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Mostrando postagens de junho, 2018

Os minutos finais que podem fazer a diferença. Só que o Brasil precisa acertar a mira

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O Brasil caminhava para um empate dolorido. Bombardeou a Costa Rica e ia parando nas mãos de Navas até o gol salvador de Philippe Coutinho que aliviou todo mundo e tirou o peso de uma tonelada das costas de todos. O gol de Neymar teve um efeito enorme, além da própria sensação de alívio: ele sabe que está devendo. Sabe que a corneta está enorme no Brasil. Não o condeno pelas suas lágrimas. Pode ser um desabafo para que, enfim, a Copa comece para ele a partir desta sexta-feira. Antes de falar do time como um todo, temos que falar do famoso VAR, que trouxe um fator altamente positivo para o jogo: para mim o pênalti não existiu, e se o time tivesse vencido por 1 a 0 por causa desse lance, hoje estaríamos todos dizendo que "o Brasil só venceu por causa do juiz". Ainda bem que isso não aconteceu! Isso fez o time ralar ainda mais a bunda no chão e buscar a vitória. Pense pelo lado bom, no efeito benéfico, no que pode ser aproveitado nesse momento de união. Agora, o time. Dou

Pontos a reclamar, pontos a acertar

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Analisar esse jogo de estreia do Brasil na Copa permitiria uma série de vertentes que convergem a um único ponto: a decepção pelo empate contra a Suíça. Foi falta em Miranda? Foi pênalti em Gabriel? Porque o jogador suíço cabeceou em meio a um monte de jogadores brasileiros? A reclamação pra cima da arbitragem deveria ser maior? Muitas outras questões apareceriam, mas a verdade é que o resultado provocará não uma mudança de comportamento, mas talvez um aperfeiçoamento. O Brasil fazia um ótimo jogo até o golaço de Coutinho e depois retraiu. A Suíça alterou seu posicionamento no campo e o esquema de Tite não conseguiu encaixar. Mas, mesmo assim, era melhor quando tomou o empate. O esperado volume de jogo maior no segundo tempo não apareceu, e acredito que isso irá mudar daqui pra frente. Não é algo difícil de se ajustar. Acredito fortemente que, contra a Costa Rica, o foco será maior e o time brasileiro, enfim, vai começar a Copa do jeito que queremos. Mas precisamos falar de arbit

Seleção está pronta. Agora é foco e cabeça no lugar

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Lucas Figueiredo / CBF O Brasil de Tite fez um último amistoso que agradou bastante. Pegou um adversário que apresentou situações de forte marcação, o que provoca na seleção a necessidade de apresentar alternativas em um cenário que encontrará na Rússia, principalmente na primeira fase. O time tem uma ótima mobilidade, coisa que não vi em nenhum outro time, com viradas de jogo, mudanças na marcação, variações nas armações, que foram usadas em profusão no final do primeiro tempo e no restante do jogo que deram a letra do que será o Brasil na Copa. Aliás, Tite admitiu isso após o jogo. Vai buscar usar essa diferenciação, tentando vencer no cansaço quem buscar fechar as linhas de marcação, como a Áustria fez e a Suíça deverá fazer no domingo que vem. Cansar o adversário para dar o bote lá na frente. Funciona, ainda mais em fim de temporada pra quase todo mundo. Chega ao fim essa fase de preparação para a Copa e o Brasil passou imune. Qual o recado disso? Primeiro, que quem obse

Conheça a segundona: Juventus

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GRÊMIO ESPORTIVO JUVENTUS  Fundação: 1o. de maio de 1966  Cores: Grená, Preto e Branco  Estádio: João Marcatto - Particular (7.000 lugares)   Presidente: Cristiano Humenhuk "Técnico: Eduardo Clara  Ranking "BdR" 2017: 15o. Lugar  Catarinense 2017: 17o. lugar na Série B O moleque travesso de Jaraguá do Sul é um clube que conta com muitos torcedores (pra se ter uma ideia, a primeira leva de camisas oficiais deste ano se esgotou rapidamente), mas vem devendo muito no que diz respeito ao futebol. A campanha do ano passado foi absurdamente trágica, com apenas três vitórias e onze derrotas em 18 jogos, terminando a Série B numa incômoda vice-lanterna, a frente apenas do seu rival de cidade Jaraguá, que acabou rebaixado para a terceira divisão. Para este ano, o clube teve troca de presidente: há cerca de um mês, Sérgio Meldola deixou o comando do clube para assumir o Olmpya, time feminino de Jaraguá. Assumiu Cristiano Humenhuk , de apenas 35 anos de idade, com pl

Conheça a segundona: Barra

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BARRA FUTEBOL CLUBE Fundação: 18 de janeiro de 2013 Cores: Azul e Amarelo Estádio: Camilo Mussi (particular - pertence ao Almirante Barroso) 1.100 pessoas Presidente: Benê Sobrinho Técnico: Fabio Sanhudo Ranking "BdR" 2017: 16o. Lugar Catarinense 2017: 6o. lugar na Série B O Barra entra em sua terceira temporada na segundona sem trazer muitas expectativas. O trabalho é bem realizado na base, o clube tem um CT e, com alojamento localizado a cerca de 30 minutos dos campos, ele cede bicicletas pra garotada ir treinar. As partcipações do time nos últimos anos não são vergonhosas, mas também não empolgam. Ano passado, o time fez um primeiro turno muito ruim, mas até conseguiu se recuperar na segunda metade. Teve até a chance de se classificar para as semifinais, mas algumas patinadas o deixaram na modesta sexta colocação. É uma lógica de time empresa: é clube novo, com torcida muito pequena, e sem identificação com a sua cidade-sede, já que é sediado em Camboriú e manda

Conheça a segundona: Metropolitano

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CLUBE ATLÉTICO METROPOLITANO Fundação: 22 de janeiro de 2002 Cores: Verde e Branco Estádio: Sesi (Particular) - 6000 pessoas  Presidente: Saulo Reitz Técnico: Rodrigo Cascca Ranking "BdR" 2017: 10o. Lugar Catarinense 2017: 10o. Lugar na Série A Ano duro para o torcedor do Metropolitano, que não vê o time entrar em campo desde julho do ano passado, quando encerrou a participação do time na Série D. Não foram dias fáceis, mas a tragédia meio que vinha sendo anunciada. Desde 2016 o time não vinha bem das pernas. O ex-presidente Pedro Nascimento não teve sucesso para conseguir bom orçamento e o time não se qualificou. Acabou rebaixado no Estadual em último lugar, com apenas 4 vitórias em 18 partidas. Fazer futebol em Blumenau não é fácil: a torcida vai em pequeno número, as vistorias enchem o estádio do Sesi de problemas, e agora a realidade é de segunda divisão. Coube ao novo presidente, Saulo Reitz , a missão de comandar essa volta por cima do Metrô, que terá que enc