Rebaixamento resolvido. Não dá pra acreditar em algo diferente

Eduardo Valente / Notícias do Dia
Duas goleadas encaminharam o rebaixamento do catarinense neste ano. Claro, o debate nos próximos dias vai instigar o Avaí a jogar pra valer em Ibirama para ajudar o Guarani.

Mas vem cá, vale o risco de entrar pra dividir em nome de uma causa que não é sua? Se Avaí e Atlético chegaram na última rodada na condição de se salvarem com um empate, não há porque fazer algo diferente.

O Guarani é o time mais lutador dos quatro. Fez a tarefa em casa até agora, mas bobeou quando não podia, sendo goleado pelo Avaí. O torcedor do Leão respira com um misto de alívio e revolta. Tudo o que podia dar errado num ano aconteceu em três meses. Hora de procurar uma ampla reestruturação e pensar na Série A que começa no mês que vem. O Catarinense virou página virada, e não terminou da pior forma.

E que ironia: o Guarani repete o Brusque do ano passado. Ficou a um gol de classificar para a segunda fase (se tivesse vencido o Marcílio na última rodada, eliminaria o JEC), e vai acabar rebaixado, assim como o time de Pingo em 2014.

Já em Itajaí, o Marcílio provou porque foi o time enganador do ano. Puxem no arquivo dos jornais e vejam como o time era bem falado, até dado como favorito a surpreender. Eu também caí nessa. Coloquei em uma enquete do ND que o time iria para a Série D. Achei que Athos, Soares, Schwenck, Guilherme Macuglia e companhia iam botar o time nas cabeças. Engano. O time experiente não aguentou o tranco, e volta para a segunda divisão goleado pelo mesmo time que usou da boa vontade do Marinheiro para vencer em Itajaí e se salvar do rebaixamento no ano passado, jogando o Brusque na segundona.

É o futebol. Que as vezes dá suas voltas.





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