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Mostrando postagens de setembro, 2015

O alerta para os quatro catarinenses está cada vez mais forte

De 12 pontos disputados, só o Joinville conseguiu somar um, que não muda muito sua crítica situação no Brasileiro.  Os confrontos eram complicados e a situação voltou a se agravar, não no número de pontos, mas por causa da vitória do Vasco sobre o Flamengo, que fez o time de Jorginho encostar no Figueirense, que pode cair para a penúltima posição caso perca para o Goiás e os cariocas baterem o Avaí na Ressacada, além de ganhar uma moral maior nessa luta na parte de baixo com sua quarta vitória em cinco partidas. Avaí e Figueirense foram presas fáceis para Grêmio e Corinthians. Em Porto Alegre, o tricolor gaúcho aproveitou a tradicional inconstância da zaga avaiana e construiu um 2 a 0 com apenas 23 minutos. Daí pra frente foi só administrar. No Scarpelli, o Figueira pegou o melhor time do campeonato, o que por si só já é algo forte. O problema é que o time não mostrou combate algum, fraquejou no ataque e com pouca (ou nenhuma) articulação pelas laterais. Mesmo sem ser chamad

Faltou intensidade ao Figueirense

* Publicado no "Notícias do Dia"  de 24/09/2015 O Figueirense passou longe do que é esperado de um time que chegou até as quartas-de-final da Copa do Brasil. Precisava buscar a iniciativa do jogo e apertar o Santos para buscar algum tipo de vantagem na volta em São Paulo. Aconteceu o contrário. Foi uma partida em que o visitante deu as cartas e ficou próximo da classificação e da cota de um milhão de reais. Foi um time abaixo da crítica no primeiro tempo e apenas razoável no segundo. O Santos foi muito superior, buscou o espaço e envolveu o Figueira. Teve dois gols bem anulados pela arbitragem (no primeiro, a arbitragem demorou mais de um minuto para assinalar, será que alguém soprou?) e fez o da vitória num erro de Leandro Silva que acabou em pênalti. Num resumo, foi quem procurou o jogo. Esperava muito mais do alvinegro, ainda mais depois do jogo contra o Inter, em que o time mostrou c certa atitude. Se realmente o foco é na Série A, o time vai ter que jogar muito

Três catarinenses na zona de rebaixamento. Avaí foi o único a sobreviver na "maratona de setembro"

Alguns treinadores já falaram de um período crítico no Brasileirão que é a chamada "maratona de setembro", com jogos seguidos às quartas e domingos onde os elencos são exigidos ao máximo. Não há muito tempo para acertos, e as consequências são graves. A rodada do final de semana terminou de uma maneira preocupante para a Chapecoense, time que tinha a ida para a zona de rebaixamento como uma coisa bastante improvável. Com confortáveis 28 pontos ao fim do primeiro turno, o time então treinado por Vinicius Eutrópio entrou numa maré de maus resultados e nem consegue mais se impor em casa, local em que construiu grande parte de sua vantagem. Agora o vento mudou, com Guto Ferreira tendo que se virar depois da merecida derrota para o Cruzeiro. O Joinville continua o mesmo. Enfrentou um jogo de marcha lenta contra o Goiás e acabou totalmente envolvido. PC Gusmão não viu, e se viu não fez nada pra arrumar a avenida Mário Sérgio, um corredor enorme à disposição do time goiano, p

Vibração que levou o Avaí à vitória

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Jamira Furlani / Avaí FC O clássico da capital tem o poder de pulverizar crises. Ou atraí-las, em caso de derrota. Gramado encharcado, escorregadio. Nada de jogo aberto. Primeira palavra era cuidado. Um jogo meio sem graça, até a bola esticada na direita que Leo Gamalho cruzou. A bola foi no pé de Renan Oliveira. De lá para o gol. O jogo teve contrastes. O Figueirense continuou mostrando a cara de René Simões. Time burocrático, sem vibração, faltando aquele sangue no olho que Argel havia colocado no grupo. Teve lance polêmico de pênalti? Teve sim. Mas para quem estava com o time mais completo e jogando em casa, cadê o volume de jogo? Futebol tem disso. Quando se sabe que o time está muito desfalcado, vem a energia do grupo para equilibrar. O Avaí teve mais foco no jogo. Brigou mais. Acabou premiado no final. Gilson Kleina acertou nas substituições. René errou feio. Agora, a pressão cai toda pro lado do Figueira, que entra na zona de rebaixamento empurrado pelo seu rival

