Os efeitos da estreia e do "batizado"

Assessoria JEC
Comparando as estreias de Chapecoense e Joinville, consegui notar uma singela diferença, mas que diz muita coisa: enquanto um time estreou em mais um Brasileirão, outro estava voltando depois de 28 anos à Série A.

Aí é só fazer a conta: o clima em Chapecó era tranquilo, enquanto em Joinville a pilha era grande esperando o aguardado jogo no Maracanã.

Isso apareceu em campo.

Já com uma temporada nas costas, a Chapecoense teve dificuldades mas conseguiu, principalmente no segundo tempo, impor seu jogo contra o Coritiba, assim como havia sido contra o Sport no meio de semana. Sofreu um gol de bola parada, mas teve tranquilidade em acreditar no seu potencial para virar o jogo. Em um dito "campeonato à parte" contra os times que não são milionários, a vitória cresce em importância. E uma outra coisa é clara: o time não vai sentir o Brasileirão como no ano passado. Lições foram aprendidas e o time tem potencial.

No Maracanã aconteceu o contrário. Hemerson Maria tinha até tocado no assunto durante a semana, sobre um possível deslumbramento do JEC estrear no palco da final da Copa. O primeiro tempo foi qualquer coisa de horrível. Um time peladeiro, que errou passes fáceis e ainda perdeu Naldo aos 23 minutos em um passe quadrado de Oliveira. Por sorte, o time saiu ileso no primeiro tempo. Com os ânimos um pouco mais em ordem, o  Joinville arrumou a marcação, o Fluminense mostrou toda a incompetência do mundo no ataque em um jogo de meia-linha e Oliveira apareceu pra segurar o que ia para o gol. Pena que Vinicius acertou um baita chute no finalzinho do jogo que garantiu a vitória do Fluminense.

Derrota merecida, apesar do torcedor espera mais. Passou o batizado com muitos erros, agora é concentrar e olhar pra frente. Domingo tem o Palmeiras, com portões fechados na Arena.


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