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Mostrando postagens de março, 2017

Volume de jogo 3x0 Paraguai

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Lucas Figueiredo / CBF O resultado foi elástico, mas o Paraguai foi um duro adversário para a seleção de Tite enfrentar. Duro mesmo, na concepção da palavra. Marcou muito, bateu muito, e criou dificuldades. Mas a fase do time do Brasil está tão sólida que a vitória foi se construindo ao natural. A vitória foi de um time que cresce em volume de jogo. E, claro, não só Tite como o torcedor vão aumentando a sua exigência. E o time responde. Não há o que mexer no time, salvo lesão, e caberá ao treinador afinar ainda mais os instrumentos para chegar na Rússia e enfrentar o único mal que está se criando: o excesso de confiança de um país. Veja o que é um grande volume de jogo: Paulinho mais uma vez apareceu com sua impressionante versatilidade no ataque, sem desproteger a marcação. Peça importante junto com Phillipe Coutinho, onde apareceram em dois gols. Neymar fez o segundo em ótima jogada individual, numa arrancada que chegou a passar por três marcadores na área. Este time cresce n

JEC e Avaí vacilam, e a Chapecoense aproveita

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O domingo do Estadual teve um Joinville não aproveitando a vantagem de ter um homem a mais contra o Metropolitano e o Avaí dando verdadeiros presentes para a Chapecoense para mudar o panorama do returno. Aliás, não só dele.  A Chape é a nova líder da classificação geral, que define o mando de campo nas finais. O Brusque perdeu para o Tubarão por 3 a 2 e ficou para trás. Beto Lima / JEC Em Blumenau, o JEC não foi o time de outras partidas. Não apareceu o toque de bola das vitórias sobre Figueirense e Criciúma. Para completar, Fabinho Santos insistiu com a escalação de Bruno Batata como titular e o time não funcionou. Poderia até ter tomado gol no primeiro tempo, não fossem as boas defesas de Matheus. No segundo tempo, a expulsão de Valkennedy (irresponsável, diga-se de passagem) deu 30 minutos para o tricolor conseguir a vitória com vantagem numérica e preparo físico superior. Não deu, nem passou perto. Está mais para dois pontos perdidos do que para um conquistado. A tarde, a

Arbitragem prejudica o Barroso e interfere diretamente na luta contra o descenso. Até quando?

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AI / Figueirense FC Hoje, o trio de arbitragem de Almirante Barroso x Figueirense interferiu diretamente no resultado do jogo e, por consequência, na dura briga contra o rebaixamento no Estadual. André Luiz Back, que já havia sido suspenso pela FCF em 2012 por dar dois cartões amarelos a um jogador do Avaí sem expulsá-lo, errou feio ao marcar um pênalti inexistente contra o Almirante Barroso, que já havia sido duplamente prejudicado em impedimentos igualmente inexistentes marcados pelo assistente Maycon Machado. O jogo não foi bom, mas o Barroso foi melhor. Criou as melhores chances de gol, se aproveitou da estratégia suicida do Figueira, que seguidamente é repetida, de marcar em linha, para ficar na cara do gol. Em duas oportunidades, o assistente não permitiu. O Figueirense foi mais do mesmo. Sem criatividade no meio-campo, nenhum fato novo criado e treinado pelo técnico, que insiste em um apagado Bill no comando de ataque, permitiu que o time de Itajaí comandasse o jogo dent

JEC vence no último minuto e reduz briga do returno a quatro clubes

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Assessoria JEC Nos acréscimos, o capitão Renan Teixeira marcou um gol importantíssimo para o Joinville. Não só pela vitória sobre o Criciúma que garante o tricolor na liderança isolada do returno do Estadual. Mas mandou o recado que o time está crescendo e vai brigar pela vaga na final. Mesmo com um elenco em formação, o JEC mostra um comprometimento muito grande. Sabe que não tem grande vantagem técnica, mas tira da sua união uma força a mais para ser forte. Ao meu ver, o time não é o favorito, mas espantou a crise que passava pelo Morro do Meio, inclusive com pedido de impeachment. Com um bom dinheiro na conta vindo da Copa do Brasil, a diretoria pode montar em paz o time para a Série C. Com a vitória, o Criciúma fica bem distante das chances de decisão. A briga se reduz a quatro clubes: além do JEC, Chapecoense e Brusque acompanham de perto, com o Avaí um ponto atrás tendo a oportunidade de liquidar o campeonato. Bom notar que esses times ainda não se cruzaram. Os confrontos c

