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Mostrando postagens de março, 2010

Jogador do Juventus: "Estamos abandonados"

Vale a pena ouvir o áudio abaixo. É uma entrevista do jogador Amaral , do Juventus, ao reporter Marlon Oliveira, da Rádio Jaraguá, que reclama da situação que a diretoria do clube tem deixado os jogadores no Estádio João Marcatto. O jogador fala que o grupo está abandonado no alojamento, o clube conta com apenas um jogo de uniformes, e que a promessa do pagamento dos salários atrasados feita pelo presidente Ildo Vargas não foi cumprida. Clique no Play para ouvir a entrevista. E tem gente que ainda fala em virada de mesa?

Apito de fora pra arrumar a casa?

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Devido à incompetência da maioria esmagadora dos árbitros e assistentes catarinenses, o papo que atualmente que rola nos bastidores do nosso futebol é a possibilidade de arbitragem de fora do Estado aparecer por aqui para os jogos decisivos do Campeonato. Não é uma medida inédita, mas representa uma grande derrota política para a Federação e a classe dos árbitros, que tem um Sindicato que o representa. Pode aparecer por aqui um Carlos Simon, ou até um Héber Roberto Lopes ou Leonardo Gaciba, que aliás, era sondado no início do ano a fazer parte dos quadros da Federação, no lugar de Wagner Tardelli, que veio do Rio de Janeiro e foi muito bem por aqui. Agora, se a FCF ceder as pressões e trazer árbitro de fora para a fase final, estará assinando o atestado de incompetência e confissão de culpa por tudo o que está acontecendo com a arbitragem do Estado. Afinal, é a Federação que dá os cursos, que faz as avaliações físicas e escritas, cobra boas atuações e que indica os "melhores"

A culpa era do Wilsão?

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O Criciúma não demitiu Wilsão, o seu técnico. Demitiu o seu funcionário, que era treinador dos juniores, e foi efetivado após a demissão de Itamar Schulle, onde se sabia que estava "guardando lugar" para Argel Fucks, que assumirá quando o São José encerrar a sua participação no Campeonato Gaúcho. Até ontem, antes do jogo contra o Brusque, o time brigava pelo G4 e Wilson, até certo ponto, era respeitado. Foi só o time, que é limitadíssimo, perder, que a casa caiu. Ele era um bom técnico nos juniores, formou grande parte da mão de obra atual do time de cima. Mas acabou indo pra rua. Ele tem história dentro do clube, e não deve ter caído simplesmente por problemas técnicos. Deve ser coisa interna, algo que não tenha agradado a nova diretoria. Wilsão não tinha meio termo nas suas entrevistas. Na sua saída, ele disse que "infelizmente não posso revelar o motivo, mas foi a maior decepção da minha vida". Logo a verdade aparece. E o Criciúma que trate de contratar gente mel

Vitória para dar tranquilidade

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O Brusque entrou em campo pressionado pela vitória da Chapecoense em Imbituba. O Criciúma procurava ir para o G4 do returno mas... com esse time? Foi o pior time do Tigre que vi em muitos anos. Não sei como havia quem acreditava em classificação, porque o time foi presa fácil do Brusque, que mandou durante a partida e mereceu a vitória com tranquilidade. O Bruscão entrou em campo super desfalcado, perdendo Leandro Leite, Rondinelli e Viola de última hora, colocando João Neto e Tom, jogadores da base, nas laterais e Lourival no lugar de Viola... peraí... alguém falou Viola? Não fez falta alguma no time. E não vai fazer falta em Blumenau. O domínio do meio-campo, com Têti e Diogo Oliveira, facilitou o trabalho da dupla de ataque, que marcou a saída de bola e pressionou o Tigre desde o início. O time de Hélio Vieira afinou o discurso na reta final do campeonato, e traz uma tranquilidade na luta contra o rebaixamento. Veja a situação: se vencer o Imbituba em casa na última rodada, garante

Momentos decisivos e emocionantes

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Campeonatos que não funcionam sob o esquema dos pontos corridos são assim: a lógica do time regular não funciona, e só levanta o caneco quem chega no ápice da sua condição técnica e física lá nos dois jogos finais. Não adianta detonar no meio para chegar arrebentado no final. É isso o que a rodada de domingo mostrou. O Joinville, que contratou a granel no returno e trocou o treinador, patinou em partidas contra Brusque e Ibirama, mas voltou a dar sinais de bom futebol para vencer o Avaí, que mostra exatamente o contrário: veio arrebentando no início da fase, mas vêm rateando e acendendo um sinal amarelo, de que poderá ter dificuldades nas partidas finais contra Atlético e Metropolitano, e fatalmente perder o mando nas finais do returno, o que até um tempo atrás era dado como certo. E quando foi a última vez que o Avaí teve uma atuação convincente? O JEC já apagou aquela imagem que seria presa fácil na decisão. E na hora certa. Tem alguns jogos para afinar o discurso. O Atlético de Ibir

