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Mostrando postagens de abril, 2014

A falta de planejamento que assusta. Caio se foi ontem, e hoje Eutrópio

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Flavio Tin / Notícias do Dia As vezes me dá a impressão que tem gente que desaprendeu com todas as lições que o futebol dá todos os dias. Criciúma e Figueirense faltaram nas aulas. Os seus dirigentes não souberam planejar e, com a bandeira do ultraimediatismo, demitiram seus treinadores. Os casos de Caio Júnior e Vinicius Eutrópio são diferentes, mas com uma mesma base: o baixo nível do Estadual e a necessidade de uma melhora de qualidade. Não duraram duas rodadas. Caio pegou o barco do Tigre em chamas após todas as lambanças que o pseudo-técnico Ricardo Drubscky fez no time. O seu projeto tinha um prazo maior, com a remontagem de um elenco que não convenceu e que era uma desorganização só. Perdeu um jogo para o Palmeiras com interferência direta da arbitragem e para o Goiás, em uma bobeada no fim do jogo. Nada disso adiantou para a diretoria do futebol do Criciúma, que não tem uma gestão profissional. O presidente deveria aproveitar para trocar todo o departamento. Seria me

Chapecoense proíbe os "mistos" na arquibancada

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Uma historinha rápida que eu presenciei. Abril de 2000, Chapecoense e Brusque jogavam no Regional Índio Condá. Jogo modorrento, chato, e a torcida pegando no sono na arquibancada. No intervalo da partida, crianças de escolinhas da cidade fizeram um jogo usando camisas do Grêmio e do Internacional. Deu briga na descoberta. 14 anos depois, tudo mudou em Chapecó. O time está na Série A e a direção faz de tudo para afastar de vez a figura do torcedor que vai ao estádio com camisas de outros clubes. No comunicado divulgado hoje, o clube avisa aos seus associados que não permitirá o acesso de quem usar camisas de outros clubes. Quem quiser, que vá para o setor visitante. Embora o aviso já esteja valendo para o jogo deste domingo contra o Corinthians, o recado vale para a partida do Dia das Mães, contra o Grêmio. Será a primeira oportunidade de um jogo do Brasileirão entre o time da cidade contra aquele que, junto com o Inter, atraiu as atenções da região até pouco tempo atrás.

Feridas expostas

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Fernando Ribeiro / Criciúma EC Passadas duas rodadas do Brasileirão, e aí somando as duas séries, somente uma vitória catarinense em nove jogos. Baita nível técnico do Campeonato Catarinense, o Chevetão. Depois da segunda rodada, virou ordem urgente: apaga tudo que aconteceu até aqui, faça uma autoanálise e corra pro mercado, que está complicado até que se abra a janela do exterior no meio do ano. Neste domingo, três partidas horrendas, que me fizeram passear de canal em canal pra achar a "menos pior". A Chapecoens e pegou o time verde do Sport, rendeu pouco, até teve chance de empatar, mas esbarrou na falta de qualidade do seu ataque. Pergunta direta para Gilmar Dal Pozzo: o que você vê de tanta qualidade assim em Bergson, jogador que o Grêmio faz de tudo pra se livrar? Só Régis trabalhou na frente, e sem poder ofensivo, não dava pra chegar no gol do adversário, que não era tudo isso. Em Barueri, para 700 e poucas testemunhas, o Figueirense voltou a mostrar o mesm

Suada vitória tricolor em Curitiba

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Fabrício Porto / Notícias do Dia Na fria noite de Curitiba, o Joinville, enfim, estreou na Série B. Fez o possível pra deixar pra trás o problema da Portuguesa e a dura eliminação na Copa do Brasil. Teve roupa suja lavada, muita conversa, e um adversário cascudo pela frente. No fim, deu tudo certo, mas teve drama: o JEC mandava completamente no jogo, abriu 2 a 0, entrou em 10 minutos de sonolência, deixou o Paraná empatar, mas a cabeça de Jael no segundo tempo e os nervos no lugar do time garantiram a vitória importante. Dois pontos a ressaltar: primeiro, a postura do Joinville em campo. Marcando sob pressão (mais um partidaço de Naldo), assustou o Paraná e conseguiu tomar conta do jogo. E segundo, a forma como os gols saíram, com direito a ligação direta e bola parada, logo o grande defeito da defesa tricolor, que desta vez deu certo no ataque. O jogo também teve Wellington Saci deixando o campo sentindo muito o joelho direito e Tartá expulso, o que aumentou um pouco o drama

