Acabou o papelão, graças a Deus

Celio Messias / Vipcomm
A surra holandesa em Brasília teve uma cara de "já que deu tudo errado, vamos esculhambar de vez". Felipão mexeu o time sem treinar, colocou jogadores só pra terem um "gostinho de Copa" contra um time que não jogou em ritmo de decisão, mas com seriedade e a missão de jogar o que sabem.

São dez gols em dois jogos. A decepção aumentou mais com o futebol brasileiro que tomou uma aula de duas escolas europeias. E não sei como seria se o time enfrentasse a Argentina.

OK, foram dois erros de arbitragem no primeiro tempo. O resultado era o de menos, pra ser sincero. Queria que o time mostrasse um mínimo de vontade de tentar remediar a irremediável surra tomada no Mineirão. Não mostrou vontade alguma, um desrespeito aos milhões de torcedores que perderam o sono e até agora querem saber o que aconteceu na terça.

E parece que não foi simplesmente um apagão, não. Foi falta de futebol.

Não há muito o que dizer, daqui a pouco aparece uma outra cartinha da "Dona Lúcia" dizendo que está tudo bem e que futebol é assim.

Tanto se falou que "é hora de reestruturar". Isso já ouvi várias vezes, e esse é mais um aviso. Com esses gestores que estão aí na CBF, é difícil de acreditar que algo mude.

O jeito é rezar, torcer para que alguma luz apareça. Tem muito tempo até lá. Graças a Deus acabou esse papelão protagonizado pela seleção frente aos seus torcedores.



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