Doze clubes? Pode ser, mas não agora

Prometi que iria comentar sobre o fato do Campeonato Catarinense ter 12 clubes a partir do momento que fosse definida a questão do rebaixamento. Mas como há tanto diz-que-diz sobre o assunto e o artigo do proprietário da Havan publicado hoje, vou comentar sobre o assunto. Primeiro, há vários problemas que precisam ser solucionados para que o Campeonato Catarinense tenha doze times. O primeiro é econômico: haveriam hoje doze times financeiramente saudáveis no Estado, em condição de justificar um campeonato atrativo com mais clubes? Outra coisa: os dez clubes atuais aprovariam mais dois que dividiriam o bolo da televisão, o que consequentemente diminuiria o repasse de verba? Complicado. Quero dizer que sou completamente contrário a qualquer tipo de virada de mesa. Se os clubes quiserem colocar 12 times, que se coloque no regulamento do ano que vem, para que possa passar a vigorar a partir de 2012. O modelo atual, com dez times, é bom. Com o número de datas que a CBF disponibiliza, permit

Em artigo, dono da Havan quer 12 times no Estadual 2011

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Por meio da Assessoria de Imprensa da Havan, o empresário Luciano Hang (foto), proprietário da Rede de Lojas Havan, divulgou um artigo sugerindo a presença de 12 clubes no Campeonato Estadual a partir de 2011. O artigo é o que segue: Pela democratização do Campeonato Catarinense de Futebol Sou torcedor e apoiador do Brusque Futebol Clube, mas antes de tudo, um entusiasta do esporte e admirador do incansável trabalho dos dirigentes de todos os clubes para manter suas equipes em campo, independente do nível de disputa. Acompanho o Campeonato Catarinense e percebo como a participação de um time na Divisão Principal traz benefícios, não só para o próprio clube, mas também para a cidade que ele representa, para as empresas que o patrocinam, para o torcedor, para a mídia e, porque não dizer, para o próprio futebol. Alguns dirigentes e representantes da imprensa especializada têm defendido a abertura do Campeonato a partir de 2011, para torná-lo mais democrático e equilibrado. Eu me uno a el

Chapecoense empata, Brusque comemora

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A Chapecoense contratou por atacado, mas não mostrou resultado em campo. Mais uma vez o melhor em campo foi o goleiro, e o Criciúma arrancou o empate no final com um gol em impedimento, não marcado pelo auxiliar Zelindo Matiasso, que por coincidência é da cidade de Coronel Freitas, vizinha à capital do Oeste. O Brusque comemora o empate, e poderá fugir do pesadelo definitivamente na segunda-feira. Basta o Imbituba confirmar o favoritismo contra a Chapecoense em casa no domingo, e o time de Hélio Vieira vencer o Criciúma. Vamos analisar o jogo começando pelo final, a arbitragem: quem anulou o gol foi o auxiliar, e não o José Acácio da Rocha, que não teve uma má atuação. A reclamação correu solta na Arena Condá, com direito a tentativa de invasão do vestiário por parte da diretoria verde, mas um olhar sobre o jogo não resta dúvida: a Chapecoense não merecia vencer a partida. Abriu o placar com um gol de falta de Morisco, quando o Tigre já tinha colocado bola na trave. No segundo tempo, s

Agora nem guarda-chuva pode

Continuando a série "coisas que não pode num estádio", o Rodrigo Braga, do Jornal de Santa Catarina, registrou no seu twitter que a Pòlícia Militar não permitiu a entrada de guarda-chuvas no Estádio do Sesi, em Blumenau, quando Metropolitano e Joinville jogaram debaixo de uma chuva desgraçada. Vai contando aí, mais um item proibido em estádio. E isso vai afugentando, afugentando e afugentando o torcedor...

O velho juiz e o foguete da discórdia

Vou assistir o VT completo do clássico Avaí x Figueirense a tarde. Mas já li e reli tudo o que reclamaram e falaram do jogo. Ninguém, eu disse ninguém, comentou sobre a partida tecnicamente, ou quem foi melhor, quem deu nó tático em quem, enfim... Qual foi o assunto? Arbitragem. Dele, Luiz Orlando, que aos 50 anos não pode mais apitar um jogo. A Fifa determina isso. Se a Fifa diz que não pode depois dos 45, é porque ela sabe que depois dessa idade a pessoa perde capacidade de visão, vigor físico e outras coisas decorrentes do tempo. Pênalti pra cá, expulsão pra lá, não importa. Uma coisa é certa: A Federação sabia que estava correndo risco ao colocar Luiz Orlando no jogo. E pior: sabe que ele não reúne condições técnicas e físicas para apitar uma partida. Eu prometo: um dia eu vou gravar em vídeo uma explicação de como ele rasga o livro de regras do futebol. Não marca as faltas corretamente, usa de gestos que não estão no livro, e ainda por cima tira sarro de jogador. Vamos ao foguete

Ponto importante em Ibirama. Mas se não fosse o Ronan...

