Seleção está pronta. Agora é foco e cabeça no lugar

Lucas Figueiredo / CBF


O Brasil de Tite fez um último amistoso que agradou bastante. Pegou um adversário que apresentou situações de forte marcação, o que provoca na seleção a necessidade de apresentar alternativas em um cenário que encontrará na Rússia, principalmente na primeira fase. O time tem uma ótima mobilidade, coisa que não vi em nenhum outro time, com viradas de jogo, mudanças na marcação, variações nas armações, que foram usadas em profusão no final do primeiro tempo e no restante do jogo que deram a letra do que será o Brasil na Copa.

Aliás, Tite admitiu isso após o jogo. Vai buscar usar essa diferenciação, tentando vencer no cansaço quem buscar fechar as linhas de marcação, como a Áustria fez e a Suíça deverá fazer no domingo que vem. Cansar o adversário para dar o bote lá na frente. Funciona, ainda mais em fim de temporada pra quase todo mundo.

Chega ao fim essa fase de preparação para a Copa e o Brasil passou imune. Qual o recado disso? Primeiro, que quem observou a forma como Croácia e Áustria se portaram, e até pensaram em fazer o mesmo, vai ter que tentar rever conceito. Segundo, que times como Alemanha, França, Argentina e até a Espanha não chegam tão seguros de si na semana final para a Copa, devido ainda a falta de conjunto e futebol "encaixado".

O Brasil, que tem time montado na Eliminatória, que mostrou um encaixe sem sustos e que tem "apenas" a perda de Daniel Alves do seu time titular (o que parece não preocupar Tite, devido às outras vertentes possíveis em seu esquema), vai para a semana final com uma coisa muito importante em um evento desse porte: segurança. Com a cabeça no lugar e firmeza e foco no propósito, a dura caminhada na Copa dá boas esperanças para todos nós. Tite tem toda essa questão do ambiente sob controle. Que continue assim.

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