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Mostrando postagens de abril, 2015

O tapetão voltou em grande estilo em SC

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O "melhor campeonato de todos os tempos" alardeado pela FCF tem o seu terceiro caso de escalação de jogador irregular. Agora foi o Joinville, que na boa vontade de colocar a base para jogar contra o Metropolitano para cumprir tabela, esqueceu de conferir os contratos de todos, e André Krobel foi colocado no banco sem contrato profissional, tendo 20 anos completos. Caso semelhante ao do Marcílio Dias, que perdeu pontos pela escalação de Rodrigo Pita. A diferença é que o Marinheiro, que já estava no quadrangular da morte, não recorreu ao STJD, que tem uma interpretação diferente do TJD-SC, que pune o clube apenas quando o jogador entra em campo. Foi assim com o América-MG no caso Eduardo, em denúncia formulada pelo próprio JEC. Num primeiro momento, o clube mineiro foi punido com a perda de 21 pontos. No recurso, o Pleno entendeu que a punição deveria acontecer apenas na partida em que ele entrou em campo, e com isso apenas 6 pontos foram retirados. Chama a atenção do fat

Joinville parou o Figueira, e levou o favoritismo para a Arena

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Eduardo Valente / Notícias do Dia Hemerson Maria apresentou uma proposta para segurar o Figueirense, enquanto que o adversário tentou esboçar algum tipo de estratégia que não funcionou. Resultado disso tudo foi um empate que obriga o Figueira a vencer o jogo na Arena, algo que o clube não consegue desde 2008, para levar o caneco, digo, levar a "tampa de pepino". Tento traçar uma linha de pensamento baseado no fato que ambos sabiam há tempos que iriam se enfrentar na final. Sem impedimentos ou desfalques de última hora, havia tempo para estudar o melhor caminho para chegar no gol ou fechar a marcação. Nesse critério, ponto para Hemerson Maria, que fez sua defesa fechar espaços. Naldo, o melhor em campo, travou o meio-campo e fez com o que o Figueira não funcionasse. Ricardinho não sabia o que fazer, enquanto que Mazola e Marcão pouco apareceram. Veio Jean Deretti, não funcionou. Chances de real perigo só no final, quando o alvinegro subiu no desespero. Final, zero a zero

Campeão catarinense vai receber o troféu "tampa de pepino"

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O troféu do campeonato catarinense não vai ser um troféu. Mais parece um display de loja ou uma tampa de vidro de pepino gigante. Uma obra de mau gosto que foge de qualquer prêmio digno de um campeão. Mais parece uma propaganda permanente que nem cabe numa estante. O campeão vai ter que arrumar um prego na parede. Patrocinador, Delfim e a tampa de pepino Troféus como o do campeonato alemão ou japonês são lindos, de prata, sem nenhum tipo de merchan. Já essa coisa aí extrapola. E o presidente da FCF ainda disse que "é uma verdadeira obra de arte, com certeza temos uma das mais belas taças, senão a mais bela, na história dos 91 anos do Campeonato Catarinense". Não precisa exagerar. Primeiro que isso não é taça, e qualquer outra é mais bonita que essa. A ideia é "parecer com o troféu do campeonato alemão". Menos. A salva de prata é linda e não tem merchan. Os clubes catarinenses merecem algo de melhor gosto.

Felipe e Carlos Alberto, as apostas inusitadas do Figueira

Numa noite só, a imprensa do Rio diz que Carlos Alberto fechou com o Figueirense pela bagatela de 140 mil reais mensais e o goleiro Felipe é visto em Floripa depois de acertar com o clube. Dois casos que dá pra chamar de aposta. E aposta inusitada. Um meia que não convence há tempos, com um salário extremamente alto pelo pouco futebol que vem mostrando. Carlos Alberto é o tipo de jogador que ainda encontra lugar em clube de Série A sem merecer tanto. Basta olhar as suas últimas temporadas. Se ele tivesse vindo por um valor menor ou até com algo ligado a produtividade, vá lá. Mas um salário tão alto para alguém que coleciona afastamentos e passagens discretas? Posso queimar a língua, mas não acrescenta em nada ao que o time tem atualmente. Em tempo, parte 1: seu salário no Goiás, ano passado, era de 50 mil reais. O caso de Felipe é diferente e traz outro pensamento. Tiago Volpi assumiu a camisa 1 do time, convenceu a torcida com o andar das rodadas e tornou-se unanimidade, certo? Al