... seria uma vitória. Engraçado como tem árbitro que muda de personalidade ao passar por aquele pórtico da "cidade dos belos panoramas". O que acontece de tão sobrenatural no vestiário do Hermann Aichinger, hein? Eu até tinha uma boa avaliação do Ronan Marques da Rosa. Mas ontem foi demais. No alagado gramado de Ibirama, ele anulou um gol legítimo do Brusque, marcado por Rogélio de cabeça, quando dois zagueiros do Atlético davam condição na hora do cruzamento. O Brusque disse que vai fazer reclamação formal à FCF hoje, mas não adianta. Sempre vai haver o fator da sobrenaturalidade sobre o Estádio da Baixada. O clima lá nunca é bom, tanto que a direção do Ibirama, possessa com o fato de não ter ganho o jogo nem com a ajuda da arbitragem, desligou a energia das cabines de imprensa para mandar o pessoal de Brusque embora. E o zelador ainda riu de nossa cara. Não dá pra analisar muita coisa do jogo tecnicamente, por causa do terreno completamente alagado. O Brusque teve o garoto

Brusque atrás de algo inédito em Ibirama

Cheguei ao trabalho hoje, e fui abrir os jornais de Chapecó. Lá, contam que o Brusque irá perder em Ibirama, e a Chapecoense irá vencer o Criciúma, para empatar a parada do rebaixamento a três rodadas do final. Eles não estão totalmente errados. Mas, ao mesmo tempo, nunca fui para Ibirama tão esperançoso de trazer pontos de lá. O Brusque nunca venceu no Hermann Aichinger, trouxe apenas dois empates na história. Mas tabus existem para ser derrubados. Brusque não tem desfalques significativos. Rogério Souza volta, mandando Pereira para a cabeça de área, que é onde vinha jogando. Cris sai, mas Rogélio retorna na zaga. Na frente, Pantico e Viola sabem que agora contam com um sistema de meio-campo que faz a bola chegar na frente. Ou seja: a melhora veio, e o time entra em condição de buscar resultado. O Ibirama não tem o artilheiro do time, o veloz ala-direita, os volantes e ainda pode ficar sem o zagueiro Souza, que sofre de dores no nervo ciático, o que equilibra a partida. O time terá a

Em Joinville, Radinho de pilha é proibido na Arena

Soube disso hoje, mas vale a pena ser publicado aqui no Blog o que aconteceu em Joinville na noite de domingo. Torcedores do JEC reclamam que a Polícia Militar estava apreendendo os radinhos de pilha que entravam no Estádio, sob a alegação que seriam "armas descaracterizadas" que possam ser atiradas. Isso é simplesmente ridículo. Daqui a pouco, celular também vai ser proibido. Ou o torcedor voltava, ou jogava o rádio no lixo. Estão tratando o torcedor como bandido. Mais um item pra lista: sem cerveja, sem bandeira e agora, sem rádio. Qual será o próximo item?

Palpitando - 6a. rodada

Vamos à palpitolândia da 6a. rodada do returno do Estadual! Juventus x Imbituba: o Juventus até mostrou uma melhora no campeonato, e enfrenta um time que sofre crise de identidade fora de casa. Vou marcar empate em 1 a 1. Atlético x Brusque: nunca fui para Ibirama tão esperançoso em ver o Brusque trazer pontos. Brusque vai com novo goleiro e Ibirama com seis desfalques. Aposto em empate em 1 a 1, de novo. Avaí x Figueirense: O Avaí perdeu em Imbituba e tem a obrigação moral de mostrar bom resultado em casa no clássico. O Figueirense melhorou bastante, mas acho que o fator Ressacada pesa a favor. Avaí 1 a 0. Metropolitano x Joinville: o jogo mais fácil de palpitar. Joinville mal, com uma penca de desfalques, contra um Metrô que baixou um pouco o ritmo, mas em casa faz a tarefa. Metropolitano 2 a 1. Chapecoense x Criciúma: o time do Macuglia mostrou em Brusque que não mostrou nada de novo em relação aos outros jogos do Estadual. O Tigre está no G4 do returno, mas não deve ficar por

Bandeira é faixa de organizada?

A cena aconteceu ontem, em Brusque, e traz mais uma preocupação quanto às restrições que existem ao torcedor que vai ao estádio. Já não pode beber uma cervejinha, e agora não pode levar uma bandeira que já é tratado como criminoso. A situação foi a seguinte: como todos sabem, torcidas organizadas que não possuem o famoso cadastro na FCF não podem expor as suas faixas no Estádio. Apesar de ser controverso, ninguém discute a determinação. Mas o que aconteceu ontem no Augusto Bauer foi muito pior: do lado do Brusque, um torcedor levou uma bandeira colorida com o escudo do Brusque estampado no meio. A Polícia arrancou a bandeira, dizendo que seria de organizada. E existe torcida organizada de um torcedor só? É probido levar e mostrar uma simples bandeira com o brasão do clube? Da mesma forma, uma faixa da torcida da Chapecoense com a inscrição "somos mais do que 11", que mostra a paixão de torcedores que viajaram mais de 500 km para acompanhar o seu time que luta contra o rebaixa

Empate no Augusto Bauer. Agora é cada um por si

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As especulações acerca desse jogo Brusque x Chapecoense eram sobre a situação da tabela em caso da vitória de um ou de outro. Mas poucos falaram do cenário em caso de empate, que acabou acontecendo. Quem perde mais com o resultado? Penso que é o time de Chapecó. Ele tinha 15 pontos possíveis para descontar os três pontos de desvantagem em relação ao Brusque. Agora tem 12 possíveis, e cada um tem dois jogos em casa e dois fora. Salve-se quem puder. O confronto foi um retrato real que mostrou porque os dois times se encontram na parte baixa da tabela. Vários erros de passe e marcação resultaram em um jogo equilibrado. Me desculpe o Guilherme Macuglia, mas não vi tanta evolução assim no time da Chapecoense. A vitória contra o Atlético-MG parece ter sido exceção de uma noite. O Brusque mostrou a melhor formação possível, e merecia marcar no primeiro tempo, onde dominou a partida, mesmo com Badé colocando uma bola na trave no primeiro minuto de jogo. Controlou a posse no meio-campo, e armou