Caso JASC: Prefeito de Luzerna solta o verbo. Competição pode acontecer novamente em Itajaí

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Continua repercutindo a notícia divulgada ontem no Blog sobre a negativa por parte do Tribunal de Contas de SC de liberar o repasse da verba do Governo do Estado para a realização dos Jogos Abertos de Santa Catarina, em Joaçaba, Herval D'Oeste e Luzerna. Dirigentes das cidades-sede estão preocupados com a falta de tempo hábil para as obras de adequação das estruturas. Na noite de ontem o prefeito de Luzerna e presidente da AMMOC, entidade signatária do convênio, Moisés Diersmann, soltou o verbo contra o governo estadual, e ainda admite que é muito difícil conseguir terminar as obras a tempo, diante da indefinição dos repasses de verba. Em entrevista ao "Notícias do Dia" desta quarta, o diretor a DCE (Diretoria de Controle da Administração Estadual, Névelis Simão, levantou mais um fato complicador, que é a ausência de licitação para obras em Escolas Públicas. Em postagem no Facebook, Diersmann expôs a sua insatisfação. Existe uma chance considerável da competição

JASC sob ameaça: repasse do governo está na mira do TCE e MP

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Facebook Oficial JASC 2015 Apesar de todo o esforço que o novo comando da Fesporte tem feito nos últimos dias para apagar todos os incêndios deixados na casa, principalmente com as denúncias envolvendo os repasses e o polêmico cancelamento da Olesc, hoje é real a possibilidade de os Jogos Abertos em Joaçaba, Herval D'Oeste e Luzerna não ocorrerem em novembro próximo. Nos últimos dias, o Tribunal de Contas e o MP apertaram o cerco e já deixaram claro que o dinheiro a ser repassado pelo governo do Estado (cerca de R$ 2 milhões) não será liberado para os municípios-sede. Tudo ainda por causada da grande confusão causada na 53ª edição dos jogos, em 2013, em Blumenau , e que até hoje seguem sob investigação. Na época, o centro de imprensa, localizado no Pavilhão Vila Germânica, chegou a ser fechado por ordem judicial e os profissionais de imprensa que lá trabalhavam (eu era um deles) foram expulsos do local. Uma liminar permitiu que a CCO voltasse a funcionar até o fim da compet

Três derrotas e a vitória polêmica do Avaí. Briga contra o rebaixamento praticamente não mudou

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Petra Mafalda / Notícias do Dia André Lima atropelou o goleiro do Goiás no final do jogo na Ressacada. Uma falta indiscutível, dentro daquela máxima do "goleiro intocável na pequena área". O juiz carioca não pensou assim, e o Avaí conquistou uma vitória improvável. Perdia o jogo e esbarrava numa parede de jogadores goianos. Conseguiu o empate numa boa cabeçada de Emerson e a virada num lance que vai ser bombardeado em todas as discussões no país. No fim, a vitória foi o único fato relevante na briga contra o rebaixamento. Tirando o Vasco, que ainda está bem atrás, foi o único time que venceu na turma que luta contra o Z4. Isso até pode ser levado como boa notícia para os outros, já que o Goiás não conseguiu abrir vantagem. Foi uma rodada em que nenhum catarinense jogou bem. Nem para o Avaí a vitória serve como algum tipo de esperança que a situação melhorou. Até os 39 do segundo tempo era de um cenário desolador. No sábado. o Figueirense perdeu todo o espírito de ga

A Liga Sul-Minas-Rio chegou no castelo. O desafio é entrar nele

Chegou a hora da verdade para a recém-formada Liga Sul-Minas-Rio. Depois de fazer tudo certinho, planejar sua formação e encaminhar diretrizes da sua Copa, chegou a hora de peitar a CBF. Que já mostrou que não gostou da ideia. O presidente da FCF é o único que está pegando junto com os clubes. Também pudera, ele está batendo de frente com Marco Polo Del Nero, que pode lhe dar uma rasteira se pedir licença do comando da CBF e nomear um presidente temporário. Desse jeito, não vai rolar Copa nem aqui nem na lua. O medo é que essa nova Liga se torne o embrião de algo maior, nacional, para tirar o poder da CBF que respondeu acenando com a volta do Torneio Rio-São Paulo. Existem outros fatores econômicos fortes que embasam a certeza de que não vai rolar Copa Sul-Minas-Rio (ou outro nome que os clubes querem vender, para não ser falado na televisão) no ano que vem. Também tem o desinteresse de outras três federações estaduais, que não gostaram nada da ideia de desvalorizar seus produt

