Seis times para três vagas na última rodada!

Márcio Costódio / Município Dia-a-Dia
A penúltima rodada do returno do Estadual deu mais drama ainda à disputa pelas vagas nas finais. O Figueirense venceu o Brusque e está na liderança da segunda fase. Uma vitória no próximo domingo contra o Camboriú garante ao time de Branco o segundo troféu, e muda a configuração do campeonato. Como só aqui quem leva os dois turnos não fatura o título, agora a briga vai ser na classificação geral, onde há uma diferença de três pontos da Chapecoense, segunda colocada, para o Atlético de Ibirama, sétimo. Quem fazer 31 pontos está dentro. Abaixo disso, depende das contas.

O Figueira fez sua parte, mas teve trabalho. Desfalcado e sonolento no primeiro tempo, o time teve que virar o placar sobre o Brusque, já rebaixado, que mostrou mais do mesmo: muita vontade no início, mas falta de perna no segundo tempo. Com preparação muito melhor, o time aplicou a correria no segundo tempo e conseguiu dois gols, mesmo não mostrando o melhor. De quebra, forçou o cartão de todos os pendurados e vai entrar "limpo" nas semifinais.

Preste atenção na classificação geral que há a possibilidade, não tão maluca assim, de cinco times terminarem a fase de classificação empatados com 30 pontos ganhos.

Rodrigo Goulart / Diário do Iguaçu
Aí vem o nó que se transformou a tabela de classificação: a Chapecoense poderia estar se garantindo hoje, mas perdeu em casa para o Ibirama, e pelo que ouvi de opiniões, com muita justiça. Mesma coisa poderia se dizer do Criciúma, outro que patinou pro time mais estranho desse campeonato, o Metropolitano. O grupo de César Paulista é o contrário de tudo: faz excelente campanha fora de casa, mas patina dentro do Sesi, onde perdeu quatro de oito jogos. E terá que vencer o Avaí para classificar e garantir a vaga na Série D. Se empatar, fatalmente será ultrapassado pelo Ibirama, que pega o lanterna Marcílio Dias em casa e deverá até fazer saldo. O Atlético é sétimo, e ainda pode classificar.

Manoel Bento / Avaí FC
O Avaí bateu o JEC, que ainda terá uma decisão em casa contra o Brusque e, se vencer, classifica. O Leão vai para Blumenau podendo até se classificar com um empate, mas necessitando da vitória para ficar em terceiro ou até em segundo, se a Chapecoense não vencer o Criciúma.

E o Tigre vai a Chapecó precisando da vitória para classificar. A derrota para o Metrô pode ter custado a classificação, além de ter detonado uma crise que já havia começado depois da derrota na Copa do Brasil em casa para o Atlético-PR.  Para quem está em uma rodada decisiva pela classificação, momento pior não tem.


Comentários

  1. Rodrigo, o Avaí, com um empate em Blumenau, somente não classificará se o atlético de Ibirama fizer 9 gols no Marcílio, porque com 30 pontos e 9 vitórias o Avaí ficaria na frente do Metrô, pelo saldo de gols, e em Chapecó um mata o outro, independente de qual resultado ao fim da partida, pelo menos um dos dois estaria atrás do Avaí. o Joinville deve garantir a vaga facilmente em casa, então, uma vaga será definida em Chapecó e outra em Blumenau, sendo que a Chapecoense joga por um empate, e para o Metropolitano somente a vitória interessa.
    Agora se o Joinville tiver uma pane e não ganhar do Brusque em casa(improvável, mas não impossível)o empate em Blumenau classifica o Avai, e o Metro fica dependendo do resultado em Ibirama.

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  2. Olá Rodrigo!

    A pratica de limpar os cartões é aplicada em todo mundo. Porém, essa atitude pode ser legal, mas, está longe de ser ética. Vejo que seria tempo de moralizar está prática. Se os catões servem, para punir o jogador. Por que, aplica-los quando um atleta usa isso em beneficio próprio? Não estariam esses, sendo beneficiados pela infração cometida ao invés de serem penalizados? Nesses casos. Não seria mais justo aplicar um CV direto ou mesmo não mostrar nenhum cartão? Fica a sugestão. Quem sabe um dia! O que você acha?

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