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Mostrando postagens de agosto, 2014

Podia ser melhor, mas o pontinho é bem-vindo

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Luiz Henrique / Figueirense FC Não há mais o que provar que Argel apagou o incêndio e que o time do Figueirense hoje é competitivo contra qualquer time do Brasileiro. Não é um time para brigar por título, claro. Mas para o que se espera dele, tá tudo certo. Contra o São Paulo do Muricy, time de investimento infinitamente superior, bem armado, que briga pela parte de cima e está de olho na Libertadores, os três pontos escaparam na trombada que Paulo Roberto deu em Osvaldo para causar o pênalti no final do jogo. Mas é um pontinho que coloca o Figueira a quatro de distância da zona de rebaixamento. Vale também aqui registrar o bom público no Scarpelli, no que seria o último jogo da promoção de ingressos a 30 reais, que a diretoria do Figueirense prometeu para o mês de agosto. É bom considerar a importância que o fator torcida tem e manter esse preço até o final do ano. Não é justo a turma ajudar o time a se recuperar, e quando o time deu uma reviravolta, o preço volta a ser salg

Atropelamento azul na colina

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Lancenet / ND Online Os vascaínos presentes em São Januário não acreditavam no que estavam vendo. E vamos falar a verdade, nem o mais otimista torcedor avaiano também. Um atropelamento sem precedentes, com autoridade e competência de um time que Geninho conseguiu dar uma cara imponente para jogar fora de casa. Sem medo, sem Marquinhos e sem Cléber Santana. Injusto é escolher um melhor em campo. Vagner deu conta lá atrás, Diego Jardel foi muito bem e Diego Felipe deu sequência a sua ótima fase. Mesmo sendo volante, é o artilheiro do time no campeonato. Não teve segredo: o time jogou dentro do que vinha apresentando como visitante, com eficiência na bola parada, forte marcação e achando o buraco do adversário, que tinha uma avenida duplicada nas costas de André Rocha. Resultado que coloca o time azul entre os dois primeiros da Série B no fim do turno (poderá ser líder se o Ceará não vencer o Luverdense a noite). E que vai pra história, como a maior goleada de um catarinense como

Dia do tapetão: JEC encontra erro do América-MG, que pode sair da briga pelo acesso

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No mesmo dia que o STJD excluiu o Icasa da Série B, o departamento jurídico do JEC encontrou uma irregularidade que pode mexer totalmente na briga pelo acesso, tirando um dos mais fortes candidatos da briga, o América-MG. Uma entrevista coletiva na Arena Joinville antes da partida contra o Oeste explicou tudo. É um caso simples: o jurídico tricolor descobriu que o lateral-esquerdo Eduardo atuou por um terceiro time em competição nacional no ano. Ele já havia jogado a Copa do Brasil pelo São Bernardo contra o Paraná Clube e depois foi para a Portuguesa, sendo repassado ao América em 26 de junho. Aí que vem a irregularidade, prevista no Artigo 49 do RGC da CBF (abaixo). Ele foi relacionado em 4 jogos pelo Coelho. São 12 pontos pela penalização e mais 9 dos pontos conquistados nos jogos em que ele atuou de forma irregular. 21 pontos no total. Isso joga o América para a lanterna e o tira da briga pela Série A. Eu me lembro de um caso parecido de 2010, quando o Figueirense contrat

Aconteceu de novo. E vai continuar acontecendo.

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Tem gente que diz que isso não pode ser mostrado porque pode encorajar outros a fazerem o mesmo. A menina aí da foto vai ser perseguida. As imagens da ESPN mostram outros torcedores, de cara limpa, imitando um macaco. Aranha era o alvo. Teve quem encobriu o rosto porque sabia o crime que estava cometendo. O Grêmio merece ser punido. Não foi culpa sua, mas de vários dos seus torcedores irresponsáveis, que prejudicam a imagem do clube com seus atos. Não sei se o STJD fará alguma coisa, e nem se a CBF tomará alguma atitude. É por não acreditar em punição que afirmo que tal atitude de racismo aconteceu de novo e não será a última vez que isso acontecerá. Tomara que eu esteja errado. Mas diante dos fatos, é o que dá pra se esperar.

