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Mostrando postagens de abril, 2017

Chapecoense vence um Avaí sem inspiração, no jogo que o juiz quis aparecer

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Frederico Tadeu / Avaí FC Um passo enorme para o título. Com um gol de Luiz Antônio, a Chapecoense está muito próxima de levar mais um Estadual em uma partida que teve polêmica causada pelo "showman" Héber Roberto Lopes. Infelizmente, temos que falar de arbitragem. Mas o torcedor avaiano não pode se agarrar nisso para analisar ou até justificar a derrota. Faltou inspiração, principalmente no segundo tempo, e o técnico Claudinei Oliveira, em uma troca, tirou o que poderia ser o diferencial diante de uma situação adversa. A saída de Marquinhos matou o time e faltou poder de reação. Vamos falar das expulsões: Capa, como jogador profissional que é, deve saber que é um risco deixar o cotovelo em uma disputa de bola. Ainda mais deixando ele tão em cima, no rosto do seu marcador. Aí, você joga a decisão na consciência do árbitro, que pode não dar nada ou exagerar. Aconteceu o pior, e o time sentiu. Vinte minutos depois, Héber compensou e expulsou Girotto em um lance mais

A dureza e os desafios do rebaixamento para Metrô e Barroso

Time rebaixado em Santa Catarina passa por uma verdadeira provação. O calendário é cruel, e a Série B do Estadual sempre acontece apenas no segundo semestre. Isso faz com que o time fique um ano sem jogar, tendo despesas com os campeonatos de base (obrigatórios pelo regulamento) até o final desta temporada. A ficha mesmo só vai cair lá pra novembro ou dezembro, quando o torcedor notar que não haverá time pra se preparar para o Estadual. É uma realidade dura, próximo a uma prisão, que cria um vácuo de tempo que não passa nunca. Neste ano, o Barroso e, principalmente, o Metropolitano, de tantos anos na primeira divisão, sentirão essa barra. Mas onde eles erraram pra tomar esse castigo? São duas razões diferentes. O Barroso foi prejudicado pela arbitragem naquele jogo contra o Figueirense sim, mas teve outras oportunidades para conquistar pontos. O goleiro Rodolfo foi diretamente responsável pelo empate em casa contra o Joinville e pela derrota para a Chapecoense, quando o seu time ve

A eliminação é dolorida, mas ficam boas e preocupantes observações para o futuro do JEC

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O roteiro não teve o final que o torcedor do Joinville queria ver. Foi um jogo em que o tricolor teve todas as chances possíveis de evitar os penais e levar a vaga nos noventa minutos. Mas estamos falando de um time em reconstrução que tem as suas conhecidas falhas. Assessoria JEC Menos mal que houve como levar a decisão para os pênaltis depois de sair atrás no placar. Aí qualquer detalhe faz a diferença. Magrão é conhecido pegador de penais. Eliminação e vida que segue. Muita gente deve pensar o mesmo que eu: o time poderia ir mais longe, mas deixou uma impressão de que poderá evoluir na Série C. Falando dos 90 minutos, o JEC mostrou o seu principal problema, mais uma vez: a qualidade no ataque. Na primeira chance, Alex Ruan chutou a grama quando estava na frente de Magrão. Logo depois, Marlyson, numa intranquilidade tremenda, perdeu na cara do gol. Teve pênalti não marcado, sim. Mas ele poderia nem fazer falta. No segundo tempo, Fabinho Santos foi mexer em um time bem postado

Empate em casa contra o Nacional. Difícil sim, impossível nunca

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Chapecoense x Nacional reservou uma daquelas cenas que muita gente deve ter dito que "nunca viu isso em futebol". No segundo tempo, Tulio de Melo, a centímetros do gol, chuta a bola que bate na trave, caprichosamente caminha por toda a linha de gol até ser afastada pelo zagueiro do Nacional. Ficou a decepção do resultado, uma vitória que era perfeitamente possível. Mas a situação está longe de estar resolvida, já que vejo mais qualidade na Chape do que no Nacional. Tá certo que o próximo jogo será lá no Uruguai, numa pressão desgraçada, mas se o time passar por isso, tem condição de vencer lá. Até o empate não é mal resultado, até porque a briga será pau a pau pela segunda vaga. Até porque o Lanús tem um ótimo time e deve ser o primeiro com certa tranquilidade. Mancini usou a mesma formação da vitória sobre o Joinville, com três atacantes, colocando Tulio de Melo no segundo tempo para ter maior presença de área. É o que há de melhor no time, que pegou um jogo bem mais com

Há exatos 50 anos, Perdigão conquistava o primeiro título estadual do Oeste

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* Por Adalcir "Pardal" Ceccatto, de Videira Em 16 de abril de 1967 a SE Perdigão conquistava em Joaçaba, diante do Comercial, o Campeonato Catarinense de Futebol, imortalizando assim, o alvirrubro videirense, pois aquela foi a primeira conquista de um clube do Oeste do Estado. A história da SE Perdigão havia iniciado em 1964 quando um grupo de apaixonados por futebol, encabeçados por Flávio e Fioro Brandalise se reuniu nas dependências da Perdigão para deliberar sobre a formação de uma nova equipe, que durou apenas cinco temporadas (1965 a 1969), mas gravou seu nome na história do futebol catarinense. A primeira diretoria, de caráter provisório foi formada por Flavio Brandalise (presidente), Silvio dos Passos (secretário) e Fioro Brandalise (tesoureiro). No dia 31 de agosto de 1.964 aconteceu a primeira assembléia geral quando foram aprovados os estatutos e a primeira diretoria composta: Moacir Brandalise (presidente), Silvio dos Passos (vice-presidente), Varteli T