Palpitando - 5a. rodada

Vamos aos meus palpites da 5a. rodada do returno: Figueirense x Metropolitano - Jogo de despedida da parceria. O Figueira não joga o melhor futebol, mas o Metrô também não mostra atuações convincentes fora de casa. Empate em 1 a 1. Criciúma x Juventus - Mesmo vencendo a Chapecoense, o Juventus não é favorito ao jogo do Heriberto Hulse. O Criciúma vence, mas não será goleada. Criciúma 2 a 0. Imbituba x Avai - O Zimba é forte dentro de casa, em campo apertado e de grama bem baixa. Quem joga lá sente as dificuldades, e leva um tempo pra se adaptar. O time de Joceli faz bons jogos no Ninho da Águia, e acho que não será diferente contra o Avaí. Empate em 1 a 1. Joinville x Atlético - JEC jogando em casa, com 15 dias de trabalho de Mauro Ovelha. É mais do que na hora do time mostrar uma reação convincente para a final do campeonato. Joinville 1 a 0. E... Brusque x Chapecoense - Copa do Brasil é outra circunstância. No catarinense, o time de Chapecó sabe que terá que jogar xadrez em campo

Juventus sem energia, site, telefone, muito menos dinheiro

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Matéria publicada no caderno "AN Jaraguá" do "A Notícia" de hoje, por Emerson Gonçalves: Uma surpresa desagradável agitou, na manhã de ontem, o final do treino do Juventus. Equipe e comissão técnica tiveram de encarar uma chuveirada fria após os trabalhos porque a energia elétrica da sede do clube, no Estádio João Marcatto, foi cortada por falta de pagamento. O apagão durou cerca de uma hora. “Primeiro, a gente recebeu a orientação de que a energia deveria ser desligada. Pouco depois, nos pediram para voltar aqui (no estádio) para religar a luz porque a conta havia sido quitada”, contou um dos técnicos da Celesc. O presidente do clube, Ildo Vargas, apressou-se em explicar a situação. “O funcionário da secretaria esqueceu de pagar a fatura deste mês. Não existe tolerância alguma em relação ao Juventus, por isso o clube teve a luz desligada quase que imediatamente. Mas acabamos de fazer o pagamento”, contou Vargas, demonstrando estar aborrecido com a situação. O corte

Explica essa frase, Delfim...

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“A gente não quer ver a Chapecoense fora da Divisão Principal” Frase de Delfim de Pádua Peixoto Filho, presidente da FCF, ao repórter Édson Florão, da Rádio Super Condá, após o jogo Chapecoense 1 x 0 Atlético-MG. Abre o olho Bruscão. ..

Copa do Brasil não tem lógica: Chapecoense chacoalha, Avaí tem um sinal

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A noite catarinense da Copa do Brasil teve sensações diferentes para Chapecoense e Avaí, contra Atlético e Coxa. Mas os dois jogos são unidos em uma ideia: que o Campeonato Estadual, com seus pontos corridos, é um campeonato a parte. Defino da seguinte forma: o time de Chapecó venceu a segunda seguida em casa (teve os três no Brasiliense), mas agoniza no Estadual. O Leão da Ilha faz ótima campanha no Catarinense, mas talvez o empate em casa com o Coritiba pode ter sido um aviso de que o Estadual não pode servir de comparativo para a Série A. Futebol não tem lógica: o melhor time do Estado na atualidade sofre pra empatar com um clube da Série B. Já o segundo pior vence e não toma gols do Atlético Mineiro. A Chapecoense veio a campo com três zagueiros e muita conversa e pressão. A torcida conversou com o elenco, foi cobrar atitude dos jogadores, e a vitória veio com um gol do garoto Sagaz (foto), jovem revelação do clube. A defesa funcionou bem, e aproveitou uma falha de cobertura do Ga

Uma coletiva de motivação

A diretoria do Brusque convocou às pressas uma coletiva de imprensa para a tarde de hoje. Mas não foi nenhuma bomba que estourou no Estádio. Estiveram presentes apenas aqueles que cobrem o dia-a-dia do clube, para um bate-papo franco com o presidente. Ele expôs a situação financeira do clube e falou sobre a decisão de domingo, contra a Chapecoense. Disse que o clube está operando no vermelho, que gastou uma boa grana para liberar os últimos reforços (dizem que Pantico custou 10 mil só de multa rescisória), e que o projeto do Estádio continua, seja com a Prefeitura ou com apoio do patrocinador, dentro do projeto que se chamaria "Arena Havan". O tema principal foi mobilização. Voltar a lotar o estádio na final de Copa do domingo, que será uma guerra. Para tanto, a diretoria fará promoções, dando 50% de desconto em todos os ingressos que forem comprados de forma antecipada. A entrada mais barata, na descoberta, custará dez reais. Haverá sorteio de prêmios e cinco mil balões colo