Eliminação indigesta do JEC. E que traz preocupação

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Carlos Junior / Notícias do Dia O Joinville teve que atrasar as suas férias no final do ano passado para conquistar uma vaga na Copa do Brasil. Conseguiu e acabou eliminado na primeira fase. Com o time titular, não conseguiu vencer o Novo Hamburgo de Itamar Schulle em casa. Perdia até os acréscimos. Vou ser justo aqui: o Joinville não agiu errado em ter escalado time misto no jogo de ida. Era uma semana entre as duas finais e o foco tinha que ser voltado à decisão do catarinense. E olha que o mistão lá no RS jogou bem melhor que os titulares na Arena. Mais uma vez, o time tomou um gol no primeiro minuto. Outro de bola parada, essa praga que persegue o time. Não conseguiu passar pela boa marcação do Noia e, quando apareciam as chances, ninguém colocava pro gol. O time conseguiu o empate bem tarde, mas acabou tomando mais um, decretando a eliminação. Com a situação já feia, Jael inventou de arrumar confusão com Marcelo Costa e Hemerson Maria. Todos contemporizaram, mas o que acon

A bola puniu duramente o Criciúma

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Fernando Ribeiro / Criciúma EC Estava fácil demais. Estava. O Criciúma fazia uma bela estreia. Controlava o Palmeiras, principalmente no segundo tempo, e dependia de um pouco mais de paciência, no passe e no chute a gol, para matar a partida contra um time entregue. Foi quando tudo deu errado. O gol de empate em um desvio de Escudero desmontou o Tigre de uma forma que o time de caçador passou a virar presa. Uma virada de partida e de atitude incrível. Paulo Baier, com boa atuação, poderia ajudar. Mas ele já não estava mais em campo, substituído por Wellington Bruno. Houve um pênalti claríssimo não marcado pela arbitragem para o Criciúma. No Brasileirão, os catarinenses são os times pequenos, e vão ser vítimas das "dúvidas" da turma do apito. Mas vamos ser sinceros: o predomínio do time no jogo foi tão grande, tão evidente, que o Palmeiras estava apenas se segurando no desespero para não tomar o segundo. Um pouco mais de tranquilidade, e a vitória estava garantida.

STJ cassa liminar pró-Portuguesa e ainda dá bronca

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Notícia do site do Superior Tribunal de Justiça informa que a liminar que causou toda a confusão no jogo Joinville x Portuguesa foi cassada. Na matéria abaixo, o ministro Sidnei Beneti ainda aproveita para dizer que a liminar concedida em São Paulo sequer poderia prosperar, pois já havia uma decisão superior, confirmando o que a CBF declarou em nota oficial. Ainda mais, a decisão torna sem efeito qualquer liminar similar que venha a aparecer. A notícia abaixo. Fiz alguns destaques em negrito: O ministro Sidnei Beneti, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), cancelou a decisão da 3ª Vara Cível do Foro Regional da Penha, em São Paulo, que havia beneficiado a Portuguesa de Desportos em sua tentativa de disputar a série A do Campeonato Brasileiro. Foi com base nessa decisão provisória da 3ª Vara Cível da Penha que a direção da Portuguesa retirou o time de campo na partida contra o Joinville na última sexta-feira (18). Ao analisar reclamação apresentada pela Confederação Brasileira de

Lições e reações da primeira rodada

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Começou o Brasileirão e a corneta já está ligada. Mas não dá pra tirar avaliação alguma de um time em cima da primeira rodada. Uma coisa é certa, e a frase é bem velha: o estadual não serve como parâmetro para absolutamente nada no brasileiro. Quanto antes o time riscar do mapa e virar a página, melhor. Paulo Sérgio / Lancepress / ND O Figueirense tomou o tipo de derrota que serve como o aviso de "acabou a festa, agora o buraco é mais embaixo". Perder para o Fluminense no Maracanã com um bom público não é o fim do mundo, mas tomar de três... aí já começam as teorias. O campeão catarinense pode jogar muito mais do que apresentou no Rio. Vinícius Eutrópio sabe disso e terá tempo para arrumar a casa para dar uma resposta no próximo jogo. Mesma coisa dá pra dizer do Avaí, que tomou um sacode do América de Natal, que não mostrou nada de excepcional em campo. Pingo tinha uma missão fácil no hexagonal do estadual, que era segurar o time na primeira divisão. Organizou o tim

