O fim do ciclo de Dal Pozzo na Chapecoense

ND Oeste
Gilmar Dal Pozzo comandou a Chapecoense por 18 meses. Foi responsável pela arrancada do time rumo a Série A do Campeonato Brasileiro, com um time que encheu os olhos do Brasil ano passado, na Série B. Acabou demitido nesta sexta.

Renovou o contrato para a Série A com aquela expectativa de saber se ele conseguiria tirar leite de pedra entre os melhores do país. Ele errou em alguns pontos, mas a diretoria precisa assumir seus erros.

O Conselho que dá guarda ao presidente Sandro Pallaoro entendeu que era momento de criar um fato novo. O time de Gilmar não estava funcionando. Chegou ao cúmulo de perder para o Criciúma sem dar sequer um chute certo ao gol. Seu time marcava demais e pouco criava no ataque. E como sem gols não ha vitórias, a lanterna acabou custando o seu cargo.

Aí vem os erros da diretoria, que apostou em nomes como Régis, Leandro Banana e Bergson para ser a solução no ataque. Talvez o clube vá trazer um nome que consiga motivar o time e espremer o máximo que der de um elenco que não está no patamar da Série A. A saída de Gilmar é para dar uma chacoalhada.

Dal Pozzo sai por cima. Construiu o seu nome, entrou para a história da Chapecoense e é um bom nome no mercado. Mas o clube precisava fazer alguma coisa. E ainda precisa trazer reforços de qualidade em um mercado bastante complicado.

(Atualização das 11:30: A Chapecoense já entrou em contato com Argel, o primeiro da lista da diretoria. Encaixa bem no perfil "chacoalhada" da diretoria).


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Vistoriando

Lambanças do SBT

O Ranking "BdR" do Futebol Catarinense 2019