Avaí levou o clássico porque foi o único que teve vontade de vencer

Jamira Furlani / Avaí FC
Muitos clássicos vão para a história com muita polêmica por causa do resultado. Esse de hoje não. Houve total justiça na vitória avaiana sobre o Figueira por um motivo muito simples: foi o único time que teve vontade de ganhar a partida. Raul Cabral armou o time para buscar a vitória e elevar a autoestima do torcedor. O Figueira assistiu e acabou envolvido.

Ronan Marques da Rosa estava louco para estragar o jogo. Tremia feito vara verde e não viu não só um, como vários pênaltis. E no fim ele teve sorte no gol de William. Sorte? Sim, porque se o jogo terminasse empatado ele viraria manchete. Como o Avaí marcou no final, a justiça estava feita em campo e todos os seus erros ficaram pra trás. Só espero que a comissão de arbitragem não esqueça.

O Figueirense não foi muito diferente daquele time medroso em Chapecó. Adiantou um pouco a marcação no segundo tempo, mas nada de extraordinário. Demorou alguns minutos para o Avaí recuperar o terreno, e logo depois da bola no braço de Marquinhos que o árbitro não viu, um bate-rebate na área resultou no gol da vitória.

É bom ressaltar que não foi um espetáculo de futebol. Ambos mostraram ainda estar bem aquém da Chapecoense, melhor time do Estado. Mas ninguém duvida que os próximos dias na Ressacada serão muito mais tranquilos. O Figueira terá estreias no segundo turno, quando Vinícius Eutrópio será realmente cobrado pelas suas atitudes. Esse time de hoje está perdido.

E assim segue a vida depois desse jogo especial. Amanhã uns cantarão de galo, e outros terão que aguentar.



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