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Mostrando postagens de maio, 2014

Jornalismo esportivo tem mais uma perda importante: Maurício Torres

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Em um ano em que o jornalismo esportivo já perdeu a voz de Luciano do Valle, mais um importante nome se vai de forma prematura: Maurício Torres , aos 43 anos. Narrador e apresentador da Rede Record, tem Copas e Olimpíadas de experiência. Quando comecei a ouvir o rádio esportivo, e isso vai um tempinho, acompanhava ele como plantão do "Centro Eletrônico de Informações" da Rádio Globo do Rio. Em 2011, o conheci pessoalmente quando veio a Joinville transmitir a decisão da Série C entre JEC e CRB. Um cara gente boa. Abaixo, um vídeo do seu trabalho em Santa Catarina. Foi ele que transmitiu o jogo que deu o título estadual à Chapecoense em 2007, dentro do Heriberto Hulse em Criciúma, partida transmitida pela Rede Record:

A autoanálise do JEC depois da derrota em Recife

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O Joinville perdeu para o Santa Cruz em Recife de forma absolutamente justa. O jogo até estava equilibrado, mas Tartá resolveu fazer duas lambanças em dois minutos para acabar expulso. Aí o time acabou em campo e foi presa fácil para o adversário. Sem a dupla de zaga e Jael na frente, algumas constatações precisam ser feitas, principalmente internamente, como uma grande autoanálise. Falta um jogo para a parada da Copa (e só uma hecatombe para o time perder para o péssimo Vila Nova sexta que vem), o time deve ir para a pausa com 20 pontos, o que não é ruim. Mas poderia ser uma campanha melhor, principalmente nos jogos fora de casa. Há um problema para Hemerson Maria resolver no meio-campo, com Marcelo Costa jogando uma partida boa e quatro ou cinco ruins, um Tartá que corre, corre e não cria absolutamente nada. Sem Wellington Saci, a diretoria foi atrás de Eduardo Ramos e Everton, volante que pode atuar de lateral-esquerdo. O time precisa achar algo novo para evitar essa irregularid

Tigre se consolida no "patamar Série A". Chapecoense não mostra força no ataque contra o Inter

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Aquela goleada sofrida para o Botafogo realmente mudou muita coisa em Criciúma. Números interessantes. Quatro jogos sem perder e sem tomar gols. Luiz, o novo goleiro vindo de São Caetano, até agora não foi vazado. Agora dá pra dizer: o Criciúma entrou no patamar da Série A, na média dos times que disputam o campeonato. A atitude é outra e a disputa começou. Enfrentou um Coritiba bem ao estilo Celso Roth, com a missão de fazer o outro time não jogar. Bola aérea como solução, Fábio Ferreira foi pra rede após um senhor cruzamento de Paulo Baier. Antes, o zagueirão salvou uma bola que já tinha passado pelo goleiro. O time vai para uma cômoda décima colocação e terá um trabalho mais tranquilo no intervalo da Copa. A autoestima voltou, o time começa a render e aquele abismo técnico pós-catarinense parece que terminou. Foi necessário tomar uma barulhenta goleada no Rio para que tudo mudasse. No outro jogo, o Inter não sofreu tanta pressão assim para vencer a Chapecoense. Ven

Chapecoense evolui e vence a primeira, e entrega a lanterna para o Figueirense

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Rodrigo Goulart / Diário do Iguaçu Assisti Chapecoense x Palmeiras com a esperança de ver algo novo no time do Oeste, depois da saída de Gilmar Dal Pozzo, que foi embora mesmo com o pedido do elenco. Poderia dar tudo errado como o contrário. Houve avanço, e isso precisa ser considerado. Não sei se isso é efeito da saída de Dal Pozzo e a visão do interino Celso Rodrigues, mas o Verdão começa a achar um caminho. Fechou bem os espaços para o Palmeiras e conseguiu, enfim, se soltar mais para o ataque. Com boas atuações dos laterais o time, finalmente, apresentou alternativas. Uma constatação: mesmo com tantos reforços contratados, os que melhor vem rendendo na Chapecoense são aqueles da turma da Série B do ano passado. Ainda faltam reforços, como um camisa 9 confiável e um 10 que seja mais agudo nas chances de ataque. Mas dá pra dizer que, finalmente, a Série A começou pra Chapecoense. Agora é esperar uma evolução. O Criciúma arrancou um empate contra o Galo que tem que ser valor

