O crime verde durou pouco
A Chapecoense impôs praticamente a mesma proposta do jogo de ida contra o Cruzeiro. Forte marcação na área, Vanderson grudado em Montillo... Estava dando tudo certo, até demais, com o gol de Fabiano, pegando rebote de um chute desviado.
Mas na eliminação verde prevaleceram duas coisas: a pressão louca do adversário, que aplicou um abafa que fez Rodolpho trabalhar demais (ele falhou no primeiro gol cruzeirense, mas tem crédito pelo conjunto de milagres na primeira etapa) e o cansaço no final. Antes do jogo, Itamar Schulle queria poupar jogadores sabendo que o físico do time estava comprometido. Colocou força máxima. E o desgaste refletiu no final. Quem vê o placar final não imagina a trabalheira que a Chapecoense deu ao Cruzeiro.
E a vitória azul veio de um chutaço de fora da área de Wellington Paulista, porque entrar tocando a bola estava complicado, com a pesada linha de marcação da Chape. E a partir do 2 a 1, Itamar teve que abrir o time, abandonar a proposta de marcação, e mais dois gols apareceram. Normal.
Domingo, o time tem uma decisão doméstica, jogando contra o Avaí na Ressacada. A verificar como foi o estrago físico do time e também a repercussão do resultado no Grupo, que julgo não ser negativa. O primeiro tempo de equilíbrio com um forte adversário mostrou que a Chapecoense entra bem na reta final do Estadual. Só tem que saber se o time terá gás.
Ficou aquele gostinho que poderia ter sido melhor... Poderíamos ter passado para a próxima fase... Mas caímos de cabeça erguida.
ResponderExcluirOrgulho de ser Oestino, Orgulho de ser Chapecoense.
Sobre o jogo...
Rodolpho falhou no primeiro gol, mas tem muito credito, fez alguns milagres no final...
Depois daquele chute do Wellington Paulista indefensável, acredito que o time tirou o pé para se poupar para domingo...
E o terceiro e quarto gol, achei falha do Fabiano...
Parabéns aos nossos jogadores, diretorias etc... e principalmente a nós TORCEDORES que mesmo após uma derrota de 4x1 podemos dizer que estamos ORGULHOSOS de SERMOS CHAPECOENSE.