A bola puniu duramente o Criciúma

Fernando Ribeiro / Criciúma EC
Estava fácil demais. Estava.

O Criciúma fazia uma bela estreia. Controlava o Palmeiras, principalmente no segundo tempo, e dependia de um pouco mais de paciência, no passe e no chute a gol, para matar a partida contra um time entregue.

Foi quando tudo deu errado. O gol de empate em um desvio de Escudero desmontou o Tigre de uma forma que o time de caçador passou a virar presa. Uma virada de partida e de atitude incrível. Paulo Baier, com boa atuação, poderia ajudar. Mas ele já não estava mais em campo, substituído por Wellington Bruno.

Houve um pênalti claríssimo não marcado pela arbitragem para o Criciúma. No Brasileirão, os catarinenses são os times pequenos, e vão ser vítimas das "dúvidas" da turma do apito. Mas vamos ser sinceros: o predomínio do time no jogo foi tão grande, tão evidente, que o Palmeiras estava apenas se segurando no desespero para não tomar o segundo. Um pouco mais de tranquilidade, e a vitória estava garantida. Tudo mudou em poucos minutos.

Cochilos que não são perdoados na Série A. O mais incrível é que o Tigre jogava bem, com calma, marcando forte, aparentemente sem sentir a pressão. E se é que existe justiça no futebol, o Criciúma foi injustiçado, mas perdeu muitas oportunidades.

A bola puniu da pior forma, estragando o que seria uma bela vitória de estreia.


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