O caminhão de gols perdidos que custou a vitória do JEC

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Carlos Junior / Notícias do Dia O Vasco volta para o Rio de Janeiro muito feliz com o empate conseguido em Joinville. O time da casa perdeu um caminhão de gols, principalmente no primeiro tempo, e patinou perante os mais de 11 mil torcedores presentes. O JEC continua no G4, mas perdeu a chance de ficar mais perto do líder América-MG. Um zero a zero animado, com bom volume de jogo. Faltou o gol. Ainda que a situação da classificação não esteja ruim, Hemerson Maria precisa arrumar alguns pontos. O ataque falhou demais na finalização, e Marcelo Costa dá a impressão que as vezes se esconde do jogo. Mesmo assim, o time criou bastante. Naldo e Washington fizeram uma boa partida, fazendo o time controlar o meio-campo. Mas como posse de bola não resulta em gol, o time falhou no tiro final. O Vasco chegou com perigo nos erros de defesa, mas quando não tinha Ivan, contou com um pouco da sorte. O Joinville tem pela frente três partidas antes da parada para a Copa com chances totais de v

O tempo passa, o Avaí não se acerta, e mais uma derrota

Mesmo fora de casa, vencer o Boa Esporte não seria nada impossível. Um time que estava na zona de rebaixamento e jogando um futebol muito ruim. Era pra vencer e ganhar fôlego. Foi o contrário. A defesa falhou de forma bisonha, o time perdeu e pode sobrar para Pingo. A verdade é que o time avaiano não consegue engatar uma boa série ou dar claros sinais que está evoluindo. O clube pode acabar seguindo o mesmo roteiro da Chapecoense, que precisa de um fato novo para tentar fazer um elenco que não é perfeito render. Nem Cléber Santana anda convencendo. Junte aí a falta de preparo físico no fim do jogo, e o Avaí conhece mais uma derrota, ficando a cinco pontos do G4. Para o Leão, a parada da Copa vai fazer muito bem. Para tentar arrumar uma situação que caminha para o fracasso. Pingo, que deu uma boa esperança no hexagonal, vê que na Série B o buraco é mais embaixo. E ele pode ser vítima da velha máxima do futebol que é mais fácil trocar o técnico do que o time todo.

O fim do ciclo de Dal Pozzo na Chapecoense

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ND Oeste Gilmar Dal Pozzo comandou a Chapecoense por 18 meses. Foi responsável pela arrancada do time rumo a Série A do Campeonato Brasileiro, com um time que encheu os olhos do Brasil ano passado, na Série B. Acabou demitido nesta sexta. Renovou o contrato para a Série A com aquela expectativa de saber se ele conseguiria tirar leite de pedra entre os melhores do país. Ele errou em alguns pontos, mas a diretoria precisa assumir seus erros. O Conselho que dá guarda ao presidente Sandro Pallaoro entendeu que era momento de criar um fato novo. O time de Gilmar não estava funcionando. Chegou ao cúmulo de perder para o Criciúma sem dar sequer um chute certo ao gol. Seu time marcava demais e pouco criava no ataque. E como sem gols não ha vitórias, a lanterna acabou custando o seu cargo. Aí vem os erros da diretoria, que apostou em nomes como Régis, Leandro Banana e Bergson para ser a solução no ataque. Talvez o clube vá trazer um nome que consiga motivar o time e espremer o máximo

Sinais de melhora

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Lancenet / ND O Figueirense perdeu para o Palmeiras, time que está numa arrancada daquelas no Brasileirão num jogo bem chatinho, decidido na bola aérea para Henrique, o substituto de Alan Kardec que vive uma fase iluminada. Poderia haver uma melhor sorte na chance que Everaldo perdeu na frente do goleiro. Ainda que o time alvinegro continue na zona de rebaixamento, há um sinal de melhora. Os erros crassos de defesa começam a desaparecer com um time que já mostra certa organização, o que não quer dizer que o time esteja arrumado de vez. É um início. São três pontos levados pra casa em duas partidas. Fosse uma campanha com alguns pontos conquistados, seria uma boa notícia. E vem aí a estreia em casa contra o Goiás. Ainda falta um longo caminho pela frente, mas Guto Ferreira parece ter encontrado uma receita para arrumar a bagunça do time em campo. Tarefa 1, OK. Agora vem a parte 2, que é fazer o time se impor sobre o adversário e vencer partidas. Aí é outro trabalho a ser fei

O novo uniforme do JEC

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Vazou. Tá aí o novo uniforme do Joinville, feito pela Umbro, que será lançado hoje a noite em um evento na V12:

De bicicleta, Tigre sai da Zona de Rebaixamento

Um belo gol de bicicleta de Silvinho no começo do jogo bastou para que o Criciúma vencesse a Chapecoense e saísse da zona de rebaixamento. Contra um campo encharcado e um adversário que se preocupava mais em marcar do que chutar, o time de Wagner Lopes ganha fôlego. Não foi uma atuação daquelas de gala. O time da casa buscou o gol e criou alternativas no primeiro tempo. Como a partida estava sob controle, veio o relaxamento tradicional e o desgaste.  A Chapecoense ganhou espaço, com preparo físico melhor. O problema é que o ataque do time de Chapecó é terrível. Os números falam por si. Foram 8 chutes certos a gol do Tigre, contra nenhum da Chape. E sem chute certo, não tem jeito. Dal Pozzo não consegue soltar seu time ou encontrar um sistema de ataque que funcione. Chegou ao cúmulo de colocar o fraquíssimo Bergson (no lugar de Régis, que tem interesse do Sport. Não fará falta) pra ver se ajudava. Sem jeito. Enquanto o Criciúma ganha dias de céu azul lá no sul, o tempo no Oeste é

