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Mostrando postagens de novembro, 2015

Figueira e Avai tiveram atuações pífias. JEC teve um triste capítulo com o rebaixamento consumado

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Se no meio de semana a rodada foi altamente favorável para a dupla da capital, o mesmo não dá pra dizer do domingo, onde o Figueira empatou com uma Chapecoense em férias, o Avaí tomou um banho de bola do Fluminense e o Joinville oficializou o que já era certo, sendo rebaixado com total merecimento após sua 19a. derrota no campeonato. Assessoria JEC JEC que entrou em campo contra o Vasco com aquele velho discurso de "jogar com dignidade", uma das máximas mais furadas do futebol. Depois da derrota para o Avaí e o iminente rebaixamento, o time entrou em campo sem interesse, apenas para cumprir tabela. Tomou 2 a 0 no começo do jogo sem esboçar reação. Conseguiu uma pequena reação quando o time vascaíno morreu fisicamente. Nada de novo. Mesmo time ruim, com um que de falta de vontade. Não teve entregada não, faltou qualidade mesmo. Para piorar o que já estava ruim, vieram as desculpas pós-jogo. O presidente Nereu Martinelli foi infeliz ao criticar torcida e empresariado loca

Fórmula do estadual: fácil de entender e bom para todos

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Assessoria FCF Nem parece verdade, mas a fórmula do campeonato catarinense 2016 é simples, e agrada aqueles que querem uma final. Sou fã dos pontos corridos, mas nesse caso, com dez times, acho que cabe a final. No Brasileirão tem disputa por G4, Sul-americana, 4 vagas de rebaixamento. Aqui é um campeão e dois rebaixados. Quem não for pra Copa do Brasil pode acabar entrando via ranking. O regulamento é simples e já foi usado em 2007 e 2008, quando o campeonato tinha doze clubes. Foi observada a possibilidade de título para o campeão dos dois turnos, o que é mais do que justo. Os clubes pequenos ganham calendário, os grandes não terão a exigência de dar tudo de si em nove datas para escapar do quadrangular da morte e a final acontecerá com os ganhadores de cada etapa. Há uma segunda chance no returno para quem teve problemas na arrancada. Só fica a dúvida se haverá uma ou duas finais, por causa das datas no calendário. Mas dá pra encaixar, até porque a primeira fase da Copa do

Quando ninguém esperava, Avaí vence e manda o JEC de vez para a Série B

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Jamira Furlani / Avaí FC Acompanhando as estatísticas de Avaí x Joinville, notei que, aos 30 minutos do segundo tempo, o tricolor tinha 70% de posse de bola. Mandou no segundo tempo, via o adversário correr atrás. Como o futebol tem das suas coisas, a incompetência foi punida com uma jogada avaiana pela direita que acabou no gol de Everton Silva. Vitória importante do Leão que se mantém fora do Z4, assim como o Figueirense, que contou com a ajuda do péssimo árbitro Francisco Carlos Nascimento para bater o bom time da Ponte e também conquistar três pontos importantes. A partida traz reflexos. No Joinville, não se viu nada muito diferente, por exemplo, dos jogos fora de casa contra Inter e Ponte, só pra citar dois. Mesmo com os adversários dando espaços e chances, o ataque era tão incompetente que acabava deixando o outro time acreditar e conseguir o gol sempre em jogadas pela direita do ataque. E por onde saiu o gol do Avaí? Erros de marcação a parte o tricolor, que contratou um c

Brasil venceu em cima dos talentos individuais

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Rafael Ribeiro / CBF A seleção do Dunga venceu o Peru sem brilhantismo. Serviu para se manter no grupo de classificação e prorrogar a esperança de dias melhores para o time nas próximas rodadas, em 2016. Veja bem: o Brasil não é um time. Enfrentou o Peru, que é um time. Limitado tecnicamente, mas é um time que, diga-se de passagem, ficou bem a frente na última Copa América. Ricardo Gareca errou na armação do time peruano, montando duas linhas de quatro, algo bem diferente da vitória sobre o Paraguai. Aceitou a pressão. E como a seleção venceu? Com seus talentos individuais. Willian e Douglas Costa jogaram uma bola redondinha e abriram o caminho para a vitória.  A torcida baiana, que historicamente não é tão crítica quanto a do sul, foi embora feliz e extasiada. Eu não vi nada de mais. Poucas linhas de passe, falhas de posicionamento, enfim, faltou um melhor espírito de coletividade. Vem aí o Uruguai, que terá a volta de Suárez, e o Paraguai, que já foi um time perigoso e qu

