Fórmula do estadual: fácil de entender e bom para todos

Assessoria FCF
Nem parece verdade, mas a fórmula do campeonato catarinense 2016 é simples, e agrada aqueles que querem uma final.

Sou fã dos pontos corridos, mas nesse caso, com dez times, acho que cabe a final. No Brasileirão tem disputa por G4, Sul-americana, 4 vagas de rebaixamento. Aqui é um campeão e dois rebaixados. Quem não for pra Copa do Brasil pode acabar entrando via ranking.

O regulamento é simples e já foi usado em 2007 e 2008, quando o campeonato tinha doze clubes. Foi observada a possibilidade de título para o campeão dos dois turnos, o que é mais do que justo. Os clubes pequenos ganham calendário, os grandes não terão a exigência de dar tudo de si em nove datas para escapar do quadrangular da morte e a final acontecerá com os ganhadores de cada etapa. Há uma segunda chance no returno para quem teve problemas na arrancada.

Só fica a dúvida se haverá uma ou duas finais, por causa das datas no calendário. Mas dá pra encaixar, até porque a primeira fase da Copa do Brasil usa mais que dois meios de semana.

Eu gostei da escolha e ainda vou além: o formato estimula o produto campeonato, desde que bem utilizado. Tá certo que o catarinense entra no novo ano manchado com a novela do tapetão e a taça roubada. Mas se for feito um bom trabalho de imagem e, principalmente, a valorização disso tudo, dá pra transformar isso em algo rentável. Se bem que os valores arrecadados pelas negociações ultimamente alcançaram valores ridículos.

Enfim, o turno e returno é beem melhor que a fórmula dos últimos dois anos. Para todo mundo.


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