Bola aérea derrota o Joinville em BH

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Assessoria JEC No jogo que tinha os dois melhores times da Série B, o Joinville viveu um flashback. As bolas aéreas que aterrorizaram o torcedor no Campeonato Catarinense apareceram de novo. O tricolor perdeu para um bom time, é verdade. Mas precisa ficar ligado, treinar exaustivamente e arrumar de novo a casa para os dois jogos em casa contra Vasco e América de Natal. E num confronto contra um time que pinta como adversário direto pelo acesso, aparecem os problemas. O time tem problemas na meia-cancha quando Marcelo Costa resolve desaparecer. Tartá corre muito, ajuda na marcação, mas na sua função principal que é a armação, falha. Jael não conseguiu receber bolas de qualidade e o time travou. Deu a posse para o adversário, comandado por Mancini, que comandou a vitória atleticana. Nada está perdido e Hemerson pode consertar. O que chama a atenção é que o treinador diz que treina os cruzamentos por inúmeras vezes e o time as vezes entra nesse branco. Vem aí o Vasco, que estará

O Jogo especial que pode mudar a história do Figueirense no Brasileiro

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Lancenet / ND Não foi um banho de bola tampouco um nó tático. Mas foi uma vitória especial, em um jogo especial. Era a inauguração daquele que talvez seja o mais polêmico estádio da Copa do Mundo. Uma festa aguardada, que teve um convidado indigesto. O Figueira venceu e pôs seu lugar nos livros de história como o time da primeira vitória de Itaquerão. E Giovanni Augusto vai ser lembrado daqui a décadas como o autor do primeiro gol do local. Não é pouca coisa. O Figueirense não fez nada de sobrenatural para vencer o jogo, a não ser se organizar. O time entrou arrumadinho em campo, segurou aquele furor dos quinze minutos iniciais. Fechou os espaços, segurou o Corinthians e aproveitou os erros do adversário para atacar. O primeiro mandamento de um time que quer se recuperar é enxergar seus erros e buscar um mínimo de organização, para depois tomar voos mais ousados. E foi assim que apareceu a chance para Giovanni Augusto colocar seu nome na história. Uma vitória que não apaga ai

Faltou inspiração para o JEC, mas um pontinho está ótimo

Diz a cartilha da Série B: vença em casa e marque pontos fora. Seguindo essa regra, o Joinville fez o dever contra um fraco Atlético-GO. Tá certo que o time de Hemerson Maria tem qualidade bem maior. Mas em um campeonato de 38 rodadas, tem dia que a coisa não vai andar como o esperado. Foi um jogo sem inspiração. O time marcou muito, mas criou poucas chances de gol. Quando perdeu Naldo expulso, o time se tratou de garantir o pontinho. Fez o certo. A próxima semana do JEC é importantíssima. Terça, tem o bom time do América-MG no Mineirão. E pra piorar, Naldo, um dos melhores jogadores do time, está suspenso. E tem ainda o Vasco sábado na Arena lotada, jogo que o time não pode perder o ritmo de jeito nenhum. Dois jogos fora de casa, quatro pontos. Tá ótimo.

Os bons indicativos do JEC

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Luciano Moraes / ND Com 100% de aproveitamento na Série B, o Joinville ainda está longe do acesso à Série A. Mas como um jogo no início vale os mesmos pontos da última rodada, o time vai ganhando a sua gordurinha nas rodadas iniciais, que deve dar uma tranquilidade na parada para a Copa, onde não vai passar pelo corre corre atrás de reforços que outros clubes vão passar. E basta dizer que um dos segredos da Chapecoense no ano passado para levar o acesso foi esse: saiu patrolando nas primeiras rodadas e administrou na reta final, Existem alguns indicativos dessa boa fase tricolor. Antes de tudo, é necessário desconsiderar o que os rivais estão deixando de fazer na Série A. O patamar é outro, o tipo de jogo é diferente, e os adversários são bem diferentes no seu estilo e qualidade. O JEC não é um time pronto para a Série A, mas tem o tipo de jogo perfeito para encarar a B, onde o estadual serve sim como um patamar. O time não entrou em crise na Série B: Alguns times entraram no