A metade está chegando. A rodada mostrou que Figueira e Criciúma estão em rumos opostos

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Assesoria Criciúma EC O Figueirense foi até Salvador e conquistou uma baita vitória. Não importa se é contra o lanterna do campeonato. Argel está provando a cada rodada a sua capacidade de apagar incêndios. Ele nunca conseguiu provar grande talento em montagem de elenco. Mas pra pegar barco pegando fogo, é com ele mesmo. São quatro vitórias e um empate nos últimos cinco jogos. Da lanterna o time subiu para décimo segundo, a três pontos da zona de rebaixamento. O time recuperou a confiança, e hoje o ritmo é de voo de cruzeiro. Isso tranquiliza o ambiente, a torcida, e chama o povo para o jogo da semana que vem contra o São Paulo, que terá ingressos a 30 reais. Rumo oposto mostra o Criciúma . O time não foi melhor que o Flamengo, que apresenta um crescimento idêntico ao do Figueira. Crescimento esse que o Tigre não mostra, e que o próprio Wagner Lopes admitiu hoje na coletiva que é uma campanha passível de demissão. Os números preocupam: são sete jogos sem vitória no Brasileirão

Câmara dos Deputados lança proposta para rebaixar clube devedor

Da Assessoria da Câmara: A Câmara dos Deputados lançou nesta quarta-feira uma  enquete  para saber a opinião dos brasileiros sobre a proposta que cria regras para os clubes de futebol renegociarem a dívida com o fisco, estimada em R$ 3,7 bilhões. O texto unifica todas as dívidas - com o INSS, o Imposto de Renda, o FGTS e a Timemania - e abre prazo de 25 anos para o pagamento. Em troca, os clubes devem adotar mecanismos de transparência na gestão e se comprometer a manter as contas em dia, incluindo salários de empregados e jogadores. Por causa dessas exigências, o Projeto de Lei 5201/13 , originalmente denominado de Programa de Fortalecimento dos Esportes Olímpicos (Proforte), passou a ser chamado de Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte. O ponto mais polêmico da proposta - tema da enquete no portal da Câmara - prevê o rebaixamento do clube de futebol que não cumprir o acordo para o refinanciamento de suas dívidas. Prazo O valor de R$ 3,7 bilhões das d

Um a zero é goleada

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Luiz Henrique / FFC Jargão no futebol é o que não falta. "Jogara como time pequeno", "casinha de pobre bem arrumada" e "1 a 0 é goleada" fazem parte do dicionário dos termos futebolísticos. Nesta quarta alguns exemplos apareceram. A briga dura na parte de baixo da tabela continua. Olha o caso do Figueirense, cujo incêndio o Bombeiro Argel conseguiu apagar. Elevou a autoestima da turma, teve estrela na escalação do jovem Clayton, que está em fase iluminada, e conseguiu fazer o gol da vitória. Conseguiu segurar o Botafogo e botou mais 3 pontos na tabela. Em cima daquela projeção que o Blog levantou dia desses, seriam mais umas 9 vitórias para eliminar o rebaixamento. Algo totalmente possível, com um returno inteiro pela frente. O Figueira pode até cair lá no final, mas Argel conseguiu o mais difícil. E mais uma curiosidade: depois que Rodrigo Pastana saiu do Figueira, foram 10 pontos conquistados em 12 disputados. Pode ter muita coisa a ver ou absolu

A pobreza do ataque do Tigre e o pontinho suado do Figueira. A luta continua árdua

