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Mostrando postagens de setembro, 2017

Criciúma deixa escapar a vitória sobre o Figueirense

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Além dos gols, três lances foram decisivos no Tigre x Figueira do Heriberto Hulse. Caio Marcelo / Criciúma EC Depois de um primeiro tempo de total domínio do Criciúma (me arrisco a dizer que foi um dos melhores primeiros tempos do time no campeonato), Diego Giaretta perde um gol feito debaixo da trave no segundo tempo que fecharia o caixão. Em seguida, Silvinho erra e o Figueirense, que estava mortinho até uns 15 minutos do segundo tempo, empata. No finalzinho, Saulo salva o Figueirense em uma confusão na área e, logo depois, Patrick poderia dar a vitória ao alvinegro se tivesse competência e calma para completar sozinho, na frente de Luiz. No fim, 1 a 1. Para o Criciúma, pelo domínio na maioria da partida, é péssimo resultado, ainda mais quando cresceu a empolgação depois da vitória em Maceió. Para o Figueira, tem quem comemore o ponto. Mas... não tinha o discurso de "jogar como se fosse uma final"? Não foi isso que pareceu. No primeiro tempo, o time só pensou

25/09 - Todos pontuaram

Depois de uma maré de notícias preocupantes, o final de semana dos times catarinenses foi bom, dando tranquilidade para o trabalho nos próximos dias. Até o empate do Avaí, depois de estar na frente do placar no Rio contra o Flamengo, não pode ser desconsiderado. A briga pelo rebaixamento da A para a B é de foice, com muitos times separados por poucos pontos. Da Chapecoense, nona colocada (31 pts), até o vice-lanterna Coritiba (27), são apenas quatro pontos, que podem transformar a vida de quem perder dois jogos consecutivos ou colocar no paraíso quem vencer duas seguidas. Teoricamente, a Chapecoense precisaria de mais quatro vitórias para escapar da degola, dentro do "número mágico" de 43. A Chape desistiu da ideia de ir atrás de treinador e vai com Emerson Cris até o final, até para não correr riscos. É decisão acertada, já que os resultados estão aparecendo e a situação já esteve bem pior. Na B, o Criciúma foi valente e venceu o CRB fora de casa para, mais uma vez, fi

Quem é quem nas semifinais da segundona

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A primeira fase passou, e agora serão quatro decisões. Nas duas próximas semanas, serão definidos os dois times que subirão para a Série A do catarinense em 2018. Os confrontos são muito equilibrados por um simples motivo: por causa do regulamento, os atuais melhores times do campeonato vão se enfrentar, enquanto que os mais frágeis estão no outro confronto. Se houvesse outra disposição, o Concórdia e o Marcílio Dias seriam favoritos bem consideráveis. Mas eles vão se matar por uma vaga. Começando pelo confronto mais forte. Concórdia e Marcílio se enfrentarão depois de um ótimo returno dos dois times (ambos terminaram invictos, com o Marinheiro empatando mais). Ambos tiveram trocas de treinador que mudaram o desempenho da água para o vinho. O Galo do Oeste, que teve um início fraquíssimo, resolveu dar uma tacada alta: de uma vez só, contratou o experientíssimo técnico Mauro Ovelha e jogadores-chave que fazem a diferença, como o goleiro Zé Carlos e o atacante Wilson Junior. O time a

Montada comissão para negociar a TV no Estadual

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Os dirigentes de oito dos dez clubes do Estadual 2018 (faltam os dois acessos, ainda a serem definidos) estiveram reunidos ontem em Florianópolis para definir uma estratégia visando a negociação dos contratos de televisionamento. Tem algumas mudanças, com seus prós e contras: as conversas serão no Rio de Janeiro diretamente com a Rede Globo, o que é um bom sinal, já que eu vejo dificuldades grandes se o dinheiro tivesse que sair da NSC, que está em processo de contenção de gastos, fechando vagas, limitando cada vez mais a cobertura esportiva e não dando a impressão de interesse em descarregar alguns milhões na compra do produto. Vindo da cabeça de rede, que comercializa o produto (se você notar, os patrocinadores locais não entram na transmissão, a RBS vendia cotas locais que só entravam em break), é um indicativo de maior flexibilidade. Baseado no que aconteceu no Paraná ano passado, quando Atlético e Coritiba não assinaram com a TV, deixando o estadual sem PPV e com a RPC sem

