A proposta verde deu certo

Flávio Maron / Diário do Iguaçu
A Chapecoense não venceu o Cruzeiro, mas diante do cenário de enfrentar um dos maiores times do país, com time completo, louco para eliminar o jogo de volta, não tem como dizer que Itamar Schulle fez um mau trabalho.

Um time ligado em campo, que tinha uma proposta de forte marcação, com saída de bolas pelas laterais e muita, muita bola aérea, com o gramado em péssimo estado. Ele já não é aquelas coisas quando está seco, mas com a chuva que caiu lá no Oeste ontem, a coisa piorou. O Cruzeiro tentou rolar a bola e não conseguiu. Vanderson, escalado para marcar Montillo, teve sucesso no seu intento. Anulou o craque do time mineiro, que teve que arrumar outras maneiras pra chegar no gol de Rodolpho.

O gol de Souza (logo ele, que coincidência) no começo da partida deu energia ao time que viu que era possível passar pela boa defesa cruzeirense. Só que, com os problemas do gramado, estava muito complicado de fazer a bola rolar. Mesmo assim, o time criou interessantes chances no primeiro tempo, quando foi melhor, e no segundo, quando a Raposa equilibrou as ações, parando nas mãos de Fábio. Mas contra um adversário dessa qualidade, não dá pra bobear. E foi na falha de dois jogadores da Chape, que assistiram Walter entrar na pequena área e cabecear, que o Cruzeiro empatou.

O Cruzeiro está em situação confortável para o jogo de volta em Sete Lagoas. Joga pelo empate em casa, onde tem boa sequência de resultados positivos. Penso que para a Chapecoense, mais do que o resultado, que foi bom, há de se levar a boa impressão desta partida para o jogo contra o Criciúma, no domingo. Não foi um primor de partida, mas houve sucesso na proposta apresentada. E há de se valorizar isso.

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