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Mostrando postagens de maio, 2015

As necessidades urgentes do JEC após mais uma derrota

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Carlos Junior / Notícias do Dia O torcedor do JEC está chateado com muita razão. A derrota em casa para o Atlético-PR escancarou a má fase do time e todos os problemas que ele tem. Hemerson Maria fechou o treino e mudou muito o time, que acabou caindo na falta de conjunto e perdendo o pouquinho de qualidade que tinha em alguns setores. O Atlético tinha uma proposta clara: jogar no erro do adversário. Estava lá, fechadinho, com uma proposta de contra-ataque. Aproveitou um erro grotesco de Renato, que quis fazer graça na área, para fazer um a zero e ampliar três minutos depois. Sem organização, o JEC até conseguiu fazer um gol, mas na base do coração e do "vamo pra cima", coisa que está longe de um padrão desejado para uma Série A. Mais uma derrota pra conta. Sinto que Hemerson Maria está perdido. Mexeu mal no time e usa de opções bastante questionáveis. Primeiro, por ter deixado Popp e Saci fora do banco, colocando Niltinho (?) como uma das soluções. Ele conseguiu desm

Chegou a hora de acertar as contas

* Publicado no jornal "Notícias do Dia" de 28/05/2015 O futebol mundial vai lembrar do 26 de maio, o dia que marcou as prisões de importantes nomes da Fifa, escancarando a operação em que os "tiras" do FBI mostraram que não estão para brincadeira e que vão fundo nas investigações que pretendem passar a limpo tudo de errado que aconteceu nesses últimos anos, em negócios escusos que renderam milhões de dólares a dirigentes do maior esporte do planeta. Não é a primeira vez que se fala em investigação sobre a Fifa, mas dessa vez, com a presença dos especialistas americanos com colaboração do ministério público suíço, há a esperança que algo de concreto vá acontecer. Lá nos Estados Unidos as leis anticorrupção são duras, e a leva de prisões de ontem pode levar a outras revelações e mais gente indo em cana. A imagem da entidade máxima do futebol, que já foi bem prejudicada na Copa do Mundo e ganhou maior dano com a polêmica escolha de Rússia e Catar para 2018 e 20

A importância de uma boa arrancada

* Publicado no jornal "Notícias do Dia" de 26/05/2015 A frase já é conhecida: uma vitória na primeira rodada vale os mesmos três pontos da última. Em cima dessa máxima, e em um campeonato que até agora não mostrou grandes jogos nem super times, conseguir pontuar em cima daqueles times grandes que vão se ajeitar com o andar da temporada é muito importante. A Chapecoense cumpriu bem a tarefa até aqui, vencendo os dois jogos que teve em casa, sendo o último contra o Santos, campeão paulista e com plenas condições de brigar por uma vaga na Libertadores. O que não quer dizer que Vinícius Eutrópio tem um time perfeito em mãos. Há muito trabalho pela frente. O Avaí já tinha feito um bom jogo contra o Santos, e contra o Flamengo voltou a mostrar sinais da sua evolução. Venceu com um gol irregular, mas conquistou três pontos muito bem-vindos sobre outro time grande que vai levar um tempo para tentar se arrumar. Já o Figueira não mostrou brilho algum contra o Grêmio, repetindo

JEC precisa perceber que não está na Série A para turismo

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Assessoria JEC O Joinville foi completamente dominado por um São Paulo que, vamos falar a verdade, não forçou e nem jogou pra tanto. Mas o time de Hemerson Maria chega ao sexto jogo seguido sem marcar gol criando uma preocupação enorme nesse início de Série A. O time toca, toca, toca, mas não cria jogadas de perigo. É um time "meio" organizado, mas que é muito pobre no setor ofensivo. Os gols não vem, e o time vai ficar mais uma rodada na zona do rebaixamento. Tem coisas que não entendo: Sueliton foi eleito um dos melhores do estadual, e o técnico aposta em Mário Sérgio, um jogador que não mostrou nada de excepcional. Em uma falta perigosa, ele abre mão de Marcelinho Paraíba para que o zagueiro Bruno Aguiar chute a gol. Enfim, o Joinville precisa tomar noção que está na Série A e precisa ir pro combate contra os adversários, buscando aquele brio da última Série B. Ter consciência para ocupar os espaços, ter a posse de bola e criar as jogadas. Uma coisa é perder para

Video: soldado que invadiu estúdio da RCE, 29 anos depois

Recomendo muito que assistam essa matéria, que conta um capítulo da história da TV em Santa Catarina. Voltei no tempo ao ver de novo as imagens do PM que invadiu o estúdio da RCE em Floripa (hoje é a Record News), talvez uma das lembranças "futebolísticas" da minha infância, quando eu digeria tudo o que era relacionado a futebol. A reportagem encontrou o soldado da PM quase 30 anos depois e levou ele de volta ao estúdio no Morro da Cruz. Sensacional.