A zona da vergonha

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O poço parece não ter fundo. Combinados, os três catarinenses marcaram 4 gols e tomaram 22 em quatro rodadas. É muita coisa. Mais uma rodada se foi, com duas atuações terríveis de Chapecoense e Figueirense, que combinadas com o papelão do Criciúma no sábado colocam a situação igual à da tabela do lado: os três na zona de rebaixamento, com o Coritiba no meio por causa do gol do Sport no finalzinho lá no Paraná. É uma falta de qualidade combinada com desorganização que torna o cenário em algo desolador. Cada um tem os seus problemas internos, que podem culminar num rebaixamento conjunto que terá uma repercussão mais intensa que a festa do ano passado, onde os cartolas comemoraram com toda a pompa os três catarinenses na Série A. Aguante / Chapecoense Hoje, a Chapecoense foi, de novo, presa fácil para o adversário. Sem vontade de atacar, desorganizado, o Grêmio encontrou a condição ideal para a vitória. O dilema: Gilmar Dal Pozzo não tem opções de qualidade no ataque (Leandr

De seis?

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Divulgação / ND O Criciúma tomou gols típicos de pelada de solteiros contra casados para o Botafogo, que todos sabem que não é um dos melhores times do país. Humilhante. É a palavra a se usar. Não há desculpa para a vergonha. A questão não é apenas a falta de qualidade. É a apatia de um time que não se entregou como devia. O Botafogo passeou em campo e poderia ter ganhado de mais. O alerta cada vez soa mais forte. Os catarinense estão sob um risco enorme e pouco fazem para mudar o cenário. Vamos ver se algo significativo acontece em Criciúma depois desse humilhante resultado. Foi a maior goleada sofrida pelo Tigre em 296 jogos válidos pela Série A.

As escolhas do treinador

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Todo treinador que inicia seu trabalho tem o sonho de algo maior na carreira. E muitos desses treinadores começaram comandando times na base, sejam juvenis ou juniores. Aí quando aparece a oportunidade, o profissional vai para a turma de cima buscar seu espaço. Foi o que aconteceu com Fernando Gil, agora ex-técnico dos juniores do Joinville. De reconhecida capacidade na capital, foi para o JEC com a missão de estruturar um departamento que não ia muito bem. Conseguiu importantes resultados e conseguiu alavancar o trabalho de base no tricolor. Agora, ele resolveu topar o desafio de ir para o profissional. Aceitou convite do Camboriú e treinará o time na Série B do Catarinense, que começa após a Copa do Mundo. O Joinville perde um grande profissional no trabalho de base, e o futebol profissional recebe um técnico com futuro promissor. Corre um risco? São as escolhas da vida, e só ele saberá se fez certo.

O fim da "prova dos três"

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Fernando Ribeiro / Criciúma EC Três rodadas se passaram, três times sendo duramente avaliados. Com a vitória do Criciúma sobre o Figueirense e a derrota da Chapecoense em casa para o Corinthians, chega ao fim aquele estágio em que você pode, com segurança, avaliar o que falta ou o que sobra em cada time. E a análise não é nada boa. Nenhum dos três convence. Falta organização, aplicação tática e coragem. Começo no jogo do Heriberto Hulse. O Criciúma conseguiu fazer um gol no início da partida e jogou sozinho contra o Figueirense, que em momento algum deu pra dizer que pressionou o adversário. A expulsão de Nirley complicou o trabalho de Guto Ferreira? Sim. Mas a sua reação foi a pior possível, tirando o único homem de armação para recompor a zaga. E dá-lhe bola rifada. Só que o Criciúma se acomodou no segundo tempo e tratou de deixar o tempo passar. Perdeu a oportunidade de matar o jogo, abusou de desperdiçar chances e deu a letra para o Figueira reagir. Mas com má qualidade,

Joinville vence e vai "engordando". E mais uma noite de luto no futebol

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Quase nove mil pessoas assistiram e se preocuparam com o Joinville na Arena contra o Icasa. Não é uma preocupação com a situação do time, muito pelo contrário. Com duas vitórias seguidas e uma que deve vir no tapetão na semana que vem depois do papelão da Portuguesa, o time já começa a acumular a gordurinha do bem, aquela que todo mundo quer ter. Carlos Junior / Notícias do Dia A preocupação da torcida é que o jogo estava tão, mas tão fácil que o time se complicou no final com um jogador a mais em campo. Novela que já apareceu outras vezes, mas que dessa vez não teve um final triste. Noite que o time teve a estreia de Hugo, que não comprometeu, e onde Hemerson Maria começa o desafio de achar um substituto para Wellington Saci. Ouvi vaias no final do jogo. Acho que as maiores foram para o atacante Francis, que entrou no segundo tempo e não acertou um passe. No fim, a irritação sobre o time que não fazia aquele gol para sacramentar a vitória e tomava pressão do time do Ceará me