Paulinho e a seleção que convence

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Os três gols de Paulinho em Montevidéu dizem muito sobre o atual momento da seleção, que apenas espera a confirmação matemática para a Copa, recuperando o interesse do torcedor e goleando o Uruguai fora de casa. Ele era contestado, por ter feito parte do time do 7 a 1 e por ter se "refugiado" na China, em um campeonato de nível bem mais baixo. Pois Tite começou a formar seu time por ele, e eis que um volante virou goleador na partida. Três gols, algo sensacional. Só não chama a atenção de um grande europeu por causa do custo. Resumindo: ganha um caminhão de dinheiro sem pressão no Oriente, joga bem e arrebenta na seleção. Mas a seleção não é só Paulinho. Tite colocou comprometimento no time, que já tem 90% da base montada para a Copa e a autoestima renovada do torcedor. Não há polêmica nas convocações, o time não tem grandes opiniões contrárias (talvez tenha exceção no gol, onde Alisson está longe de ser uma unanimidade). No resumo, o time convence. Pegou um adversário tr

Solidariedade

Neste mundo competitivo em que vivemos, e ultimamente com tantas notícias ruins por causa de várias demissões na imprensa (eu fui uma das vítimas, na rádio que trabalhava aqui em Brusque), uma ação de solidariedade me chamou a atenção. O repórter Marciano Régis, da tradicional Rádio Nereu Ramos de Blumenau, comunicou ao grupo NC que não participará mais do projeto "Rádio GE", onde a emissora (gratuitamente) usa material de repórteres de rádio no Estado em seus programas, solidário aos vários companheiros que foram demitidos pelo grupo de comunicação. Parabéns pela atitude. E que nossa classe consiga permanecer unida, em um momento de muitos fechamentos de vaga e gente boa sem prefixo, canal ou jornal para trabalhar.

O futebol às dez da manhã e as interferências da TV

Dia desses, conversei com o Rodrigo Rodrigues, gerente de futebol do Brusque, sobre a programação do time para um jogo marcado para as dez da manhã de um domingo. Segundo ele, os atletas precisam acordar pelas 6:30 e estar no saguão do hotel, com café tomado, as 7:30. Os atletas sentem. O torcedor sente. Tem quem gosta, mas não é o ideal. Mesmo fora do horário de verão, os jogos nem foram passados para as 11. Há uma explicação técnica para isso, que foge de qualquer tentativa de colocar mais público no Estadual (que anda com uma média beeem complicada): o Premiere possui um certo número de canais disponíveis, e precisa se virar pra encaixar todos os estaduais neles de forma que não faltem espaço na grade das operadoras. Um se ferra, adivinha quem? Sim, o Catarinense. Nenhum jogo do Goiano, Carioca, Gaúcho ou Mineiro é deslocado para esse horário. O Paulistão até tem jogos pela manhã, mas a verba recebida lá é muito mais vantajosa. Vamos voltar ao assunto negociação. Ou os clubes co

25 gols e o Joinville líder

Uma rodada que a rede balançou muito. Teve sete a zero e um quatro a quatro. No resultado disso tudo, temos um líder que era considerado como improvável até umas semanas atrás. O Joinville teve uma semana cansativa, mas proveitosa. Classificou para a quarta fase da Copa do Brasil e venceu duas partidas no Estadual que lhe dá não só a liderança do returno, mas uma tranquilidade depois de uma turbulência enorme. Afinal, o time se afastou da briga do rebaixamento e já garantiu um bom dinheiro com a campanha na Copa do Brasil. Contra o frágil Figueirense, o time mostrou uma união enorme. Fabinho Santos poupou alguns jogadores da maratona desgastante e tudo deu certo, com um grande domínio do jogo e três pontos que dão moral para a próxima semana, quando o tricolor enfrenta Criciúma e Metropolitano. Por outro lado, o Figueira jogou a toalha no Estadual e resolveu fazer a limpa no departamento de futebol. Chega Carlito Arini com tempo para fazer uma limpa e montar um time confiável. Até po

Por um travessão

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Para o Corinthians, será apenas mais um confronto onde, com muito sufoco e graças a um travessão, o time seguiu em frente na Copa do Brasil. Para o Brusque, será uma decepção que durará muito tempo em uma partida em que os torcedores contarão para os netos onde eles estavam na noite de primeiro de março de 2017. Uma bola no travessão. Isso é futebol. Não foi uma primazia de jogo, mas o Brusque soube equilibrar o jogo contra o Coringão, que marcou forte a saída e depois precisou recompor em cima dos espaços que abriram. A defesa brusquense dava alguns sustos com as bolas recuadas (e, é bom mencionar, quase inexistentes no estadual) mas vinha dando jeito. No segundo tempo, as oportunidades aumentaram com a reestreia de Jadson, que tentou dar mais qualidade ao time paulista. Mais tarde, Fábio Carille colocou Jô, mas sem a rede balançar. Era alerta de pênaltis. O erro de Jadson deu a letra para que o Brusque tivesse a bola da classificação. Ele chutou com força demais e explodiu o tr