Passou o hexagonal, agora é foco na final

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Carlos Junior / Notícias do Dia O hexagonal terminou sem aquela famosa emoção de uma última rodada. A decisão já estava definida com mando de campo e tudo. Para quem está na final, houve oportunidade para descansar titulares e zerar os cartões amarelos para a final. Cada time tem problemas isolados, mas agora é foco na final. Domingo que vem começa a batalha entre Figueirense e JEC, no Scarpelli. Com o adiamento dos confrontos da Copa do Brasil, o Figueirense terá todo o tempo do mundo pra esse jogo, coisa que o Joinville já tinha, depois da eliminação para o Ituano. Isso tem um lado bom e outro ruim: tempo suficiente para treinos, recuperação de atletas, estudo do adversário e concentração para a final duelam contra a ansiedade que todos tem para uma decisão. Como ambos os times sobraram na reta final da segunda fase e se classificaram com boa antecedência, a "pilha" da final já começou lá atrás, e isso pode ficar remoendo na cabeça dos personagens até o pontapé inicia

Zero a zero que valeu pela base tricolor em campo

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Hemerson Maria falava na entrevista coletiva como aquele professor de educação física orgulhoso do time da sua escola depois de uma partida em alguma olimpíada estudantil. Com o JEC já classificado e com vaga garantida na final, era a hora perfeita pra testar a base. Teve gente que aproveitou e apareceu muito bem. Gostei bastante de Luis Meneses e Mateus Silva, atletas que atuaram com personalidade. Juninho mostrou vontade e Danrlei, esse já com mais rodagem, deu recado que merece ser observado com mais carinho pelo menos na composição do banco de reservas. Do jogo em si não dá pra tirar muito. Mas como observação de possíveis talentos do time para o futuro, vale bastante. Tinha jogador que atuou pela primeira vez pelo profissional. Vai para a história deles este dia 18 de abril.

Existem marmeladas e marmeladas, todas inaceitáveis

O ano era 2000, Jogos Abertos de Santa Catarina em Brusque. O torneio de futsal contava com 12 equipes, em 4 chaves de três equipes. O primeiro critério de desempate, depois dos pontos, era o número de gols sofridos. Numa dessas chaves estavam a cidade-sede, São Miguel do Oeste e Palmitos. Os dois times do Oeste se enfrentaram no último jogo. Precisavam empatar em zero a zero para que ambos passassem para a segunda fase. Ou seja: era só não fazer nada. Começou o jogo e acontecia o esperado. Bola tocada de um canto pra outro na quadra. De repente um dos jogadores de Palmitos resolve dar um bico pro outro lado. Mandou um chute tão desregulado que foi na mão de um atleta de São Miguel. Pênalti. E agora? Um pivô veterano chamado Altair foi bater o pênalti. Ele precisava errar para que o zero a zero permanecesse. Ele correu pra bola, bateu e.... marcou o gol! E ao invés de comemorar o gol, foi em cima do goleiro de São Miguel e disse "porra cara, eu falei pra ti que eu ia bater no