18/09 - Entrega e promessa

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A Chapecoense venceu o Grêmio em Porto Alegre mostrando aquela que é a característica mais importante do time, que ficou largada em algum lugar lá atrás: a entrega. É inegável que a simples troca de técnico criou um fato novo dentro do clube e o fez retomar a atitude indispensável para que o time saia do buraco. O que aconteceu lá dentro não sabemos, mas cada vez fica mais claro que a diretoria demorou demais para tomar uma atitude para corrigir um erro chamado Vinicius Eutrópio. Não estou seguro se Emerson Cris é o nome correto para comandar essa recuperação. A diretoria vai mantê-lo enquanto der certo. Me parece que o grupo resolveu chamar a bronca para si, a essa altura do campeonato. A boa notícia é que o time está fora da zona de rebaixamento (aliás, a primeira vez que os dois catarinenses estão nessa situação juntos no campeonato), o que dá tranquilidade pra tocar o trabalho. PROMESSA E REALIDADE Não dá pra negar que a campanha de motivação feita pela nova gestão do Figue

11/09 - Avaí comprometido, Chape sem comando

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Avaí FC O final de semana marcou a saída do Avaí da zona de rebaixamento do Brasileirão. A campanha do returno é de respeito, mostrando que Claudinei Oliveira conseguiu, trabalhando pesado, fazer um elenco limitado render o máximo possível para conquistar, nos últimos cinco jogos, 11 pontos em 15 possíveis. A defesa vem sendo o ponto forte, com um Betão em ótima fase comandando um setor que só tomou um gol neste mesmo período. Se o futebol é momento, ta aí uma grande oportunidade para pontuar ao máximo, aproveitar-se das limitações de adversários que não se encontram (como a Chapecoense) e tentar guardar uma gordura para as emocionantes rodadas finais. Se chegar aos 43 ou 44 pontos antes, tá ótimo. ENQUANTO ISSO... A Chapecoense não se acha. Perdeu mais uma em casa, agora para o Cruzeiro, e demora demais para tomar uma atitude. Depois de cometer um erro enorme demitindo Vagner Mancini, o clube insiste em Vinicius Eutrópio, vê os números piorarem e, até agora, não propôs uma s

O recado da pesquisa das torcidas em SC

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O Instituto Mapa, promotor do polêmico e complicado Top da Bola, divulgou na tarde de hoje uma Pesquisa realizada com mil pessoas em todas as regiões do Estado sobre a distribuição das torcidas em Santa Catarina (veja os resultados abaixo) As perguntas que foram divulgadas são interessantes: primeiro, saber dos entrevistados qual a sua primeira opção de time, o que dá uma ideia da penetração dos clubes catarinenses. A segunda, quis saber quais os mais citados entre os clubes catarinenses, justamente dentro de um princípio natural no Estado do torcedor ter um clube "grande" no país, somando ao da sua região. O resultado não é muita surpresa. Não vou me ater aos números desse ou aquele clube. Nenhum catarinense pode dizer que tem "a maior torcida do Estado", pois não seria uma verdade completa. Afinal, o histórico efeito do rádio e da migração, que "catequizou" Santa Catarina com os times gaúchos, cariocas e paulistas, mantido em grande parte pelo outro

A torcida do JEC não merece o time que tem

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Trabalho em Joinville há quatro anos. Vi o time subir pra Série A, cair pra B e pra C. Tentando subir, sem grana, o time errou bastante na montagem do elenco. Tendo um limite de 35 inscrições, trouxe gente que não entrou em campo. Empatou com o Bragantino fora de casa depois de tomar 4 na Arena do Macaé, que ontem tomou 3 do Mogi Mirim, aquele que perdeu um jogo por WO. A torcida, triste, parou de ir pro Estádio. Alguns resistiram, mas sabiam que iam passar por emoções fortes. O time não irá se classificar para a próxima fase, e também não caiu. Menos mal. Vamos ser sinceros: esse time não merecia classificar. A torcida tricolor não merece esse time. Poucos se salvam, caso do atacante Rafael Grampola, que fez a sua parte, sendo artilheiro. Mas o resto é complicado. Eliomar veio recomendado do Brusque, sumiu. Renan Teixeira, líder no Estadual, bobeou em Sorocaba e tomou dois jogos de suspensão. Fernandinho e Lucio Flavio, que seriam a voz da experiência, pouco acrescentaram. Pingo, qu