Os pontos corridos no Estadual

Os clubes decidiram pela fórmula de pontos corridos no próximo campeonato catarinense, o que eu entendo ser uma escolha corajosa, mas que tem suas vantagens. É um tipo de campeonato fácil do torcedor entender, com garantia de número de jogos para todos. Pode ser que tenha final, se a FCF der um jeito com a CBF para arrumar mais uma data que faça possível a realização das decisões. Espero que, para o ano que vem, os clubes não se esqueçam de colocar no regulamento a possibilidade de título direto para quem levar os dois turnos, para evitar a piada nacional que aconteceu no passado. O cenário mais provável é o de turno e returno sem decisão, igual ao campeonato brasileiro. É necessário avaliar os prós e contras. Por um lado, o time mais regular será premiado com o título e os piores acabarão rebaixados. Em outro aspecto, há a possibilidade de partidas serem esvaziadas no segundo turno caso os times já não tenham mais chances. De repente, um time que joga a Copa do Brasil pode botar u

Brasil achou o empate em Núñez. Para ser um time falta muito

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Rafael Ribeiro / CBF A Argentina dominou o primeiro tempo e vencia o jogo com a máxima justiça. O time do Brasil tentou se organizar minimamente e conseguiu um gol fruto de um passe estranho de Daniel Alves (daqueles que tem 90% de chance de dar errado) e o rebote de Lucas Lima. Pior para os argentinos, claro. Não venceram ainda nas eliminatórias e terão pedreita na Colômbia na próxima rodada. Mas pelo menos, ele são um time. Jogaram como um time. O Brasil não é time, e vai levar um longo tempo para se transformar em um. Neymar não apareceu, e como era até esperado, o time sumiu. Douglas Costa deu um pouco de brilho e participou do lance do gol. O time pode e deve jogar mais, até para não correr riscos de uma classificação certa. Vencendo o Peru, não vai haver desespero na tabela. Mas definitivamente, e sem julgar se a geração é boa ou ruim (esse debate será eterno), não temos um time. Coisa que a Argentina tem há tempos.

Metropolitano vai de Jaraguá e, surpresa, Paulo Pelaipe

O Metropolitano acertou com o Juventus uma parceria para mandar seus jogos no Estadual no João Marcatto, em Jaraguá. O estádio lá está legal. Passou por umas reformas esse ano para a segundona e só precisa de uma manutenção no gramado. De resto está OK. Pesa contra, claro, a distância para o torcedor ir pra lá, seja por Massaranduba ou Pomerode. Mas é o que o clube pôde fazer, depois de tomar uma rasteira do Sesi que, segundo matéria publicada hoje no UOL, recebeu R$ 1,4 milhão do governo federal para uma obra que não tem garantia de ficar pronta até as Olimpíadas, e sem nenhuma delegação ter mostrado interesse em fazer seus treinamentos por lá. O Metrô não teve um bom ano no campo e sofreu com problemas financeiros. Na contramão disso, anunciou a contratação do executivo Paulo Pelaipe, ex-Grêmio e que, não faz muito tempo, estava no Flamengo. Não entendi muito essa conta, até porque o clube não nada em rios de dinheiro. Será interessante acompanhar esse trabalho de um dirigente de

Saída de Kleina, o "fato novo" do Avaí a quatro rodadas do final

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André Palma Ribeiro / Notícias do Dia Gilson Kleina teve sua saída confirmada do Avaí com doze pontos ainda a serem disputados na Série A. Em linhas rápidas, ele perdeu a mão na montagem do time há algum tempo, encontrando soluções mas sem dar continuidade a elas nos jogos seguintes. Perdeu o prazo de validade. Claro que o time não está na posição de ameaça só por causa dele. Há um componente importante chamado limitação do grupo, que precisa de Marquinhos para ter um diferencial. Como ele não está inteiro, o time inteiro sente. Penso que, se a diretoria quisesse trocá-lo, teria que ter feito antes, talvez depois da derrota para o Palmeiras. Tinha a questão da multa. Houve, também, o interesse da Ponte Preta. O presidente bancou e mandou ficar. Tarde demais? Só o resultado final vai dar a resposta. Pressionado contra a parede por torcida, imprensa local e porque não dizer pelo caixa, já que estourou o problema de salários atrasados, a diretoria avaiana apelou pra velha tática

Figueira e JEC perderam mais uma oportunidade. Vasco se aproxima e põe mais drama na briga contra o rebaixamento

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Luiz Henrique / Figueirense FC E segue a novela daquela briga ingrata contra o rebaixamento, onde todo mundo patina e, com o final chegando, aumenta a dramaticidade da disputa nestas quatro rodadas finais. O Figueirense acabou parando em Victor e foi punido por isso, tomando uma dolorida derrota no finalzinho. Faltou calma e pontaria, já que o time enfrentava um adversário desesperado para vencer e adiar a festa do título do Corinthians. Quando a chance apareceu, ela não foi aproveitada. Aí, faltou atenção na recomposição da defesa. Dátolo aproveitou a bagunça na área para marcar o gol. Se tivesse vencido, o alvinegro abriria cinco confortáveis pontos do primeiro time do Z4. Agora está a apenas dois, com o Vasco vencendo mais uma, e uma pedreira fora de casa contra o bom time da Ponte Preta. Considerando que também há um confronto direto de Goiás e Coritiba, uma nova derrota pode custar a perda de uma posição ou até de duas, já que o Avaí vai receber o Joinville na Ressacada.

