Conheça a segundona: Barra

BARRA FUTEBOL CLUBE
Fundação: 18 de janeiro de 2013
Cores: Azul e Amarelo
Estádio: Camilo Mussi (particular - pertence ao Almirante Barroso) 1.100 pessoas
Presidente: Benê Sobrinho
Técnico: Fabio Sanhudo
Ranking "BdR" 2017: 16o. Lugar
Catarinense 2017: 6o. lugar na Série B



O Barra entra em sua terceira temporada na segundona sem trazer muitas expectativas. O trabalho é bem realizado na base, o clube tem um CT e, com alojamento localizado a cerca de 30 minutos dos campos, ele cede bicicletas pra garotada ir treinar. As partcipações do time nos últimos anos não são vergonhosas, mas também não empolgam. Ano passado, o time fez um primeiro turno muito ruim, mas até conseguiu se recuperar na segunda metade. Teve até a chance de se classificar para as semifinais, mas algumas patinadas o deixaram na modesta sexta colocação. É uma lógica de time empresa: é clube novo, com torcida muito pequena, e sem identificação com a sua cidade-sede, já que é sediado em Camboriú e mandará os jogos mais uma vez no Estádio Camilo Mussi, em Itajaí. Antes disso, chegou a jogar em Brusque, para poucas testemunhas. O Pescador, como clube gosta de ser chamado, tem um estreante no comando: é Fábio Sanhudo, com passagem pela base do Internacional e trabalho longo no Barra com a base. Também trabalhou no futsal, comandando o time alemão do Regensburg no ano passado. Está no clube desde 2015 e, dentro do planejamento para este ano, foi guindado a técnico do time profissional.

O time do Barra terá muita gente jovem, mas abriu espaço para alguns experientes, que fazem a famosa "Mescla". Dois se destacam: um é o conhecidíssimo meia Athos, no alto dos seus 37 anos e sete acessos no currículo. Estava no Operário de Ponta Grossa, e tem passagens pelo Criciúma, Chapecoense, Marcílio Dias e Internacional de Lages. Outro conhecido é o também experiente atacante Cadu Mineiro (atualmente chamado apenas de Cadu, o "Mineiro" foi adotado na Chapecoense para diferenciá-lo do volante Cadu Gaúcho, que virou diretor do clube, falecido no acidente da Colômbia). De resto, o time pretende ser basicamente formado pela turma criada dentro do seu próprio CT.

O que esperar do Barra? Nada além do que foi nos outros anos. Não é um investimento para acesso, e tampouco é um trabalho ruim pra se pensar em rebaixamento. É o único dos dez times que é um clube empresa, sem aquele vínculo com torcedor e a tradicional cobrança. Poderá surpreender, mas tem elenco para, mais uma vez, ser meio de tabela.




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