Quatro questões em um momento chave do campeonato

Faltam 15 rodadas para o fim da Série A. 45 pontos em disputa e um momento perfeito para começar a encaminhar a permanência na primeira divisão, evitando aquele desespero dos últimos jogos, quando começa a pesar o emocional e, em muitas vezes, nada dá certo.

Nenhum catarinense venceu na rodada, e aí você vê Avaí e JEC presentes na zona de rebaixamento, o Figueirense rondando e a Chapecoense numa queda de produção preocupante.

Ambos precisam responder as suas questões.

- O Joinville vai se recuperar? É de impressionar a forma com que o JEC conseguiu buscar um bom padrão de jogo e, principalmente, ser vibrante em campo (nesse último, não duvido que tem o dedo de João Carlos Maringá). A distância é considerável e o caminho é longo, mas hoje, dos quatro, é o que vem jogando melhor. Se cair, e ainda é favorito pra isso, vai ser por causa do péssimo início e o estrago causado por Adilson Batista. Mas dá.

- O Figueirense, que trouxe um técnico com outro perfil, corre risco? As duas derrotas seguidas impediram o time abrir distância. Ainda quero esperar uma terceira partida, mas certo é que René Simões comprovadamente não tem o mesmo estilo de trabalho de Argel, além de apresentar outras convicções táticas, essas que estão causando preocupação. Não é possível que ele continue sem mostrar reação na terceira partida seguida. E mais pra frente, terá que dividir o foco dos treinos com a Copa do Brasil. É uma equação delicada

- O time do Avaí tem jeito? Gilson Kleina, se permanecer no comando do time, vai para BH em busca de um milagre. O time, quando precisava evoluir, dá passos pra trás e entrou na zona de rebaixamento trazendo decepção da torcida e a assombração da volta para a Série B. Não é preciso ser dirigente pra saber que eles estão cozinhando a ideia de trocar o técnico. Não dá mais pra contratar, então vão buscar o tal do "chacoalhão" que já vimos muito. Se vai funcionar, é outra história. Certo é que o momento do Leão é delicadíssimo.

- A Chapecoense perdeu o fôlego? Imprensa de Chapecó começa a especular uma possível saída de Vinicius Eutrópio. A Chape se mantém afastada da zona de perigo por causa do seu rendimento em casa. Acabou  marcando um ponto em dois jogos, e vê o alerta soar. É um time duas caras, com um tipo de atuação fora de casa e outro dentro (se bem que os resultados pararam de aparecer). É uma hora da verdade, sem pressão muito forte, ainda. Ou resolve reagir e ficar longe da zona, ou vai se mais um entrando nessa briga de foice. Uma derrota em Joinville na quarta pode piorar um pouco mais o clima. A torcida está ressabiada.


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