Para Luciano do Valle

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Acho que eu nunca contei a minha história aqui. Quando moleque, tinha uns 4 ou 5 anos de idade, num aparelho "Solid State" da Philco, consegui gravar algumas narrações de brincadeirinha. Mal imaginava que anos depois isso iria virar a minha profissão. Quem me conhece sabe que eu assisto até curling. O Luciano do Valle tem grande culpa nisso. Foi no seu "Show do Esporte" que eu passava os domingos da infância vidrado, assistindo a sinuca do Rui Chapéu, o Emerson na Fórmula Indy, o Jordan na NBA e os meus primeiros touchdowns na NFL. Dá um sentimento de perda, parece que perdi um parente. É uma pessoa que influenciou na minha formação enquanto profissional, que começou em 98 lá  na Rádio Araguaia, um ano depois no jornal Município e daí pra frente na televisão. Tive a oportunidade de conhecê-lo pessoalmente no ano passado em Joinville, no jogo do Santos contra o JEC. Uma pessoa muito solícita e que me cumprimentou com muita simpatia. Sei que ele não vai ler,

Palhaçada em Joinville. E o torcedor feito de idiota mais uma vez

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Carlos Junior / Notícias do Dia Primeiro que Sexta-feira Santa não é dia pra jogo. Mas vamos lá. Muitos torcedores se prepararam, saíram de casa, pagaram (caro) ingresso para ver um jogo de futebol. Viram 17 minutos e foram embora, todos P da vida e tomando um tapa na cara dessa bisonhice do futebol brasileiro. Mais um espetáculo deprimente, na primeira rodada da Série B. Do nada, com a bola rolando, aparece uma cópia de uma liminar destinada ao presidente da CBF e o jogo para. A Portuguesa, que tinha o discurso de ir pro jogo e só não entrar em campo caso a confederação cancelasse a rodada, do nada mudou de ideia. Foto: Juliano Schmidt É muito estranho. Não teve oficial de justiça, nem nada. No começo do jogo, foi entregue (por alguém que não assinou súmula e não poderia estar ali, esse de verde da foto) a liminar na mão do delegado Laudir Zermiani, que comunicou o árbitro e parou tudo. Ao consultar a CBF, foi dada a ordem para voltar. A Lusa não quis. Argel disse que es

Presidente confirma Guarani de Palhoça na Série D

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O presidente do Guarani de Palhoça, Amaro Junior, declarou pela rede social que recebeu ligação da CBF confirmando uma vaga na Série D ao Bugre. Abaixo: Agora fica a dúvida: qual vaga o Guarani ganhou? A do Metropolitano, o que poderia dizer que realmente o time conquistou uma vaga na Série C com a punição do Betim/Ipatinga, ou a do Marcílio Dias, que chegou a ser confirmado pela FCF com a melhor campanha do hexagonal? Vamos ficar ligados.

Futurologia curiosa

O Campeonato Brasileiro começa nesse final de semana, e muita gente vem com o exercício da futurologia. Hoje, um desses portais de esporte "previu" que os três catarinenses são favoritos ao rebaixamento, junto com o Sport. Foi usado um critério que leva em conta, entre outros fatores, retrospecto e finanças. Como se um time barato não pudesse chegar longe e um que subiu não tivesse possibilidade de brigar pela turma de cima. Existe uma grande diferença entre "favorito ao rebaixamento" e "briga para não cair". Não é novidade que Figueirense, Criciúma e Chapecoense vão, num primeiro momento, brigar pelos 43 ou 44 pontos para depois tentar algo a mais. Mas tem mais gente pra entrar nessa lista, dos que precisam tomar cuidado, como o Sport, Vitória, o Goiás (que contratou o pior técnico do Brasil) e o Coritiba. Sem contar que todo ano um grande se complica. É interessante ver, nesses exercícios de futurologia, como o Internacional é supervalorizado. An

O sistema "fail" da CBF que dá rolo no Brasileirão

Mais uma vez, a falta de um sistema online confiável, em uma logística muito complexa de registro de contratos, "dá pau". Aí o Icasa se vê no direito e pode bagunçar tudo na justiça comum. Não é caso novo. O Joinville conseguiu subir para a Série C aproveitando-se da mesma brecha. Mas naquele caso, o tricolor agiu dentro do prazo e conseguiu o acesso no STJD. Logo, já se sabia que o sistema era falho. Bem falho. O caso de Héverton na Lusa e André Santos no Flamengo é outro pra se pensar. Em plena era da informática, não existe uma súmula online que diga, na hora, que o jogador não pode atuar. Fica por conta e risco do clube. Parece jogo de empurra-empurra, coisa varzeana. O Icasa descobriu bem tarde o problema do Figueirense no sistema da CBF. Se o Figueira está certo que não agiu errado, correu um sério risco por causa de um erro que não foi seu. E nisso aí a CBF vem com discurso de modernidade. O Icasa quer entrar na Série A sem rebaixar ninguém. A CBF já fez isso