Final definida, com o JEC levando uma importante vantagem

Só faltava a confirmação matemática da decisão do catarinense. Agora não falta mais, depois de mais uma derrota da Chapecoense. JEC e Figueirense vão decidir o campeonato em situação inversa à do ano passado. Dessa vez é o tricolor quem decide em casa e com a vantagem dos dois resultados iguais. Pouca coisa? O Figueira levou o caneco de 2014 por causa da vantagem da melhor campanha. É algo bem considerável. O jogo na Arena foi quente, com muito trabalho para Sandro Meira Ricci, que tentou segurar o pessoal com conversa e muitos cartões. O apagão alvinegro que resultou em dois gols do JEC em sete minutos mexeu com os brios de todos e demorou até o time de Argel acordar. Veio o gol de pênalti marcado por Clayton, e o jogo efetivamente começou. A bola na trave de Fabinho e a expulsão de Saci e Mazola deveriam esquentar a partida, o que não aconteceu. O pênalti convertido por Marcelo Costa selou o destino do jogo e transformou a partida numa sessão de cartões forçados, todos querendo e

Joinville, finalista que cresceu na hora certa

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Assessoria JEC * Publicado no jornal "Notícias do Dia" de 09/04/2015 Já critiquei muito o modo como o Joinville vinha se apresentando neste Estadual, mas a crescente das últimas atuações e, principalmente, o modo com que o time venceu e segurou a pressão dentro da Arena Condá constatam que o Tricolor de Hemerson Maria cresceu no momento decisivo do campeonato, mesmo recheado de desfalques. Foi a quinta vitória seguida, que garantiu a primeira vaga na decisão. Pressionada, a Chape não tinha outra coisa a fazer se não pressionar desde o primeiro minuto, mas não contava com a falha de Rafael Lima na frente de Tiago Luís, que acabou abrindo o placar. Trouxe intranquilidade para o time da casa, que tomou o segundo num espetacular contra-ataque armado por Kempes e pelo próprio Tiago, finalizado por Wellinton Junior. E mesmo com um jogador a menos depois da expulsão de Guti, o JEC continuou levando perigo ao gol de Nivaldo. Uma atuação irrepreensível. Hoje à

Rebaixamento resolvido. Não dá pra acreditar em algo diferente

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Eduardo Valente / Notícias do Dia Duas goleadas encaminharam o rebaixamento do catarinense neste ano. Claro, o debate nos próximos dias vai instigar o Avaí a jogar pra valer em Ibirama para ajudar o Guarani. Mas vem cá, vale o risco de entrar pra dividir em nome de uma causa que não é sua? Se Avaí e Atlético chegaram na última rodada na condição de se salvarem com um empate, não há porque fazer algo diferente. O Guarani é o time mais lutador dos quatro. Fez a tarefa em casa até agora, mas bobeou quando não podia, sendo goleado pelo Avaí. O torcedor do Leão respira com um misto de alívio e revolta. Tudo o que podia dar errado num ano aconteceu em três meses. Hora de procurar uma ampla reestruturação e pensar na Série A que começa no mês que vem. O Catarinense virou página virada, e não terminou da pior forma. E que ironia: o Guarani repete o Brusque do ano passado. Ficou a um gol de classificar para a segunda fase (se tivesse vencido o Marcílio na última rodada, eliminaria o J

Os três primeiros venceram. JEC sofreu para continuar líder

O Campeonato Catarinense pode conhecer o seu primeiro finalista na quarta-feira, se o Joinville vencer a Chapecoense na Arena Condá. Com as vitorias dos três líderes no final de semana, a briga se acirra para as três rodadas finais. E na gangorra do desempenho, há um cenário de equilíbrio, só que nivelado por baixo. Bem por baixo. Debati a situação do JEC com alguns amigos, e vejo que há uma divisão. Uns acham que. O time mostrou uma real evolução e cresceu na hora certa. Outros, e eu me incluo nessa turma, veem que o time vem contando com alguns acontecimentos para chegar onde está. O JEC não melhorou em nada? Melhorou sim, tem mais vontade, é um pouco mais agressivo e incrementou o uso das laterais. Fica por aí. O problema de armação do time é crítico. O Jogo estava sob controle contra o Internacional quando a defesa resolveu aparecer no segundo tempo, quase colocando tudo a perder. Não fosse um milagre de Oliveira somado com um pênalti claro não dado por Heber Roberto Lopes, que e