Joinville parou o Figueira, e levou o favoritismo para a Arena

Eduardo Valente / Notícias do Dia
Hemerson Maria apresentou uma proposta para segurar o Figueirense, enquanto que o adversário tentou esboçar algum tipo de estratégia que não funcionou. Resultado disso tudo foi um empate que obriga o Figueira a vencer o jogo na Arena, algo que o clube não consegue desde 2008, para levar o caneco, digo, levar a "tampa de pepino".

Tento traçar uma linha de pensamento baseado no fato que ambos sabiam há tempos que iriam se enfrentar na final. Sem impedimentos ou desfalques de última hora, havia tempo para estudar o melhor caminho para chegar no gol ou fechar a marcação. Nesse critério, ponto para Hemerson Maria, que fez sua defesa fechar espaços. Naldo, o melhor em campo, travou o meio-campo e fez com o que o Figueira não funcionasse. Ricardinho não sabia o que fazer, enquanto que Mazola e Marcão pouco apareceram. Veio Jean Deretti, não funcionou. Chances de real perigo só no final, quando o alvinegro subiu no desespero. Final, zero a zero.

O Figueira chega à grande decisão com um desânimo do torcedor e com a impressão de que caiu de qualidade. Há um favorito para o próximo domingo, que é o JEC, que terá a Arena lotada para empurrá-lo e com a vantagem do empate para si.

Ainda há 90 minutos por jogar, nada garantido. Mas a primeira parte da final mostrou as armas de cada um. Por enquanto, as armas tricolores são mais fortes. E na volta, com o Figueirense indo para o tudo ou nada, o JEC terá a chance de mostrar a força do seu contra-ataque. Vai ser interessante.


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