Returno definido, foco na final. Drama só no Rebaixamento

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Sirli Freitas / ACF A Chapecoense conquista com antecedência o returno do Estadual, o mando de campo e a vantagem dos dois empates na final de uma forma até supreendente: não imaginaria que o Avaí fosse perder em casa para o Almirante Barroso e transformar a última rodada em amistosa. A vitória sobre o Joinville veio com um ritmo mais baixo. O JEC não tinha força ofensiva,  a defesa da Chape mantinha a situação sob controle, até que Danrlei cometeu um erro infantil ao falhar em um domínio de bola. Pênalti, Reinaldo fez 1 a 0. Aí foi só administrar diante de um adversário que estava com a cabeça no jogo contra o Sport. Deu tempo para Tulio de Melo fazer mais um e fechar a conta. Assim como o Avaí no primeiro turno, a Chapecoense garante a Taça Sandro Pallaoro sem saber o que é perder na segunda parte do campeonato. Os números comprovam a evolução de um time que ainda procurava um caminho lá no início. Nos oito jogos do returno, foram 23 gols marcados e apenas 4 sofridos. Os núme

Campeão do returno pode sair no sábado. Avaí vai se preparar para a final

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Luiz Henrique / Figueirense FC Faltam duas rodadas para o fim da fase de classificação, e a Chapecoense passou com tranquilidade por mais um desafio delicado, contra um Metropolitano desesperado. Foi mais fácil que a encomenda, ainda mais quando o zagueiro Junior Fell foi expulso. Sem forçar, o time de Vagner Mancini construiu a vitória e tratou de administrar no final. Com o empate no Scarpelli, a briga do returno tem um clube a menos. Pode até ser encerrada no sábado, quando a Chape pega o JEC na Arena Condá. O Avaí não conseguiu superar a "pilha" do clássico com o Figueirense. Reclama de um pênalti (com razão, está dentro dos "novos padrões" da arbitragem), mas poderia ter feito mais, se impondo diante de um adversário que é tradicional, mas tem números muito abaixo no campeonato. O jogo foi um retrato do clássico do turno, que também terminou empatado. Diziam que o Figueira tinha crescido e iria decolar no campeonato. Todos sabemos que isso não aconteceu.

A histórica festa e a grande vitória da Chape

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Conmebol Chapecó viveu mais um dia que será registrado na história. A cidade se preparou, recebeu como nunca se viu o seu adversário, fez uma linda festa que marcou mais um capítulo do renascimento do Verdão pós-tragédia. Não só eu, mas muitos que lerem esse texto queriam estar lá nesse acontecimento especial do nosso futebol, onde se viu até a banda da Polícia Militar tirar a farda após a execução dos hinos e literalmente ir para a galera, animar a torcida com a bola rolando. Algo épico. Mas, afinal, a Recopa é futebol, e tivemos o encontro de dois times campeões. Para a Chapecoense, que vinha de cinco vitórias seguidas no Estadual, era uma grande oportunidade de demonstrar a evolução do time, algo que é fácil de notar semana após semana e que indica que ainda poderá crescer. O Nacional, mesmo desfalcado, é um bom time, com excelente retrospecto no ano, comandado por um técnico competentíssimo. A partida teve um início de estudos, típico de uma abertura de mata-mata, quando ni

Campeonato Catarinense precisa se valorizar como produto televisivo

O Blog volta a falar em direitos de televisionamento, preocupado com o campeonato catarinense não só como um torneio, mas como um produto que precisa ser melhor vendido. Hoje, o assunto é TV fechada. Se você acha que a televisão aberta paga pouco pelo campeonato estadual, nem queira saber quanto entra no Pay-per-view que, diferente das últimas negociações que acompanhamos do Brasileirão, onde o Cade exigiu separação total, coloca junto no pacote as transmissões no Sportv. É algo em torno de 20% do valor. Faça as contas. Na manhã de domingo, Almirante Barroso e Criciúma jogaram pelo Catarinense em Itajaí. Jogo com transmissão do Sportv para todo o Brasil, menos para Santa Catarina. Primeiro é bom mencionar que no campeonato paulista não há esse tipo de bloqueio para a praça, muito menos para todo o Estado. Segundo, que até acho que esse tipo de corte deva acontecer, mas precisa ser restrito ao "mercado" da cidade do jogo. Como divulgar um campeonato que não pode ser exib

Resultados deixam suspense para as três rodadas finais

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André Palma / Avaí FC O final de semana do Estadual teve a Chapecoense confirmando a boa fase ao bater o Figueirense, com o JEC ficando no encalço após um 4 a 3 sobre o Tubarão na Arena, tendo Avaí e Criciúma logo atrás após vencerem fora de casa. Teoricamente, a situação não mudou muito. O pessoal de cima venceu, e na briga pelo rebaixamento houve empate entre Inter e Metropolitano. Daí deve sair a segunda vaga. A primeira é do Barroso. Brusque e Avaí fizeram um jogo maluco, mas que não foi um primor de qualidade. O time de Pingo saiu na frente, mas acabou se acomodando na partida, que caminhava em banho-maria até o gol de Alemão, na enésima falha de marcação de bola aérea do Brusque. Carlos Alberto ainda fez o 2 a 1, mas o Avaí conseguiu a virada com duas novas falhas, a última nos acréscimos, em uma jogada legal que foi muito bem observada pelo assistente. O Leão ganha moral para o clássico da cidade e solta o recado que ainda está na espreita aguardando um tropeço da Chape