Saída de Kleina, o "fato novo" do Avaí a quatro rodadas do final

André Palma Ribeiro / Notícias do Dia
Gilson Kleina teve sua saída confirmada do Avaí com doze pontos ainda a serem disputados na Série A.

Em linhas rápidas, ele perdeu a mão na montagem do time há algum tempo, encontrando soluções mas sem dar continuidade a elas nos jogos seguintes. Perdeu o prazo de validade. Claro que o time não está na posição de ameaça só por causa dele. Há um componente importante chamado limitação do grupo, que precisa de Marquinhos para ter um diferencial. Como ele não está inteiro, o time inteiro sente.

Penso que, se a diretoria quisesse trocá-lo, teria que ter feito antes, talvez depois da derrota para o Palmeiras. Tinha a questão da multa. Houve, também, o interesse da Ponte Preta. O presidente bancou e mandou ficar.

Tarde demais? Só o resultado final vai dar a resposta. Pressionado contra a parede por torcida, imprensa local e porque não dizer pelo caixa, já que estourou o problema de salários atrasados, a diretoria avaiana apelou pra velha tática do fato novo, que nem é tão novo assim, já que Raul Cabral, funcionário da casa, vai assumir o time respaldado pelo elenco. Aí que vem o ponto principal: se o plantel colaborou para a troca de comando técnico, vai ter que dar a resposta em campo.

Kleina teve suas falhas, mas também paga por um elenco que não tem o calibre de uma Série A. Só alguns jogadores não resolvem. A troca de treinador em um momento tão decisivo (e com um confronto direto contra o JEC pela frente) é um risco assumido. Pior que está não tem como ficar. Se der certo, ótimo para o Avaí.


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