E tem rolo no futebol de Tubarão

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O futebol de Tubarão, que terá dois times na Segundona que começa em agosto, começa o ano com bastante turbulência. Recentemente, a Federação suspendeu o Hercílio Luz pelo não pagamento de uma dívida de cerca de R$ 2.500,00. Agora o problema está no rival que fica a algumas quadras do Aníbal Costa. O Atlético Tubarão (ou Cidade Azul), que usa o Estádio Domingos Gonzales, que é municipal, e onde jogava o antigo Ferroviário, se vê em problemas com o uso do local. O clube havia fechado acordo com a Acadesf, time que jogou a segundona de 2007 em Itapema, para que os seus juniores representassem o time de Tubarão no campeonato estadual. Terminado o campeonato, a Acadesf não desocupou os alojamentos do Estádio de Vila Oficinas. E a diretoria da Acadesf acusa o presidente do Atlético, Pedro Almeida, de ter pedido 300 mil reais à Acadesf por um aluguel de seis anos de um estádio que nem lhe pertence, já que é público. Segue abaixo trechos de matéria do "Diário do Sul" , de Tubarão, d

JEC vence no aperto. Técnico do Brusque usa da incoerência

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O Joinville era favorito para a partida, e confirmou a expectativa. Mas foi suado, dolorido, com direito a vaias no fim da partida. O Brusque ajudou um pouco. Não o Brusque, mas o técnico Hélio Vieira, que mostrou medo em retrancar o time. Jogo de dois tempos bastante distintos. O time do JEC de Mauro Ovelha era o espelho da estrutura de Sérgio Ramirez, inclusive nos momentos de apagão: a queda de rendimento do time continua flagrante na reta final do jogo. Logo, até a final do campeonato, o novo técnico tricolor terá trabalho para implantar o seu esquema de jogo e criar um fato novo que reanime o time na decisão. No Brusque, o técnico Hélio Vieira inventou moda e quebrou a cara. Se o clube trouxe três ou quatro reforços caros para o returno, era de se imaginar que entrassem em campo, certo? Errado. Com medo do adversário, o técnico colocou o zagueiro Luiz Henrique na lateral esquerda no lugar de Rondinelli, usou de três volantes e com Paulinho, o mesmo baixinho que não cria nada em ca

O que vier hoje é lucro

O Brusque vai à Arena hoje enfrentar o JEC sem boa parte do peso nas costas que tinha na semana passada. Depois de vencer o Juventus, o time teve uma semana para conversar, treinar e acertar os erros com tranquilidade, enquanto o seu rival, a Chapecoense, passava por um turbilhão sem precedentes na sua história. A vitória do Juventus no sábado foi outra boa notícia para o técnico Hélio Vieira, já que o time ganha a possibilidade de matar de uma vez por todas as chances de descenso nessa semana: se vencer o JEC hoje e a Chapecoense no domingo, abre nove pontos de diferença para o time do Oeste, com doze a disputar. Fatura liquidada. Mas o Joinville é favorito ao jogo de hoje, e o Brusque tem três pontos de vantagem para o rival oestino, com duas vitórias de vantagem. Então, o que vier de bom na Arena hoje é lucro. Um empate é excelente resultado contra o time do Ovelha, que não vence há sete partidas e jogará pressionado pela torcida a mostrar um bom futebol. Só não pode sair de lá gole

Suca detona. A casa caiu no elenco da Chapecoense

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O ex-técnico da Chapecoense, Suca , deu uma entrevista-bomba hoje. É o chamado "rebosteio", ou, na linguagem popular, jogar merda no ventilador. As declarações foram dadas ao excelente blog "Gol da Chape", o que tem as melhores informações da Chapecoense e é administrado por torcedores. Ali, Suca desceu o verbo, e mostrou a bandalheira que se encontra os bastidores do atual vice-campeão estadual. A informação partiu do Sérgio Badá, que denunciou que jogadores da Chapecoense organizaram um churrasco após a derrota para o Avaí, e que eles haveriam pedido cerveja no hotel em Jaraguá, de sexta para sábado. Suca confirmou tudo, e inclusive denunciou que em Brasilia, a comissão técnica interceptou uma caixa de cerveja que era destinada à concentração dos altetas. Suca desabafou contra a estrutura humana do clube, já que física e financeira o clube tem, mas claramente não possui controle sobre o plantel que tem. Indisciplinas como essa devem ser punidas com rigor pela dir

Chapecoense, uma nau à deriva

Não foi derrota. Foi humilhação, com direito a olé. A Chapecoense vai caminhando a passos largos para a Segunda Divisão, ao tomar três a zero do Juventus, que não havia vencido ninguém. Suca deverá ser demitido. Mas a culpa é dele? Antes do jogo, o meia Steve deu uma entrevista a uma rádio local dando a entender que o grupo estaria rachado, e que iríamos descobrir onde está o problema. Depois do jogo, teve de tudo, com direito a bate-boca do treinador com repórter, ao Jandir Bordignon chamando o Tadeu Costa de mentiroso, e outras coisas. Isso denuncia o cenário: o time está sem comando, a deriva em um rio que está próximo da queda à segundona. Pode trazer o Felipão que não resolve. O problema deve ser corrigido de cima para baixo. Começando com quem contrata. O Brusque agradece. Com um jogo a menos, tem três pontos de vantagem e duas vitórias a mais. Poderá até perder para a Chapecoense no domingo que vem, que mesmo assim não sai da zona de rebaixamento. Sem contar que o clima no Brusc

