A pobreza do ataque do Tigre e o pontinho suado do Figueira. A luta continua árdua

Fernando Ribeiro / Criciúma EC
A rodada do Brasileirão não mudou em nada a luta contra o rebaixamento. Segue a diferença do décimo segundo colocado (Botafogo) para o lanterna (Coritiba) em apenas quatro pontos. Na semana que vem poderemos ver um time que vai afundar mais ou abrir distância dessa turma. A luta vai continuar dura.

Fazendo aquela projeção dos 43 ou 44 pontos para escapar do rebaixamento, colocaria, por exemplo, o Figueirense na obrigação de vencer mais 10 jogos, enquanto que Criciúma e Chapecoense teriam que vencer mais 9, pelo menos. Tem muita bola pra rolar. O primeiro turno nem acabou.

Enquanto a Chapecoense foi até Salvador e trouxe um pontinho bem vindo contra o Vitória, jogando no mesmo padrão "marca e contra-ataca" de Celso Rodrigues, o Tigre foi um time bem dócil contra o Grêmio. O ataque foi completamente envolvido. O tricolor fez um gol no começo da partida e apenas administrou. Não precisou forçar contra um time que não o forçou. Simples assim.

Eduardo Valente / Notícias do Dia
Já o Figueira arrumou um ponto no finalzinho em uma partida animada contra o Atlético. Brilhou a estrela do garoto Clayton, que estava no lugar certo para conseguir o empate. O time não apresentou novidades em relação aos outros jogos, mas escapou de uma derrota em casa com uma atuação confusa do árbitro e com Argel expulso (não sem antes dar o seu showzinho).

O importante da rodada é que a situação da luta contra o rebaixamento não mudou. Duas vitórias seguidas serão importantes, assim como duas derrotas podem ser altamente preocupantes. O cenário que se desenha é de momentos emocionantes até o final do ano. Qualquer pontinho pode fazer uma enorme diferença.




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