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Fernando Ribeiro / Criciúma EC A rodada do Brasileirão não mudou em nada a luta contra o rebaixamento. Segue a diferença do décimo segundo colocado (Botafogo) para o lanterna (Coritiba) em apenas quatro pontos. Na semana que vem poderemos ver um time que vai afundar mais ou abrir distância dessa turma. A luta vai continuar dura. Fazendo aquela projeção dos 43 ou 44 pontos para escapar do rebaixamento, colocaria, por exemplo, o Figueirense na obrigação de vencer mais 10 jogos, enquanto que Criciúma e Chapecoense teriam que vencer mais 9, pelo menos. Tem muita bola pra rolar. O primeiro turno nem acabou. Enquanto a Chapecoense foi até Salvador e trouxe um pontinho bem vindo contra o Vitória, jogando no mesmo padrão "marca e contra-ataca" de Celso Rodrigues, o Tigre foi um time bem dócil contra o Grêmio. O ataque foi completamente envolvido. O tricolor fez um gol no começo da partida e apenas administrou. Não precisou forçar contra um time que não o forçou. Simples assim

O carro do JEC saiu da pista

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Assessoria JEC Hemerson Maria viu o mesmo jogo que todos, explicou, explicou, prometeu conversar... Mesmo ainda próximo do G4, o time perdeu para a Ponte Preta deixando muitas preocupações. O time não melhorou depois da Copa, acumula quatro derrotas nos últimos cinco jogos e parece ter perdido o rumo. Um carro que se perdeu e saiu da pista. Excesso de ligações diretas, meio sem funcionar, atacantes correndo de forma atabalhoada em campo. Para um time que teve dez dias de espaço de um jogo pra outro, é coisa grave. A Ponte não foi exigida. Fez um gol no primeiro tempo com o baixinho Roni de cabeça e ficou esperando o JEC, que abusava do balão para chegar na frente. Tudo errado. A situação não é de desespero, mas Hemerson precisa parar de nhém-nhém-nhém na entrevista e partir para a ação. Sua calma característica não cabe para o momento. O primeiro turno já está acabando.

Outra vergonheira, agora na Copa do Brasil

Os dirigentes da CBF colheram hoje os frutos do monstrengo que ela mesma criou. Ao distribuir as vagas na Copa Sul-americana aos melhores do Brasileirão passado tirando os 16 classificados da Copa do Brasil, abriu uma brecha enorme: como as duas competições valem a mesma coisa, uma vaga na Libertadores do ano seguinte, os dirigentes pensam: entrar num mata-mata contra os melhores do país ou contra o segundo escalão da América do Sul? O sistema antigo era melhor: os melhores do Brasileirão tirando a turma da Libertadores. Pronto, resolvido. Aí a CBF resolve fazer uma Copa do Brasil de ano todo e vem o choque de datas, que colocou o Vasco direto entre os 16 no ano passado, enquanto o São Paulo não pode ir para a Copa do Brasil por ter que jogar a Sul-Americana. O Brasil precisa ir na Conmebol, onde não consegue mostrar sua força, e resolver isso. Copiar a UEFA, onde Champions League e a Liga Europa acontecem juntas, com a segunda competição jogando nas quintas-feiras. Simples assim.

Vitória "de seis pontos" importantíssima para o Figueirense

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Aguante / Chapecoense O jogo em Chapecó não foi bom. Forte marcação, ataques pouco eficientes, rivalidade regional... Pode parecer manjado, mas se houvesse vencedor no jogo, seria por um detalhe. E veio o raçudo zagueiro Marquinhos bater na bola duas vezes para garantir a vitória, que é importantíssima para o alvinegro não só pela saída da zona do rebaixamento, mas para dar pelo menos uma semana de tranquilidade no ambiente, até o jogo contra o Galo no domingo que vem. Argel agradece. Ele sabe mesmo o caminho para apagar incêndio. Tanto Chapecoense quanto Figueira tem maneiras muito parecidas de jogar. Primeiro tentam segurar o adversário para depois tentar alguma coisa na frente. O visitante foi melhor no primeiro tempo, e a Chape tentou abrir o jogo no segundo, sem nada de especial. O empate seria um resultado justo e ruim para os dois times. Até a bola aérea para Marquinhos que decidiu o jogo. A briga do rebaixamento é dura e, hoje, tem quatro ex-campeões brasileiros dentr