A experiência de um jogo com portões fechados

Lá fui eu pra Joinville com uma missão diferente. Transmitir um jogo, no estádio, que não teria torcida. Já fiz dezenas de jogos no chamado "tubo", quando a gente narra em cima da imagem da TV com o repórter no estádio, as vezes nem isso. Nesse caso, as emissoras põem uma trilha com o som de torcida. Isso ajuda a dar um clima pra transmissão. Sabia que não ia ter isso. Era um jogo importante, do Joinville contra o milionário time do Palmeiras, a estreia do time em casa na Série A. Certamente o estádio estaria lotado se pudesse ter público. Mas como no jogo com a Ponte Preta o rapaz do sistema de som teve uma tremenda infelicidade... torcida do lado de fora. Sem trânsito algum, cheguei no estádio, e lá estava o guindaste com a ideia maluca de transmitir um audio com 5 ou 6 segundos de delay do mercado para dentro da Arena. Imagina só, um gol acontecer e o grito da torcida só vir depois de um tempo. O Delfim vetou e o guindaste foi embora. Alguém pagou essa conta. A gente

"Ah, jogou bem mas poderia conseguir algo melhor..."

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Rodada em que os quatro catarinenses não marcaram gol, e apenas dois pontos foram conquistados, nos empates de Figueirense e Joinville em casa. É muito cedo pra tirar alguma conclusão que possa dizer "olha, o time tem que contratar 4 ou 5 se não cai". Hoje vou na contramão do pessimismo. Só não vi o jogo do Avaí, pois transmitia o jogo do JEC que acontecia ao mesmo tempo. Senti nas três outras partidas aquele sentimento do "time que tá arrumadinho, mas falta uma coisa a mais". Nenhum deles dá pra chamar de tragédia. Chapecoense perdeu para o Corinthians com placar magro. O Figueirense empatou com o Vasco dominando no segundo tempo enquanto que o Joinville, bem arrumado na marcação, poderia até ter batido o poderoso Palmeiras se tivesse um pouco mais de poder ofensivo. E vejam só, o Cruzeiro é o lanterna. O que não quer dizer absolutamente nada. Com duas semanas de Série A, dá pra ver claramente qual o caminho que precisa ser trilhado para uma melhora, e pare

Doze minutos que fizeram a diferença

* Publicado no jornal "Notícias do Dia" de 14/05/2015 Qualquer que tenha sido a estratégia armada por Gilson Kleina para enfrentar o Figueira com uma vantagem de 1 a 0 no jogo de ida, ela desmoronou em pouco mais de doze minutos. Enfrentando um time que sabidamente partiria para a pressão desde o minuto inicial, não havia margem para vacilos. Só que eles apareceram e a virada aconteceu nos gols de Thiago Heleno e Marquinhos Pedroso. Um resultado que representa bastante para Argel, que precisava de um trunfo destes para ganhar um novo gás para a temporada, depois de perder no campo o título estadual. Os gols inverteram a vantagem, fizeram o Figueirense abrir mão do ataque e dar espaço para o Avaí pressionar, numa troca de papéis. O tempo passou, a pressão foi aumentando, mas o time da casa deu jeito de segurar um adversário que partia para cima com uma grande pressão nas costas. São os detalhes que definem um confronto no mata-mata. Um deslize, um detalhe, uma bola perd

O foco no clássico

* Publicado no jornal "Notícias do Dia" de 12/05/2015 Figueirense e Avaí desenharam a sua estratégia para o clássico decisivo de quarta no Scarpelli, pela Copa do Brasil. Argel abriu mão da estreia na Série A contra o Sport. Escalou um time reserva para poupar os principais jogadores e sabia dos riscos que estava correndo. Acabou tomando uma goleada e criando uma pressão extra para a próxima partida, onde precisa vencer para ir à terceira fase. Afinal, enquanto o seu time vai enfrentar o grande rival com uma semana de descanso, o Leão jogou completo no domingo contra o campeão paulista e deixou uma boa impressão. Já são quatro jogos sem marcar gol (o de Recife foi contra) e uma clara impressão que o time principal vem caindo de rendimento no ataque no momento em que deveria estar afinado. Uma desclassificação em casa pode ter fortes efeitos, que podem aumentar muito a insatisfação logo no início do Campeonato Brasileiro. Na Ressacada a animação é grande. Gilson Kleina ve