Feliz 2016, Chapecoense

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Assessoria ACF Nervos no lugar, aplicação e confiança no seu potencial. Esse foi o tripé que comandou a arrancada final da Chapecoense que garantiu a permanência na Série A. E o jogo contra o Fluminense foi bem um reflexo disso. Contra um time pressionado e campo molhado, o Verdão saiu atrás, conseguiu o empate num belo cruzamento de três dedos de Maranhão, virou, tomou o empate e conseguiu a virada numa jogada de qualidade. A Chape já pode planejar 2016, com uma temporada que teve uma atuação regular no Estadual, participação histórica na Sul-americana e um Brasileirão que teve um início sensacional, com uma queda que causou preocupação, até a reorganização da casa com Guto Ferreira. Missão cumprida e final de ano tranquilo. Agora vem aí todo aquele processo de remontagem. Muita gente vai embora e, mais uma vez, o bom faro da diretoria será desafiado. Agora, com muito mais experiência. Nervoso é apelido Iniciei esse texto com nervos no lugar, algo que falta e muito para o

Mais uma vez: como é difícil fazer futebol em Blumenau

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Portões trancados do Sesi no Catarinense 2014 Pela terceira vez na sua história, o Metropolitano vai ter que achar um lugar para jogar no campeonato catarinense. Em outras temporadas, o clube já teve que mandar partidas em Timbó e Brusque. Parece que o Sesi não quis ser parceiro e deixou o clube mais uma vez sem pai nem mãe, com as opções de mandar os seus jogos em Jaraguá do Sul ou em Itajaí. Um óbvio prejuízo financeiro quando as contas do Metrô já não vão nada bem. E se os públicos dos jogos no Sesi já não são aquela maravilha, ficam ainda mais prejudicados com o deslocamento até o João Marcatto ou o Dr. Hercílio Luz. Enquanto isso, a classe política de lá fica enrolando quando se fala na concepção de um estádio que atenda os interesses do futebol da cidade sem todos os entraves que o Sesi bota no caminho. Ser dirigente de futebol em Blumenau é coisa pra heroi. Tudo conspira contra e o pessoal não desiste.

Chape perdeu a chance de carimbar sua permanência. Na luta contra o Z4, Goiás foi o vencedor da rodada

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Francieli Constante / Assessoria ACF A Chapecoense tinha a chance de abrir oito pontos de Coritiba e Goiás e ficar muito mais tranquilo na briga para permanecer na Série A. Seria uma distância muito confortável. Acontece que o time não conseguiu bater o Atlético-PR com um jogador a mais em campo por um bom tempo. Weverton foi o nome do jogo, sem dúvida. Mas faltou aplicação e pontaria. Comparando com a épica vitória sobre o River Plate, faltou futebol. A luta contra o rebaixamento vem se caracterizando por poucas vitórias de quem está no desespero. Nos confrontos diretos, caso de Coritiba x Figueira, deu empate. Voltando a bater numa tecla que já falei por aqui, uma vitória faz muita diferença, em um cenário cheio de empates e derrotas. Em cima disso, o grande vencedor da rodada foi o Goiás, que ao bater o Inter chegou aos 34, passou o Coritiba e ficou a um ponto do Avaí (3 pontos nos últimos cinco jogos) e Figueira (com uma campanha recente melhor, oito pontos nos últimos 15 dis

Ninguém arranca, e o JEC para na sua falta de qualidade

E segue a novela. Aqueles times da parte de baixo não vencem uma partida para dar um passo enorme na classificação. Vão empatando, e as rodadas passando. Abriu-se aí um canal para que a Chapecoense aumente sua arrancada. Se bater o Atlético-PR neste domingo, serão oito pontos de frente para o Coritiba, primeiro da zona de rebaixamento. Já pode começar a preparar o ano novo. O empate do Figueirense pode até ser considerado positivo. Era confronto direto e não permitiu que o Coxa o ultrapassasse. O Avaí enfrentou campo pesado e perdeu a chance de vencer em casa um Cruzeiro que já planeja o próximo ano. Sem muitos detalhes, já que trabalhei em Ponte Preta x Joinville. Desse jogo, posso falar um pouco. Depois de empolgar a torcida com as vitórias sobre Coritiba e Figueira, o JEC perdeu para o Inter jogando bem, sem competência pra concluir a gol. Deixou o adversário, em uma péssima noite, "achar" um gol e vencer a partida. Contra a Ponte foi absolutamente igual. O tricolo