brusque amanheceu pichado, com inscrições da torcida Gaviões Alvinegros. Tipo de coisa de gente desmiolada. Sarita Gianesini / Município Dia-a-Dia

Seis times para três vagas na última rodada!

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Márcio Costódio / Município Dia-a-Dia A penúltima rodada do returno do Estadual deu mais drama ainda à disputa pelas vagas nas finais. O Figueirense venceu o Brusque e está na liderança da segunda fase. Uma vitória no próximo domingo contra o Camboriú garante ao time de Branco o segundo troféu, e muda a configuração do campeonato. Como só aqui quem leva os dois turnos não fatura o título, agora a briga vai ser na classificação geral, onde há uma diferença de três pontos da Chapecoense, segunda colocada, para o Atlético de Ibirama , sétimo. Quem fazer 31 pontos está dentro. Abaixo disso, depende das contas. O Figueira fez sua parte, mas teve trabalho. Desfalcado e sonolento no primeiro tempo, o time teve que virar o placar sobre o Brusque, já rebaixado, que mostrou mais do mesmo: muita vontade no início, mas falta de perna no segundo tempo. Com preparação muito melhor, o time aplicou a correria no segundo tempo e conseguiu dois gols, mesmo não mostrando o melhor. De quebra, forç

Criciúma envolvido no "jogo da referência"

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Foto: Fernando Ribeiro / Criciúma EC A frase é velha: não use o Campeonato Catarinense como referência que a surpresa pode ser desagradável. Não que o Criciúma tenha enfrentado o Atlético-PR achando que o time era bom. Mas essa equipe, que briga pelo título do returno do Estadual, mostrou todas as suas deficiências diante de um adversário da Série B. E olha, o time do Silvio Criciuma escapou de ser eliminado em um jogo só. E hoje o time jogou mal, muito mal. O primeiro tempo mesmo foi uma coisa feia. Lucca foi anulado. Bolas eram rifadas a todo momento, e Zé Carlos reclamava. Faltava qualidade, e o Atlético foi encaixando o seu jogo, até fazer 1 a 0. Era nervosismo demais. O sistema de marcação tricolor inexistiu. O Atlético trabalhou com muita liberdade. Teve um pênalti claro para o Tigre no começo do segundo tempo, mas o gol de Zé Carlos foi absolutamente ilegal perante a regra. Aqui, um parêntese: o árbitro José de Caldas Souza, inexperiente, deu o gol, enquanto o auxiliar

Atlético-PR negocia compartilhamento da Arena com o JEC

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O Atlético-PR sofreu um grande baque ontem, quando o Paraná Clube, dono do Estádio da Vila Capanema, anunciou que não cederia suas dependências para o rubro-negro mandar seus jogos no Campeonato Brasileiro da Série B. Surgiu a alternativa Joinville, já utilizada pelo arquirrival Coritiba na Série B de 2010, quando o clube teve que pagar punição pelos incidentes naquela partida contra o Fluminense, na última rodada do Brasileirão de 2009. Repórteres de Curitiba me ligaram informando que as informações dentro do Atlético são poucas, praticamente nulas. Mas o lado joinvilense já admite a negociação. Segundo informações que troquei pelo twitter com o Fernando Mattos, diretor de marketing do JEC, a proposta já foi enviada a Curitiba e uma reunião na próxima segunda-feira poderá encaminhar o negócio do compartilhamento da Arena Joinville, que teria dois times mandando jogos lá. A proposta: Na partida de abertura do returno, em que o Atlético é mandante contra o JEC, a renda seria rep

Ninguém vai calar Lenny?

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Trabalho dobrado para a assessoria de imprensa do Figueira. Voltando de Floripa sábado, ouvi uma longa entrevista de Lenny à Rádio Estadão ESPN (ouça aqui) , em que ele voltou a detonar o Figueirense, falando daquela novela da sua recuperação, alegando que foi "fritado" no clube e que não havia estrutura no Departamento Médico do clube, que estaria trazendo mais problemas físicos aos jogadores, com erros de procedimento. Hoje, mais uma matéria, dessa vez no UOL , com conteúdo similar. Aí, a Assessoria corre pra divulgar nota ou arrumar um direito de resposta para o clube dar a sua versão. Vem cá, não seria hora do clube ser mais enérgico, pedir para o seu empresário calar a boca do jogador ou, em última hipótese, meter um processo nele para que prove as acusações? Parece que a profissão de Lenny, depois que deixou o Figueira, é falar mal do clube.

A rigorosa punição de Souza

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Não adiantou o discurso comovente do zagueiro Souza no TJD. Diante dele estavam auditores que não lhe deram ouvidos e aplicaram a punição máxima. Ele terá, por enquanto, que esperar Héber se recuperar para voltar aos campos. Não vou discutir o mérito, e sim os precedentes. Os resultados de julgamentos do Tribunal catarinense nesse ano mostram decisões rigorosas nas comissões disciplinares que são abrandadas no Pleno. Vários foram os temas polêmicos que tiveram esse fim. Então, é esperar o que vai dar do recurso antes de dizer o que realmente vai acontecer. Enquanto isso Souza, que era primário, não joga. Na segunda instância, já sob o calor das repercussões da decisão anterior, pode haver reviravolta. A decisão, única na história do futebol do Estado, abre o precedente do julgamento e punição em cima de imagens de vídeo em um lance que sequer foi assinalado pelo árbitro (e faço um protesto aqui, José Acácio da Rocha sequer foi advertido). Se daqui pra frente novas decisões acon

Empate em clássico pegado. JEC comemora

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O retrospecto dizia que o Figueirense deveria levar o clássico. Mas as circunstâncias dos últimos dias, combinando com o fator do confronto entre os dois times, culminou com o empate em 2 a 2, que manteve o Avaí na briga pela classificação no índice e o JEC na liderança do returno. Ao Figueira basta vencer um de dois jogos contra Brusque e Camboriú e o primeiro lugar geral estará assegurado. A verdade é que o Avaí mostrou uma evolução. Tímida, mas mostrou, principalmente no campo da motivação. Ainda assim apareceram grandes erros na marcação pela direita, onde o potencial de marcação de Arlan era complicado. E o sistema defensivo avaiano, que é um problema crítico, vai precisar de um bom tempo para se ajustar. Uma prova foi no segundo gol do Figueira, onde Robinho, um meia, estava marcando Roni na área, marcando um pênalti. Sem querer discutir o lance, mas era para um zagueiro ou um volante estar ali na jogada. O Figueirense marcou um gol logo no começo e teve mais dificuldades q