Os efeitos da estreia e do "batizado"

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Assessoria JEC Comparando as estreias de Chapecoense e Joinville, consegui notar uma singela diferença, mas que diz muita coisa: enquanto um time estreou em mais um Brasileirão, outro estava voltando depois de 28 anos à Série A. Aí é só fazer a conta: o clima em Chapecó era tranquilo, enquanto em Joinville a pilha era grande esperando o aguardado jogo no Maracanã. Isso apareceu em campo. Já com uma temporada nas costas, a Chapecoense teve dificuldades mas conseguiu, principalmente no segundo tempo, impor seu jogo contra o Coritiba, assim como havia sido contra o Sport no meio de semana. Sofreu um gol de bola parada, mas teve tranquilidade em acreditar no seu potencial para virar o jogo. Em um dito "campeonato à parte" contra os times que não são milionários, a vitória cresce em importância. E uma outra coisa é clara: o time não vai sentir o Brasileirão como no ano passado. Lições foram aprendidas e o time tem potencial. No Maracanã aconteceu o contrário. Hemerson

Os micos do Campeonato Catarinense 2015

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Chegou a hora da lista dos micos do campeonato catarinense, também chamado de "pepinão" ou "mostardão" devido ao patrocinador que a FCF arrumou para substituir o já consagrado chevetão. Nem é necessário dizer que essa temporada foi recheada de trapalhadas. Dirigentes deram aula de como não se faz a coisa certa, tanto que novos jogos decisivos podem acontecer e o troféu de campeão pode até trocar de dono. Dirigentes tem ainda a cara de pau de discursar no Top da Bola elogiando o campeonato, como se tudo fosse maravilhoso. O Blogueiro agradece, já que o "maior catarinense de todos os tempos" bradado pelo presidente esteve recheado de fatos pitorescos. Fim do mistério, vamos ao Top 10 da temporada! 10) Os coletes fedorentos: Nesse ano, a FCF arrumou duas cotas de patrocínio com a TIM e a Multisom e obrigou os repórteres de campo a usarem um colete verde e vermelho que causava sufoco aos mais gordinhos. Só que, apesar da Federação faturar um com essa

Julgamento do TJD foi só um esquenta para a batalha no Rio

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Assessoria JEC Ainda que muita gente tenha externado pelas redes sociais sua comoção, alegria ou revolta com o resultado do primeiro julgamento do caso André Krobel no TJD-SC, nada fugiu do que era esperado. E digo mais, o pleno deve repetir a decisão na semana que vem, provavelmente com outra unanimidade. O advogado do JEC, Dr. Roberto Pugliese, usou de uma argumentação que dificilmente seria digerida pelos auditores, mas que provoca uma reflexão principalmente na parte que a FCF também tem uma responsabilidade sobre tudo isso. O erro do Joinville ninguém discute, mas a lentidão que a Federação tratou o assunto (três dias úteis pra checar uma súmula), somada com a falta de um sistema informatizado de controle, isso sim dá pra reclamar. Mas o assunto do post não é esse. Todos foram para a sede da FCF sabendo o que ia acontecer. Incrível seria se o Joinville conseguisse reverter em uma esfera que coleciona condenações. Na semana que vem vai ser igual. Guerra mesmo vai ser no R

JEC campeão no campo. Agora, falta ouvir o tribunal

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Eduardo Valente / Notícias do Dia Não gosto de decisões no tapetão. Ninguém gosta. Mas é isso que vai ter. Houve uma decisão no campo da Arena Joinville que definiu um campeão após um empate em zero a zero. Agora, o tribunal vai resolver o caso de André Kroebel. Pode punir, absolver ou aplicar uma multa. Engana-se quem acha que a parada vai ser resolvida na terça-feira. Quem perder vai recorrer pro Pleno, e depois a pendenga vai parar no Rio de Janeiro. Aí já viu. Vai demorar um monte e se mandarem jogar de novo... segura esse pepino.  O Figueirense tinha tudo para resolver a parada no campo. A chance perdida por Clayton, o gol perdido por Mazola no final... duas oportunidades absurdas que o alvinegro desperdiçou. No final, Hemerson Maria teve que reforçar lá atrás porque o risco era enorme. Com essa disposição tática, era bem mais possível que a vitória viesse no Scarpelli, e o empate beneficiasse o Figueira. O JEC não fez uma partida brilhante. Não entrou em campo para empa