Paulinho e a seleção que convence
Os três gols de Paulinho em Montevidéu dizem muito sobre o atual momento da seleção, que apenas espera a confirmação matemática para a Copa, recuperando o interesse do torcedor e goleando o Uruguai fora de casa. Ele era contestado, por ter feito parte do time do 7 a 1 e por ter se "refugiado" na China, em um campeonato de nível bem mais baixo. Pois Tite começou a formar seu time por ele, e eis que um volante virou goleador na partida. Três gols, algo sensacional. Só não chama a atenção de um grande europeu por causa do custo. Resumindo: ganha um caminhão de dinheiro sem pressão no Oriente, joga bem e arrebenta na seleção.
Mas a seleção não é só Paulinho. Tite colocou comprometimento no time, que já tem 90% da base montada para a Copa e a autoestima renovada do torcedor. Não há polêmica nas convocações, o time não tem grandes opiniões contrárias (talvez tenha exceção no gol, onde Alisson está longe de ser uma unanimidade). No resumo, o time convence. Pegou um adversário tradicional, não se abalou com o gol tomado e foi colocando seu jogo em prática. Teve cerca de 70% de posse de bola no Centenário, é mole? A seleção chama a atenção. O momento é bom.
O técnico da seleção terá o resto do ano para ajeitar o time que já conta com uma base. Há uma forma de jogar definida, com qualidade distribuída e sem aquela necessidade de Neymar carregar o piano. Ele continua importante, mas não é mais aquele responsável por tudo. Isso é bom. Tem gente boa no time.
Eu gostei, e todo mundo gostou.
Hoje, além de ver o jogo, resolvi estudar a torcida. Aqueles mais próximos estavam esperando para ver o Brasil jogar. Até não muito tempo atrás, o desinteresse era total.
Mas a seleção não é só Paulinho. Tite colocou comprometimento no time, que já tem 90% da base montada para a Copa e a autoestima renovada do torcedor. Não há polêmica nas convocações, o time não tem grandes opiniões contrárias (talvez tenha exceção no gol, onde Alisson está longe de ser uma unanimidade). No resumo, o time convence. Pegou um adversário tradicional, não se abalou com o gol tomado e foi colocando seu jogo em prática. Teve cerca de 70% de posse de bola no Centenário, é mole? A seleção chama a atenção. O momento é bom.
O técnico da seleção terá o resto do ano para ajeitar o time que já conta com uma base. Há uma forma de jogar definida, com qualidade distribuída e sem aquela necessidade de Neymar carregar o piano. Ele continua importante, mas não é mais aquele responsável por tudo. Isso é bom. Tem gente boa no time.
Eu gostei, e todo mundo gostou.
Hoje, além de ver o jogo, resolvi estudar a torcida. Aqueles mais próximos estavam esperando para ver o Brasil jogar. Até não muito tempo atrás, o desinteresse era total.
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