Sangue nos olhos, o detalhe e o título alvinegro

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Eduardo Valente / Notícias do Dia Em um jogo tenso e equilibrado, não há espaço para fraqueza. Foram 45 minutos de um grande fraquejo do Joinville. Do outro lado, havia um time "pilhado" do Figueirense, que não pensou em dar botinada e jogou bola com sangue nos olhos. E enfrentou um adversário que estava com o futebol em algum lugar, menos no Scarpelli, no primeiro tempo. Afinal, onde estava o JEC que chegou na final? Um jogo que pode ir pra história até do futebol mundial por ter um pênalti marcado aos 10 segundos de jogo, em uma entregada de Murilo Um gol que mudou todo o esquema montado por Hemerson Maria, que optou em mudar a proposta do jogo de ida, ao invés de apenas substituir Jael. Aí, perdendo no começo de jogo, e com Murilo sem ritmo, o tricolor não botou a cabeça e o futebol no lugar e foi presa fácil. Um lance polêmico no segundo gol, é verdade. Vai servir pro torcedor do JEC reclamar pra sempre. Mas o time fez por merecer coisa melhor no primeiro temp

Mais uma mancha no "melhor campeonato de todos os tempos"

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Agressão ao cinegrafista Fabiano Correia Voltei de Florianópolis ouvindo Marcílio Dias x Ibirama. Pouco me importei com o que acontecia com o Brusque. Vou falar sobre isso no final do texto. Recebi mensagem de um torcedor marcilista, que me disse que "pra você ter uma ideia, a revolta do torcedor marcilista era a mesma do pessoal do Brusque ano passado. O que esse árbitro fez não existe". Torcedor não é bobo. As imagens estão aí. O comentarista da Rádio que eu ouvia dizia: "esse jogo está muito esquisito". E torcedor revoltado vira uma bomba relógio. Descarrega sua emoção na hora. Conheço muita gente que é calma no dia-a-dia mas vira bicho numa arquibancada. Como algo estranho acontecia no jogo, com uma atuação abaixo da crítica do Marcílio e uma arbitragem polêmica de um desconhecido árbitro chamado William Steffens, que expulsou jogadores marcilistas a esmo, marcou um pênalti inexistente, deixou o campo, voltou, não marcou um pênalti para o Marcílio e term

Vai com Deus, "Seu" Rubens

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"Oi amiguinho, é Rubens Fachini..." Era assim que ele dizia quando eu atendia o telefone. O Seu Rubens foi um cara espetacular. A cara dos Jogos Abertos, a bandeira do Esporte Amador de Santa Catarina. Flamenguista roxo (sempre usava camisas com a marca do Zico). Chegou a ser locutor de rádio (dos bons, já me disseram) e presidente do Brusque. E se hoje os Jogos Abertos existem e sobrevivem, muito se deve a ele. Com todo respeito, ele era bem chato. Ia falar com o governador para pedir ajuda para que os JASC não caíssem no ostracismo. Organizou as cerimônias e o traslado do fogo simbólico de Brusque até a cidade-sede tirando dinheiro do bolso. Chegou a mandar uma carta-desabafo para o então secretário César Souza Jr. reclamando do abandono. Não gostava de homenagens. Ano passado, recebeu a surpresa de que seria condecorado e foi às lágrimas. Lutador. Tinha câncer. Tomava vários remédios e não se deixava derrubar. Quem me conhece, sabe como eu sou fã de Jogos Abertos

Top 10 dos Micos do Catarinense 2014

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O Chevetão 14 está acabando neste domingo, com uma lista de fatos absurdos que supera o número de 10 estipulados nessa lista. Como novos fatos bisonhos acontecem a cada semana, a lista sofreu alterações de última hora mas está aí. São fatos bizarros e preocupantes, do "melhor catarinense de todos os tempos" apregoado pela Federação. Cá entre nós, passou longe. Vamos a lista! Espero que gostem. 10 - Paulo Turra - Depois de apostar no ex-auxiliar Emerson Nunes para o comando técnico, a diretoria do Avaí viu o tamanho da besteira que estava fazendo. Tinha a chance de contratar alguém experiente para arrumar a casa, e acabou trazendo Turra, que conseguiu fazer pior. Primeiro, pipocou legal ao não querer comandar o time no primeiro jogo depois de ser anunciado, o clássico no Scarpelli. Assistiu dos camarotes o time treinado pelo ex-auxiliar Raul Cabral vencer o jogo. Quando assumiu, foi um vexame só. Perdeu três jogos seguidos e foi demitido. Pra fechar com chave de ouro