Bola maltratada na Arena Joinville

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Luciano Moraes / Notícias do Dia Joinville e Chapecoense fizeram um dos piores jogos do Campeonato Brasileiro, se não o pior. Enquanto um acabou mutilado pelo seu treinador, o outro continuou mostrando o característico baixo rendimento jogando fora de casa. Um zero a zero merecido pela pobreza do futebol dos dois. Teoricamente, e pela fase no campeonato, o JEC deveria tomar a iniciativa desde o início. Vinha de dois zero a zero, mas esbanjando vontade e com condição de ter conseguido algo melhor. Não chegou nem perto das outras atuações, com grande participação do técnico PC Gusmão, que foi atrás dos treinos e inventou Juninho e William Henrique, que estava esquecido num canto do CT, como titulares. Nem é preciso dizer que não funcionou, tanto que o técnico teve que sacá-los. Primeiro tempo jogado fora contra uma Chape que só pensou em marcar e esperando uma brecha para tentar um golzinho. O segundo tempo continuou arrastado, com uma falta de qualidade tremenda. Faltam palavras

Quatro questões em um momento chave do campeonato

Faltam 15 rodadas para o fim da Série A. 45 pontos em disputa e um momento perfeito para começar a encaminhar a permanência na primeira divisão, evitando aquele desespero dos últimos jogos, quando começa a pesar o emocional e, em muitas vezes, nada dá certo. Nenhum catarinense venceu na rodada, e aí você vê Avaí e JEC presentes na zona de rebaixamento, o Figueirense rondando e a Chapecoense numa queda de produção preocupante. Ambos precisam responder as suas questões. - O Joinville vai se recuperar? É de impressionar a forma com que o JEC conseguiu buscar um bom padrão de jogo e, principalmente, ser vibrante em campo (nesse último, não duvido que tem o dedo de João Carlos Maringá). A distância é considerável e o caminho é longo, mas hoje, dos quatro, é o que vem jogando melhor. Se cair, e ainda é favorito pra isso, vai ser por causa do péssimo início e o estrago causado por Adilson Batista. Mas dá. - O Figueirense, que trouxe um técnico com outro perfil, corre risco? As duas de

O tempo está passando

* Publicado no jornal "Notícias do Dia" de 03/09/15 O Avaí que perdeu para o Flamengo em Natal não foi nem sombra daquele time que, com vibração, bateu o Internacional. Voltou a se complicar no campeonato. Gilson Kleina não conseguiu dar jeito de encontrar uma solução que fizesse o time reencontrar um bom caminho. Sem bolas de qualidade, Leo Gamalho praticamente passou em branco no jogo. A derrota volta a colocar pressão no time, que terá pela frente um jogo de importância dobrada no final de semana. É em casa, contra o Coritiba, que o Leão terá a chance de abrir distância para um adversário direto que vem de uma sequência melhor. Nada deu certo na Arena das Dunas. Agora, o time tem uma exigência ainda maior de fazer um bom resultado em casa. Enquanto isso, o torcedor do Joinville vai lamentar por um bom tempo o empate com o São Paulo. Depois de muitos erros no primeiro tempo, o time conseguiu ter mais calma para aplicar o seu jogo na etapa final. Acabou parando na t

A estrela que pode fazer a diferença

* Publicado no jornal "Notícias do Dia"  de 01/09/2015 Léo Gamalho chegou ao Avaí e impressionou. Rapidamente virou ídolo da torcida marcando quatro gols em duas partidas, ficando apenas um atrás de André Lima, artilheiro do time. Junto com Nestor Camacho, as duas novidades do Leão trouxeram boas esperanças a um time que estava com o astral abalado. Ainda há um longo caminho e muito para resolver, principalmente no setor defensivo. Mas não há como negar que a vitória sobre o Inter com um artilheiro inspirado tem efeitos altamente positivos. Gilson Kleina, ameaçado de demissão, ganha um ambiente um pouco mais tranquilo para trabalhar duro para escapar de uma briga pelo rebaixamento cada vez mais acirrada, com Cruzeiro, Goiás, Coritiba e JEC com a corda no pescoço. Já no Figueirense, o nome da semana não é uma novidade. Um atacante que passou do status de criticado a idolatrado. Marcão apareceu de forma decisiva contra Galo e Vasco mostrando o oportunismo mais do que n