O amadurecimento do Criciúma

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Flavio Tin / Notícias do Dia Tenho levado uma regra: o Cruzeiro é disparado o melhor time do Brasil e logo, qualquer ponto que vier contra ele é um bom lucro e merece ser comemorado. O Criciúma arrumou um bom empate e merece comemorar. Aliás, vem de dois empates que podem ser comemorados. O que veio no Morumbi contra o São Paulo também não é ruim. O técnico Wagner Lopes cometeu um erro, tirando Paulo Baier sem que o jogador tivesse pedido ou aparentemente sentindo alguma coisa. No resto, o time teve uma boa postura, foi compacto e tem um ótimo goleiro. É um time que vai consolidando a sua competitividade para brigar pela permanência na A em ótimas condições. Gostei do time e do jogo. Quem sabe boas notícias venham no jogo contra o Grêmio do Felipão.

Resultado a parte, Chapecoense mostrou porque é competitiva

Seria uma grande vitória não fosse aquela bola cruzada nos acréscimos. O que seria um resultado que colocaria o time da Chapecoense seis pontos distante da zona de rebaixamento acabou virando um empate amargo. Tudo estava dando certo, com um time bem colocado em campo e Danilo em fase inspirada lá atrás. Deixando um pouco o resultado contra o atual campeão da América, o jogo me deixou bem claro que Celso Rodrigues conseguiu arrumar a casa e tornar a Chape um time competitivo, que não teme ninguém e está no caminho certo para ficar na Série A. Se vai ou não conseguir é outra história. Mas a lição foi aprendida e o time está bem arrumado. É a tal do "jogar como time pequeno". Não tem craques e tampouco o investimento dos outros. Assim como outros times menores que foram longe em campeonatos mundo afora, Celsão conseguiu impor um padrão de jogo que Gilmar Dal Pozzo não estava conseguindo exercer lá no início da temporada, quando nem foi para o quadrangular final do estadual.

Hemerson Maria precisa transformar o discurso em atitude no JEC. É a terceira derrota seguida

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Assessoria JEC Eu sou fã do Hemerson Maria, pela sua simplicidade e pela forma como lê um jogo de futebol. Ele sabe e já falou várias vezes dos erros que o time do Joinville mostrou contra ABC e Avaí. O problema é que ele não consegue transformar tudo o que ele fala em atitude em campo. Veio a pior atuação na Série B contra um fraco Bragantino. Por sorte o JEC não vai sair do G4, mas a pressão aumenta. Pela qualidade do elenco contratado e o que se espera dele, é bom o treinador buscar alternativas dentro do elenco que ele tem em mãos, que não é pequeno. Os números falam por si: 13 a 2 em chutes a gol, 61 a 39% em posse de bola e o dobro de passes errados do adversário. Tem coisa errada aí. Edigar Júnio foi expulso no início do jogo por uma circunstância bem estranha. Dois amarelos bobos de um jogador que não estava com o foco na partida. Estragou o time, que carregou junto o nervosismo. Mesmo assim, contra um adversário que não é essas coisas, não houve calma para organizar o

Perdeu boas chances, perdeu o jogo

O impecável gramado da Ressacada suportou por um bom tempo o dilúvio que caiu em Santa Catarina durante Avaí x Luverdense. Daria tempo suficiente para que o jogo rolasse razoavelmente bem, sem a desculpa do "campo impraticável". O Avaí perdeu e teve lance polêmico no final. Mas jogar o crédito do resultado no pênalti não marcado pelo árbitro é tapar o sol com a peneira. Foram duas chances claras no primeiro tempo e uma total apatia no segundo. Geninho tentou colocar Willen e Anderson Lopes no ataque. Não deu certo. Quando entrou Roberto, o time melhorou. Experiência que dificilmente será repetida. E mais, o time avaiano só resolveu sufocar o adversário quando tomou o segundo gol. Descontou logo depois, mas não teve competência para empatar. No final do jogo, o campo já não era o mesmo com tanta chuva. Depois de três vitórias seguidas, incluindo uma em Joinville, o Avaí de Geninho sai do G4 com essa derrota. O técnico precisa ter atenção especial para o ataque, que preci