O fim das Participações no Figueirense

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E hoje foi batido o martelo. Sem guerra jurídica, mas com a perda de jogadores da base para um empresário, o fim da gestão da Figueirense Participações foi selado. Agora, o clube conseguiu o que queria: irá caminhar com suas próprias pernas em dez dias, e terá a missão de fazer o time voltar a Série A. Quero chamar a atenção para um fato, que remete aos meus tempos de faculdade e início da carreira jornalística, final da década de 90. A mesma Figueirense Participações que hoje deixa o alvinegro sob o alívio de grande parte da torcida, foi a responsável por uma importantíssima guinada no futebol catarinense. Apesar de toda a discussão que envolveu a figura de Paulo Prisco Paraíso no governo Estadual, a partir do momento que a "Participações" montou aquele time de 99 com Júlio César e Camanducaia, forçou outros times, e aí cito o próprio Avaí, que se viu em meio a uma fila sem títulos até o ano passado e viam Criciúma e Joinville crescer no cenário do Estado nos últimos anos, a

Beto, ex-Criciúma, no Joinville

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Vários sites de informação do nordeste informaram ontem a noite que o Joinville contratou o meia Beto , de 29 anos, que foi um dos destaques do Criciúma em 2008. Ele estava no Treze da Paraíba, time que o revelou antes de chegar a Santa Catarina. Segundo informações vindas do nordeste, o jogador não estaria adaptado à estrutura do clube, e foi afastado do grupo no último dia 2, passando a treinar de forma separada. Depois de sair do Tigre, ele foi vendido (a preço de banana, multa pequena) ao Atlético-MG, onde acabou tendo uma grave lesão ocasionada por estresse. Depois, andou desaparecido, e agora está de volta, onde será comandado por Mauro Ovelha. O Brusque foi atrás dele na semana passada, e o salário estava dentro das possibilidades, mas a diretoria teve a informação de que ele não estava na melhor condição física. Beto é, sem dúvida, um excelente jogador, se jogar como era nos tempos do Criciúma. A torcida do JEC anda de pé atrás, principalmente depois de um jogo em março de 200

Ricardo segura o Jacaré. E que venha o Galo

Mergulhado na crise, a Chapecoense se segurou do jeito que pôde, e garantiu a sua vaga na próxima fase da Copa do Brasil, mesmo perdendo para o Brasiliense por 2 a 1. Preste atenção nessa expressão: perdeu para o Brasiliense. Mas como teve uma gordura conquistada no Índio Condá, conseguiu a classificação. Não assisti o jogo, mas antes de Mazinho (que entrou no lugar de Luciano Ratinho, machucado) fazer aquele gol que garantiria a classificação, as emissoras de rádio eram uníssonas: time sem vontade, sem "ralar a bunda no chão", desarticulado, e com o herói Ricardo, goleiro da base que substitui Nivaldo, salvando o time lá atrás. Nada de diferente em relação aos últimos jogos pelo estadual. Que venha Luxemburgo, Obina e o Galo Mineiro. Com certeza, um bom dinheirinho entrará no caixa. Mas a classificação para a segunda fase da Copa do Brasil trará problemas na luta do time de Suca contra o rebaixamento: o time chega de Brasília, joga sábado em Jaraguá, depois enfrenta o Atléti

Polícia Federal investiga compra de título catarinense

Reproduzo abaixo nota publicada pelo Polidoro Júnior , no jornal "Notícias do Dia" de segunda, dia 08 de março: A Polícia Federal de Itajaí estaria prestes a divulgar uma armação promovida por um presidente de clube e que seria o maior escândalo do futebol catarinense nas últimas décadas. Há gravações de diálogos comprometedores e que envolve a “compra” de um título estadual. Eurico Miranda e o Caixa D´Água seriam fichinha perto desse dirigente, mas fica evidente que alguém o ajudou. Se a casa cair, cabeças rolarão. O Poli não disse quando foi, quem foi envolvido e qual seria o clube em voga. Mas uma nota dessa merece destaque, e por isso reproduzo aqui no Blog. Ficaremos de olho.

Ibirama vai de Wagner Oliveira

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O nome de Wagner Oliveira foi comentado durante todo o dia pela imprensa do Alto Vale como o favorito para assumir o comando do Atlético de Ibirama. Antecipando a confirmação oficial, o eficiente Bernardo Haas do FutebolSC.com conversou com o próprio técnico, que confirmou o fechamento do negócio. Wagner, de 49 anos, além de treinador, fez história como jogador em Santa Catarina. Foi campeão estadual em 1985 pelo Joinville, na campanha do octacampeonato. Além de ser o artilheiro nesse mesmo ano, com 21 gols, conquistou a artilharia no ano seguinte, com 16 tentos marcados. Como técnico, teve três experiências no Estado, todas no JEC: em 1998, 2001 e 2006, onde foi campeão da Divisão Especial. É um treinador reconhecido principalmente em Minas Gerais, onde comandou vários clubes. Acho bem interessante a escolha do Atlético por ele. Vai fugir daquela lista de treinadores com experiência limitada em Santa Catarina, para trazer alguém de outra praça, que respira outros ares, para recuperar

Qual a lógica?

