O Figueirense tenta ressurgir com Eutrópio

O nome é complicado, mas você já ouviu falar dele. Acho nas últimas quatro ou cinco trocas de técnico no Figueirense, sempre se ouvia o nome de Vinicius Eutrópio. Chegou a vez dele. Ex-volante do clube na década de 90, Eutrópio é o nome "não-medalhão" que chega para fazer o que Adilson Batista não conseguiu, que é fazer um time desfalcado funcionar e buscar o G4.

Adilson caiu por uma série de fatores, alguns que ele não tem culpa. Além da falta de opções de qualidade na zaga, que desfalcada de dois titulares virou uma decepção, principalmente na bola aérea, faltam jogadores para que o time seja equivalente aos principais concorrentes. De nada adianta ter bons atacantes sem um meio-campo de qualidade. Fala-se em Zé Roberto, aquele ex-Flamengo e Botafogo. Será que é o cara que vai mudar tudo? Acho que não.

O Figueira troca de técnico por precisar de uma chacoalhada em um cenário de pasmaceira, onde o discurso de Adilson Batista estava esvaziado diante de tantas lamentações. Chega Eutrópio, que dirigentes o tratam como "estudioso" para tentar virar a situação. Fortemente apoiado por Marcos Moura Teixeira, que mostra que tem força cada vez maior dentro do clube, ele é uma aposta bem arriscada, até porque o seu currículo não é tão vasto para o que se exige, nessa situação delicada do clube. Seus últimos clubes foram o Duque de Caxias, América-MG e o ASA de Arapiraca. Não tem aquele perfil de mexer com o vestiário.

Melhor esperar. Vamos ver se ele é tão bom quanto os cartolas esperam que ele seja. É uma tacada de "tudo ou nada" para quem quer voltar à Série A.


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