"Tão nem aí" para a Copa do Brasil

Já que não existe nada em regulamento que evite jogos da Copa do Brasil em meio as duas finais do Estadual, Figueirense e Joinville foram pros seus confrontos pensando lá no domingo. E foi complicado. O Figueira saiu atrás e teve que conseguiur virar na base do desespero para cima do tal do Plácido de Castro. A eliminação passou perto, o que seria um vexame histórico, não importando quem estivesse em campo. Só mais um pitaco: é realmente sério que o alvinegro vai para a Série A com um goleiro fraco como Neneca na reserva de Volpi? Só pra constar Já aqui em Novo Hamburgo, os titulares do JEC que entraram em campo contra o Noia pouco fizeram, e quem tinha uma chance decepcionou também. Perderam com um jogador a mais por praticamente todo o segundo tempo. Ainda tem o jogo de volta na Arena, lá no dia 22, mas o que poderia ser uma classificação simples contra um adversário que não mostrou nada de extraordinárrio virou um confronto em casa com obrigação de vitória por dois gols. Tá ce

Os ingredientes da grande decisão de domingo

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Carlos Junior / Noticias do Dia O Joinville conquistou a vantagem do empate na decisão de domingo com a vitória em um jogo quente, o que já vinha se anunciando desde a partida entre os dois ainda no quadrangular, em Floripa. Venceu quem tinha vontade de ganhar. Por mais que Vinicius Eutrópio tenha dito o contrário, não vi em nenhum momento o Figueira partindo pra cima. Jogou no erro do adversário e só subia na boa. Jogo complicado para a arbitragem. Bráulio Machado se perdeu, faltou muito jogo de cintura. Wellington Saci, que é o personagem do confronto por ser um ex-jogador alvinegro e ter saído de lá em um clima nada bom, foi o foco das provocações. Aliás, provocação dos dois lados foi o que não faltou. Decisão é assim, jogo pra quem tem futebol e controle emocional, que faltou muito ao Figueira desde aquela partida do quadrangular. Tem que ter menos mimimi e mais futebol. Faltam noventa minutos, e não tem muito segredo no que vai acontecer: o Joinville, que não terá Jael

Olha o MP aí outra vez

Depois de todo o rolo que aconteceu depois daquele fatídico Atlético-PR e Vasco, o Ministério Público joinvilense resolveu aparecer de novo. Os promotores entraram, na noite de sexta, com uma ação pedindo a interdição da Arena Joinville , por causa de um problema antigo. Mas é bom ressaltar que a Arena tem os documentos e recebeu a famosa liberação para o Campeonato Catarinense, através de um TAC assinado com a supervisão do próprio Ministério Público. O presidente Nereu Martinelli, em entrevista ao Clube da Bola hoje, se mostrou surpreso. Ele afirmou que aconteceu uma reunião na quinta-feira com o MP e que foi surpreendido na noite de sexta com o pedido de interdição. O mandachuva tricolor garante que o jogo de domingo não está ameaçado por falta de tempo hábil para notificar a Felej, que é a autarquia municipal responsável pelo estádio Há duas semanas, a Arena recebeu mais de 14 mil pessoas contra o Criciúma e ninguém tentou interditar o estádio. Pergunto: por que apareceu es

Figueirense x Joinville, as decisões: parte 2, 1984 e 2006, a única final

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JEC x BEC / Foto: site Nasceu Campeão Continuando a contar um pouco da história dos encontros decisivos entre Joinville e Figueirense, hoje é vez de 84 e 2006. Uso o termo "encontros decisivos" por que decisão mesmo só aconteceu uma, em 2006. Não dá pra considerar uma última rodada em pontos corridos como uma final, até por que existiram outros times envolvidos e não tinha um "jogo de ida" imediatamente antes da decisão propriamente dita. A máquina tricolor que dominou o futebol em Santa Catarina nos anos 80 continuou seu reinado que vinha desde 1978 e que só acabaria dois anos depois. Novamente um quadrangular que decidiu o caneco, sem decisão. Regulamento longo, cansativo. O Joinville venceu dois dos três turnos (Taça Governador, contra o Figueira, e J. A. Rebelo, contra o BEC) e teve que jogar o quadrangular final, contra a dupla da Capital e o Blumenau. Classificado com um ponto extra, o JEC chegou à última rodada na mesma situação do ano anterior: preci