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Os Blogs, e principalmente aqueles ligados à torcida do Figueirense, bombaram com a informação da rescisão dos quatro jogadores do time, publicada no BID da CBF de ontem. Uma notícia apurada e fiscalizada por esse meio de comunicação, que traz uma interação e uma publicidade enorme á informação "cavada" por torcedores. Falar em publicidade, acho o que marcou toda esse diz-que-diz, que fez os torcedores alvinegros se sentirem "traídos", foi a não-divulgação da negociação entre Figueirense Participações, Clube e Brazil Soccer lá em maio do ano passado, quando foi assinada a intenção de compra. Claramente, dá pra ver que a negociação com a Brazil Soccer foi uma das condições sine-qua-non da Participações para encerrar a parceria pacificamente no dia 21 de março. O clube terá que sacrificar essa grande receita que poderá ter, em troca de não se incomodar por anos nos tribunais, o que traria uma instabilidade ao clube. O negócio não é desonesto. Faltou divulgá-lo? Faltou

Ramirez e Gelson caíram. E Ovelha voltou

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No futebol, não existe uma unanimidade até a rodada seguinte. E o troca-troca de técnicos continua: mais dois caíram fora nesta segunda, enquanto um volta a ser empregado. Sérgio Ramirez aguentou muito tempo em Joinville. Particularmente, não gosto dele por causa do temperamento. Mas tenho que admitir que fez um bom trabalho no JEC, colocando o time na final do Estadual e na Série D. Mas é uma pessoa de relacionamento difícil, que bate boca com a diretoria até por causa da colocação de um jogador a mais na delegação, o que aconteceu antes do jogo contra o Imbituba. Por questão de segundos, não foi demitido depois da final do turno contra o Avaí. Mas a sequencia de maus resultados, combinado com os 3 a 0 do Figueirense, custaram sua cabeça. Ele queria um projeto longo. Chegou a treinar os juniores no segundo semestre do ano passado para fazer um bom time. Não aguentou. E o JEC confirmou no início da tarde que Mauro Ovelha , demitido da Chapecoense e com grande currículo de vice-campeon

O Dever de casa foi feito. E a Chapecoense ajudou

O Brusque terá, pelo menos isso, uma semana tranquila para trabalhar até o jogo contra o Joinville. A vitória sobre o Juventus veio com tranquilidade, e a vitória do Avaí em Chapecó foi mais uma boa notícia depois de dias tão pesados no Augusto Bauer. O jogo no Augusto Bauer mostrou um fato novo, e muito interesante: o atacante Pantico. O baixinho é bom, é veloz e mostrou para o que veio. Vamos ver qual a solução a ser usada pelo técnico Hélio Vieira ao colocá-lo em campo na Arena com Viola, mas Pantico mostrou ter qualidade. Temos que colocar o pé no chão: não dá pra tirar o jogo contra o Juventus como base de comparação para saber se o time melhorou ou não. O efeito da vitória por 3 a 1 foi muito mais psicológico do que técnico. E ajudou. O ambiente até a bola rolar não era bom, com pouco público no Estádio, muita desconfiança e exigência por um bom resultado. Terminados os 90 minutos, o presidente, o treinador e o elenco vão para casa livrando-se de um peso enorme, e terão uma confi

JEC desce mais, e Figueira sobe mais

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Já foi cansativamente debatido que o segundo turno do Estadual é um campeonato a parte do primeiro. E o Joinville ainda não está ciente disso. Mesmo garantido na final, o time entra em uma maré de mau futebol que não fará o time chegar bem na decisão. Por outro lado, Márcio Goiano, mesmo com a estrutura limitada pela troca de gestão do Figueirense, acha uma forma de jogar que está fazendo o time marcar gols, chegar as vitórias e, provavelmente, conquistar uma vaga no quadrangular do returno. Depois que chegar lá, a história é outra, mas a sua vaguinha entre os quatro, o alvinegro parece que vai garantir. O Figueirense joga de uma forma sem firulas. Aposta na velocidade dos jovens valores, e Goiano sabe muito bem usar as habilidades de seus jogadores, como William e Roberto Firmino. Conseguiu partir pra cima do JEC, que não deu jeito de segurar. O time de Sérgio Ramirez perdeu Carlinhos Santos, seu melhor marcador, no início do jogo, e isso colaborou ainda mais para uma vitória que veio

Os dirigentes não aprendem

Divulgado o regulamento e a tabela da Copa Santa Catarina, dá pra se chegar a conclusão de que os dirigentes de clubes agem como "mulher de malandro", ou seja, gostam de apanhar da FCF. Duas das principais reclamações de representantes de clubes acabaram ignoradas, e continuam no regulamento da Copinha. A primeira diz respeito a distribuição de vaga na Série D. Como é sabido, o regulamento vigente diz que, caso o campeão da Copinha leve a vaga na quarta divisão pelo Estadual, leva a rodo o vice-campeão da Copa para o brasileiro. O técnico do Ibirama não sabia disso e ficou louco, o presidente do Brusque disse que estava errado e tinha que ser mudado. Mas a Federação não mudou, e continua tudo igualzinho. É só ir lá e ver. Ninguém reclamou para deixar de fora da disputa pela Série D o campeão da Copinha, que já garantiu vaga? Outra diz respeito à decisão. A Copa SC é mais curta, com duas chaves de cinco, mas com finais de turno e returno. Uma outra reclamação grande do Estadua

A noite que a bola foi judiada

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Dois jogos duros de assistir para fechar a segunda rodada do returno. Difícil dizer qual jogo foi pior. Depois de ver a pelada que foi Ibirama x Criciúma, achava difícil que o jogo do Avaí contra o Juventus, mesmo sendo entre favorito e lanterna, fosse pior. Olha, a concorrência é boa. No jogo de Ibirama , me chamou a atenção a queda de rendimento do Atlético. Empatou com as calças na mão em Chapecó e não conseguiu fazer valer o seu mando de campo contra o Tigre. O jogo em si foi terrível, o Criciúma foi bisonho, mas conseguiu o mais difícil, que é conquistar um ponto em Ibirama, e com dois homens a menos em campo. O time de Gelson começa atrás na luta pela vaga no returno. Já o Criciúma fica a 4 pontos da zona de rebaixamento. Corre risco? Hoje, muito pouco. Mas pela baixa qualidade dos últimos dois jogos, é bom o técnico Vilsão tomar cuidado. Na Ressacada, o Avaí jogou relaxado e quase se complica. Vencia por 2 a 0, placar ao natural no início de jogo, mas tomou um gol do Juventus,

Esperança de virada? Piada!

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Falar mal do time do Brusque é chutar cachorro morto. Mais uma vez, time sem garra, com um treinador que não acrescenta nada, e mais uma derrota. E olha que o Figueirense tava louquinho pra ceder o empate. Não adianta fazer contas. O timeco do Suca é um pouco menos pior que o Brusque e tem chance maior de não cair. O que eu vi ontem no Scarpelli foi coisa digna de filme de terror. Desde cartão amarelo antes do jogo começar até três expulsões aos 47, quando o jogo estava definido. O técnico Hélio Vieira se limitou a chamar a responsabilidade pra si após o jogo, mas quer saber? Hélio Vieira tem a mesmíssima filosofia de Suca, sem tirar nem pôr, com uma desvantagem: Suca pelo menos conhecia o elenco, enquanto Hélio, com nove derrotas seguidas no currículo, ainda faz testes no elenco. Faz testes, monta mal os times, e se limita a chamar a responsabilidade. E vamos falar a verdade: o time do Figueirense é ruim. Pra quase tomar o empate do projeto do time do Brusque, não merece nem ir pro qu

Pode dar zebra no Scarpelli?

Ontem, encontrei com o presidente Danilo Rezini, que me disse o seguinte: "Rodrigo, podes anotar: domingo vais ver um outro time do Brusque em campo". Bom, domingo, vencer o Juventus é mais do que obrigação, mas antes tem um jogo contra o Figueirense, no Scarpelli. Que o Figueira é favorito, ninguém discute. O Brusque vem pressionado, com as cinco derrotas seguidas e sem marcar gol, mas hoje começa a mostrar a cara do time para a reta final do campeonato: a estreia de Carlos Alberto, Diogo atuando na frente com Viola e o possível retorno do Têti. Não é o time perfeito, mas é o melhor poderio ofensivo que o time tem no momento. Amanhã de manhã, o presidente prometeu anunciar um atacante diferenciado, e apareceu outro nome, que tem história no futebol de SC. A diretoria está arriscando e poderá dar certo. Na minha opinião, o Figueirense está longe de ser um favorito ao título, então não é bicho papão, mas tem pra si o favoritismo para ganhar ao jogo ao natural. Mas não estranhe

A noite de Angeloni

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Antenor Angeloni chegou ao restaurante do Estádio Heriberto Hulse sob a som de fogos de artifício. Toda a torcida da região sul do Estado aguardava esse momento, da posse do homem que, espera-se, seja a salvação do clube que sofre nos últimos tempos. E ele veio com tudo. Está animado, tem dinheiro e já começou o seu plano para sanar o clube. Diz que tem empresários do seu lado que o farão levantar R$ 3 milhões. Já colocou 400 mil na conta para pagar as dívidas mais urgentes. Trouxe novos diretores. É sangue novo de um velho guerreiro para tentar colocar o time de volta na Série B. Eu vou recomendar dois textos que valem a pena ler. O primeiro é um do excelente Daletigre.com , que conta como começou o Criciúma EC, a partir do momento que Angeloni, a época presidente do Comerciário, convenceu os conselheiros a mudar o nome do time (clique aqui). O outro fala sobre um assunto que impressionou a todos: Angeloni pregou a construção de um novo Estádio em Criciúma. Esse assunto será polêmico

A barca passou: cinco dispensas no Brusque

Conforme prometido na semana passada, o presidente do Brusque, Danilo Rezini, comunicou no início da noite desta segunda a saída de cinco jogadores do elenco. Foram desligados o volante Sérgio , o meia Dênio , que vai para o Cerâmica-RS, o atacante Jônatas , que teve poucas chances no time, e que vai para o Francisco Beltrão-PR, além do atacante Ximbica e o meia Joatã , que não tinham contrato registrado pelo clube, apenas compondo o grupo nos treinamentos. O presidente também informou que está em via de anunciar dois atacantes, que vêm do futebol do Nordeste. Ele negocia com os clubes em que os atletas jogam a rescisão, para que possa anunciá-los. Pra mim, cabia mais gente nessa barca...